A leitura bíblica de hoje encontra-se em Gênesis 40-42 e Salmos 14.
Gênesis
40.1 E aconteceu, depois destas coisas, que pecaram o copeiro do rei do Egito e o padeiro contra o seu senhor, o rei do Egito.
40.2 E indignou-se Faraó muito contra os seus dois eunucos, contra o copeiro-mor e contra o padeiro-mor.
40.3 E entregou-os à prisão, na casa do capitão da guarda, na casa do cárcere, no lugar onde José estava preso.
40.4 E o capitão da guarda pô-los a cargo de José, para que os servisse; e estiveram muitos dias na prisão.
40.5 E ambos sonharam um sonho, cada um seu sonho na mesma noite; cada um conforme a interpretação do seu sonho, o copeiro e o padeiro do rei do Egito, que estavam presos na casa do cárcere.
40.6 E veio José a eles pela manhã e olhou para eles, e eis que estavam turbados.
40.7 Então, perguntou aos eunucos de Faraó, que com ele estavam no cárcere da casa de seu senhor, dizendo: Por que estão, hoje, tristes os vossos semblantes?
40.8 E eles lhe disseram: Temos sonhado um sonho, e ninguém há que o interprete. E José disse-lhes: Não são de Deus as interpretações? Contai-mo, peço-vos.
40.9 Então, contou o copeiro-mor o seu sonho a José e disse-lhe: Eis que em meu sonho havia uma vide diante da minha face.
40.10 E, na vide, três sarmentos, e ela estava como que brotando; a sua flor saía, e os seus cachos amadureciam em uvas.
40.11 E o copo de Faraó estava na minha mão; e eu tomava as uvas, e as espremia no copo de Faraó, e dava o copo na mão de Faraó.
40.12 Então, disse-lhe José: Esta é a sua interpretação: os três sarmentos são três dias;
40.13 dentro ainda de três dias, Faraó levantará a tua cabeça e te restaurará ao teu estado, e darás o copo de Faraó na sua mão, conforme o costume antigo, quando eras seu copeiro.
40.14 Porém lembra-te de mim, quando te for bem; e rogo-te que uses comigo de compaixão, e que faças menção de mim a Faraó, e faze-me sair desta casa;
40.15 porque, de fato, fui roubado da terra dos hebreus; e tampouco aqui nada tenho feito, para que me pusessem nesta cova.
40.16 Vendo, então, o padeiro-mor que tinha interpretado bem, disse a José: Eu também sonhava, e eis que três cestos brancos estavam sobre a minha cabeça;
40.17 e, no cesto mais alto, havia de todos os manjares de Faraó, obra de padeiro; e as aves os comiam do cesto de sobre a minha cabeça.
40.18 Então, respondeu José e disse: Esta é a sua interpretação: os três cestos são três dias;
40.19 dentro ainda de três dias, Faraó levantará a tua cabeça sobre ti e te pendurará num madeiro, e as aves comerão a tua carne de sobre ti.
40.20 E aconteceu, ao terceiro dia, o dia do nascimento de Faraó, que fez um banquete a todos os seus servos; e levantou a cabeça do copeiro-mor e a cabeça do padeiro-mor, no meio dos seus servos.
40.21 E fez tornar o copeiro-mor ao seu ofício de copeiro, e este deu o copo na mão de Faraó.
40.22 Mas ao padeiro-mor enforcou, como José havia interpretado.
40.23 O copeiro-mor, porém, não se lembrou de José; antes, se esqueceu dele.
41.1 E aconteceu que, ao fim de dois anos inteiros, Faraó sonhou e eis que estava em pé junto ao rio.
41.2 E eis que subiam do rio sete vacas, formosas à vista e gordas de carne, e pastavam no prado.
41.3 E eis que subiam do rio após elas outras sete vacas, feias à vista e magras de carne, e paravam junto às outras vacas na praia do rio.
41.4 E as vacas feias à vista e magras de carne comiam as sete vacas formosas à vista e gordas. Então, acordou Faraó.
41.5 Depois, dormiu e sonhou outra vez, e eis que brotavam de um mesmo pé sete espigas cheias e boas.
41.6 E eis que sete espigas miúdas e queimadas do vento oriental brotavam após elas.
41.7 E as espigas miúdas devoravam as sete espigas grandes e cheias. Então, acordou Faraó, e eis que era um sonho.
41.8 E aconteceu que, pela manhã, o seu espírito perturbou-se, e enviou e chamou todos os adivinhadores do Egito e todos os seus sábios; e Faraó contou-lhes os seus sonhos, mas ninguém havia que os interpretasse a Faraó.
41.9 Então, falou o copeiro-mor a Faraó, dizendo: Dos meus pecados me lembro hoje.
41.10 Estando Faraó mui indignado contra os seus servos e pondo-me sob prisão na casa da guarda, a mim e ao padeiro-mor,
41.11 então, sonhamos um sonho na mesma noite, eu e ele, cada um conforme a interpretação do seu sonho sonhamos.
41.12 E estava ali conosco um jovem hebreu, servo do capitão da guarda, e contamos-lhos, e interpretou-nos os nossos sonhos, a cada um interpretou conforme o seu sonho.
41.13 E como ele nos interpretou, assim mesmo foi feito: a mim me fez tornar ao meu estado, e a ele fez enforcar.
41.14 Então, enviou Faraó e chamou a José, e o fizeram sair logo da cova; e barbeou-se, e mudou as suas vestes, e veio a Faraó.
41.15 E Faraó disse a José: Eu sonhei um sonho, e ninguém há que o interprete; mas de ti ouvi dizer que, quando ouves um sonho, o interpretas.
41.16 E respondeu José a Faraó, dizendo: Isso não está em mim; Deus dará resposta de paz a Faraó.
41.17 Então, disse Faraó a José: Eis que em meu sonho estava eu em pé na praia do rio.
41.18 E eis que subiam do rio sete vacas gordas de carne e formosas à vista e pastavam no prado.
41.19 E eis que outras sete vacas subiam após estas, muito feias à vista e magras de carne; não tenho visto outras tais, quanto à fealdade, em toda a terra do Egito.
41.20 E as vacas magras e feias comiam as primeiras sete vacas gordas;
41.21 e entravam em suas entranhas, mas não se conhecia que houvessem entrado em suas entranhas, porque o seu aspecto era feio como no princípio. Então, acordei.
