A leitura bíblica de hoje encontra-se em Marcos 7-9 e Salmos 18:25-50.
Marcos
7.1 E reuniram-se em volta dele os fariseus e alguns dos escribas que tinham vindo de Jerusalém.
7.2 E, vendo que alguns dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, os repreendiam.
7.3 Porque os fariseus e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes;
7.4 e, quando voltam do mercado, se não se lavarem, não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como lavar os copos, e os jarros, e os vasos de metal, e as camas.
7.5 Depois, perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem com as mãos por lavar?
7.6 E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.
7.7 Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.
7.8 Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens, como o lavar dos jarros e dos copos, e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas.
7.9 E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição.
7.10 Porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe e: Quem maldisser ou o pai ou a mãe deve ser punido com a morte.
7.11 Porém vós dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor,
7.12 nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe,
7.13 invalidando, assim, a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas.
7.14 E, chamando outra vez a multidão, disse-lhes: Ouvi-me, vós todos, e compreendei.
7.15 Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele, isso é que contamina o homem.
7.16 Se alguém tem ouvidos para ouvir, que ouça.
7.17 Depois, quando deixou a multidão e entrou em casa, os seus discípulos o interrogavam acerca desta parábola.
7.18 E ele disse-lhes: Assim também vós estais sem entendimento? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar,
7.19 porque não entra no seu coração, mas no ventre e é lançado fora, ficando puras todas as comidas?
7.20 E dizia: O que sai do homem, isso é que contamina o homem.
7.21 Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios,
7.22 os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura.
7.23 Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.
7.24 E, levantando-se dali, foi para os territórios de Tiro e de Sidom. E, entrando numa casa, queria que ninguém o soubesse, mas não pôde esconder-se,
7.25 porque uma mulher cuja filha tinha um espírito imundo, ouvindo falar dele, foi e lançou-se aos seus pés.
7.26 E a mulher era grega, siro-fenícia de nação, e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demônio.
7.27 Mas Jesus disse-lhe: Deixa primeiro saciar os filhos, porque não convém tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.
7.28 Ela, porém, respondeu e disse-lhe: Sim, Senhor; mas também os cachorrinhos comem, debaixo da mesa, as migalhas dos filhos.
7.29 Então, ele disse-lhe: Por essa palavra, vai; o demônio já saiu de tua filha.
7.30 E, indo ela para sua casa, achou a filha deitada sobre a cama, pois o demônio já tinha saído.
7.31 E ele, tornando a sair dos territórios de Tiro e de Sidom, foi até ao mar da Galiléia, pelos confins de Decápolis.
7.32 E trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente, e rogaram-lhe que impusesse as mãos sobre ele.
7.33 E, tirando-o à parte de entre a multidão, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e, cuspindo, tocou-lhe na língua.
7.34 E, levantando os olhos ao céu, suspirou e disse: Efatá, isto é, abre-te.
7.35 E logo se lhe abriram os ouvidos, e a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente.
7.36 E ordenou-lhes que a ninguém o dissessem; mas, quanto mais lho proibia, tanto mais o divulgavam.
7.37 E, admirando-se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem; faz ouvir os surdos e falar os mudos.
8.1 Naqueles dias, havendo mui grande multidão e não tendo o que comer, Jesus chamou a si os seus discípulos e disse-lhes:
8.2 Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo e não têm o que comer.
8.3 E, se os deixar ir em jejum para casa, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe.
8.4 E os seus discípulos responderam-lhe: Donde poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto?
8.5 E perguntou-lhes: Quantos pães tendes? E disseram-lhe: Sete.
8.6 E ordenou à multidão que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães e tendo dado graças, partiu-os e deu-os aos seus discípulos, para que os pusessem diante deles; e puseram-nos diante da multidão.
8.7 Tinham também uns poucos peixinhos; e, tendo dado graças, ordenou que também lhos pusessem diante.
8.8 E comeram e saciaram-se; e, dos pedaços que sobejaram, levantaram sete cestos.
8.9 E os que comeram eram quase quatro mil; e despediu-os.
8.10 E, entrando logo no barco com os seus discípulos, foi para as regiões de Dalmanuta.
8.11 E saíram os fariseus e começaram a disputar com ele, pedindo-lhe, para o tentarem, um sinal do céu.
8.12 E, suspirando profundamente em seu espírito, disse: Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não se dará sinal algum.
8.13 E, deixando-os, tornou a entrar no barco e foi para o outro lado.
8.14 E eles se esqueceram de levar pão e no barco não tinham consigo senão um pão.
8.15 E ordenou-lhes, dizendo: Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.
8.16 E arrazoavam entre si, dizendo: É porque não temos pão.
8.17 E Jesus, conhecendo isso, disse-lhes: Para que arrazoais, que não tendes pão? Não considerastes, nem compreendestes ainda? Tendes ainda o vosso coração endurecido?
8.18 Tendo olhos, não vedes? E, tendo ouvidos, não ouvis? E não vos lembrais
8.19 quando parti os cinco pães entre os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços levantastes? Disseram-lhe: Doze.
8.20 E, quando parti os sete entre os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços levantastes? E disseram-lhe: Sete.
8.21 E ele lhes disse: Como não entendeis ainda?
8.22 E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego e rogaram-lhe que lhe tocasse.
8.23 E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa.
8.24 E, levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens, pois os vejo como árvores que andam.
8.25 Depois, tornou a pôr-lhe as mãos nos olhos, e ele, olhando firmemente, ficou restabelecido e já via ao longe e distintamente a todos.
8.26 E mandou-o para sua casa, dizendo: Não entres na aldeia.
8.27 E saiu Jesus e os seus discípulos para as aldeias de Cesaréia de Filipe; e, no caminho, perguntou aos seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que eu sou?
8.28 E eles responderam: João Batista; e outros, Elias; mas outros, um dos profetas.
8.29 E ele lhes disse: Mas vós quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, lhe disse: Tu és o Cristo.
8.30 E admoestou-os, para que a ninguém dissessem aquilo dele.
8.31 E começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do Homem padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos, e pelos príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que fosse morto, mas que, depois de três dias, ressuscitaria.
8.32 E dizia abertamente estas palavras. E Pedro o tomou à parte e começou a repreendê-lo.
8.33 Mas ele, virando-se e olhando para os seus discípulos, repreendeu a Pedro, dizendo: Retira-te de diante de mim, Satanás; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas as que são dos homens.
8.34 E, chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.
8.35 Porque qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, mas qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará.
8.36 Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?
8.37 Ou que daria o homem pelo resgate da sua alma?
8.38 Porquanto qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos.
9.1 Dizia-lhes também: Em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte sem que vejam chegado o Reino de Deus com poder.
9.2 E, seis dias depois, Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte, e transfigurou-se diante deles.
9.3 E as suas vestes tornaram-se resplandecentes, em extremo brancas como a neve, tais como nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia branquear.
9.4 E apareceram-lhes Elias e Moisés e falavam com Jesus.
9.5 E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Mestre, bom é que nós estejamos aqui e façamos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.
9.6 Pois não sabia o que dizia, porque estavam assombrados.
9.7 E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz, que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi.
9.8 E, tendo olhado ao redor, ninguém mais viram, senão Jesus com eles.
9.9 E, descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitasse dos mortos.
9.10 E eles retiveram o caso entre si, perguntando uns aos outros que seria aquilo, ressuscitar dos mortos.
9.11 E interrogaram-no, dizendo: Por que dizem os escribas que é necessário que Elias venha primeiro?
9.12 E, respondendo ele, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro e todas as coisas restaurará; e, como está escrito do Filho do Homem, que ele deva padecer muito e ser aviltado.
9.13 Digo-vos, porém, que Elias já veio, e fizeram-lhe tudo o que quiseram, como dele está escrito.
9.14 E, quando se aproximou dos discípulos, viu ao redor deles grande multidão e alguns escribas que disputavam com eles.
9.15 E logo toda a multidão, vendo-o, ficou espantada, e, correndo para ele, o saudaram.
9.16 E perguntou aos escribas: Que é que discutis com eles?
9.17 E um da multidão, respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo;
9.18 e este, onde quer que o apanha, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai-se secando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam.
9.19 E ele, respondendo-lhes, disse: Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei ainda? Trazei-mo.
9.20 E trouxeram-lho; e, quando ele o viu, logo o espírito o agitou com violência; e, caindo o endemoninhado por terra, revolvia-se, espumando.
9.21 E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância.
9.22 E muitas vezes o tem lançado no fogo e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos.
9.23 E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê.
9.24 E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade.
9.25 E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai dele e não entres mais nele.
9.26 E ele, clamando e agitando-o com violência, saiu; e ficou o menino como morto, de tal maneira que muitos diziam que estava morto.
9.27 Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu, e ele se levantou.
9.28 E, quando entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram à parte: Por que o não pudemos nós expulsar?
9.29 E disse-lhes: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum.
9.30 E, tendo partido dali, caminharam pela Galiléia, e não queria que alguém o soubesse,
9.31 porque ensinava os seus discípulos e lhes dizia: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens e matá-lo-ão; e, morto, ele ressuscitará ao terceiro dia.
9.32 Mas eles não entendiam esta palavra e receavam interrogá-lo.
9.33 E chegou a Cafarnaum e, entrando em casa, perguntou-lhes: Que estáveis vós discutindo pelo caminho?
9.34 Mas eles calaram-se, porque, pelo caminho, tinham disputado entre si qual era o maior.
9.35 E ele, assentando-se, chamou os doze e disse-lhes: Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos.
9.36 E, lançando mão de uma criança, pô-la no meio deles e, tomando-a nos seus braços, disse-lhes:
9.37 Qualquer que receber uma destas crianças em meu nome a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber recebe não a mim, mas ao que me enviou.
9.38 E João lhe respondeu, dizendo: Mestre, vimos um que, em teu nome, expulsava demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não nos segue.
9.39 Jesus, porém, disse: Não lho proibais, porque ninguém há que faça milagre em meu nome e possa logo falar mal de mim.
9.40 Porque quem não é contra nós é por nós.
9.41 Porquanto qualquer que vos der a beber um copo de água em meu nome, porque sois discípulos de Cristo, em verdade vos digo que não perderá o seu galardão.
9.42 E qualquer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma grande pedra de moinho e que fosse lançado no mar.
9.43 E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga,
9.44 onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.
9.45 E, se o teu pé te escandalizar, corta-o; melhor é para ti entrares coxo na vida do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno, no fogo que nunca se apaga,
9.46 onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.
9.47 E, se o teu olho te escandalizar, lança-o fora; melhor é para ti entrares no Reino de Deus com um só olho do que, tendo dois olhos, ser lançado no fogo do inferno,
9.48 onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.
9.49 Porque cada um será salgado com fogo, e cada sacrifício será salgado com sal.
9.50 Bom é o sal, mas, se o sal se tornar insulso, com que o adubareis? Tende sal em vós mesmos e paz, uns com os outros.
7.2 E, vendo que alguns dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, os repreendiam.
7.3 Porque os fariseus e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes;
7.4 e, quando voltam do mercado, se não se lavarem, não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como lavar os copos, e os jarros, e os vasos de metal, e as camas.
7.5 Depois, perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem com as mãos por lavar?
7.6 E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.
7.7 Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.
7.8 Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens, como o lavar dos jarros e dos copos, e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas.
7.9 E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição.
7.10 Porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe e: Quem maldisser ou o pai ou a mãe deve ser punido com a morte.
7.11 Porém vós dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor,
7.12 nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe,
7.13 invalidando, assim, a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas.
7.14 E, chamando outra vez a multidão, disse-lhes: Ouvi-me, vós todos, e compreendei.
7.15 Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele, isso é que contamina o homem.
7.16 Se alguém tem ouvidos para ouvir, que ouça.
7.17 Depois, quando deixou a multidão e entrou em casa, os seus discípulos o interrogavam acerca desta parábola.
7.18 E ele disse-lhes: Assim também vós estais sem entendimento? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar,
7.19 porque não entra no seu coração, mas no ventre e é lançado fora, ficando puras todas as comidas?
7.20 E dizia: O que sai do homem, isso é que contamina o homem.
7.21 Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios,
7.22 os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura.
7.23 Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.
7.24 E, levantando-se dali, foi para os territórios de Tiro e de Sidom. E, entrando numa casa, queria que ninguém o soubesse, mas não pôde esconder-se,
7.25 porque uma mulher cuja filha tinha um espírito imundo, ouvindo falar dele, foi e lançou-se aos seus pés.
7.26 E a mulher era grega, siro-fenícia de nação, e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demônio.
7.27 Mas Jesus disse-lhe: Deixa primeiro saciar os filhos, porque não convém tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.
7.28 Ela, porém, respondeu e disse-lhe: Sim, Senhor; mas também os cachorrinhos comem, debaixo da mesa, as migalhas dos filhos.
7.29 Então, ele disse-lhe: Por essa palavra, vai; o demônio já saiu de tua filha.
7.30 E, indo ela para sua casa, achou a filha deitada sobre a cama, pois o demônio já tinha saído.
7.31 E ele, tornando a sair dos territórios de Tiro e de Sidom, foi até ao mar da Galiléia, pelos confins de Decápolis.
7.32 E trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente, e rogaram-lhe que impusesse as mãos sobre ele.
7.33 E, tirando-o à parte de entre a multidão, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e, cuspindo, tocou-lhe na língua.
7.34 E, levantando os olhos ao céu, suspirou e disse: Efatá, isto é, abre-te.
7.35 E logo se lhe abriram os ouvidos, e a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente.
7.36 E ordenou-lhes que a ninguém o dissessem; mas, quanto mais lho proibia, tanto mais o divulgavam.
7.37 E, admirando-se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem; faz ouvir os surdos e falar os mudos.
8.1 Naqueles dias, havendo mui grande multidão e não tendo o que comer, Jesus chamou a si os seus discípulos e disse-lhes:
8.2 Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo e não têm o que comer.
8.3 E, se os deixar ir em jejum para casa, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe.
8.4 E os seus discípulos responderam-lhe: Donde poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto?
8.5 E perguntou-lhes: Quantos pães tendes? E disseram-lhe: Sete.
8.6 E ordenou à multidão que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães e tendo dado graças, partiu-os e deu-os aos seus discípulos, para que os pusessem diante deles; e puseram-nos diante da multidão.
8.7 Tinham também uns poucos peixinhos; e, tendo dado graças, ordenou que também lhos pusessem diante.
8.8 E comeram e saciaram-se; e, dos pedaços que sobejaram, levantaram sete cestos.
8.9 E os que comeram eram quase quatro mil; e despediu-os.
8.10 E, entrando logo no barco com os seus discípulos, foi para as regiões de Dalmanuta.
8.11 E saíram os fariseus e começaram a disputar com ele, pedindo-lhe, para o tentarem, um sinal do céu.
8.12 E, suspirando profundamente em seu espírito, disse: Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não se dará sinal algum.
8.13 E, deixando-os, tornou a entrar no barco e foi para o outro lado.
8.14 E eles se esqueceram de levar pão e no barco não tinham consigo senão um pão.
8.15 E ordenou-lhes, dizendo: Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.
8.16 E arrazoavam entre si, dizendo: É porque não temos pão.
8.17 E Jesus, conhecendo isso, disse-lhes: Para que arrazoais, que não tendes pão? Não considerastes, nem compreendestes ainda? Tendes ainda o vosso coração endurecido?
8.18 Tendo olhos, não vedes? E, tendo ouvidos, não ouvis? E não vos lembrais
8.19 quando parti os cinco pães entre os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços levantastes? Disseram-lhe: Doze.
8.20 E, quando parti os sete entre os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços levantastes? E disseram-lhe: Sete.
8.21 E ele lhes disse: Como não entendeis ainda?
8.22 E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego e rogaram-lhe que lhe tocasse.
8.23 E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa.
8.24 E, levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens, pois os vejo como árvores que andam.
8.25 Depois, tornou a pôr-lhe as mãos nos olhos, e ele, olhando firmemente, ficou restabelecido e já via ao longe e distintamente a todos.
8.26 E mandou-o para sua casa, dizendo: Não entres na aldeia.
8.27 E saiu Jesus e os seus discípulos para as aldeias de Cesaréia de Filipe; e, no caminho, perguntou aos seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que eu sou?
8.28 E eles responderam: João Batista; e outros, Elias; mas outros, um dos profetas.
8.29 E ele lhes disse: Mas vós quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, lhe disse: Tu és o Cristo.
8.30 E admoestou-os, para que a ninguém dissessem aquilo dele.
8.31 E começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do Homem padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos, e pelos príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que fosse morto, mas que, depois de três dias, ressuscitaria.
8.32 E dizia abertamente estas palavras. E Pedro o tomou à parte e começou a repreendê-lo.
8.33 Mas ele, virando-se e olhando para os seus discípulos, repreendeu a Pedro, dizendo: Retira-te de diante de mim, Satanás; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas as que são dos homens.
8.34 E, chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.
8.35 Porque qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, mas qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará.
8.36 Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?
8.37 Ou que daria o homem pelo resgate da sua alma?
8.38 Porquanto qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos.
9.1 Dizia-lhes também: Em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte sem que vejam chegado o Reino de Deus com poder.
9.2 E, seis dias depois, Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte, e transfigurou-se diante deles.
9.3 E as suas vestes tornaram-se resplandecentes, em extremo brancas como a neve, tais como nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia branquear.
9.4 E apareceram-lhes Elias e Moisés e falavam com Jesus.
9.5 E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Mestre, bom é que nós estejamos aqui e façamos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.
9.6 Pois não sabia o que dizia, porque estavam assombrados.
9.7 E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz, que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi.
9.8 E, tendo olhado ao redor, ninguém mais viram, senão Jesus com eles.
9.9 E, descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitasse dos mortos.
9.10 E eles retiveram o caso entre si, perguntando uns aos outros que seria aquilo, ressuscitar dos mortos.
9.11 E interrogaram-no, dizendo: Por que dizem os escribas que é necessário que Elias venha primeiro?
9.12 E, respondendo ele, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro e todas as coisas restaurará; e, como está escrito do Filho do Homem, que ele deva padecer muito e ser aviltado.
9.13 Digo-vos, porém, que Elias já veio, e fizeram-lhe tudo o que quiseram, como dele está escrito.
9.14 E, quando se aproximou dos discípulos, viu ao redor deles grande multidão e alguns escribas que disputavam com eles.
9.15 E logo toda a multidão, vendo-o, ficou espantada, e, correndo para ele, o saudaram.
9.16 E perguntou aos escribas: Que é que discutis com eles?
9.17 E um da multidão, respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo;
9.18 e este, onde quer que o apanha, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai-se secando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam.
9.19 E ele, respondendo-lhes, disse: Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei ainda? Trazei-mo.
9.20 E trouxeram-lho; e, quando ele o viu, logo o espírito o agitou com violência; e, caindo o endemoninhado por terra, revolvia-se, espumando.
9.21 E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância.
9.22 E muitas vezes o tem lançado no fogo e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos.
9.23 E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê.
9.24 E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade.
9.25 E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai dele e não entres mais nele.
9.26 E ele, clamando e agitando-o com violência, saiu; e ficou o menino como morto, de tal maneira que muitos diziam que estava morto.
9.27 Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu, e ele se levantou.
9.28 E, quando entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram à parte: Por que o não pudemos nós expulsar?
9.29 E disse-lhes: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum.
9.30 E, tendo partido dali, caminharam pela Galiléia, e não queria que alguém o soubesse,
9.31 porque ensinava os seus discípulos e lhes dizia: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens e matá-lo-ão; e, morto, ele ressuscitará ao terceiro dia.
9.32 Mas eles não entendiam esta palavra e receavam interrogá-lo.
9.33 E chegou a Cafarnaum e, entrando em casa, perguntou-lhes: Que estáveis vós discutindo pelo caminho?
9.34 Mas eles calaram-se, porque, pelo caminho, tinham disputado entre si qual era o maior.
9.35 E ele, assentando-se, chamou os doze e disse-lhes: Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos.
9.36 E, lançando mão de uma criança, pô-la no meio deles e, tomando-a nos seus braços, disse-lhes:
9.37 Qualquer que receber uma destas crianças em meu nome a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber recebe não a mim, mas ao que me enviou.
9.38 E João lhe respondeu, dizendo: Mestre, vimos um que, em teu nome, expulsava demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não nos segue.
9.39 Jesus, porém, disse: Não lho proibais, porque ninguém há que faça milagre em meu nome e possa logo falar mal de mim.
9.40 Porque quem não é contra nós é por nós.
9.41 Porquanto qualquer que vos der a beber um copo de água em meu nome, porque sois discípulos de Cristo, em verdade vos digo que não perderá o seu galardão.
9.42 E qualquer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma grande pedra de moinho e que fosse lançado no mar.
9.43 E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga,
9.44 onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.
9.45 E, se o teu pé te escandalizar, corta-o; melhor é para ti entrares coxo na vida do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno, no fogo que nunca se apaga,
9.46 onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.
9.47 E, se o teu olho te escandalizar, lança-o fora; melhor é para ti entrares no Reino de Deus com um só olho do que, tendo dois olhos, ser lançado no fogo do inferno,
9.48 onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.
9.49 Porque cada um será salgado com fogo, e cada sacrifício será salgado com sal.
9.50 Bom é o sal, mas, se o sal se tornar insulso, com que o adubareis? Tende sal em vós mesmos e paz, uns com os outros.
Salmos
18.25 Com o benigno te mostrarás benigno; e com o homem sincero te mostrarás sincero;
18.26 com o puro te mostrarás puro; e com o perverso te mostrarás indomável.
18.27 Porque tu livrarás o povo aflito e abaterás os olhos altivos.
18.28 Porque tu acenderás a minha candeia; o SENHOR, meu Deus, alumiará as minhas trevas.
18.29 Porque contigo entrei pelo meio de um esquadrão e com o meu Deus saltei uma muralha.
18.30 O caminho de Deus é perfeito; a palavra do SENHOR é provada; é um escudo para todos os que nele confiam.
18.31 Porque, quem é Deus senão o SENHOR? E quem é rochedo senão o nosso Deus?
18.32 Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho.
18.33 Faz os meus pés como os das cervas e põe-me nas minhas alturas.
18.34 Adestra as minhas mãos para o combate, de sorte que os meus braços quebraram um arco de cobre.
18.35 Também me deste o escudo da tua salvação; a tua mão direita me susteve, e a tua mansidão me engrandeceu.
18.36 Alargaste os meus passos e os meus artelhos não vacilaram.
18.37 Persegui os meus inimigos e os alcancei; não voltei, senão depois de os ter consumido.
18.38 Atravessei-os, de sorte que não se puderam levantar; caíram debaixo dos meus pés.
18.39 Pois me cingiste de força para a peleja; fizeste abater debaixo de mim aqueles que contra mim se levantaram.
18.40 Deste-me também o pescoço dos meus inimigos, para que eu pudesse destruir os que me aborrecem.
18.41 Clamaram, mas não houve quem os livrasse; até ao SENHOR, mas ele não lhes respondeu.
18.42 Então, os esmiucei como o pó diante do vento; deitei-os fora como a lama das ruas.
18.43 Livraste-me das contendas do povo e me fizeste cabeça das nações; um povo que não conheci me servirá.
18.44 Em ouvindo a minha voz, me obedecerão; os estranhos se submeterão a mim.
18.45 Os estranhos decairão e terão medo nas suas fortificações.
18.46 O SENHOR vive; e bendito seja o meu rochedo, e exaltado seja o Deus da minha salvação.
18.47 É Deus que me vinga inteiramente e sujeita os povos debaixo de mim;
18.48 o que me livra de meus inimigos; -- sim, tu me exaltas sobre os que se levantam contra mim, tu me livras do homem violento.
18.49 Pelo que, ó SENHOR, te louvarei entre as nações e cantarei louvores ao teu nome.
18.50 É ele que engrandece as vitórias do seu rei e usa de benignidade com o seu ungido, com Davi, e com a sua posteridade para sempre.
18.26 com o puro te mostrarás puro; e com o perverso te mostrarás indomável.
18.27 Porque tu livrarás o povo aflito e abaterás os olhos altivos.
18.28 Porque tu acenderás a minha candeia; o SENHOR, meu Deus, alumiará as minhas trevas.
18.29 Porque contigo entrei pelo meio de um esquadrão e com o meu Deus saltei uma muralha.
18.30 O caminho de Deus é perfeito; a palavra do SENHOR é provada; é um escudo para todos os que nele confiam.
18.31 Porque, quem é Deus senão o SENHOR? E quem é rochedo senão o nosso Deus?
18.32 Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho.
18.33 Faz os meus pés como os das cervas e põe-me nas minhas alturas.
18.34 Adestra as minhas mãos para o combate, de sorte que os meus braços quebraram um arco de cobre.
18.35 Também me deste o escudo da tua salvação; a tua mão direita me susteve, e a tua mansidão me engrandeceu.
18.36 Alargaste os meus passos e os meus artelhos não vacilaram.
18.37 Persegui os meus inimigos e os alcancei; não voltei, senão depois de os ter consumido.
18.38 Atravessei-os, de sorte que não se puderam levantar; caíram debaixo dos meus pés.
18.39 Pois me cingiste de força para a peleja; fizeste abater debaixo de mim aqueles que contra mim se levantaram.
18.40 Deste-me também o pescoço dos meus inimigos, para que eu pudesse destruir os que me aborrecem.
18.41 Clamaram, mas não houve quem os livrasse; até ao SENHOR, mas ele não lhes respondeu.
18.42 Então, os esmiucei como o pó diante do vento; deitei-os fora como a lama das ruas.
18.43 Livraste-me das contendas do povo e me fizeste cabeça das nações; um povo que não conheci me servirá.
18.44 Em ouvindo a minha voz, me obedecerão; os estranhos se submeterão a mim.
18.45 Os estranhos decairão e terão medo nas suas fortificações.
18.46 O SENHOR vive; e bendito seja o meu rochedo, e exaltado seja o Deus da minha salvação.
18.47 É Deus que me vinga inteiramente e sujeita os povos debaixo de mim;
18.48 o que me livra de meus inimigos; -- sim, tu me exaltas sobre os que se levantam contra mim, tu me livras do homem violento.
18.49 Pelo que, ó SENHOR, te louvarei entre as nações e cantarei louvores ao teu nome.
18.50 É ele que engrandece as vitórias do seu rei e usa de benignidade com o seu ungido, com Davi, e com a sua posteridade para sempre.
Marcos
7.1 Alguns fariseus e alguns mestres da Lei que tinham vindo de Jerusalém reuniram-se em volta de Jesus.
7.2 Eles viram que alguns dos discípulos dele estavam comendo com mãos impuras, quer dizer, não tinham lavado as mãos como os fariseus mandavam o povo fazer.
7.3 (Os judeus, e especialmente os fariseus, seguem os ensinamentos que receberam dos antigos: eles só comem depois de lavar as mãos com bastante cuidado.
7.4 E, antes de comer, lavam tudo o que vem do mercado. Seguem ainda muitos outros costumes, como a maneira certa de lavar copos, jarros, vasilhas de metal e camas.)
7.5 Os fariseus e os mestres da Lei perguntaram a Jesus: — Por que é que os seus discípulos não obedecem aos ensinamentos dos antigos e comem sem lavar as mãos?
7.6 Jesus respondeu: — Hipócritas! Como Isaías estava certo quando falou a respeito de vocês! Ele escreveu assim: “Deus disse: Este povo com a sua boca diz que me respeita, mas na verdade o seu coração está longe de mim.
7.7 A adoração deste povo é inútil, pois eles ensinam leis humanas como se fossem mandamentos de Deus.”
7.8 E continuou: — Vocês abandonam o mandamento de Deus e obedecem a ensinamentos humanos.
7.9 E Jesus terminou, dizendo: — Vocês arranjam sempre um jeito de pôr de lado o mandamento de Deus, para seguir os seus próprios ensinamentos.
7.10 Pois Moisés ordenou: “Respeite o seu pai e a sua mãe.” E disse também: “Que seja morto aquele que amaldiçoar o seu pai ou a sua mãe!”
7.11 Mas vocês ensinam que, se alguém tem alguma coisa que poderia usar para ajudar os seus pais, mas diz: “Eu dediquei isto a Deus”,
7.12 então ele não precisa ajudar os seus pais.
7.13 Assim vocês desprezam a palavra de Deus, trocando-a por ensinamentos que passam de pais para filhos. E vocês fazem muitas outras coisas como esta.
7.14 Jesus chamou outra vez a multidão e disse: — Escutem todos o que eu vou dizer e entendam!
7.15 Tudo o que vem de fora e entra numa pessoa não faz com que ela fique impura, mas o que sai de dentro, isto é, do coração da pessoa, é que faz com que ela fique impura.
7.16 [Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam.]
7.17 Quando Jesus se afastou da multidão e entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram o que queria dizer essa comparação.
7.18 Então ele disse: — Vocês são como os outros; não entendem nada! Aquilo que entra pela boca da pessoa não pode fazê-la ficar impura,
7.19 porque não vai para o coração, mas para o estômago, e depois sai do corpo. Com isso Jesus quis dizer que todos os tipos de alimento podem ser comidos.
7.20 Ele continuou: — O que sai da pessoa é o que a faz ficar impura.
7.21 Porque é de dentro, do coração, que vêm os maus pensamentos, a imoralidade sexual, os roubos, os crimes de morte,
7.22 os adultérios, a avareza, as maldades, as mentiras, as imoralidades, a inveja, a calúnia, o orgulho e o falar e agir sem pensar nas conseqüências.
7.23 Tudo isso vem de dentro e faz com que as pessoas fiquem impuras.
7.24 Jesus saiu dali e foi para a região que fica perto da cidade de Tiro. Ele entrou numa casa e não queria que soubessem que estava ali, mas não pôde se esconder.
7.25 Certa mulher, que tinha uma filha que estava dominada por um espírito mau, ouviu falar a respeito de Jesus. Ela veio e se ajoelhou aos pés dele.
7.26 Era estrangeira, de nacionalidade siro-fenícia, e pediu que Jesus expulsasse da sua filha o demônio.
7.27 Mas Jesus lhe disse: — Deixe que os filhos comam primeiro. Não está certo tirar o pão dos filhos e jogá-lo para os cachorros.
7.28 — Mas, senhor, — respondeu a mulher — até mesmo os cachorrinhos que ficam debaixo da mesa comem as migalhas de pão que as crianças deixam cair.
7.29 Jesus disse: — Por causa dessa resposta você pode voltar para casa; o demônio já saiu da sua filha.
7.30 Quando a mulher voltou para casa, encontrou a criança deitada na cama; de fato, o demônio tinha saído dela.
7.31 Jesus saiu da região que fica perto da cidade de Tiro, passou por Sidom e pela região das Dez Cidades e chegou ao lago da Galiléia.
7.32 Algumas pessoas trouxeram um homem que era surdo e quase não podia falar e pediram a Jesus que pusesse a mão sobre ele.
7.33 Jesus o tirou do meio da multidão e pôs os dedos nos ouvidos dele. Em seguida cuspiu e colocou um pouco da saliva na língua do homem.
7.34 Depois olhou para o céu, deu um suspiro profundo e disse ao homem: — “Efatá!” (Isto quer dizer: “Abra-se!”)
7.35 E naquele momento os ouvidos do homem se abriram, a sua língua se soltou, e ele começou a falar sem dificuldade.
7.36 Jesus ordenou a todos que não contassem para ninguém o que tinha acontecido; porém, quanto mais ele ordenava, mais eles falavam do que havia acontecido.
7.37 E todas as pessoas que o ouviam ficavam muito admiradas e diziam: — Tudo o que faz ele faz bem; ele até mesmo faz com que os surdos ouçam e os mudos falem!
8.1 Pouco tempo depois, ajuntou-se outra vez uma grande multidão. Como eles não tinham nada para comer, Jesus chamou os discípulos e disse:
8.2 — Estou com pena dessa gente porque já faz três dias que eles estão comigo e não têm nada para comer.
8.3 Se eu os mandar para casa com fome, eles vão cair de fraqueza pelo caminho, pois alguns vieram de longe.
8.4 Os discípulos perguntaram: — Como vamos encontrar, neste lugar deserto, comida que dê para toda essa gente?
8.5 — Quantos pães vocês têm? — perguntou Jesus. — Sete! — responderam eles.
8.6 Aí Jesus mandou o povo sentar-se no chão. Depois pegou os sete pães e deu graças a Deus. Então os partiu e os entregou aos discípulos, e eles os distribuíram ao povo.
8.7 Eles tinham também alguns peixinhos. Jesus deu graças a Deus por eles e mandou que os discípulos os distribuíssem.
8.8 Todos comeram e ficaram satisfeitos; e os discípulos ainda encheram sete cestos com os pedaços que sobraram.
8.9 As pessoas que comeram eram mais ou menos quatro mil. Jesus mandou o povo embora,
8.10 e, logo depois, subiu no barco com os seus discípulos, e foi para a região de Dalmanuta.
8.11 Alguns fariseus chegaram e começaram a falar com Jesus. Eles queriam conseguir alguma prova contra ele e por isso pediram que ele fizesse um milagre para mostrar que o seu poder vinha mesmo de Deus.