41.22 Depois, vi em meu sonho, e eis que de um mesmo pé subiam sete espigas cheias e boas.
41.23 E eis que sete espigas secas, miúdas e queimadas do vento oriental brotavam após elas.
41.24 E as sete espigas miúdas devoravam as sete espigas boas. E eu disse-o aos magos, mas ninguém houve que mo interpretasse.
41.25 Então, disse José a Faraó: O sonho de Faraó é um só; o que Deus há de fazer, notificou-o a Faraó.
41.26 As sete vacas formosas são sete anos; as sete espigas formosas também são sete anos; o sonho é um só.
41.27 E as sete vacas magras e feias à vista, que subiam depois delas, são sete anos, como as sete espigas miúdas e queimadas do vento oriental; serão sete anos de fome.
41.28 Esta é a palavra que tenho dito a Faraó; o que Deus há de fazer, mostrou-o a Faraó.
41.29 E eis que vêm sete anos, e haverá grande fartura em toda a terra do Egito.
41.30 E, depois deles, levantar-se-ão sete anos de fome, e toda aquela fartura será esquecida na terra do Egito, e a fome consumirá a terra;
41.31 e não será conhecida a abundância na terra, por causa daquela fome que haverá depois, porquanto será gravíssima.
41.32 E o sonho foi duplicado duas vezes a Faraó é porque esta coisa é determinada de Deus, e Deus se apressa a fazê-la.
41.33 Portanto, Faraó se proveja agora de um varão inteligente e sábio e o ponha sobre a terra do Egito.
41.34 Faça isso Faraó, e ponha governadores sobre a terra, e tome a quinta parte da terra do Egito nos sete anos de fartura.
41.35 E ajuntem toda a comida destes bons anos, que vêm, e amontoem trigo debaixo da mão de Faraó, para mantimento nas cidades, e o guardem.
41.36 Assim, será o mantimento para provimento da terra, para os sete anos de fome que haverá na terra do Egito; para que a terra não pereça de fome.
41.37 E esta palavra foi boa aos olhos de Faraó e aos olhos de todos os seus servos.
41.38 E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um varão como este, em quem haja o Espírito de Deus?
41.39 Depois, disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão inteligente e sábio como tu.
41.40 Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo; somente no trono eu serei maior que tu.
41.41 Disse mais Faraó a José: Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito.
41.42 E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o fez vestir de vestes de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço.
41.43 E o fez subir no segundo carro que tinha, e clamavam diante dele: Ajoelhai. Assim, o pôs sobre toda a terra do Egito.
41.44 E disse Faraó a José: Eu sou Faraó; porém sem ti ninguém levantará a sua mão ou o seu pé em toda a terra do Egito.
41.45 E chamou Faraó o nome de José Zafenate-Panéia e deu-lhe por mulher a Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om; e saiu José por toda a terra do Egito.
41.46 E José era da idade de trinta anos quando esteve diante da face de Faraó, rei do Egito. E saiu José da face de Faraó e passou por toda a terra do Egito.
41.47 E a terra produziu nos sete anos de fartura a mãos-cheias.
41.48 E ajuntou todo o mantimento dos sete anos que houve na terra do Egito; e guardou o mantimento nas cidades, pondo nas cidades o mantimento do campo que estava ao redor de cada cidade.
41.49 Assim, ajuntou José muitíssimo trigo, como a areia do mar, até que cessou de contar, porquanto não havia numeração.
41.50 E nasceram a José dois filhos (antes que viesse o ano de fome), que lhe deu Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om.
41.51 E chamou José o nome do primogênito Manassés, porque disse: Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho e de toda a casa de meu pai.
41.52 E o nome do segundo chamou Efraim, porque disse: Deus me fez crescer na terra da minha aflição.
41.53 Então, acabaram-se os sete anos de fartura que havia na terra do Egito,
41.54 e começaram a vir os sete anos de fome, como José tinha dito; e havia fome em todas as terras, mas em toda a terra do Egito havia pão.
41.55 E, tendo toda a terra do Egito fome, clamou o povo a Faraó por pão; e Faraó disse a todos os egípcios: Ide a José; o que ele vos disser fazei.
41.56 Havendo, pois, fome sobre toda a terra, abriu José tudo em que havia mantimento e vendeu aos egípcios; porque a fome prevaleceu na terra do Egito.
41.57 E todas as terras vinham ao Egito, para comprar de José, porquanto a fome prevaleceu em todas as terras.
42.1 Vendo, então, Jacó que havia mantimento no Egito, disse Jacó a seus filhos: Por que estais olhando uns para os outros?
42.2 Disse mais: Eis que tenho ouvido que há mantimento no Egito; descei até lá e comprai-nos trigo, para que vivamos e não morramos.
42.3 Então, desceram os dez irmãos de José, para comprarem trigo no Egito.
42.4 A Benjamim, porém, irmão de José, não enviou Jacó com os seus irmãos, porque dizia: Para que lhe não suceda, porventura, algum desastre.
42.5 Assim, vieram os filhos de Israel para comprar, entre os que vinham lá; porque havia fome na terra de Canaã.
42.6 José, pois, era o governador daquela terra; ele vendia a todo o povo da terra; e os irmãos de José vieram e inclinaram-se ante ele com a face na terra.
42.7 E José, vendo os seus irmãos, conheceu-os; porém mostrou-se estranho para com eles, e falou com eles asperamente, e disse-lhes: Donde vindes? E eles disseram: Da terra de Canaã, para comprarmos mantimento.
42.8 José, pois, conheceu os seus irmãos; mas eles não o conheceram.
42.9 Então, José lembrou-se dos sonhos que havia sonhado deles e disse-lhes: Vós sois espias e viestes para ver a nudez da terra.
42.10 E eles lhe disseram: Não, senhor meu; mas teus servos vieram a comprar mantimento.
42.11 Todos nós somos filhos de um varão; somos homens de retidão; os teus servos não são espias.
42.12 E ele lhes disse: Não; antes, viestes para ver a nudez da terra.
42.13 E eles disseram: Nós, teus servos, somos doze irmãos, filhos de um varão da terra de Canaã; e eis que o mais novo está com nosso pai, hoje; mas um já não existe.