8.12 Jesus deu um grande suspiro e disse: — Por que as pessoas de hoje pedem um milagre? Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nenhum milagre será feito para estas pessoas.
8.13 Então Jesus foi embora. Ele subiu no barco e voltou para o lado leste do lago.
8.14 Os discípulos haviam esquecido de levar pão e só tinham um pão no barco.
8.15 Jesus chamou a atenção deles, dizendo: — Fiquem alertas e tomem cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes!
8.16 Aí os discípulos começaram a dizer uns aos outros: — Ele está dizendo isso porque não temos pão.
8.17 Jesus ouviu o que eles estavam dizendo e perguntou: — Por que vocês estão discutindo por não terem pão? Vocês não sabem e não entendem o que eu disse? Por que são tão duros para entender as coisas?
8.18 Vocês têm olhos e não enxergam? Têm ouvidos e não escutam? Não lembram
8.19 dos cinco pães que eu parti para cinco mil pessoas? Quantos cestos cheios de pedaços vocês recolheram? Eles responderam: — Doze.
8.20 Jesus perguntou outra vez: — E, quando eu parti os sete pães para quatro mil pessoas, quantos cestos cheios de pedaços vocês recolheram? Eles responderam: — Sete.
8.21 Então Jesus perguntou: — Será que vocês ainda não entendem?
8.22 Depois Jesus e os discípulos chegaram ao povoado de Betsaida. Algumas pessoas trouxeram um cego e pediram a Jesus que tocasse nele.
8.23 Ele pegou o cego pela mão e o levou para fora do povoado. Então cuspiu, passou a saliva nos olhos do homem, pôs a mão sobre ele e perguntou: — Você está vendo alguma coisa?
8.24 O homem olhou e disse: — Vejo pessoas; elas parecem árvores, mas estão andando.
8.25 Jesus pôs outra vez as mãos sobre os olhos dele. Dessa vez o cego olhou firme e ficou curado; aí começou a ver tudo muito bem.
8.26 Em seguida, Jesus mandou o homem para casa e ordenou: — Não volte para o povoado!
8.27 Depois Jesus e os seus discípulos foram para os povoados que ficam perto de Cesaréia de Filipe. No caminho, ele lhes perguntou: — Quem o povo diz que eu sou?
8.28 Os discípulos responderam: — Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é um dos profetas.
8.29 — E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? — perguntou Jesus. — O senhor é o Messias! — respondeu Pedro.
8.30 Então Jesus proibiu os discípulos de contarem isso a qualquer pessoa.
8.31 Jesus começou a ensinar os discípulos, dizendo: — O Filho do Homem terá de sofrer muito. Ele será rejeitado pelos líderes judeus, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da Lei. Será morto e, três dias depois, ressuscitará.
8.32 Jesus dizia isso com toda a clareza. Então Pedro o levou para um lado e começou a repreendê-lo.
8.33 Jesus virou-se, olhou para os discípulos e repreendeu Pedro, dizendo: — Saia da minha frente, Satanás! Você está pensando como um ser humano pensa e não como Deus pensa.
8.34 Aí Jesus chamou a multidão e os discípulos e disse: — Se alguém quer ser meu seguidor, que esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhe.
8.35 Pois quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo por minha causa e por causa do evangelho terá a vida verdadeira.
8.36 O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira?
8.37 Pois não há nada que poderá pagar para ter de volta essa vida.
8.38 Portanto, se nesta época de incredulidade e maldade alguém tiver vergonha de mim e dos meus ensinamentos, então o Filho do Homem, quando vier na glória do seu Pai com os santos anjos, também terá vergonha dessa pessoa.
9.1 E Jesus terminou, dizendo: — Eu afirmo a vocês que isto é verdade: estão aqui algumas pessoas que não morrerão antes de verem o Reino de Deus chegar com poder.
9.2 Seis dias depois, Jesus foi para um monte alto, levando consigo somente Pedro, Tiago e João. Ali, eles viram a aparência de Jesus mudar.
9.3 A sua roupa ficou muito branca e brilhante, mais do que qualquer lavadeira seria capaz de deixar.
9.4 E os três discípulos viram Elias e Moisés conversando com Jesus.
9.5 Então Pedro disse a Jesus: — Mestre, como é bom estarmos aqui! Vamos armar três barracas: uma para o senhor, outra para Moisés e outra para Elias.
9.6 Pedro não sabia o que deveria dizer, pois ele e os outros dois discípulos estavam apavorados.
9.7 Logo depois, uma nuvem os cobriu, e dela veio uma voz, que disse: — Este é o meu Filho querido. Escutem o que ele diz!
9.8 Aí os discípulos olharam em volta e viram somente Jesus com eles.
9.9 Quando estavam descendo do monte, Jesus mandou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitasse.
9.10 Eles obedeceram à ordem, mas discutiram entre si sobre o que queria dizer essa ressurreição.
9.11 Então perguntaram a Jesus: — Por que os mestres da Lei dizem que Elias deve vir primeiro?
9.12 Ele respondeu: — É verdade que Elias vem primeiro para preparar tudo. Mas por que é que as Escrituras Sagradas afirmam que o Filho do Homem vai sofrer muito e ser rejeitado?
9.13 Eu afirmo a vocês que Elias já veio, e o maltrataram como quiseram, conforme as Escrituras dizem a respeito dele.
9.14 Quando eles chegaram perto dos outros discípulos, viram uma grande multidão em volta deles e alguns mestres da Lei discutindo com eles.
9.15 Quando o povo viu Jesus, todos ficaram admirados e correram logo para o cumprimentarem.
9.16 Jesus perguntou aos discípulos: — O que é que vocês estão discutindo com eles?
9.17 Um homem que estava na multidão respondeu: — Mestre, eu trouxe o meu filho para o senhor, porque ele está dominado por um espírito mau e não pode falar.
9.18 Sempre que o espírito ataca o meu filho, joga-o no chão, e ele começa a espumar e a ranger os dentes; e ele está ficando cada vez mais fraco. Já pedi aos discípulos do senhor que expulsassem o espírito, mas eles não conseguiram.
9.19 Jesus disse: — Gente sem fé! Até quando ficarei com vocês? Até quando terei de agüentá-los? Tragam o menino aqui.
9.20 Quando o levaram, o espírito viu Jesus e sacudiu com força o menino. Ele caiu e começou a rolar no chão, espumando pela boca.
9.21 Aí Jesus perguntou ao pai: — Quanto tempo faz que o seu filho está assim? O pai respondeu: — Ele está assim desde pequeno.
9.22 Muitas vezes o espírito o joga no fogo e na água para matá-lo. Mas, se o senhor pode, então nos ajude. Tenha pena de nós!
9.23 Jesus respondeu: — Se eu posso? Tudo é possível para quem tem fé.
9.24 Então o pai gritou: — Eu tenho fé! Ajude-me a ter mais fé ainda!
9.25 Quando Jesus viu que muita gente estava se juntando ao redor dele, ordenou ao espírito mau: — Espírito surdo-mudo, saia desse menino e nunca mais entre nele!
9.26 O espírito gritou, sacudiu o menino e saiu dele, deixando-o como morto. Por isso todos diziam que ele havia morrido.
9.27 Mas Jesus pegou o menino pela mão e o ajudou a ficar de pé.
9.28 Quando Jesus entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram em particular: — Por que foi que nós não pudemos expulsar aquele espírito?
9.29 Jesus respondeu: — Este tipo de espírito só pode ser expulso com oração.
9.30 Jesus e os discípulos saíram daquele lugar e continuaram atravessando a Galiléia. Jesus não queria que ninguém soubesse onde ele estava
9.31 porque estava ensinando os discípulos. Ele lhes dizia: — O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará.
9.32 Eles não entendiam o que Jesus dizia, mas tinham medo de perguntar.
9.33 Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum. Quando já estavam em casa, Jesus perguntou aos doze discípulos: — O que é que vocês estavam discutindo no caminho?
9.34 Mas eles ficaram calados porque no caminho tinham discutido sobre qual deles era o mais importante.
9.35 Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: — Se alguém quer ser o primeiro, deve ficar em último lugar e servir a todos.
9.36 Aí segurou uma criança e a pôs no meio deles. E, abraçando-a, disse aos discípulos:
9.37 — Aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta estará também me recebendo. E quem me receber não recebe somente a mim, mas também aquele que me enviou.
9.38 João disse: — Mestre, vimos um homem que expulsa demônios pelo poder do nome do senhor, mas nós o proibimos de fazer isso porque ele não é do nosso grupo.
9.39 Jesus respondeu: — Não o proíbam, pois não há ninguém que faça milagres pelo poder do meu nome e logo depois seja capaz de falar mal de mim.
9.40 Porque quem não é contra nós é por nós.
9.41 Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem der um copo de água a vocês, porque vocês são de Cristo, com toda a certeza receberá a sua recompensa.
9.42 Jesus continuou: — Quanto a estes pequeninos que crêem em mim, se alguém for culpado de um deles me abandonar, seria melhor para essa pessoa que ela fosse jogada no mar, com uma pedra grande amarrada no pescoço.
9.43 Se uma das suas mãos faz com que você peque, corte-a fora! Pois é melhor você entrar na vida eterna com uma só mão do que ter as duas e ir para o inferno, onde o fogo nunca se apaga.
9.44 [Ali os vermes que devoram não morrem, e o fogo nunca se apaga.]
9.45 Se um dos seus pés faz com que você peque, corte-o fora! Pois é melhor você entrar na vida eterna aleijado do que ter os dois pés e ser jogado no inferno.
9.46 [Ali os vermes que devoram não morrem, e o fogo nunca se apaga.]
9.47 Se um dos seus olhos faz com que você peque, arranque-o! Pois é melhor você entrar no Reino de Deus com um olho só do que ter os dois e ser jogado no inferno.
9.48 Ali os vermes que devoram não morrem, e o fogo nunca se apaga.
9.49 — Pois todas as pessoas serão purificadas pelo fogo, assim como os sacrifícios são purificados pelo sal.
9.50 O sal é uma coisa útil; mas, se perder o gosto, como é que vocês poderão lhe dar gosto de novo? Tenham sal em vocês mesmos e vivam em paz uns com os outros.
7.2 Eles viram que alguns dos discípulos dele estavam comendo com mãos impuras, quer dizer, não tinham lavado as mãos como os fariseus mandavam o povo fazer.
7.3 (Os judeus, e especialmente os fariseus, seguem os ensinamentos que receberam dos antigos: eles só comem depois de lavar as mãos com bastante cuidado.
7.4 E, antes de comer, lavam tudo o que vem do mercado. Seguem ainda muitos outros costumes, como a maneira certa de lavar copos, jarros, vasilhas de metal e camas.)
7.5 Os fariseus e os mestres da Lei perguntaram a Jesus: — Por que é que os seus discípulos não obedecem aos ensinamentos dos antigos e comem sem lavar as mãos?
7.6 Jesus respondeu: — Hipócritas! Como Isaías estava certo quando falou a respeito de vocês! Ele escreveu assim: “Deus disse: Este povo com a sua boca diz que me respeita, mas na verdade o seu coração está longe de mim.
7.7 A adoração deste povo é inútil, pois eles ensinam leis humanas como se fossem mandamentos de Deus.”
7.8 E continuou: — Vocês abandonam o mandamento de Deus e obedecem a ensinamentos humanos.
7.9 E Jesus terminou, dizendo: — Vocês arranjam sempre um jeito de pôr de lado o mandamento de Deus, para seguir os seus próprios ensinamentos.
7.10 Pois Moisés ordenou: “Respeite o seu pai e a sua mãe.” E disse também: “Que seja morto aquele que amaldiçoar o seu pai ou a sua mãe!”
7.11 Mas vocês ensinam que, se alguém tem alguma coisa que poderia usar para ajudar os seus pais, mas diz: “Eu dediquei isto a Deus”,
7.12 então ele não precisa ajudar os seus pais.
7.13 Assim vocês desprezam a palavra de Deus, trocando-a por ensinamentos que passam de pais para filhos. E vocês fazem muitas outras coisas como esta.
7.14 Jesus chamou outra vez a multidão e disse: — Escutem todos o que eu vou dizer e entendam!
7.15 Tudo o que vem de fora e entra numa pessoa não faz com que ela fique impura, mas o que sai de dentro, isto é, do coração da pessoa, é que faz com que ela fique impura.
7.16 [Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam.]
7.17 Quando Jesus se afastou da multidão e entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram o que queria dizer essa comparação.
7.18 Então ele disse: — Vocês são como os outros; não entendem nada! Aquilo que entra pela boca da pessoa não pode fazê-la ficar impura,
7.19 porque não vai para o coração, mas para o estômago, e depois sai do corpo. Com isso Jesus quis dizer que todos os tipos de alimento podem ser comidos.
7.20 Ele continuou: — O que sai da pessoa é o que a faz ficar impura.
7.21 Porque é de dentro, do coração, que vêm os maus pensamentos, a imoralidade sexual, os roubos, os crimes de morte,
7.22 os adultérios, a avareza, as maldades, as mentiras, as imoralidades, a inveja, a calúnia, o orgulho e o falar e agir sem pensar nas conseqüências.
7.23 Tudo isso vem de dentro e faz com que as pessoas fiquem impuras.
7.24 Jesus saiu dali e foi para a região que fica perto da cidade de Tiro. Ele entrou numa casa e não queria que soubessem que estava ali, mas não pôde se esconder.
7.25 Certa mulher, que tinha uma filha que estava dominada por um espírito mau, ouviu falar a respeito de Jesus. Ela veio e se ajoelhou aos pés dele.
7.26 Era estrangeira, de nacionalidade siro-fenícia, e pediu que Jesus expulsasse da sua filha o demônio.
7.27 Mas Jesus lhe disse: — Deixe que os filhos comam primeiro. Não está certo tirar o pão dos filhos e jogá-lo para os cachorros.
7.28 — Mas, senhor, — respondeu a mulher — até mesmo os cachorrinhos que ficam debaixo da mesa comem as migalhas de pão que as crianças deixam cair.
7.29 Jesus disse: — Por causa dessa resposta você pode voltar para casa; o demônio já saiu da sua filha.
7.30 Quando a mulher voltou para casa, encontrou a criança deitada na cama; de fato, o demônio tinha saído dela.
7.31 Jesus saiu da região que fica perto da cidade de Tiro, passou por Sidom e pela região das Dez Cidades e chegou ao lago da Galiléia.
7.32 Algumas pessoas trouxeram um homem que era surdo e quase não podia falar e pediram a Jesus que pusesse a mão sobre ele.
7.33 Jesus o tirou do meio da multidão e pôs os dedos nos ouvidos dele. Em seguida cuspiu e colocou um pouco da saliva na língua do homem.
7.34 Depois olhou para o céu, deu um suspiro profundo e disse ao homem: — “Efatá!” (Isto quer dizer: “Abra-se!”)
7.35 E naquele momento os ouvidos do homem se abriram, a sua língua se soltou, e ele começou a falar sem dificuldade.
7.36 Jesus ordenou a todos que não contassem para ninguém o que tinha acontecido; porém, quanto mais ele ordenava, mais eles falavam do que havia acontecido.
7.37 E todas as pessoas que o ouviam ficavam muito admiradas e diziam: — Tudo o que faz ele faz bem; ele até mesmo faz com que os surdos ouçam e os mudos falem!
8.1 Pouco tempo depois, ajuntou-se outra vez uma grande multidão. Como eles não tinham nada para comer, Jesus chamou os discípulos e disse:
8.2 — Estou com pena dessa gente porque já faz três dias que eles estão comigo e não têm nada para comer.
8.3 Se eu os mandar para casa com fome, eles vão cair de fraqueza pelo caminho, pois alguns vieram de longe.
8.4 Os discípulos perguntaram: — Como vamos encontrar, neste lugar deserto, comida que dê para toda essa gente?
8.5 — Quantos pães vocês têm? — perguntou Jesus. — Sete! — responderam eles.
8.6 Aí Jesus mandou o povo sentar-se no chão. Depois pegou os sete pães e deu graças a Deus. Então os partiu e os entregou aos discípulos, e eles os distribuíram ao povo.
8.7 Eles tinham também alguns peixinhos. Jesus deu graças a Deus por eles e mandou que os discípulos os distribuíssem.
8.8 Todos comeram e ficaram satisfeitos; e os discípulos ainda encheram sete cestos com os pedaços que sobraram.
8.9 As pessoas que comeram eram mais ou menos quatro mil. Jesus mandou o povo embora,
8.10 e, logo depois, subiu no barco com os seus discípulos, e foi para a região de Dalmanuta.
8.11 Alguns fariseus chegaram e começaram a falar com Jesus. Eles queriam conseguir alguma prova contra ele e por isso pediram que ele fizesse um milagre para mostrar que o seu poder vinha mesmo de Deus.