42.14 Então, lhes disse José: Isso é o que vos tenho dito, dizendo que sois espias.
42.15 Nisto sereis provados: pela vida de Faraó, não saireis daqui senão quando vosso irmão mais novo vier aqui.
42.16 Enviai um dentre vós, que traga vosso irmão; mas vós ficareis presos, e vossas palavras serão provadas, se há verdade convosco; e, se não, pela vida de Faraó, vós sois espias.
42.17 E pô-los juntos em guarda três dias.
42.18 E, ao terceiro dia, disse-lhes José: Fazei isso e vivereis, porque eu temo a Deus.
42.19 Se sois homens de retidão, que fique um de vossos irmãos preso na casa de vossa prisão; e, vós, ide, levai trigo para a fome de vossa casa.
42.20 E trazei-me o vosso irmão mais novo, e serão verificadas vossas palavras, e não morrereis. E eles assim fizeram.
42.21 Então, disseram uns aos outros: Na verdade, somos culpados acerca de nosso irmão, pois vimos a angústia de sua alma, quando nos rogava; nós, porém, não ouvimos; por isso, vem sobre nós esta angústia.
42.22 E Rúben respondeu-lhes, dizendo: Não vo-lo dizia eu, dizendo: Não pequeis contra o moço? Mas não ouvistes; e, vedes aqui, o seu sangue também é requerido.
42.23 E eles não sabiam que José os entendia, porque havia intérprete entre eles.
42.24 E retirou-se deles e chorou. Depois, tornou a eles, falou-lhes, tomou a Simeão dentre eles e amarrou-o perante os seus olhos.
42.25 E ordenou José que enchessem os seus sacos de trigo, e que lhes restituíssem o seu dinheiro, a cada um no seu saco, e lhes dessem comida para o caminho; e fizeram-lhes assim.
42.26 E carregaram o seu trigo sobre os seus jumentos e partiram dali.
42.27 E, abrindo um deles o seu saco, para dar pasto ao seu jumento na venda, viu o seu dinheiro; porque eis que estava na boca do seu saco.
42.28 E disse a seus irmãos: Devolveram o meu dinheiro, e ei-lo mesmo aqui no meu saco. Então, lhes desfaleceu o coração, e pasmavam, dizendo um ao outro: Que é isto que Deus nos tem feito?
42.29 E vieram para Jacó, seu pai, na terra de Canaã; e contaram-lhe tudo o que lhes aconteceu, dizendo:
42.30 O varão, o senhor da terra, falou conosco asperamente e tratou-nos como espias da terra.
42.31 Mas dissemos-lhe: Somos homens de retidão; não somos espias;
42.32 somos doze irmãos, filhos de nosso pai; um não é mais, e o mais novo está hoje com nosso pai na terra de Canaã.
42.33 E aquele varão, o senhor da terra, nos disse: Nisto conhecerei que vós sois homens de retidão: deixai comigo um de vossos irmãos, e tomai para a fome de vossas casas, e parti;
42.34 e trazei-me vosso irmão mais novo; assim, saberei que não sois espias, mas homens de retidão; então, vos darei o vosso irmão, e negociareis na terra.
42.35 E aconteceu que, despejando eles os seus sacos, eis que cada um tinha a trouxinha com seu dinheiro no seu saco; e viram as trouxinhas com seu dinheiro, eles e seu pai, e temeram.
42.36 Então, Jacó, seu pai, disse-lhes: Tendes-me desfilhado: José já não existe, e Simeão não está aqui, e, agora, levareis a Benjamim! Todas estas coisas vieram sobre mim.
42.37 Mas Rúben falou a seu pai, dizendo: Mata os meus dois filhos, se to não tornar a trazer; dá-mo em minha mão, e to tornarei a trazer.
42.38 Ele, porém, disse: Não descerá meu filho convosco, porquanto o seu irmão é morto, e só ele ficou. Se lhe sucede algum desastre no caminho por onde fordes, fareis descer minhas cãs com tristeza à sepultura.
40.2 E indignou-se Faraó muito contra os seus dois eunucos, contra o copeiro-mor e contra o padeiro-mor.
40.3 E entregou-os à prisão, na casa do capitão da guarda, na casa do cárcere, no lugar onde José estava preso.
40.4 E o capitão da guarda pô-los a cargo de José, para que os servisse; e estiveram muitos dias na prisão.
40.5 E ambos sonharam um sonho, cada um seu sonho na mesma noite; cada um conforme a interpretação do seu sonho, o copeiro e o padeiro do rei do Egito, que estavam presos na casa do cárcere.
40.6 E veio José a eles pela manhã e olhou para eles, e eis que estavam turbados.
40.7 Então, perguntou aos eunucos de Faraó, que com ele estavam no cárcere da casa de seu senhor, dizendo: Por que estão, hoje, tristes os vossos semblantes?
40.8 E eles lhe disseram: Temos sonhado um sonho, e ninguém há que o interprete. E José disse-lhes: Não são de Deus as interpretações? Contai-mo, peço-vos.
40.9 Então, contou o copeiro-mor o seu sonho a José e disse-lhe: Eis que em meu sonho havia uma vide diante da minha face.
40.10 E, na vide, três sarmentos, e ela estava como que brotando; a sua flor saía, e os seus cachos amadureciam em uvas.
40.11 E o copo de Faraó estava na minha mão; e eu tomava as uvas, e as espremia no copo de Faraó, e dava o copo na mão de Faraó.
40.12 Então, disse-lhe José: Esta é a sua interpretação: os três sarmentos são três dias;
40.13 dentro ainda de três dias, Faraó levantará a tua cabeça e te restaurará ao teu estado, e darás o copo de Faraó na sua mão, conforme o costume antigo, quando eras seu copeiro.
40.14 Porém lembra-te de mim, quando te for bem; e rogo-te que uses comigo de compaixão, e que faças menção de mim a Faraó, e faze-me sair desta casa;
40.15 porque, de fato, fui roubado da terra dos hebreus; e tampouco aqui nada tenho feito, para que me pusessem nesta cova.
40.16 Vendo, então, o padeiro-mor que tinha interpretado bem, disse a José: Eu também sonhava, e eis que três cestos brancos estavam sobre a minha cabeça;
40.17 e, no cesto mais alto, havia de todos os manjares de Faraó, obra de padeiro; e as aves os comiam do cesto de sobre a minha cabeça.