8.12 Jesus deu um grande suspiro e disse: — Por que as pessoas de hoje pedem um milagre? Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nenhum milagre será feito para estas pessoas.
8.13 Então Jesus foi embora. Ele subiu no barco e voltou para o lado leste do lago.
8.14 Os discípulos haviam esquecido de levar pão e só tinham um pão no barco.
8.15 Jesus chamou a atenção deles, dizendo: — Fiquem alertas e tomem cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes!
8.16 Aí os discípulos começaram a dizer uns aos outros: — Ele está dizendo isso porque não temos pão.
8.17 Jesus ouviu o que eles estavam dizendo e perguntou: — Por que vocês estão discutindo por não terem pão? Vocês não sabem e não entendem o que eu disse? Por que são tão duros para entender as coisas?
8.18 Vocês têm olhos e não enxergam? Têm ouvidos e não escutam? Não lembram
8.19 dos cinco pães que eu parti para cinco mil pessoas? Quantos cestos cheios de pedaços vocês recolheram? Eles responderam: — Doze.
8.20 Jesus perguntou outra vez: — E, quando eu parti os sete pães para quatro mil pessoas, quantos cestos cheios de pedaços vocês recolheram? Eles responderam: — Sete.
8.21 Então Jesus perguntou: — Será que vocês ainda não entendem?
8.22 Depois Jesus e os discípulos chegaram ao povoado de Betsaida. Algumas pessoas trouxeram um cego e pediram a Jesus que tocasse nele.
8.23 Ele pegou o cego pela mão e o levou para fora do povoado. Então cuspiu, passou a saliva nos olhos do homem, pôs a mão sobre ele e perguntou: — Você está vendo alguma coisa?
8.24 O homem olhou e disse: — Vejo pessoas; elas parecem árvores, mas estão andando.
8.25 Jesus pôs outra vez as mãos sobre os olhos dele. Dessa vez o cego olhou firme e ficou curado; aí começou a ver tudo muito bem.
8.26 Em seguida, Jesus mandou o homem para casa e ordenou: — Não volte para o povoado!
8.27 Depois Jesus e os seus discípulos foram para os povoados que ficam perto de Cesaréia de Filipe. No caminho, ele lhes perguntou: — Quem o povo diz que eu sou?
8.28 Os discípulos responderam: — Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é um dos profetas.
8.29 — E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? — perguntou Jesus. — O senhor é o Messias! — respondeu Pedro.
8.30 Então Jesus proibiu os discípulos de contarem isso a qualquer pessoa.
8.31 Jesus começou a ensinar os discípulos, dizendo: — O Filho do Homem terá de sofrer muito. Ele será rejeitado pelos líderes judeus, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da Lei. Será morto e, três dias depois, ressuscitará.
8.32 Jesus dizia isso com toda a clareza. Então Pedro o levou para um lado e começou a repreendê-lo.
8.33 Jesus virou-se, olhou para os discípulos e repreendeu Pedro, dizendo: — Saia da minha frente, Satanás! Você está pensando como um ser humano pensa e não como Deus pensa.
8.34 Aí Jesus chamou a multidão e os discípulos e disse: — Se alguém quer ser meu seguidor, que esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhe.
8.35 Pois quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo por minha causa e por causa do evangelho terá a vida verdadeira.
8.36 O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira?
8.37 Pois não há nada que poderá pagar para ter de volta essa vida.
8.38 Portanto, se nesta época de incredulidade e maldade alguém tiver vergonha de mim e dos meus ensinamentos, então o Filho do Homem, quando vier na glória do seu Pai com os santos anjos, também terá vergonha dessa pessoa.
9.1 E Jesus terminou, dizendo: — Eu afirmo a vocês que isto é verdade: estão aqui algumas pessoas que não morrerão antes de verem o Reino de Deus chegar com poder.
9.2 Seis dias depois, Jesus foi para um monte alto, levando consigo somente Pedro, Tiago e João. Ali, eles viram a aparência de Jesus mudar.
9.3 A sua roupa ficou muito branca e brilhante, mais do que qualquer lavadeira seria capaz de deixar.
9.4 E os três discípulos viram Elias e Moisés conversando com Jesus.
9.5 Então Pedro disse a Jesus: — Mestre, como é bom estarmos aqui! Vamos armar três barracas: uma para o senhor, outra para Moisés e outra para Elias.
9.6 Pedro não sabia o que deveria dizer, pois ele e os outros dois discípulos estavam apavorados.
9.7 Logo depois, uma nuvem os cobriu, e dela veio uma voz, que disse: — Este é o meu Filho querido. Escutem o que ele diz!
9.8 Aí os discípulos olharam em volta e viram somente Jesus com eles.
9.9 Quando estavam descendo do monte, Jesus mandou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitasse.
9.10 Eles obedeceram à ordem, mas discutiram entre si sobre o que queria dizer essa ressurreição.
9.11 Então perguntaram a Jesus: — Por que os mestres da Lei dizem que Elias deve vir primeiro?
9.12 Ele respondeu: — É verdade que Elias vem primeiro para preparar tudo. Mas por que é que as Escrituras Sagradas afirmam que o Filho do Homem vai sofrer muito e ser rejeitado?
9.13 Eu afirmo a vocês que Elias já veio, e o maltrataram como quiseram, conforme as Escrituras dizem a respeito dele.
9.14 Quando eles chegaram perto dos outros discípulos, viram uma grande multidão em volta deles e alguns mestres da Lei discutindo com eles.
9.15 Quando o povo viu Jesus, todos ficaram admirados e correram logo para o cumprimentarem.
9.16 Jesus perguntou aos discípulos: — O que é que vocês estão discutindo com eles?
9.17 Um homem que estava na multidão respondeu: — Mestre, eu trouxe o meu filho para o senhor, porque ele está dominado por um espírito mau e não pode falar.
9.18 Sempre que o espírito ataca o meu filho, joga-o no chão, e ele começa a espumar e a ranger os dentes; e ele está ficando cada vez mais fraco. Já pedi aos discípulos do senhor que expulsassem o espírito, mas eles não conseguiram.
9.19 Jesus disse: — Gente sem fé! Até quando ficarei com vocês? Até quando terei de agüentá-los? Tragam o menino aqui.
9.20 Quando o levaram, o espírito viu Jesus e sacudiu com força o menino. Ele caiu e começou a rolar no chão, espumando pela boca.
9.21 Aí Jesus perguntou ao pai: — Quanto tempo faz que o seu filho está assim? O pai respondeu: — Ele está assim desde pequeno.
9.22 Muitas vezes o espírito o joga no fogo e na água para matá-lo. Mas, se o senhor pode, então nos ajude. Tenha pena de nós!
9.23 Jesus respondeu: — Se eu posso? Tudo é possível para quem tem fé.
9.24 Então o pai gritou: — Eu tenho fé! Ajude-me a ter mais fé ainda!
9.25 Quando Jesus viu que muita gente estava se juntando ao redor dele, ordenou ao espírito mau: — Espírito surdo-mudo, saia desse menino e nunca mais entre nele!
9.26 O espírito gritou, sacudiu o menino e saiu dele, deixando-o como morto. Por isso todos diziam que ele havia morrido.
9.27 Mas Jesus pegou o menino pela mão e o ajudou a ficar de pé.
9.28 Quando Jesus entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram em particular: — Por que foi que nós não pudemos expulsar aquele espírito?
9.29 Jesus respondeu: — Este tipo de espírito só pode ser expulso com oração.
9.30 Jesus e os discípulos saíram daquele lugar e continuaram atravessando a Galiléia. Jesus não queria que ninguém soubesse onde ele estava
9.31 porque estava ensinando os discípulos. Ele lhes dizia: — O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará.
9.32 Eles não entendiam o que Jesus dizia, mas tinham medo de perguntar.
9.33 Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum. Quando já estavam em casa, Jesus perguntou aos doze discípulos: — O que é que vocês estavam discutindo no caminho?
9.34 Mas eles ficaram calados porque no caminho tinham discutido sobre qual deles era o mais importante.
9.35 Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: — Se alguém quer ser o primeiro, deve ficar em último lugar e servir a todos.
9.36 Aí segurou uma criança e a pôs no meio deles. E, abraçando-a, disse aos discípulos:
9.37 — Aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta estará também me recebendo. E quem me receber não recebe somente a mim, mas também aquele que me enviou.
9.38 João disse: — Mestre, vimos um homem que expulsa demônios pelo poder do nome do senhor, mas nós o proibimos de fazer isso porque ele não é do nosso grupo.
9.39 Jesus respondeu: — Não o proíbam, pois não há ninguém que faça milagres pelo poder do meu nome e logo depois seja capaz de falar mal de mim.
9.40 Porque quem não é contra nós é por nós.
9.41 Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem der um copo de água a vocês, porque vocês são de Cristo, com toda a certeza receberá a sua recompensa.
9.42 Jesus continuou: — Quanto a estes pequeninos que crêem em mim, se alguém for culpado de um deles me abandonar, seria melhor para essa pessoa que ela fosse jogada no mar, com uma pedra grande amarrada no pescoço.
9.43 Se uma das suas mãos faz com que você peque, corte-a fora! Pois é melhor você entrar na vida eterna com uma só mão do que ter as duas e ir para o inferno, onde o fogo nunca se apaga.
9.44 [Ali os vermes que devoram não morrem, e o fogo nunca se apaga.]
9.45 Se um dos seus pés faz com que você peque, corte-o fora! Pois é melhor você entrar na vida eterna aleijado do que ter os dois pés e ser jogado no inferno.
9.46 [Ali os vermes que devoram não morrem, e o fogo nunca se apaga.]
9.47 Se um dos seus olhos faz com que você peque, arranque-o! Pois é melhor você entrar no Reino de Deus com um olho só do que ter os dois e ser jogado no inferno.
9.48 Ali os vermes que devoram não morrem, e o fogo nunca se apaga.
9.49 — Pois todas as pessoas serão purificadas pelo fogo, assim como os sacrifícios são purificados pelo sal.
9.50 O sal é uma coisa útil; mas, se perder o gosto, como é que vocês poderão lhe dar gosto de novo? Tenham sal em vocês mesmos e vivam em paz uns com os outros.
Salmos
18.25 Tu, ó SENHOR Deus, és fiel com os que são fiéis a ti e correto com aqueles que são corretos.
18.26 Tu és puro para os que são puros, mas és inimigo dos que são maus.
18.27 Tu salvas os humildes, mas humilhas os orgulhosos.
18.28 Tu, ó SENHOR, me iluminas; tu, meu Deus, acabas com a minha escuridão.
18.29 Tu me dás força para atacar os meus inimigos e poder para vencer as suas defesas.
18.30 Este Deus faz tudo perfeito e cumpre o que promete. Ele é como um escudo para os que procuram a sua proteção.
18.31 O SENHOR é o único Deus; somente Deus é a nossa rocha.
18.32 Ele é o Deus que me dá forças e me protege aonde quer que eu vá.
18.33 Ele não me deixa tropeçar e me põe a salvo nas montanhas.
18.34 Ele me treina para a batalha para que eu possa usar os arcos mais fortes.
18.35 Tu, ó SENHOR Deus, me deste o escudo que salva a minha vida. O teu cuidado me tem feito prosperar, e o teu poder me tem sustentado.
18.36 Tu não tens deixado que os meus inimigos me peguem, e eu não caí nenhuma vez.
18.37 Persigo esses inimigos e os pego de surpresa; não paro até acabar com eles.
18.38 Eu os esmago, e eles não podem se levantar; eles caem derrotados aos meus pés.
18.39 Tu me dás força para a batalha e fazes com que eu derrote os meus inimigos.
18.40 Tu fazes com que eles fujam de mim, e eu destruo os que me odeiam.
18.41 Eles gritam pedindo socorro, mas não há ninguém para salvá-los. Chamam o SENHOR Deus, mas ele não responde.
18.42 Eu os esmago, e eles viram pó, o pó que o vento leva. Eu os piso como se fossem a lama das ruas.
18.43 Tu me livras de revoluções no meio do povo e me colocas como rei das nações. Povos que eu não conhecia são agora meus escravos.
18.44 Estrangeiros se curvam diante de mim e me obedecem quando dou ordens.
18.45 Eles perdem a coragem e saem tremendo das suas fortalezas.
18.46 O SENHOR vive. Louvem aquele que é a minha rocha, anunciem a grandeza do Deus que salva a minha vida.
18.47 Ele me vinga dos meus inimigos, põe os povos debaixo do meu poder
18.48 e me livra dos meus adversários. Tu, ó SENHOR Deus, fazes com que eu vença os meus inimigos e me proteges dos homens violentos.
18.49 Por isso eu te louvo entre os pagãos; a ti eu canto hinos de louvor.
18.50 Deus dá grandes vitórias ao seu rei e mostra o seu amor a quem ele escolheu — a Davi e aos seus descendentes, para sempre.
18.26 Tu és puro para os que são puros, mas és inimigo dos que são maus.
18.27 Tu salvas os humildes, mas humilhas os orgulhosos.
18.28 Tu, ó SENHOR, me iluminas; tu, meu Deus, acabas com a minha escuridão.
18.29 Tu me dás força para atacar os meus inimigos e poder para vencer as suas defesas.
18.30 Este Deus faz tudo perfeito e cumpre o que promete. Ele é como um escudo para os que procuram a sua proteção.
18.31 O SENHOR é o único Deus; somente Deus é a nossa rocha.
18.32 Ele é o Deus que me dá forças e me protege aonde quer que eu vá.
18.33 Ele não me deixa tropeçar e me põe a salvo nas montanhas.
18.34 Ele me treina para a batalha para que eu possa usar os arcos mais fortes.
18.35 Tu, ó SENHOR Deus, me deste o escudo que salva a minha vida. O teu cuidado me tem feito prosperar, e o teu poder me tem sustentado.
18.36 Tu não tens deixado que os meus inimigos me peguem, e eu não caí nenhuma vez.
18.37 Persigo esses inimigos e os pego de surpresa; não paro até acabar com eles.
18.38 Eu os esmago, e eles não podem se levantar; eles caem derrotados aos meus pés.
18.39 Tu me dás força para a batalha e fazes com que eu derrote os meus inimigos.
18.40 Tu fazes com que eles fujam de mim, e eu destruo os que me odeiam.
18.41 Eles gritam pedindo socorro, mas não há ninguém para salvá-los. Chamam o SENHOR Deus, mas ele não responde.
18.42 Eu os esmago, e eles viram pó, o pó que o vento leva. Eu os piso como se fossem a lama das ruas.
18.43 Tu me livras de revoluções no meio do povo e me colocas como rei das nações. Povos que eu não conhecia são agora meus escravos.
18.44 Estrangeiros se curvam diante de mim e me obedecem quando dou ordens.
18.45 Eles perdem a coragem e saem tremendo das suas fortalezas.
18.46 O SENHOR vive. Louvem aquele que é a minha rocha, anunciem a grandeza do Deus que salva a minha vida.
18.47 Ele me vinga dos meus inimigos, põe os povos debaixo do meu poder
18.48 e me livra dos meus adversários. Tu, ó SENHOR Deus, fazes com que eu vença os meus inimigos e me proteges dos homens violentos.
18.49 Por isso eu te louvo entre os pagãos; a ti eu canto hinos de louvor.
18.50 Deus dá grandes vitórias ao seu rei e mostra o seu amor a quem ele escolheu — a Davi e aos seus descendentes, para sempre.
Mark
7:1 Then came together unto him the Pharisees, and certain of the scribes, which came from Jerusalem.
7:2 And when they saw some of his disciples eat bread with defiled, that is to say, with unwashen, hands, they found fault.
7:3 For the Pharisees, and all the Jews, except they wash [their] hands oft, eat not, holding the tradition of the elders.
7:4 And [when they come] from the market, except they wash, they eat not. And many other things there be, which they have received to hold, [as] the washing of cups, and pots, brasen vessels, and of tables.
7:5 Then the Pharisees and scribes asked him, Why walk not thy disciples according to the tradition of the elders, but eat bread with unwashen hands?
7:6 He answered and said unto them, Well hath Esaias prophesied of you hypocrites, as it is written, This people honoureth me with [their] lips, but their heart is far from me.
7:7 Howbeit in vain do they worship me, teaching [for] doctrines the commandments of men.
7:8 For laying aside the commandment of God, ye hold the tradition of men, [as] the washing of pots and cups: and many other such like things ye do.
7:9 And he said unto them, Full well ye reject the commandment of God, that ye may keep your own tradition.
7:10 For Moses said, Honour thy father and thy mother; and, Whoso curseth father or mother, let him die the death:
7:11 But ye say, If a man shall say to his father or mother, [It is] Corban, that is to say, a gift, by whatsoever thou mightest be profited by me; [he shall be free].