40.18 Então, respondeu José e disse: Esta é a sua interpretação: os três cestos são três dias;
40.19 dentro ainda de três dias, Faraó levantará a tua cabeça sobre ti e te pendurará num madeiro, e as aves comerão a tua carne de sobre ti.
40.20 E aconteceu, ao terceiro dia, o dia do nascimento de Faraó, que fez um banquete a todos os seus servos; e levantou a cabeça do copeiro-mor e a cabeça do padeiro-mor, no meio dos seus servos.
40.21 E fez tornar o copeiro-mor ao seu ofício de copeiro, e este deu o copo na mão de Faraó.
40.22 Mas ao padeiro-mor enforcou, como José havia interpretado.
40.23 O copeiro-mor, porém, não se lembrou de José; antes, se esqueceu dele.
41.1 E aconteceu que, ao fim de dois anos inteiros, Faraó sonhou e eis que estava em pé junto ao rio.
41.2 E eis que subiam do rio sete vacas, formosas à vista e gordas de carne, e pastavam no prado.
41.3 E eis que subiam do rio após elas outras sete vacas, feias à vista e magras de carne, e paravam junto às outras vacas na praia do rio.
41.4 E as vacas feias à vista e magras de carne comiam as sete vacas formosas à vista e gordas. Então, acordou Faraó.
41.5 Depois, dormiu e sonhou outra vez, e eis que brotavam de um mesmo pé sete espigas cheias e boas.
41.6 E eis que sete espigas miúdas e queimadas do vento oriental brotavam após elas.
41.7 E as espigas miúdas devoravam as sete espigas grandes e cheias. Então, acordou Faraó, e eis que era um sonho.
41.8 E aconteceu que, pela manhã, o seu espírito perturbou-se, e enviou e chamou todos os adivinhadores do Egito e todos os seus sábios; e Faraó contou-lhes os seus sonhos, mas ninguém havia que os interpretasse a Faraó.
41.9 Então, falou o copeiro-mor a Faraó, dizendo: Dos meus pecados me lembro hoje.
41.10 Estando Faraó mui indignado contra os seus servos e pondo-me sob prisão na casa da guarda, a mim e ao padeiro-mor,
41.11 então, sonhamos um sonho na mesma noite, eu e ele, cada um conforme a interpretação do seu sonho sonhamos.
41.12 E estava ali conosco um jovem hebreu, servo do capitão da guarda, e contamos-lhos, e interpretou-nos os nossos sonhos, a cada um interpretou conforme o seu sonho.
41.13 E como ele nos interpretou, assim mesmo foi feito: a mim me fez tornar ao meu estado, e a ele fez enforcar.
41.14 Então, enviou Faraó e chamou a José, e o fizeram sair logo da cova; e barbeou-se, e mudou as suas vestes, e veio a Faraó.
41.15 E Faraó disse a José: Eu sonhei um sonho, e ninguém há que o interprete; mas de ti ouvi dizer que, quando ouves um sonho, o interpretas.
41.16 E respondeu José a Faraó, dizendo: Isso não está em mim; Deus dará resposta de paz a Faraó.
41.17 Então, disse Faraó a José: Eis que em meu sonho estava eu em pé na praia do rio.
41.18 E eis que subiam do rio sete vacas gordas de carne e formosas à vista e pastavam no prado.
41.19 E eis que outras sete vacas subiam após estas, muito feias à vista e magras de carne; não tenho visto outras tais, quanto à fealdade, em toda a terra do Egito.
41.20 E as vacas magras e feias comiam as primeiras sete vacas gordas;
41.21 e entravam em suas entranhas, mas não se conhecia que houvessem entrado em suas entranhas, porque o seu aspecto era feio como no princípio. Então, acordei.
41.22 Depois, vi em meu sonho, e eis que de um mesmo pé subiam sete espigas cheias e boas.
41.23 E eis que sete espigas secas, miúdas e queimadas do vento oriental brotavam após elas.
41.24 E as sete espigas miúdas devoravam as sete espigas boas. E eu disse-o aos magos, mas ninguém houve que mo interpretasse.
41.25 Então, disse José a Faraó: O sonho de Faraó é um só; o que Deus há de fazer, notificou-o a Faraó.
41.26 As sete vacas formosas são sete anos; as sete espigas formosas também são sete anos; o sonho é um só.
41.27 E as sete vacas magras e feias à vista, que subiam depois delas, são sete anos, como as sete espigas miúdas e queimadas do vento oriental; serão sete anos de fome.
41.28 Esta é a palavra que tenho dito a Faraó; o que Deus há de fazer, mostrou-o a Faraó.
41.29 E eis que vêm sete anos, e haverá grande fartura em toda a terra do Egito.
41.30 E, depois deles, levantar-se-ão sete anos de fome, e toda aquela fartura será esquecida na terra do Egito, e a fome consumirá a terra;
41.31 e não será conhecida a abundância na terra, por causa daquela fome que haverá depois, porquanto será gravíssima.
41.32 E o sonho foi duplicado duas vezes a Faraó é porque esta coisa é determinada de Deus, e Deus se apressa a fazê-la.
41.33 Portanto, Faraó se proveja agora de um varão inteligente e sábio e o ponha sobre a terra do Egito.
41.34 Faça isso Faraó, e ponha governadores sobre a terra, e tome a quinta parte da terra do Egito nos sete anos de fartura.
41.35 E ajuntem toda a comida destes bons anos, que vêm, e amontoem trigo debaixo da mão de Faraó, para mantimento nas cidades, e o guardem.
41.36 Assim, será o mantimento para provimento da terra, para os sete anos de fome que haverá na terra do Egito; para que a terra não pereça de fome.
41.37 E esta palavra foi boa aos olhos de Faraó e aos olhos de todos os seus servos.
41.38 E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um varão como este, em quem haja o Espírito de Deus?
41.39 Depois, disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão inteligente e sábio como tu.
41.40 Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo; somente no trono eu serei maior que tu.
41.41 Disse mais Faraó a José: Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito.
41.42 E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o fez vestir de vestes de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço.
41.43 E o fez subir no segundo carro que tinha, e clamavam diante dele: Ajoelhai. Assim, o pôs sobre toda a terra do Egito.