7:12 And ye suffer him no more to do ought for his father or his mother;
7:13 Making the word of God of none effect through your tradition, which ye have delivered: and many such like things do ye.
7:14 And when he had called all the people [unto him], he said unto them, Hearken unto me every one [of you], and understand:
7:15 There is nothing from without a man, that entering into him can defile him: but the things which come out of him, those are they that defile the man.
7:16 If any man have ears to hear, let him hear.
7:17 And when he was entered into the house from the people, his disciples asked him concerning the parable.
7:18 And he saith unto them, Are ye so without understanding also? Do ye not perceive, that whatsoever thing from without entereth into the man, [it] cannot defile him;
7:19 Because it entereth not into his heart, but into the belly, and goeth out into the draught, purging all meats?
7:20 And he said, That which cometh out of the man, that defileth the man.
7:21 For from within, out of the heart of men, proceed evil thoughts, adulteries, fornications, murders,
7:22 Thefts, covetousness, wickedness, deceit, lasciviousness, an evil eye, blasphemy, pride, foolishness:
7:23 All these evil things come from within, and defile the man.
7:24 And from thence he arose, and went into the borders of Tyre and Sidon, and entered into an house, and would have no man know [it]: but he could not be hid.
7:25 For a [certain] woman, whose young daughter had an unclean spirit, heard of him, and came and fell at his feet:
7:26 The woman was a Greek, a Syrophenician by nation; and she besought him that he would cast forth the devil out of her daughter.
7:27 But Jesus said unto her, Let the children first be filled: for it is not meet to take the children's bread, and to cast [it] unto the dogs.
7:28 And she answered and said unto him, Yes, Lord: yet the dogs under the table eat of the children's crumbs.
7:29 And he said unto her, For this saying go thy way; the devil is gone out of thy daughter.
7:30 And when she was come to her house, she found the devil gone out, and her daughter laid upon the bed.
7:31 And again, departing from the coasts of Tyre and Sidon, he came unto the sea of Galilee, through the midst of the coasts of Decapolis.
7:32 And they bring unto him one that was deaf, and had an impediment in his speech; and they beseech him to put his hand upon him.
7:33 And he took him aside from the multitude, and put his fingers into his ears, and he spit, and touched his tongue;
7:34 And looking up to heaven, he sighed, and saith unto him, Ephphatha, that is, Be opened.
7:35 And straightway his ears were opened, and the string of his tongue was loosed, and he spake plain.
7:36 And he charged them that they should tell no man: but the more he charged them, so much the more a great deal they published [it];
7:37 And were beyond measure astonished, saying, He hath done all things well: he maketh both the deaf to hear, and the dumb to speak.
8:1 In those days the multitude being very great, and having nothing to eat, Jesus called his disciples [unto him], and saith unto them,
8:2 I have compassion on the multitude, because they have now been with me three days, and have nothing to eat:
8:3 And if I send them away fasting to their own houses, they will faint by the way: for divers of them came from far.
8:4 And his disciples answered him, From whence can a man satisfy these [men] with bread here in the wilderness?
8:5 And he asked them, How many loaves have ye? And they said, Seven.
8:6 And he commanded the people to sit down on the ground: and he took the seven loaves, and gave thanks, and brake, and gave to his disciples to set before [them]; and they did set [them] before the people.
8:7 And they had a few small fishes: and he blessed, and commanded to set them also before [them].
8:8 So they did eat, and were filled: and they took up of the broken [meat] that was left seven baskets.
8:9 And they that had eaten were about four thousand: and he sent them away.
8:10 And straightway he entered into a ship with his disciples, and came into the parts of Dalmanutha.
8:11 And the Pharisees came forth, and began to question with him, seeking of him a sign from heaven, tempting him.
8:12 And he sighed deeply in his spirit, and saith, Why doth this generation seek after a sign? verily I say unto you, There shall no sign be given unto this generation.
8:13 And he left them, and entering into the ship again departed to the other side.
8:14 Now [the disciples] had forgotten to take bread, neither had they in the ship with them more than one loaf.
8:15 And he charged them, saying, Take heed, beware of the leaven of the Pharisees, and [of] the leaven of Herod.
8:16 And they reasoned among themselves, saying, [It is] because we have no bread.
8:17 And when Jesus knew [it], he saith unto them, Why reason ye, because ye have no bread? perceive ye not yet, neither understand? have ye your heart yet hardened?
8:18 Having eyes, see ye not? and having ears, hear ye not? and do ye not remember?
8:19 When I brake the five loaves among five thousand, how many baskets full of fragments took ye up? They say unto him, Twelve.
8:20 And when the seven among four thousand, how many baskets full of fragments took ye up? And they said, Seven.
8:21 And he said unto them, How is it that ye do not understand?
8:22 And he cometh to Bethsaida; and they bring a blind man unto him, and besought him to touch him.
8:23 And he took the blind man by the hand, and led him out of the town; and when he had spit on his eyes, and put his hands upon him, he asked him if he saw ought.
8:24 And he looked up, and said, I see men as trees, walking.
8:25 After that he put [his] hands again upon his eyes, and made him look up: and he was restored, and saw every man clearly.
8:26 And he sent him away to his house, saying, Neither go into the town, nor tell [it] to any in the town.
8:27 And Jesus went out, and his disciples, into the towns of Caesarea Philippi: and by the way he asked his disciples, saying unto them, Whom do men say that I am?
8:28 And they answered, John the Baptist: but some [say], Elias; and others, One of the prophets.
8:29 And he saith unto them, But whom say ye that I am? And Peter answereth and saith unto him, Thou art the Christ.
8:30 And he charged them that they should tell no man of him.
8:31 And he began to teach them, that the Son of man must suffer many things, and be rejected of the elders, and [of] the chief priests, and scribes, and be killed, and after three days rise again.
8:32 And he spake that saying openly. And Peter took him, and began to rebuke him.
8:33 But when he had turned about and looked on his disciples, he rebuked Peter, saying, Get thee behind me, Satan: for thou savourest not the things that be of God, but the things that be of men.
8:34 And when he had called the people [unto him] with his disciples also, he said unto them, Whosoever will come after me, let him deny himself, and take up his cross, and follow me.
8:35 For whosoever will save his life shall lose it; but whosoever shall lose his life for my sake and the gospel's, the same shall save it.
8:36 For what shall it profit a man, if he shall gain the whole world, and lose his own soul?
8:37 Or what shall a man give in exchange for his soul?
8:38 Whosoever therefore shall be ashamed of me and of my words in this adulterous and sinful generation; of him also shall the Son of man be ashamed, when he cometh in the glory of his Father with the holy angels.
9:1 And he said unto them, Verily I say unto you, That there be some of them that stand here, which shall not taste of death, till they have seen the kingdom of God come with power.
9:2 And after six days Jesus taketh [with him] Peter, and James, and John, and leadeth them up into an high mountain apart by themselves: and he was transfigured before them.
9:3 And his raiment became shining, exceeding white as snow; so as no fuller on earth can white them.
9:4 And there appeared unto them Elias with Moses: and they were talking with Jesus.
9:5 And Peter answered and said to Jesus, Master, it is good for us to be here: and let us make three tabernacles; one for thee, and one for Moses, and one for Elias.
9:6 For he wist not what to say; for they were sore afraid.
9:7 And there was a cloud that overshadowed them: and a voice came out of the cloud, saying, This is my beloved Son: hear him.
9:8 And suddenly, when they had looked round about, they saw no man any more, save Jesus only with themselves.
9:9 And as they came down from the mountain, he charged them that they should tell no man what things they had seen, till the Son of man were risen from the dead.
9:10 And they kept that saying with themselves, questioning one with another what the rising from the dead should mean.
9:11 And they asked him, saying, Why say the scribes that Elias must first come?
9:12 And he answered and told them, Elias verily cometh first, and restoreth all things; and how it is written of the Son of man, that he must suffer many things, and be set at nought.
9:13 But I say unto you, That Elias is indeed come, and they have done unto him whatsoever they listed, as it is written of him.
9:14 And when he came to [his] disciples, he saw a great multitude about them, and the scribes questioning with them.
9:15 And straightway all the people, when they beheld him, were greatly amazed, and running to [him] saluted him.
9:16 And he asked the scribes, What question ye with them?
9:17 And one of the multitude answered and said, Master, I have brought unto thee my son, which hath a dumb spirit;
9:18 And wheresoever he taketh him, he teareth him: and he foameth, and gnasheth with his teeth, and pineth away: and I spake to thy disciples that they should cast him out; and they could not.
9:19 He answereth him, and saith, O faithless generation, how long shall I be with you? how long shall I suffer you? bring him unto me.
9:20 And they brought him unto him: and when he saw him, straightway the spirit tare him; and he fell on the ground, and wallowed foaming.
9:21 And he asked his father, How long is it ago since this came unto him? And he said, Of a child.
9:22 And ofttimes it hath cast him into the fire, and into the waters, to destroy him: but if thou canst do any thing, have compassion on us, and help us.
9:23 Jesus said unto him, If thou canst believe, all things [are] possible to him that believeth.
9:24 And straightway the father of the child cried out, and said with tears, Lord, I believe; help thou mine unbelief.
9:25 When Jesus saw that the people came running together, he rebuked the foul spirit, saying unto him, [Thou] dumb and deaf spirit, I charge thee, come out of him, and enter no more into him.
9:26 And [the spirit] cried, and rent him sore, and came out of him: and he was as one dead; insomuch that many said, He is dead.
9:27 But Jesus took him by the hand, and lifted him up; and he arose.
9:28 And when he was come into the house, his disciples asked him privately, Why could not we cast him out?
9:29 And he said unto them, This kind can come forth by nothing, but by prayer and fasting.
9:30 And they departed thence, and passed through Galilee; and he would not that any man should know [it].
9:31 For he taught his disciples, and said unto them, The Son of man is delivered into the hands of men, and they shall kill him; and after that he is killed, he shall rise the third day.
9:32 But they understood not that saying, and were afraid to ask him.
9:33 And he came to Capernaum: and being in the house he asked them, What was it that ye disputed among yourselves by the way?
9:34 But they held their peace: for by the way they had disputed among themselves, who [should be] the greatest.
9:35 And he sat down, and called the twelve, and saith unto them, If any man desire to be first, [the same] shall be last of all, and servant of all.
9:36 And he took a child, and set him in the midst of them: and when he had taken him in his arms, he said unto them,
9:37 Whosoever shall receive one of such children in my name, receiveth me: and whosoever shall receive me, receiveth not me, but him that sent me.
9:38 And John answered him, saying, Master, we saw one casting out devils in thy name, and he followeth not us: and we forbad him, because he followeth not us.
9:39 But Jesus said, Forbid him not: for there is no man which shall do a miracle in my name, that can lightly speak evil of me.
9:40 For he that is not against us is on our part.
9:41 For whosoever shall give you a cup of water to drink in my name, because ye belong to Christ, verily I say unto you, he shall not lose his reward.
9:42 And whosoever shall offend one of [these] little ones that believe in me, it is better for him that a millstone were hanged about his neck, and he were cast into the sea.
9:43 And if thy hand offend thee, cut it off: it is better for thee to enter into life maimed, than having two hands to go into hell, into the fire that never shall be quenched:
9:44 Where their worm dieth not, and the fire is not quenched.
9:45 And if thy foot offend thee, cut it off: it is better for thee to enter halt into life, than having two feet to be cast into hell, into the fire that never shall be quenched:
9:46 Where their worm dieth not, and the fire is not quenched.
9:47 And if thine eye offend thee, pluck it out: it is better for thee to enter into the kingdom of God with one eye, than having two eyes to be cast into hell fire:
9:48 Where their worm dieth not, and the fire is not quenched.
9:49 For every one shall be salted with fire, and every sacrifice shall be salted with salt.
9:50 Salt [is] good: but if the salt have lost his saltness, wherewith will ye season it? Have salt in yourselves, and have peace one with another.
7:2 And when they saw some of his disciples eat bread with defiled, that is to say, with unwashen, hands, they found fault.
7:3 For the Pharisees, and all the Jews, except they wash [their] hands oft, eat not, holding the tradition of the elders.
7:4 And [when they come] from the market, except they wash, they eat not. And many other things there be, which they have received to hold, [as] the washing of cups, and pots, brasen vessels, and of tables.
7:5 Then the Pharisees and scribes asked him, Why walk not thy disciples according to the tradition of the elders, but eat bread with unwashen hands?
7:6 He answered and said unto them, Well hath Esaias prophesied of you hypocrites, as it is written, This people honoureth me with [their] lips, but their heart is far from me.
7:7 Howbeit in vain do they worship me, teaching [for] doctrines the commandments of men.
7:8 For laying aside the commandment of God, ye hold the tradition of men, [as] the washing of pots and cups: and many other such like things ye do.
7:9 And he said unto them, Full well ye reject the commandment of God, that ye may keep your own tradition.
7:10 For Moses said, Honour thy father and thy mother; and, Whoso curseth father or mother, let him die the death:
7:11 But ye say, If a man shall say to his father or mother, [It is] Corban, that is to say, a gift, by whatsoever thou mightest be profited by me; [he shall be free].
7:12 And ye suffer him no more to do ought for his father or his mother;
7:13 Making the word of God of none effect through your tradition, which ye have delivered: and many such like things do ye.
7:14 And when he had called all the people [unto him], he said unto them, Hearken unto me every one [of you], and understand:
7:15 There is nothing from without a man, that entering into him can defile him: but the things which come out of him, those are they that defile the man.
7:16 If any man have ears to hear, let him hear.
7:17 And when he was entered into the house from the people, his disciples asked him concerning the parable.
7:18 And he saith unto them, Are ye so without understanding also? Do ye not perceive, that whatsoever thing from without entereth into the man, [it] cannot defile him;
7:19 Because it entereth not into his heart, but into the belly, and goeth out into the draught, purging all meats?
7:20 And he said, That which cometh out of the man, that defileth the man.
7:21 For from within, out of the heart of men, proceed evil thoughts, adulteries, fornications, murders,
7:22 Thefts, covetousness, wickedness, deceit, lasciviousness, an evil eye, blasphemy, pride, foolishness:
7:23 All these evil things come from within, and defile the man.
7:24 And from thence he arose, and went into the borders of Tyre and Sidon, and entered into an house, and would have no man know [it]: but he could not be hid.
7:25 For a [certain] woman, whose young daughter had an unclean spirit, heard of him, and came and fell at his feet:
7:26 The woman was a Greek, a Syrophenician by nation; and she besought him that he would cast forth the devil out of her daughter.
7:27 But Jesus said unto her, Let the children first be filled: for it is not meet to take the children's bread, and to cast [it] unto the dogs.
7:28 And she answered and said unto him, Yes, Lord: yet the dogs under the table eat of the children's crumbs.
7:29 And he said unto her, For this saying go thy way; the devil is gone out of thy daughter.
7:30 And when she was come to her house, she found the devil gone out, and her daughter laid upon the bed.
7:31 And again, departing from the coasts of Tyre and Sidon, he came unto the sea of Galilee, through the midst of the coasts of Decapolis.
7:32 And they bring unto him one that was deaf, and had an impediment in his speech; and they beseech him to put his hand upon him.
7:33 And he took him aside from the multitude, and put his fingers into his ears, and he spit, and touched his tongue;
7:34 And looking up to heaven, he sighed, and saith unto him, Ephphatha, that is, Be opened.
7:35 And straightway his ears were opened, and the string of his tongue was loosed, and he spake plain.
7:36 And he charged them that they should tell no man: but the more he charged them, so much the more a great deal they published [it];
7:37 And were beyond measure astonished, saying, He hath done all things well: he maketh both the deaf to hear, and the dumb to speak.
8:1 In those days the multitude being very great, and having nothing to eat, Jesus called his disciples [unto him], and saith unto them,
8:2 I have compassion on the multitude, because they have now been with me three days, and have nothing to eat:
8:3 And if I send them away fasting to their own houses, they will faint by the way: for divers of them came from far.
8:4 And his disciples answered him, From whence can a man satisfy these [men] with bread here in the wilderness?
8:5 And he asked them, How many loaves have ye? And they said, Seven.
8:6 And he commanded the people to sit down on the ground: and he took the seven loaves, and gave thanks, and brake, and gave to his disciples to set before [them]; and they did set [them] before the people.
8:7 And they had a few small fishes: and he blessed, and commanded to set them also before [them].
8:8 So they did eat, and were filled: and they took up of the broken [meat] that was left seven baskets.
8:9 And they that had eaten were about four thousand: and he sent them away.
8:10 And straightway he entered into a ship with his disciples, and came into the parts of Dalmanutha.
8:11 And the Pharisees came forth, and began to question with him, seeking of him a sign from heaven, tempting him.
8:12 And he sighed deeply in his spirit, and saith, Why doth this generation seek after a sign? verily I say unto you, There shall no sign be given unto this generation.