41.44 E disse Faraó a José: Eu sou Faraó; porém sem ti ninguém levantará a sua mão ou o seu pé em toda a terra do Egito.
41.45 E chamou Faraó o nome de José Zafenate-Panéia e deu-lhe por mulher a Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om; e saiu José por toda a terra do Egito.
41.46 E José era da idade de trinta anos quando esteve diante da face de Faraó, rei do Egito. E saiu José da face de Faraó e passou por toda a terra do Egito.
41.47 E a terra produziu nos sete anos de fartura a mãos-cheias.
41.48 E ajuntou todo o mantimento dos sete anos que houve na terra do Egito; e guardou o mantimento nas cidades, pondo nas cidades o mantimento do campo que estava ao redor de cada cidade.
41.49 Assim, ajuntou José muitíssimo trigo, como a areia do mar, até que cessou de contar, porquanto não havia numeração.
41.50 E nasceram a José dois filhos (antes que viesse o ano de fome), que lhe deu Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om.
41.51 E chamou José o nome do primogênito Manassés, porque disse: Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho e de toda a casa de meu pai.
41.52 E o nome do segundo chamou Efraim, porque disse: Deus me fez crescer na terra da minha aflição.
41.53 Então, acabaram-se os sete anos de fartura que havia na terra do Egito,
41.54 e começaram a vir os sete anos de fome, como José tinha dito; e havia fome em todas as terras, mas em toda a terra do Egito havia pão.
41.55 E, tendo toda a terra do Egito fome, clamou o povo a Faraó por pão; e Faraó disse a todos os egípcios: Ide a José; o que ele vos disser fazei.
41.56 Havendo, pois, fome sobre toda a terra, abriu José tudo em que havia mantimento e vendeu aos egípcios; porque a fome prevaleceu na terra do Egito.
41.57 E todas as terras vinham ao Egito, para comprar de José, porquanto a fome prevaleceu em todas as terras.
42.1 Vendo, então, Jacó que havia mantimento no Egito, disse Jacó a seus filhos: Por que estais olhando uns para os outros?
42.2 Disse mais: Eis que tenho ouvido que há mantimento no Egito; descei até lá e comprai-nos trigo, para que vivamos e não morramos.
42.3 Então, desceram os dez irmãos de José, para comprarem trigo no Egito.
42.4 A Benjamim, porém, irmão de José, não enviou Jacó com os seus irmãos, porque dizia: Para que lhe não suceda, porventura, algum desastre.
42.5 Assim, vieram os filhos de Israel para comprar, entre os que vinham lá; porque havia fome na terra de Canaã.
42.6 José, pois, era o governador daquela terra; ele vendia a todo o povo da terra; e os irmãos de José vieram e inclinaram-se ante ele com a face na terra.
42.7 E José, vendo os seus irmãos, conheceu-os; porém mostrou-se estranho para com eles, e falou com eles asperamente, e disse-lhes: Donde vindes? E eles disseram: Da terra de Canaã, para comprarmos mantimento.
42.8 José, pois, conheceu os seus irmãos; mas eles não o conheceram.
42.9 Então, José lembrou-se dos sonhos que havia sonhado deles e disse-lhes: Vós sois espias e viestes para ver a nudez da terra.
42.10 E eles lhe disseram: Não, senhor meu; mas teus servos vieram a comprar mantimento.
42.11 Todos nós somos filhos de um varão; somos homens de retidão; os teus servos não são espias.
42.12 E ele lhes disse: Não; antes, viestes para ver a nudez da terra.
42.13 E eles disseram: Nós, teus servos, somos doze irmãos, filhos de um varão da terra de Canaã; e eis que o mais novo está com nosso pai, hoje; mas um já não existe.
42.14 Então, lhes disse José: Isso é o que vos tenho dito, dizendo que sois espias.
42.15 Nisto sereis provados: pela vida de Faraó, não saireis daqui senão quando vosso irmão mais novo vier aqui.
42.16 Enviai um dentre vós, que traga vosso irmão; mas vós ficareis presos, e vossas palavras serão provadas, se há verdade convosco; e, se não, pela vida de Faraó, vós sois espias.
42.17 E pô-los juntos em guarda três dias.
42.18 E, ao terceiro dia, disse-lhes José: Fazei isso e vivereis, porque eu temo a Deus.
42.19 Se sois homens de retidão, que fique um de vossos irmãos preso na casa de vossa prisão; e, vós, ide, levai trigo para a fome de vossa casa.
42.20 E trazei-me o vosso irmão mais novo, e serão verificadas vossas palavras, e não morrereis. E eles assim fizeram.
42.21 Então, disseram uns aos outros: Na verdade, somos culpados acerca de nosso irmão, pois vimos a angústia de sua alma, quando nos rogava; nós, porém, não ouvimos; por isso, vem sobre nós esta angústia.
42.22 E Rúben respondeu-lhes, dizendo: Não vo-lo dizia eu, dizendo: Não pequeis contra o moço? Mas não ouvistes; e, vedes aqui, o seu sangue também é requerido.
42.23 E eles não sabiam que José os entendia, porque havia intérprete entre eles.
42.24 E retirou-se deles e chorou. Depois, tornou a eles, falou-lhes, tomou a Simeão dentre eles e amarrou-o perante os seus olhos.
42.25 E ordenou José que enchessem os seus sacos de trigo, e que lhes restituíssem o seu dinheiro, a cada um no seu saco, e lhes dessem comida para o caminho; e fizeram-lhes assim.
42.26 E carregaram o seu trigo sobre os seus jumentos e partiram dali.
42.27 E, abrindo um deles o seu saco, para dar pasto ao seu jumento na venda, viu o seu dinheiro; porque eis que estava na boca do seu saco.
42.28 E disse a seus irmãos: Devolveram o meu dinheiro, e ei-lo mesmo aqui no meu saco. Então, lhes desfaleceu o coração, e pasmavam, dizendo um ao outro: Que é isto que Deus nos tem feito?
42.29 E vieram para Jacó, seu pai, na terra de Canaã; e contaram-lhe tudo o que lhes aconteceu, dizendo:
42.30 O varão, o senhor da terra, falou conosco asperamente e tratou-nos como espias da terra.
42.31 Mas dissemos-lhe: Somos homens de retidão; não somos espias;
42.32 somos doze irmãos, filhos de nosso pai; um não é mais, e o mais novo está hoje com nosso pai na terra de Canaã.
42.33 E aquele varão, o senhor da terra, nos disse: Nisto conhecerei que vós sois homens de retidão: deixai comigo um de vossos irmãos, e tomai para a fome de vossas casas, e parti;
42.34 e trazei-me vosso irmão mais novo; assim, saberei que não sois espias, mas homens de retidão; então, vos darei o vosso irmão, e negociareis na terra.
42.35 E aconteceu que, despejando eles os seus sacos, eis que cada um tinha a trouxinha com seu dinheiro no seu saco; e viram as trouxinhas com seu dinheiro, eles e seu pai, e temeram.
42.36 Então, Jacó, seu pai, disse-lhes: Tendes-me desfilhado: José já não existe, e Simeão não está aqui, e, agora, levareis a Benjamim! Todas estas coisas vieram sobre mim.
42.37 Mas Rúben falou a seu pai, dizendo: Mata os meus dois filhos, se to não tornar a trazer; dá-mo em minha mão, e to tornarei a trazer.
42.38 Ele, porém, disse: Não descerá meu filho convosco, porquanto o seu irmão é morto, e só ele ficou. Se lhe sucede algum desastre no caminho por onde fordes, fareis descer minhas cãs com tristeza à sepultura.
Salmos
14.1 [Salmo de Davi para o cantor-mor] Disseram os néscios no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem.
14.2 O SENHOR olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus.
14.3 Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um.
14.4 Não terão conhecimento os obreiros da iniqüidade, que comem o meu povo como se comessem pão? Eles não invocam ao SENHOR.
14.5 Ali se acharam em grande pavor, porque Deus está na geração dos justos.
14.6 Vós envergonhais o conselho dos pobres, porquanto o SENHOR é o seu refúgio.
14.7 Oh! Se de Sião tivera já vindo a redenção de Israel! Quando o SENHOR fizer voltar os cativos do seu povo, se regozijará Jacó e se alegrará Israel.
14.2 O SENHOR olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus.
14.3 Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um.
14.4 Não terão conhecimento os obreiros da iniqüidade, que comem o meu povo como se comessem pão? Eles não invocam ao SENHOR.
14.5 Ali se acharam em grande pavor, porque Deus está na geração dos justos.
14.6 Vós envergonhais o conselho dos pobres, porquanto o SENHOR é o seu refúgio.
14.7 Oh! Se de Sião tivera já vindo a redenção de Israel! Quando o SENHOR fizer voltar os cativos do seu povo, se regozijará Jacó e se alegrará Israel.
Gênesis
40.1 Passado algum tempo, o rei do Egito foi ofendido por dois dos seus servidores, isto é, o chefe dos copeiros, que era encarregado de servir vinho, e o chefe dos padeiros.
40.2 O rei ficou furioso com os dois
40.3 e mandou que fossem postos na cadeia que ficava na casa do capitão da guarda, no mesmo lugar onde José estava preso.
40.4 Eles ficaram muito tempo ali, e o capitão deu a José a tarefa de cuidar deles.
40.5 Certa noite, ali na cadeia, o copeiro e o padeiro tiveram um sonho cada um. E cada sonho queria dizer alguma coisa.
40.6 Quando José veio vê-los de manhã, notou que estavam preocupados.
40.7 Então perguntou: — Por que vocês estão com essa cara tão triste hoje?
40.8 Eles responderam: — Cada um de nós teve um sonho, e não há ninguém que saiba explicar o que esses sonhos querem dizer. — É Deus quem dá à gente a capacidade de explicar os sonhos — disse José. — Vamos, contem o que sonharam.
40.9 Então o chefe dos copeiros contou o seu sonho. Ele disse: — Sonhei que na minha frente havia uma parreira
40.10 que tinha três galhos. Assim que as folhas saíam, apareciam as flores, e estas viravam uvas maduras.
40.11 Eu estava segurando o copo do rei; espremia as uvas no copo e o entregava ao rei.
40.12 José disse: — A explicação é a seguinte: os três galhos são três dias.
40.13 Daqui a três dias o rei vai mandar soltá-lo. Você vai voltar ao seu trabalho e servirá vinho ao rei, como fazia antes.
40.14 Porém, quando você estiver muito bem lá, lembre de mim e por favor tenha a bondade de falar a meu respeito com o rei, ajudando-me assim a sair desta cadeia.
40.15 A verdade é que foi à força que me tiraram da terra dos hebreus e me trouxeram para o Egito; e mesmo aqui no Egito não fiz nada para vir parar na cadeia.
40.16 Quando o chefe dos padeiros viu que a explicação era boa, disse: — Eu também tive um sonho. Sonhei que estava carregando na cabeça três cestos de pão.
40.17 No cesto de cima havia todo tipo de comidas assadas que os padeiros fazem para o rei. E as aves vinham e comiam dessas comidas.
40.18 José explicou assim: — O seu sonho quer dizer isto: os três cestos são três dias.
40.19 Daqui a três dias o rei vai soltá-lo e vai mandar cortar a sua cabeça. Depois o seu corpo será pendurado num poste de madeira, e as aves comerão a sua carne.
40.20 Três dias depois o rei comemorou o seu aniversário, oferecendo um banquete a todos os seus funcionários. Ele mandou soltar o chefe dos copeiros e o chefe dos padeiros e deu ordem para que viessem ao banquete.
40.21-22 E aconteceu exatamente o que José tinha dito: o rei fez com que o copeiro voltasse ao seu antigo trabalho de servir vinho ao rei e mandou que o padeiro fosse executado.
40.23 Porém o chefe dos copeiros não lembrou de José; esqueceu dele completamente.
41.1 Dois anos se passaram. Um dia o rei do Egito sonhou que estava de pé na beira do rio Nilo.
41.2 De repente, saíram do rio sete vacas bonitas e gordas, que começaram a comer o capim da beira do rio.
41.3 Logo em seguida saíram do rio outras sete vacas, feias e magras, que foram ficar perto das primeiras vacas, na beira do rio.
41.4 E as vacas feias e magras engoliram as bonitas e gordas. Aí o rei acordou.
41.5 Mas tornou a dormir e teve outro sonho. Desta vez ele viu sete espigas de trigo que saíam de um mesmo pé; elas eram boas e cheias de grãos.