8:13 And he left them, and entering into the ship again departed to the other side.
8:14 Now [the disciples] had forgotten to take bread, neither had they in the ship with them more than one loaf.
8:15 And he charged them, saying, Take heed, beware of the leaven of the Pharisees, and [of] the leaven of Herod.
8:16 And they reasoned among themselves, saying, [It is] because we have no bread.
8:17 And when Jesus knew [it], he saith unto them, Why reason ye, because ye have no bread? perceive ye not yet, neither understand? have ye your heart yet hardened?
8:18 Having eyes, see ye not? and having ears, hear ye not? and do ye not remember?
8:19 When I brake the five loaves among five thousand, how many baskets full of fragments took ye up? They say unto him, Twelve.
8:20 And when the seven among four thousand, how many baskets full of fragments took ye up? And they said, Seven.
8:21 And he said unto them, How is it that ye do not understand?
8:22 And he cometh to Bethsaida; and they bring a blind man unto him, and besought him to touch him.
8:23 And he took the blind man by the hand, and led him out of the town; and when he had spit on his eyes, and put his hands upon him, he asked him if he saw ought.
8:24 And he looked up, and said, I see men as trees, walking.
8:25 After that he put [his] hands again upon his eyes, and made him look up: and he was restored, and saw every man clearly.
8:26 And he sent him away to his house, saying, Neither go into the town, nor tell [it] to any in the town.
8:27 And Jesus went out, and his disciples, into the towns of Caesarea Philippi: and by the way he asked his disciples, saying unto them, Whom do men say that I am?
8:28 And they answered, John the Baptist: but some [say], Elias; and others, One of the prophets.
8:29 And he saith unto them, But whom say ye that I am? And Peter answereth and saith unto him, Thou art the Christ.
8:30 And he charged them that they should tell no man of him.
8:31 And he began to teach them, that the Son of man must suffer many things, and be rejected of the elders, and [of] the chief priests, and scribes, and be killed, and after three days rise again.
8:32 And he spake that saying openly. And Peter took him, and began to rebuke him.
8:33 But when he had turned about and looked on his disciples, he rebuked Peter, saying, Get thee behind me, Satan: for thou savourest not the things that be of God, but the things that be of men.
8:34 And when he had called the people [unto him] with his disciples also, he said unto them, Whosoever will come after me, let him deny himself, and take up his cross, and follow me.
8:35 For whosoever will save his life shall lose it; but whosoever shall lose his life for my sake and the gospel's, the same shall save it.
8:36 For what shall it profit a man, if he shall gain the whole world, and lose his own soul?
8:37 Or what shall a man give in exchange for his soul?
8:38 Whosoever therefore shall be ashamed of me and of my words in this adulterous and sinful generation; of him also shall the Son of man be ashamed, when he cometh in the glory of his Father with the holy angels.
9:1 And he said unto them, Verily I say unto you, That there be some of them that stand here, which shall not taste of death, till they have seen the kingdom of God come with power.
9:2 And after six days Jesus taketh [with him] Peter, and James, and John, and leadeth them up into an high mountain apart by themselves: and he was transfigured before them.
9:3 And his raiment became shining, exceeding white as snow; so as no fuller on earth can white them.
9:4 And there appeared unto them Elias with Moses: and they were talking with Jesus.
9:5 And Peter answered and said to Jesus, Master, it is good for us to be here: and let us make three tabernacles; one for thee, and one for Moses, and one for Elias.
9:6 For he wist not what to say; for they were sore afraid.
9:7 And there was a cloud that overshadowed them: and a voice came out of the cloud, saying, This is my beloved Son: hear him.
9:8 And suddenly, when they had looked round about, they saw no man any more, save Jesus only with themselves.
9:9 And as they came down from the mountain, he charged them that they should tell no man what things they had seen, till the Son of man were risen from the dead.
9:10 And they kept that saying with themselves, questioning one with another what the rising from the dead should mean.
9:11 And they asked him, saying, Why say the scribes that Elias must first come?
9:12 And he answered and told them, Elias verily cometh first, and restoreth all things; and how it is written of the Son of man, that he must suffer many things, and be set at nought.
9:13 But I say unto you, That Elias is indeed come, and they have done unto him whatsoever they listed, as it is written of him.
9:14 And when he came to [his] disciples, he saw a great multitude about them, and the scribes questioning with them.
9:15 And straightway all the people, when they beheld him, were greatly amazed, and running to [him] saluted him.
9:16 And he asked the scribes, What question ye with them?
9:17 And one of the multitude answered and said, Master, I have brought unto thee my son, which hath a dumb spirit;
9:18 And wheresoever he taketh him, he teareth him: and he foameth, and gnasheth with his teeth, and pineth away: and I spake to thy disciples that they should cast him out; and they could not.
9:19 He answereth him, and saith, O faithless generation, how long shall I be with you? how long shall I suffer you? bring him unto me.
9:20 And they brought him unto him: and when he saw him, straightway the spirit tare him; and he fell on the ground, and wallowed foaming.
9:21 And he asked his father, How long is it ago since this came unto him? And he said, Of a child.
9:22 And ofttimes it hath cast him into the fire, and into the waters, to destroy him: but if thou canst do any thing, have compassion on us, and help us.
9:23 Jesus said unto him, If thou canst believe, all things [are] possible to him that believeth.
9:24 And straightway the father of the child cried out, and said with tears, Lord, I believe; help thou mine unbelief.
9:25 When Jesus saw that the people came running together, he rebuked the foul spirit, saying unto him, [Thou] dumb and deaf spirit, I charge thee, come out of him, and enter no more into him.
9:26 And [the spirit] cried, and rent him sore, and came out of him: and he was as one dead; insomuch that many said, He is dead.
9:27 But Jesus took him by the hand, and lifted him up; and he arose.
9:28 And when he was come into the house, his disciples asked him privately, Why could not we cast him out?
9:29 And he said unto them, This kind can come forth by nothing, but by prayer and fasting.
9:30 And they departed thence, and passed through Galilee; and he would not that any man should know [it].
9:31 For he taught his disciples, and said unto them, The Son of man is delivered into the hands of men, and they shall kill him; and after that he is killed, he shall rise the third day.
9:32 But they understood not that saying, and were afraid to ask him.
9:33 And he came to Capernaum: and being in the house he asked them, What was it that ye disputed among yourselves by the way?
9:34 But they held their peace: for by the way they had disputed among themselves, who [should be] the greatest.
9:35 And he sat down, and called the twelve, and saith unto them, If any man desire to be first, [the same] shall be last of all, and servant of all.
9:36 And he took a child, and set him in the midst of them: and when he had taken him in his arms, he said unto them,
9:37 Whosoever shall receive one of such children in my name, receiveth me: and whosoever shall receive me, receiveth not me, but him that sent me.
9:38 And John answered him, saying, Master, we saw one casting out devils in thy name, and he followeth not us: and we forbad him, because he followeth not us.
9:39 But Jesus said, Forbid him not: for there is no man which shall do a miracle in my name, that can lightly speak evil of me.
9:40 For he that is not against us is on our part.
9:41 For whosoever shall give you a cup of water to drink in my name, because ye belong to Christ, verily I say unto you, he shall not lose his reward.
9:42 And whosoever shall offend one of [these] little ones that believe in me, it is better for him that a millstone were hanged about his neck, and he were cast into the sea.
9:43 And if thy hand offend thee, cut it off: it is better for thee to enter into life maimed, than having two hands to go into hell, into the fire that never shall be quenched:
9:44 Where their worm dieth not, and the fire is not quenched.
9:45 And if thy foot offend thee, cut it off: it is better for thee to enter halt into life, than having two feet to be cast into hell, into the fire that never shall be quenched:
9:46 Where their worm dieth not, and the fire is not quenched.
9:47 And if thine eye offend thee, pluck it out: it is better for thee to enter into the kingdom of God with one eye, than having two eyes to be cast into hell fire:
9:48 Where their worm dieth not, and the fire is not quenched.
9:49 For every one shall be salted with fire, and every sacrifice shall be salted with salt.
9:50 Salt [is] good: but if the salt have lost his saltness, wherewith will ye season it? Have salt in yourselves, and have peace one with another.
Psalms
18:25 With the merciful thou wilt shew thyself merciful; with an upright man thou wilt shew thyself upright;
18:26 With the pure thou wilt shew thyself pure; and with the froward thou wilt shew thyself froward.
18:27 For thou wilt save the afflicted people; but wilt bring down high looks.
18:28 For thou wilt light my candle: the LORD my God will enlighten my darkness.
18:29 For by thee I have run through a troop; and by my God have I leaped over a wall.
18:30 [As for] God, his way [is] perfect: the word of the LORD is tried: he [is] a buckler to all those that trust in him.
18:31 For who [is] God save the LORD? or who [is] a rock save our God?
18:32 [It is] God that girdeth me with strength, and maketh my way perfect.
18:33 He maketh my feet like hinds' [feet], and setteth me upon my high places.
18:34 He teacheth my hands to war, so that a bow of steel is broken by mine arms.
18:35 Thou hast also given me the shield of thy salvation: and thy right hand hath holden me up, and thy gentleness hath made me great.
18:36 Thou hast enlarged my steps under me, that my feet did not slip.
18:37 I have pursued mine enemies, and overtaken them: neither did I turn again till they were consumed.
18:38 I have wounded them that they were not able to rise: they are fallen under my feet.
18:39 For thou hast girded me with strength unto the battle: thou hast subdued under me those that rose up against me.
18:40 Thou hast also given me the necks of mine enemies; that I might destroy them that hate me.
18:41 They cried, but [there was] none to save [them: even] unto the LORD, but he answered them not.
18:42 Then did I beat them small as the dust before the wind: I did cast them out as the dirt in the streets.
18:43 Thou hast delivered me from the strivings of the people; [and] thou hast made me the head of the heathen: a people [whom] I have not known shall serve me.
18:44 As soon as they hear of me, they shall obey me: the strangers shall submit themselves unto me.
18:45 The strangers shall fade away, and be afraid out of their close places.
18:46 The LORD liveth; and blessed [be] my rock; and let the God of my salvation be exalted.
18:47 [It is] God that avengeth me, and subdueth the people under me.
18:48 He delivereth me from mine enemies: yea, thou liftest me up above those that rise up against me: thou hast delivered me from the violent man.
18:49 Therefore will I give thanks unto thee, O LORD, among the heathen, and sing praises unto thy name.
18:50 Great deliverance giveth he to his king; and sheweth mercy to his anointed, to David, and to his seed for evermore.
18:26 With the pure thou wilt shew thyself pure; and with the froward thou wilt shew thyself froward.
18:27 For thou wilt save the afflicted people; but wilt bring down high looks.
18:28 For thou wilt light my candle: the LORD my God will enlighten my darkness.
18:29 For by thee I have run through a troop; and by my God have I leaped over a wall.
18:30 [As for] God, his way [is] perfect: the word of the LORD is tried: he [is] a buckler to all those that trust in him.
18:31 For who [is] God save the LORD? or who [is] a rock save our God?
18:32 [It is] God that girdeth me with strength, and maketh my way perfect.
18:33 He maketh my feet like hinds' [feet], and setteth me upon my high places.
18:34 He teacheth my hands to war, so that a bow of steel is broken by mine arms.
18:35 Thou hast also given me the shield of thy salvation: and thy right hand hath holden me up, and thy gentleness hath made me great.
18:36 Thou hast enlarged my steps under me, that my feet did not slip.
18:37 I have pursued mine enemies, and overtaken them: neither did I turn again till they were consumed.
18:38 I have wounded them that they were not able to rise: they are fallen under my feet.
18:39 For thou hast girded me with strength unto the battle: thou hast subdued under me those that rose up against me.
18:40 Thou hast also given me the necks of mine enemies; that I might destroy them that hate me.
18:41 They cried, but [there was] none to save [them: even] unto the LORD, but he answered them not.
18:42 Then did I beat them small as the dust before the wind: I did cast them out as the dirt in the streets.
18:43 Thou hast delivered me from the strivings of the people; [and] thou hast made me the head of the heathen: a people [whom] I have not known shall serve me.
18:44 As soon as they hear of me, they shall obey me: the strangers shall submit themselves unto me.
18:45 The strangers shall fade away, and be afraid out of their close places.
18:46 The LORD liveth; and blessed [be] my rock; and let the God of my salvation be exalted.
18:47 [It is] God that avengeth me, and subdueth the people under me.
18:48 He delivereth me from mine enemies: yea, thou liftest me up above those that rise up against me: thou hast delivered me from the violent man.
18:49 Therefore will I give thanks unto thee, O LORD, among the heathen, and sing praises unto thy name.
18:50 Great deliverance giveth he to his king; and sheweth mercy to his anointed, to David, and to his seed for evermore.
Marcos
7:1 Y SE juntaron á Él los Fariseos, y algunos de los escribas, que habían venido de Jerusalem;
7:2 Los cuales, viendo á algunos de sus discípulos comer pan con manos comunes, es á saber, no lavadas, los condenaban.
7:3 (Porque los Fariseos y todos los Judíos, teniendo la tradición de los ancianos, si muchas veces no se lavan las manos, no comen.
7:4 Y volviendo de la plaza, si no se lavaren, no comen. Y otras muchas cosas hay, que tomaron para guardar, como las lavaduras de los vasos de beber, y de los jarros, y de los vasos de metal, y de los lechos.)
7:5 Y le preguntaron los Fariseos y los escribas: ¿Por qué tus discípulos no andan conforme á la tradición de los ancianos, sino que comen pan con manos comunes?
7:6 Y respondiendo Él, les dijo: Hipócritas, bien profetizó de vosotros Isaías, como está escrito: Este pueblo con los labios me honra, Mas su corazón lejos está de mí.
7:7 Y en vano me honra, Enseñando como doctrinas mandamientos de hombres.
7:8 Porque dejando el mandamiento de Dios, tenéis la tradición de los hombres; las lavaduras de los jarros y de los vasos de beber: y hacéis otras muchas cosas semejantes.
7:9 Les decía también: Bien invalidáis el mandamiento de Dios para guardar vuestra tradición.
7:10 Porque Moisés dijo: Honra á tu padre y á tu madre, y: El que maldijera al padre ó á la madre, morirá de muerte.
7:11 Y vosotros decís: Basta si dijere un hombre al padre ó á la madre: Es Corbán (quiere decir, don mío á Dios) todo aquello con que pudiera valerte;
7:12 Y no le dejáis hacer más por su padre ó por su madre,
7:13 Invalidando la palabra de Dios con vuestra tradición que disteis: y muchas cosas hacéis semejantes á éstas.
7:14 Y llamando á toda la multitud, les dijo: Oidme todos, y entended:
7:15 Nada hay fuera del hombre que entre en Él, que le pueda contaminar: mas lo que sale de Él, aquello es lo que contamina al hombre.
7:16 Si alguno tiene oídos para oir, oiga.
7:17 Y apartado de la multitud, habiendo entrado en casa, le preguntaron sus discípulos sobra la parábola.
7:18 Y díjoles: ¿También vosotros estáis así sin entendimiento? ¿No entendéis que todo lo de fuera que entra en el hombre, no le puede contaminar;
7:19 Porque no entra en su corazón, sino en el vientre, y sale á la secreta? Esto decía, haciendo limpias todas las viandas.
7:20 Mas decía, que lo que del hombre sale, aquello contamina al hombre.
7:21 Porque de dentro, del corazón de los hombres, salen los malos pensamientos, los adulterios, las fornicaciones, los homicidios,
7:22 Los hurtos, las avaricias, las maldades, el engaño, las desvergüenzas, el ojo maligno, las injurias, la soberbia, la insensatez.
7:23 Todas estas maldades de dentro salen, y contaminan al hombre.
7:24 Y levantándose de allí, se fué á los términos de Tiro y de Sidón; y entrando en casa, quiso que nadie lo supiese; mas no pudo esconderse.
7:25 Porque una mujer, cuya hija tenía un espíritu inmundo, luego que oyó de Él, vino y se echó á sus pies.
7:26 Y la mujer era Griega, Sirofenisa de nación; y le rogaba que echase fuera de su hija al demonio.
7:27 Más Jesús le dijo: Deja primero hartarse los hijos, porque no es bien tomar el pan de los hijos y echarlo á los perrillos.
7:28 Y respondió ella, y le dijo: Sí, Señor; pero aun los perrillos debajo de la mesa, comen de las migajas de los hijos.
7:29 Entonces le dice: Por esta palabra, ve; el demonio ha salido de tu hija.
7:30 Y como fué á su casa, halló que el demonio había salido, y á la hija echada sobre la cama.
7:31 Y volviendo á salir de los términos de Tiro, vino por Sidón á la mar de Galilea, por mitad de los términos de Decápolis.