41.6 Depois saíram sete espigas secas e queimadas pelo vento quente do deserto
41.7 e elas engoliram as sete espigas cheias e boas. O rei acordou: tinha sido um sonho.
41.8 De manhã ele estava muito preocupado e por isso mandou chamar todos os adivinhos e todos os sábios do Egito. O rei contou os seus sonhos, mas nenhum dos sábios foi capaz de dar a explicação.
41.9 Então o chefe dos copeiros disse ao rei: — Chegou a hora de confessar um erro que cometi.
41.10 Um dia o senhor ficou com raiva de mim e do chefe dos padeiros e nos mandou para a cadeia, na casa do capitão da guarda.
41.11 Certa noite cada um de nós teve um sonho, e cada sonho queria dizer uma coisa.
41.12 Lá na cadeia estava com a gente um moço hebreu, que era escravo do capitão da guarda. Contamos a esse moço os nossos sonhos, e ele explicou o que queriam dizer.
41.13 E tudo deu certo, exatamente como ele havia falado. Eu voltei para o meu serviço, e o padeiro foi enforcado.
41.14 Então o rei mandou chamar José, e foram depressa tirá-lo da cadeia. Ele fez a barba, trocou de roupa e se apresentou ao rei.
41.15 Então o rei disse: — Eu tive um sonho que ninguém conseguiu explicar. Ouvi dizer que você é capaz de explicar sonhos.
41.16 — Isso não depende de mim — respondeu José. — É Deus quem vai dar uma resposta para o bem do senhor, ó rei.
41.17 Aí o rei disse: — Sonhei que estava de pé na beira do rio Nilo.
41.18 De repente, saíram do rio sete vacas bonitas e gordas, que começaram a comer o capim da beira do rio.
41.19 Depois saíram do rio outras sete vacas, mas estas eram feias e magras. Em toda a minha vida eu nunca vi no Egito vacas tão feias como aquelas.
41.20 E as vacas feias e magras engoliram as bonitas e gordas,
41.21 mas nem dava para notar isso, pois elas continuavam tão feias como antes. Então eu acordei.
41.22 Depois tive outro sonho. Eu vi sete espigas de trigo boas e cheias de grãos, as quais saíam de um mesmo pé.
41.23 Depois saíram sete espigas secas e queimadas pelo vento quente do deserto
41.24 e elas engoliram as sete espigas cheias e boas. Eu contei os sonhos aos adivinhos, mas nenhum deles foi capaz de explicá-los.
41.25 Então José disse ao rei: — Os dois sonhos querem dizer a mesma coisa. Por meio deles Deus está dizendo ao senhor o que ele vai fazer.
41.26 As sete vacas bonitas são sete anos, e as sete espigas boas também são. Os dois sonhos querem dizer uma coisa só.
41.27 As sete vacas magras e feias que saíram do rio depois das bonitas e também as sete espigas secas e queimadas pelo vento quente do deserto são sete anos em que vai faltar comida.
41.28 É exatamente como eu disse: Deus mostrou ao senhor, ó rei, o que ele vai fazer.
41.29 Virão sete anos em que vai haver muito alimento em todo o Egito.
41.30 Depois virão sete anos de fome.
41.31 E a fome será tão terrível, que ninguém lembrará do tempo em que houve muito alimento no Egito.
41.32 A repetição do sonho quer dizer que Deus resolveu fazer isso e vai fazer logo.
41.33 E José continuou: — Portanto, será bom que o senhor, ó rei, escolha um homem inteligente e sábio e o ponha para dirigir o país.
41.34 O rei também deve escolher homens que ficarão encarregados de viajar por todo o país para recolher a quinta parte de todas as colheitas, durante os sete anos em que elas forem boas.
41.35 Durante os anos bons que estão chegando, esses homens ajuntarão todo o trigo que puderem e o guardarão em armazéns nas cidades, sendo tudo controlado pelo senhor.
41.36 Assim, o mantimento servirá para abastecer o país durante os sete anos de fome no Egito, e o povo não morrerá de fome.
41.37 O conselho de José agradou ao rei e aos seus funcionários.
41.38 E o rei lhes disse: — Não poderíamos achar ninguém melhor para dirigir o país do que José, um homem em quem está o Espírito de Deus.
41.39 Depois virou-se para José e disse: — Deus lhe mostrou tudo isso, e assim está claro que não há ninguém que tenha mais capacidade e sabedoria do que você.
41.40 Você vai ficar encarregado do meu palácio, e todo o meu povo obedecerá às suas ordens. Só eu terei mais autoridade do que você, pois sou o rei.
41.41 Neste momento eu o ponho como governador de todo o Egito.
41.42 Então o rei tirou do dedo o seu anel-sinete e o colocou no dedo de José. Em seguida mandou que o vestissem com roupas de linho fino e pôs uma corrente de ouro no pescoço dele.
41.43 Depois fez com que José subisse no carro reservado para a maior autoridade do Egito depois do rei e mandou que os seus homens fossem na frente dele, gritando: “Abram caminho!” Assim, José foi posto como governador de todo o Egito.
41.44 O rei disse a José: — Eu sou o rei, mas sem a sua licença ninguém poderá fazer nada em toda a terra do Egito.
41.45-46 O rei pôs em José o nome de Zafenate Panéia e lhe deu como esposa Asenate, filha de Potífera, que era sacerdote da cidade de Heliópolis. José tinha trinta anos quando entrou para o serviço do rei do Egito. Ele saiu da presença do rei e viajou por todo o Egito.
41.47 Durante os sete anos de fartura a terra produziu cereais em grande quantidade.
41.48 E José ajuntou todos os cereais e os guardou em armazéns nas cidades, ficando em cada cidade os cereais colhidos nos campos vizinhos.
41.49 José ajuntou tanto mantimento, que desistiu de pesar, pois não dava mais: parecia a areia da praia do mar.
41.50 Antes de começarem os anos de fome, José teve dois filhos com a sua mulher Asenate.
41.51 Pôs no primeiro o nome de Manassés e explicou assim: “Deus me fez esquecer todos os meus sofrimentos e toda a família do meu pai.”
41.52 No segundo filho pôs o nome de Efraim e disse: “Deus me deu filhos no país onde tenho sofrido.”
41.53 Então acabaram-se os sete anos de fartura no Egito,
41.54 e, como José tinha dito, começaram os sete anos de fome. Nos outros países o povo passava fome, mas em todo o Egito havia o que comer.