7:32 Y le traen un sordo y tartamudo, y le ruegan que le ponga la mano encima.
7:33 Y tomándole aparte de la gente, metió sus dedos en las orejas de Él, y escupiendo, tocó su lengua;
7:34 Y mirando al cielo, gimió, y le dijo: Ephphatha: que es decir: Sé abierto.
7:35 Y luego fueron abiertos sus oídos, y fué desatada la ligadura de su lengua, y hablaba bien.
7:36 Y les mandó que no lo dijesen á nadie; pero cuanto más les mandaba, tanto más y más lo divulgaban.
7:37 Y en gran manera se maravillaban, diciendo: Bien lo ha hecho todo: hace á los sordos oir, y á los mudos hablar.
8:1 EN aquellos días, como hubo gran gentío, y no tenían qué comer, Jesús llamó á sus discípulos, y les dijo:
8:2 Tengo compasión de la multitud, porque ya hace tres días que están conmigo, y no tienen qué comer:
8:3 Y si los enviare en ayunas á sus casas, desmayarán en el camino; porque algunos de ellos han venido de lejos.
8:4 Y sus discípulos le respondieron: ¿De dónde podrá alguien hartar á estos de pan aquí en el desierto?
8:5 Y les pregunto: ¿Cuántos panes tenéis? Y ellos dijeron: Siete.
8:6 Entonces mandó á la multitud que se recostase en tierra; y tomando los siete panes, habiendo dado gracias, partió, y dió á sus discípulos que los pusiesen delante: y los pusieron delante á la multitud.
8:7 Tenían también unos pocos pececillos: y los bendijo, y mandó que también los pusiesen delante.
8:8 Y comieron, y se hartaron: y levantaron de los pedazos que habían sobrado, siete espuertas.
8:9 Y eran los que comieron, como cuatro mil: y los despidió.
8:10 Y luego entrando en el barco con sus discípulos, vino á las partes de Dalmanutha.
8:11 Y vinieron los Fariseos, y comenzaron á altercar con Él, pidiéndole señal del cielo, tentándole.
8:12 Y gimiendo en su espíritu, dice: ¿Por qué pide señal esta generación? De cierto os digo que no se dará señal á esta generación.
8:13 Y dejándolos, volvió á entrar en el barco, y se fué de la otra parte.
8:14 Y se habían olvidado de tomar pan, y no tenían sino un pan consigo en el barco.
8:15 Y les mandó, diciendo: Mirad, guardaos de la levadura de los Fariseos, y de la levadura de Herodes.
8:16 Y altercaban los unos con los otros diciendo: Pan no tenemos.
8:17 Y como Jesús lo entendió, les dice: ¿Qué altercáis, porque no tenéis pan? ¿no consideráis ni entendéis? ¿aun tenéis endurecido vuestro corazón?
8:18 ¿Teniendo ojos no veis, y teniendo oídos no oís? ¿y no os acordáis?
8:19 Cuando partí los cinco panes entre cinco mil, ¿cuántas espuertas llenas de los pedazos alzasteis? Y ellos dijeron: Doce.
8:20 Y cuando los siete panes entre cuatro mil, ¿cuántas espuertas llenas de los pedazos alzasteis? Y ellos dijeron: Siete.
8:21 Y les dijo: ¿Cómo aún no entendéis?
8:22 Y vino á Bethsaida; y le traen un ciego, y le ruegan que le tocase.
8:23 Entonces, tomando la mano del ciego, le sacó fuera de la aldea; y escupiendo en sus ojos, y poniéndole las manos encima, le preguntó si veía algo.
8:24 Y Él mirando, dijo: Veo los hombres, pues veo que andan como árboles.
8:25 Luego le puso otra vez las manos sobre sus ojos, y le hizo que mirase; y fué restablecido, y vió de lejos y claramente á todos.
8:26 Y envióle á su casa, diciendo: No entres en la aldea, ni lo digas á nadie en la aldea.
8:27 Y salió Jesús y sus discípulos por las aldeas de Cesarea de Filipo. Y en el camino preguntó á sus discípulos, diciéndoles: ¿Quién dicen los hombres que soy yo?
8:28 Y ellos respondieron: Juan Bautista; y otros, Elías; y otros, Alguno de los profetas.
8:29 Entonces Él les dice: Y vosotros, ¿quién decís que soy yo? Y respondiendo Pedro, le dice: Tú eres el Cristo.
8:30 Y les apercibió que no hablasen de Él á ninguno.
8:31 Y comenzó á enseñarles, que convenía que el Hijo del hombre padeciese mucho, y ser reprobado de los ancianos, y de los príncipes de los sacerdotes, y de los escribas, y ser muerto, y resucitar después de tres días.
8:32 Y claramente decía esta palabra. Entonces Pedro le tomó, y le comenzó á reprender.
8:33 Y Él, volviéndose y mirando á sus discípulos, riñó á Pedro, diciendo: Apártate de mí, Satanás; porque no sabes las cosas que son de Dios, sino las que son de los hombres.
8:34 Y llamando á la gente con sus discípulos, les dijo: Cualquiera que quisiere venir en pos de mí, niéguese á sí mismo, y tome su cruz, y sígame.
8:35 Porque el que quisiere salvar su vida, la perderá; y el que perdiere su vida por causa de mí y del evangelio, la salvará.
8:36 Porque ¿qué aprovechará al hombre, si granjeare todo el mundo, y pierde su alma?
8:37 ¿O qué recompensa dará el hombre por su alma?
8:38 Porque el que se avergonzare de mí y de mis palabras en esta generación adulterina y pecadora, el Hijo del hombre se avergonzará también de Él, cuando vendrá en la gloria de su Padre con los santos ángeles.
9:1 TAMBIÉN les dijo: De cierto os digo que hay algunos de los que están aquí, que no gustarán la muerte hasta que hayan visto el reino de Dios que viene con potencia.
9:2 Y seis días después tomó Jesús á Pedro, y á Jacobo, y á Juan, y los sacó aparte solos á un monte alto; y fué transfigurado delante de ellos.
9:3 Y sus vestidos se volvieron resplandecientes, muy blancos, como la nieve; tanto que ningún lavador en la tierra los puede hacer tan blancos.
9:4 Y les apareció Elías con Moisés, que hablaban con Jesús.
9:5 Entonces respondiendo Pedro, dice á Jesús: Maestro, bien será que nos quedemos aquí, y hagamos tres pabellones: para ti uno, y para Moisés otro, y para Elías otro;
9:6 Porque no sabía lo que hablaba; que estaban espantados.
9:7 Y vino una nube que les hizo sombra, y una voz de la nube, que decía: Este es mi Hijo amado: á él oid.
9:8 Y luego, como miraron, no vieron más á nadie consigo, sino á Jesús solo.
9:9 Y descendiendo ellos del monte, les mandó que á nadie dijesen lo que habían visto, sino cuando el Hijo del hombre hubiese resucitado de los muertos.
9:10 Y retuvieron la palabra en sí, altercando qué sería aquéllo: Resucitar de los muertos.
9:11 Y le preguntaron, diciendo: ¿Qué es lo que los escribas dicen, que es necesario que Elías venga antes?
9:12 Y respondiendo Él, les dijo: Elías á la verdad, viniendo antes, restituirá todas las cosas: y como está escrito del Hijo del hombre, que padezca mucho y sea tenido en nada.
9:13 Empero os digo que Elías ya vino, y le hicieron todo lo que quisieron, como está escrito de Él.
9:14 Y como vino á los discípulos, vió grande compañía alrededor de ellos, y escribas que disputaban con ellos.
9:15 Y luego toda la gente, viéndole, se espantó, y corriendo á Él, le saludaron.
9:16 Y preguntóles: ¿Qué disputáis con ellos?
9:17 Y respondiendo uno de la compañía, dijo: Maestro, traje á ti mi hijo, que tiene un espíritu mudo,
9:18 El cual, donde quiera que le toma, le despedaza; y echa espumarajos, y cruje los dientes, y se va secando: y dije á tus discípulos que le echasen fuera, y no pudieron.
9:19 Y respondiendo Él, les dijo: ¡Oh generación infiel! ¿hasta cuándo estaré con vosotros? ¿hasta cuándo os tengo de sufrir? Traédmele.
9:20 Y se le trajeron: y como le vió, luego el espíritu le desgarraba; y cayendo en tierra, se revolcaba, echando espumarajos.
9:21 Y Jesús preguntó á su padre: ¿Cuánto tiempo há que le aconteció esto? Y Él dijo: Desde niño:
9:22 Y muchas veces le echa en el fuego y en aguas, para matarle; mas, si puedes algo, ayúdanos, teniendo misericordia de nosotros.
9:23 Y Jesús le dijo: Si puedes creer, al que cree todo es posible.
9:24 Y luego el padre del muchacho dijo clamando: Creo, ayuda mi incredulidad.
9:25 Y como Jesús vió que la multitud se agolpaba, reprendió al espíritu inmundo, diciéndole: Espíritu mudo y sordo, yo te mando, sal de Él, y no entres más en Él.
9:26 Entonces el espíritu clamando y desgarrándole mucho, salió; y Él quedó como muerto, de modo que muchos decían: Está muerto.
9:27 Mas Jesús tomándole de la mano, enderezóle; y se levantó.
9:28 Y como Él entró en casa, sus discípulos le preguntaron aparte: ¿Por qué nosotros no pudimos echarle fuera?
9:29 Y les dijo: Este género con nada puede salir, sino con oración y ayuno.
9:30 Y habiendo salido de allí, caminaron por Galilea; y no quería que nadie lo supiese.
9:31 Porque enseñaba á sus discípulos, y les decía: El Hijo del hombre será entregado en manos de hombres, y le matarán; mas muerto Él, resucitará al tercer día.
9:32 Pero ellos no entendían esta palabra, y tenían miedo de preguntarle.
9:33 Y llegó á Capernaum; y así que estuvo en casa, les preguntó: ¿Qué disputabais entre vosotros en el camino?
9:34 Mas ellos callaron; porque los unos con los otros habían disputado en el camino quién había de ser el mayor.
9:35 Entonces sentándose, llamó á los doce, y les dice: Si alguno quiere ser el primero, será el postrero de todos, y el servidor de todos.
9:36 Y tomando un niño, púsolo en medio de ellos; y tomándole en sus brazos, les dice:
9:37 El que recibiere en mi nombre uno de los tales niños, á mí recibe; y el que á mí recibe, no recibe á mí, mas al que me envió.
9:38 Y respondióle Juan, diciendo: Maestro, hemos visto á uno que en tu nombre echaba fuera los demonios, el cual no nos sigue; y se lo prohibimos, porque no nos sigue.
9:39 Y Jesús dijo: No se lo prohibáis; porque ninguno hay que haga milagro en mi nombre que luego pueda decir mal de mí.
9:40 Porque el que no es contra nosotros, por nosotros es.
9:41 Y cualquiera que os diere un vaso de agua en mi nombre, porque sois de Cristo, de cierto os digo que no perderá su recompensa.
9:42 Y cualquiera que escandalizare á uno de estos pequeñitos que creen en mí, mejor le fuera si se le atase una piedra de molino al cuello, y fuera echado en la mar.
9:43 Y si tu mano te escandalizare, córtala: mejor te es entrar á la vida manco, que teniendo dos manos ir á la Gehenna, al fuego que no puede ser apagado;
9:44 Donde su gusano no muere, y el fuego nunca se apaga.
9:45 Y si tu pie te fuere ocasión de caer, córtalo: mejor te es entrar á la vida cojo, que teniendo dos pies ser echado en la Gehenna, al fuego que no puede ser apagado;
9:46 Donde el gusano de ellos no muere, y el fuego nunca se apaga.
9:47 Y si tu ojo te fuere ocasión de caer, sácalo: mejor te es entrar al reino de Dios con un ojo, que teniendo dos ojos ser echado á la Gehenna;
9:48 Donde el gusano de ellos no muere, y el fuego nunca se apaga.
9:49 Porque todos serán salados con fuego, y todo sacrificio será salado con sal.
9:50 Buena es la sal; mas si la sal fuere desabrida, ¿con qué la adobaréis? Tened en vosotros mismos sal; y tened paz los unos con los otros.
7:2 Los cuales, viendo á algunos de sus discípulos comer pan con manos comunes, es á saber, no lavadas, los condenaban.
7:3 (Porque los Fariseos y todos los Judíos, teniendo la tradición de los ancianos, si muchas veces no se lavan las manos, no comen.
7:4 Y volviendo de la plaza, si no se lavaren, no comen. Y otras muchas cosas hay, que tomaron para guardar, como las lavaduras de los vasos de beber, y de los jarros, y de los vasos de metal, y de los lechos.)
7:5 Y le preguntaron los Fariseos y los escribas: ¿Por qué tus discípulos no andan conforme á la tradición de los ancianos, sino que comen pan con manos comunes?
7:6 Y respondiendo Él, les dijo: Hipócritas, bien profetizó de vosotros Isaías, como está escrito: Este pueblo con los labios me honra, Mas su corazón lejos está de mí.
7:7 Y en vano me honra, Enseñando como doctrinas mandamientos de hombres.
7:8 Porque dejando el mandamiento de Dios, tenéis la tradición de los hombres; las lavaduras de los jarros y de los vasos de beber: y hacéis otras muchas cosas semejantes.
7:9 Les decía también: Bien invalidáis el mandamiento de Dios para guardar vuestra tradición.
7:10 Porque Moisés dijo: Honra á tu padre y á tu madre, y: El que maldijera al padre ó á la madre, morirá de muerte.
7:11 Y vosotros decís: Basta si dijere un hombre al padre ó á la madre: Es Corbán (quiere decir, don mío á Dios) todo aquello con que pudiera valerte;
7:12 Y no le dejáis hacer más por su padre ó por su madre,
7:13 Invalidando la palabra de Dios con vuestra tradición que disteis: y muchas cosas hacéis semejantes á éstas.
7:14 Y llamando á toda la multitud, les dijo: Oidme todos, y entended:
7:15 Nada hay fuera del hombre que entre en Él, que le pueda contaminar: mas lo que sale de Él, aquello es lo que contamina al hombre.
7:16 Si alguno tiene oídos para oir, oiga.
7:17 Y apartado de la multitud, habiendo entrado en casa, le preguntaron sus discípulos sobra la parábola.
7:18 Y díjoles: ¿También vosotros estáis así sin entendimiento? ¿No entendéis que todo lo de fuera que entra en el hombre, no le puede contaminar;
7:19 Porque no entra en su corazón, sino en el vientre, y sale á la secreta? Esto decía, haciendo limpias todas las viandas.
7:20 Mas decía, que lo que del hombre sale, aquello contamina al hombre.
7:21 Porque de dentro, del corazón de los hombres, salen los malos pensamientos, los adulterios, las fornicaciones, los homicidios,
7:22 Los hurtos, las avaricias, las maldades, el engaño, las desvergüenzas, el ojo maligno, las injurias, la soberbia, la insensatez.
7:23 Todas estas maldades de dentro salen, y contaminan al hombre.
7:24 Y levantándose de allí, se fué á los términos de Tiro y de Sidón; y entrando en casa, quiso que nadie lo supiese; mas no pudo esconderse.
7:25 Porque una mujer, cuya hija tenía un espíritu inmundo, luego que oyó de Él, vino y se echó á sus pies.
7:26 Y la mujer era Griega, Sirofenisa de nación; y le rogaba que echase fuera de su hija al demonio.
7:27 Más Jesús le dijo: Deja primero hartarse los hijos, porque no es bien tomar el pan de los hijos y echarlo á los perrillos.
7:28 Y respondió ella, y le dijo: Sí, Señor; pero aun los perrillos debajo de la mesa, comen de las migajas de los hijos.
7:29 Entonces le dice: Por esta palabra, ve; el demonio ha salido de tu hija.
7:30 Y como fué á su casa, halló que el demonio había salido, y á la hija echada sobre la cama.
7:31 Y volviendo á salir de los términos de Tiro, vino por Sidón á la mar de Galilea, por mitad de los términos de Decápolis.
7:32 Y le traen un sordo y tartamudo, y le ruegan que le ponga la mano encima.
7:33 Y tomándole aparte de la gente, metió sus dedos en las orejas de Él, y escupiendo, tocó su lengua;
7:34 Y mirando al cielo, gimió, y le dijo: Ephphatha: que es decir: Sé abierto.
7:35 Y luego fueron abiertos sus oídos, y fué desatada la ligadura de su lengua, y hablaba bien.
7:36 Y les mandó que no lo dijesen á nadie; pero cuanto más les mandaba, tanto más y más lo divulgaban.
7:37 Y en gran manera se maravillaban, diciendo: Bien lo ha hecho todo: hace á los sordos oir, y á los mudos hablar.
8:1 EN aquellos días, como hubo gran gentío, y no tenían qué comer, Jesús llamó á sus discípulos, y les dijo:
8:2 Tengo compasión de la multitud, porque ya hace tres días que están conmigo, y no tienen qué comer:
8:3 Y si los enviare en ayunas á sus casas, desmayarán en el camino; porque algunos de ellos han venido de lejos.
8:4 Y sus discípulos le respondieron: ¿De dónde podrá alguien hartar á estos de pan aquí en el desierto?
8:5 Y les pregunto: ¿Cuántos panes tenéis? Y ellos dijeron: Siete.
8:6 Entonces mandó á la multitud que se recostase en tierra; y tomando los siete panes, habiendo dado gracias, partió, y dió á sus discípulos que los pusiesen delante: y los pusieron delante á la multitud.
8:7 Tenían también unos pocos pececillos: y los bendijo, y mandó que también los pusiesen delante.
8:8 Y comieron, y se hartaron: y levantaron de los pedazos que habían sobrado, siete espuertas.
8:9 Y eran los que comieron, como cuatro mil: y los despidió.
8:10 Y luego entrando en el barco con sus discípulos, vino á las partes de Dalmanutha.
8:11 Y vinieron los Fariseos, y comenzaron á altercar con Él, pidiéndole señal del cielo, tentándole.
8:12 Y gimiendo en su espíritu, dice: ¿Por qué pide señal esta generación? De cierto os digo que no se dará señal á esta generación.
8:13 Y dejándolos, volvió á entrar en el barco, y se fué de la otra parte.
8:14 Y se habían olvidado de tomar pan, y no tenían sino un pan consigo en el barco.
8:15 Y les mandó, diciendo: Mirad, guardaos de la levadura de los Fariseos, y de la levadura de Herodes.
8:16 Y altercaban los unos con los otros diciendo: Pan no tenemos.
8:17 Y como Jesús lo entendió, les dice: ¿Qué altercáis, porque no tenéis pan? ¿no consideráis ni entendéis? ¿aun tenéis endurecido vuestro corazón?
8:18 ¿Teniendo ojos no veis, y teniendo oídos no oís? ¿y no os acordáis?
8:19 Cuando partí los cinco panes entre cinco mil, ¿cuántas espuertas llenas de los pedazos alzasteis? Y ellos dijeron: Doce.
8:20 Y cuando los siete panes entre cuatro mil, ¿cuántas espuertas llenas de los pedazos alzasteis? Y ellos dijeron: Siete.
8:21 Y les dijo: ¿Cómo aún no entendéis?
8:22 Y vino á Bethsaida; y le traen un ciego, y le ruegan que le tocase.
8:23 Entonces, tomando la mano del ciego, le sacó fuera de la aldea; y escupiendo en sus ojos, y poniéndole las manos encima, le preguntó si veía algo.
8:24 Y Él mirando, dijo: Veo los hombres, pues veo que andan como árboles.
8:25 Luego le puso otra vez las manos sobre sus ojos, y le hizo que mirase; y fué restablecido, y vió de lejos y claramente á todos.
8:26 Y envióle á su casa, diciendo: No entres en la aldea, ni lo digas á nadie en la aldea.
8:27 Y salió Jesús y sus discípulos por las aldeas de Cesarea de Filipo. Y en el camino preguntó á sus discípulos, diciéndoles: ¿Quién dicen los hombres que soy yo?
8:28 Y ellos respondieron: Juan Bautista; y otros, Elías; y otros, Alguno de los profetas.
8:29 Entonces Él les dice: Y vosotros, ¿quién decís que soy yo? Y respondiendo Pedro, le dice: Tú eres el Cristo.
8:30 Y les apercibió que no hablasen de Él á ninguno.
8:31 Y comenzó á enseñarles, que convenía que el Hijo del hombre padeciese mucho, y ser reprobado de los ancianos, y de los príncipes de los sacerdotes, y de los escribas, y ser muerto, y resucitar después de tres días.
8:32 Y claramente decía esta palabra. Entonces Pedro le tomó, y le comenzó á reprender.
8:33 Y Él, volviéndose y mirando á sus discípulos, riñó á Pedro, diciendo: Apártate de mí, Satanás; porque no sabes las cosas que son de Dios, sino las que son de los hombres.
8:34 Y llamando á la gente con sus discípulos, les dijo: Cualquiera que quisiere venir en pos de mí, niéguese á sí mismo, y tome su cruz, y sígame.
8:35 Porque el que quisiere salvar su vida, la perderá; y el que perdiere su vida por causa de mí y del evangelio, la salvará.
8:36 Porque ¿qué aprovechará al hombre, si granjeare todo el mundo, y pierde su alma?
8:37 ¿O qué recompensa dará el hombre por su alma?
8:38 Porque el que se avergonzare de mí y de mis palabras en esta generación adulterina y pecadora, el Hijo del hombre se avergonzará también de Él, cuando vendrá en la gloria de su Padre con los santos ángeles.
9:1 TAMBIÉN les dijo: De cierto os digo que hay algunos de los que están aquí, que no gustarán la muerte hasta que hayan visto el reino de Dios que viene con potencia.
9:2 Y seis días después tomó Jesús á Pedro, y á Jacobo, y á Juan, y los sacó aparte solos á un monte alto; y fué transfigurado delante de ellos.
9:3 Y sus vestidos se volvieron resplandecientes, muy blancos, como la nieve; tanto que ningún lavador en la tierra los puede hacer tan blancos.
9:4 Y les apareció Elías con Moisés, que hablaban con Jesús.
9:5 Entonces respondiendo Pedro, dice á Jesús: Maestro, bien será que nos quedemos aquí, y hagamos tres pabellones: para ti uno, y para Moisés otro, y para Elías otro;
9:6 Porque no sabía lo que hablaba; que estaban espantados.
9:7 Y vino una nube que les hizo sombra, y una voz de la nube, que decía: Este es mi Hijo amado: á él oid.
9:8 Y luego, como miraron, no vieron más á nadie consigo, sino á Jesús solo.
9:9 Y descendiendo ellos del monte, les mandó que á nadie dijesen lo que habían visto, sino cuando el Hijo del hombre hubiese resucitado de los muertos.
9:10 Y retuvieron la palabra en sí, altercando qué sería aquéllo: Resucitar de los muertos.
9:11 Y le preguntaron, diciendo: ¿Qué es lo que los escribas dicen, que es necesario que Elías venga antes?
9:12 Y respondiendo Él, les dijo: Elías á la verdad, viniendo antes, restituirá todas las cosas: y como está escrito del Hijo del hombre, que padezca mucho y sea tenido en nada.
9:13 Empero os digo que Elías ya vino, y le hicieron todo lo que quisieron, como está escrito de Él.
9:14 Y como vino á los discípulos, vió grande compañía alrededor de ellos, y escribas que disputaban con ellos.
9:15 Y luego toda la gente, viéndole, se espantó, y corriendo á Él, le saludaron.
9:16 Y preguntóles: ¿Qué disputáis con ellos?
9:17 Y respondiendo uno de la compañía, dijo: Maestro, traje á ti mi hijo, que tiene un espíritu mudo,
9:18 El cual, donde quiera que le toma, le despedaza; y echa espumarajos, y cruje los dientes, y se va secando: y dije á tus discípulos que le echasen fuera, y no pudieron.
9:19 Y respondiendo Él, les dijo: ¡Oh generación infiel! ¿hasta cuándo estaré con vosotros? ¿hasta cuándo os tengo de sufrir? Traédmele.
9:20 Y se le trajeron: y como le vió, luego el espíritu le desgarraba; y cayendo en tierra, se revolcaba, echando espumarajos.
9:21 Y Jesús preguntó á su padre: ¿Cuánto tiempo há que le aconteció esto? Y Él dijo: Desde niño:
9:22 Y muchas veces le echa en el fuego y en aguas, para matarle; mas, si puedes algo, ayúdanos, teniendo misericordia de nosotros.
9:23 Y Jesús le dijo: Si puedes creer, al que cree todo es posible.
9:24 Y luego el padre del muchacho dijo clamando: Creo, ayuda mi incredulidad.
9:25 Y como Jesús vió que la multitud se agolpaba, reprendió al espíritu inmundo, diciéndole: Espíritu mudo y sordo, yo te mando, sal de Él, y no entres más en Él.
9:26 Entonces el espíritu clamando y desgarrándole mucho, salió; y Él quedó como muerto, de modo que muchos decían: Está muerto.
9:27 Mas Jesús tomándole de la mano, enderezóle; y se levantó.
9:28 Y como Él entró en casa, sus discípulos le preguntaron aparte: ¿Por qué nosotros no pudimos echarle fuera?
9:29 Y les dijo: Este género con nada puede salir, sino con oración y ayuno.
9:30 Y habiendo salido de allí, caminaron por Galilea; y no quería que nadie lo supiese.
9:31 Porque enseñaba á sus discípulos, y les decía: El Hijo del hombre será entregado en manos de hombres, y le matarán; mas muerto Él, resucitará al tercer día.
9:32 Pero ellos no entendían esta palabra, y tenían miedo de preguntarle.
9:33 Y llegó á Capernaum; y así que estuvo en casa, les preguntó: ¿Qué disputabais entre vosotros en el camino?
9:34 Mas ellos callaron; porque los unos con los otros habían disputado en el camino quién había de ser el mayor.
9:35 Entonces sentándose, llamó á los doce, y les dice: Si alguno quiere ser el primero, será el postrero de todos, y el servidor de todos.
9:36 Y tomando un niño, púsolo en medio de ellos; y tomándole en sus brazos, les dice:
9:37 El que recibiere en mi nombre uno de los tales niños, á mí recibe; y el que á mí recibe, no recibe á mí, mas al que me envió.
9:38 Y respondióle Juan, diciendo: Maestro, hemos visto á uno que en tu nombre echaba fuera los demonios, el cual no nos sigue; y se lo prohibimos, porque no nos sigue.
9:39 Y Jesús dijo: No se lo prohibáis; porque ninguno hay que haga milagro en mi nombre que luego pueda decir mal de mí.
9:40 Porque el que no es contra nosotros, por nosotros es.
9:41 Y cualquiera que os diere un vaso de agua en mi nombre, porque sois de Cristo, de cierto os digo que no perderá su recompensa.
9:42 Y cualquiera que escandalizare á uno de estos pequeñitos que creen en mí, mejor le fuera si se le atase una piedra de molino al cuello, y fuera echado en la mar.
9:43 Y si tu mano te escandalizare, córtala: mejor te es entrar á la vida manco, que teniendo dos manos ir á la Gehenna, al fuego que no puede ser apagado;
9:44 Donde su gusano no muere, y el fuego nunca se apaga.
9:45 Y si tu pie te fuere ocasión de caer, córtalo: mejor te es entrar á la vida cojo, que teniendo dos pies ser echado en la Gehenna, al fuego que no puede ser apagado;
9:46 Donde el gusano de ellos no muere, y el fuego nunca se apaga.
9:47 Y si tu ojo te fuere ocasión de caer, sácalo: mejor te es entrar al reino de Dios con un ojo, que teniendo dos ojos ser echado á la Gehenna;
9:48 Donde el gusano de ellos no muere, y el fuego nunca se apaga.
9:49 Porque todos serán salados con fuego, y todo sacrificio será salado con sal.
9:50 Buena es la sal; mas si la sal fuere desabrida, ¿con qué la adobaréis? Tened en vosotros mismos sal; y tened paz los unos con los otros.
Salmos
18:25 Con el misericordioso te mostrarás misericordioso, Y recto para con el hombre íntegro.
18:26 Limpio te mostrarás para con el limpio, Y severo serás para con el perverso.
18:27 Y tú salvarás al pueblo humilde, Y humillarás los ojos altivos.
18:28 Tú pues alumbrarás mi lámpara: Jehová mi Dios alumbrará mis tinieblas.
18:29 Porque contigo desharé ejércitos; Y con mi Dios asaltaré muros.
18:30 Dios, perfecto su camino: Es acendrada la palabra de Jehová: Escudo es á todos los que en él esperan.
18:31 Porque ¿qué Dios hay fuera de Jehová? ¿Y qué fuerte fuera de nuestro Dios?
18:32 Dios es el que me ciñe de fuerza, E hizo perfecto mi camino;
18:33 Quien pone mis pies como pies de ciervas, E hízome estar sobre mis alturas;
18:34 Quien enseña mis manos para la batalla, Y será quebrado con mis brazos el arco de acero.
18:35 Dísteme asimismo el escudo de tu salud: Y tu diestra me sustentó, Y tu benignidad me ha acrecentado.
18:36 Ensanchaste mis pasos debajo de mí, Y no titubearon mis rodillas.
18:37 Perseguido he mis enemigos, y alcancélos, Y no volví hasta acabarlos.
18:38 Helos herido, y no podrán levantarse: Cayeron debajo de mis pies.
18:39 Pues me ceñiste de fortaleza para la pelea; Has agobiado mis enemigos debajo de mí.
18:40 Y dísteme la cerviz de mis enemigos, Y destruí á los que me aborrecían.
18:41 Clamaron, y no hubo quien salvase: Aun á Jehová, mas no los oyó.
18:42 Y molílos como polvo delante del viento; Esparcílos como lodo de las calles.
18:43 Librásteme de contiendas de pueblo: Pusísteme por cabecera de gentes: Pueblo que yo no conocía, me sirvió.
18:44 Así que hubo oído, me obedeció; Los hijos de extraños me mintieron;
18:45 Los extraños flaquearon, Y tuvieron miedo desde sus encerramientos.
18:46 Viva Jehová, y sea bendita mi roca; Y ensalzado sea el Dios de mi salud:
18:47 El Dios que me da las venganzas, Y sujetó pueblos á mí.
18:48 Mi libertador de mis enemigos: Hicísteme también superior de mis adversarios; Librásteme de varón violento.
18:49 Por tanto yo te confesaré entre las gentes, oh Jehová, Y cantaré á tu nombre.
18:50 El cual engrandece las saludes de su rey, Y hace misericordia á su ungido, A David y á su simiente, para siempre.
18:26 Limpio te mostrarás para con el limpio, Y severo serás para con el perverso.
18:27 Y tú salvarás al pueblo humilde, Y humillarás los ojos altivos.
18:28 Tú pues alumbrarás mi lámpara: Jehová mi Dios alumbrará mis tinieblas.
18:29 Porque contigo desharé ejércitos; Y con mi Dios asaltaré muros.
18:30 Dios, perfecto su camino: Es acendrada la palabra de Jehová: Escudo es á todos los que en él esperan.
18:31 Porque ¿qué Dios hay fuera de Jehová? ¿Y qué fuerte fuera de nuestro Dios?
18:32 Dios es el que me ciñe de fuerza, E hizo perfecto mi camino;
18:33 Quien pone mis pies como pies de ciervas, E hízome estar sobre mis alturas;
18:34 Quien enseña mis manos para la batalla, Y será quebrado con mis brazos el arco de acero.
18:35 Dísteme asimismo el escudo de tu salud: Y tu diestra me sustentó, Y tu benignidad me ha acrecentado.
18:36 Ensanchaste mis pasos debajo de mí, Y no titubearon mis rodillas.
18:37 Perseguido he mis enemigos, y alcancélos, Y no volví hasta acabarlos.
18:38 Helos herido, y no podrán levantarse: Cayeron debajo de mis pies.
18:39 Pues me ceñiste de fortaleza para la pelea; Has agobiado mis enemigos debajo de mí.
18:40 Y dísteme la cerviz de mis enemigos, Y destruí á los que me aborrecían.
18:41 Clamaron, y no hubo quien salvase: Aun á Jehová, mas no los oyó.
18:42 Y molílos como polvo delante del viento; Esparcílos como lodo de las calles.
18:43 Librásteme de contiendas de pueblo: Pusísteme por cabecera de gentes: Pueblo que yo no conocía, me sirvió.
18:44 Así que hubo oído, me obedeció; Los hijos de extraños me mintieron;
18:45 Los extraños flaquearon, Y tuvieron miedo desde sus encerramientos.
18:46 Viva Jehová, y sea bendita mi roca; Y ensalzado sea el Dios de mi salud:
18:47 El Dios que me da las venganzas, Y sujetó pueblos á mí.
18:48 Mi libertador de mis enemigos: Hicísteme también superior de mis adversarios; Librásteme de varón violento.
18:49 Por tanto yo te confesaré entre las gentes, oh Jehová, Y cantaré á tu nombre.
18:50 El cual engrandece las saludes de su rey, Y hace misericordia á su ungido, A David y á su simiente, para siempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Desde já, agradecemos por comentar em nosso blog.
Se quiser comentar sem efetuar login em algumas das contas sugeridas na caixa "Comentar como", selecione a opção "Nome/URL" e apenas digite seu nome, assim é mais prático e mais rápido.