41.55 Quando os egípcios começaram a passar fome, foram pedir alimentos ao rei. Ele disse: — Vão falar com José e façam o que ele disser.
41.56 Quando a fome aumentou no país inteiro, José abriu todos os armazéns e começou a vender cereais aos egípcios.
41.57 E de todos os países vinha gente ao Egito para comprar cereais de José, pois no mundo inteiro havia uma grande falta de alimentos.
42.1 Quando Jacó soube que havia mantimentos no Egito, disse aos filhos: — Por que vocês estão aí de braços cruzados?
42.2 Ouvi dizer que no Egito há mantimentos. Vão até lá e comprem cereais para não morrermos de fome.
42.3 Então os dez irmãos de José por parte de pai foram até o Egito para comprar mantimentos.
42.4 Mas Jacó não deixou que Benjamim, o irmão de José por parte de pai e de mãe, fosse com eles; ele tinha medo de que lhe acontecesse alguma desgraça.
42.5 Os filhos de Jacó foram comprar mantimentos junto com outras pessoas, pois em todo o país de Canaã havia fome.
42.6 Como governador do Egito, era José quem vendia cereais às pessoas que vinham de outras terras. Quando os irmãos de José chegaram, eles se ajoelharam na frente dele e encostaram o rosto no chão.
42.7 Logo que José viu os seus irmãos, ele os reconheceu, mas fez de conta que não os conhecia. E lhes perguntou com voz dura: — Vocês, de onde vêm? — Da terra de Canaã — responderam. — Queremos comprar mantimentos.
42.8 José reconheceu os seus irmãos, mas eles não o reconheceram.
42.9 Então José lembrou dos sonhos que tinha tido a respeito deles e disse: — Vocês são espiões que vieram para ver os pontos fracos do nosso país.
42.10 Eles responderam: — De modo nenhum, senhor. Nós, os seus criados, viemos para comprar mantimentos.
42.11 Somos filhos de um mesmo pai. Nós não somos espiões, senhor! Somos gente honesta.
42.12 — Não acredito — disse José. — Vocês vieram para ver os pontos fracos do nosso país.
42.13 Eles disseram: — Nós moramos em Canaã. Somos ao todo doze irmãos, filhos do mesmo pai. Mas um irmão desapareceu, e o mais novo está neste momento com o nosso pai.
42.14 José respondeu: — É como eu disse: vocês são espiões.
42.15 E o jeito de provar que vocês estão dizendo a verdade é este: enquanto o irmão mais moço de vocês não vier para cá, vocês não sairão daqui. Isso eu juro pela vida do rei!
42.16 Um de vocês irá buscá-lo, mas os outros ficarão presos até que fique provado se estão ou não dizendo a verdade. Se não estão, é que vocês são espiões. Juro pela vida do rei!
42.17 E os pôs na cadeia por três dias.
42.18 No terceiro dia José disse a eles: — Eu sou uma pessoa que teme a Deus. Vou deixar que vocês fiquem vivos, mas com uma condição.
42.19 Se, de fato, são pessoas honestas, que um de vocês fique aqui na cadeia, e que os outros voltem para casa, levando mantimentos para matar a fome das suas famílias.
42.20 Depois tragam aqui o seu irmão mais moço. Isso provará se vocês estão ou não dizendo a verdade; e, se estiverem, não serão mortos. Eles concordaram
42.21 e disseram uns aos outros: — De fato, nós agora estamos sofrendo por causa daquilo que fizemos com o nosso irmão. Nós vimos a sua aflição quando pedia que tivéssemos pena dele, porém não nos importamos. Por isso agora é a nossa vez de ficarmos aflitos.
42.22 E Rúben disse assim: — Eu bem que disse que não maltratassem o rapaz, mas vocês não quiseram me ouvir. Por isso agora estamos pagando pela morte dele.
42.23 Eles não sabiam que José estava entendendo o que diziam, pois ele tinha estado falando com eles por meio de um intérprete.
42.24 José saiu de perto deles e começou a chorar. Quando pôde falar outra vez, voltou, separou Simeão e mandou que fosse amarrado na presença deles.
42.25 José mandou que os empregados enchessem de mantimentos os sacos que os irmãos haviam trazido e que devolvessem o dinheiro de cada um, colocando-o nos sacos de mantimentos. E também que lhes dessem comida para a viagem. E assim foi feito.
42.26 Os irmãos de José carregaram os jumentos com os mantimentos que haviam comprado e foram embora.
42.27 Quando chegaram ao lugar onde iam passar a noite, um deles abriu um saco para dar comida ao seu animal e viu que o seu dinheiro estava ali na boca do saco de mantimentos.
42.28 Ele disse aos irmãos: — Vejam só! O meu dinheiro está aqui no meu saco de mantimentos! Eles devolveram! Todos ficaram muito assustados e, tremendo de medo, perguntavam uns aos outros: — O que será isso que Deus fez com a gente?
42.29 Quando chegaram a Canaã, contaram a Jacó, o seu pai, tudo o que havia acontecido com eles. E disseram:
42.30 — Aquele homem, o governador do Egito, tratou a gente com brutalidade e nos acusou de termos ido ao seu país como espiões.
42.31 Nós respondemos: “Somos homens honestos; não somos espiões.
42.32 Somos ao todo doze irmãos, filhos do mesmo pai. Mas um dos nossos irmãos desapareceu, e o mais novo está neste momento com o nosso pai em Canaã.”
42.33 O governador respondeu: “Eu tenho um jeito de descobrir se vocês são homens honestos. Um de vocês ficará aqui comigo, e os outros vão voltar, levando um pouco de mantimento para as suas famílias, que estão passando fome.
42.34 Mas tragam aqui para mim o seu irmão mais novo. Assim, eu ficarei sabendo que vocês não são espiões, mas homens honestos. Aí entregarei o irmão de vocês, e vocês poderão ficar aqui negociando.”
42.35 Aconteceu que, quando despejaram os mantimentos, cada um achou na boca do saco um saquinho com o seu dinheiro. Quando eles e o seu pai viram o dinheiro, ficaram com medo.
42.36 Então Jacó disse: — Vocês querem que eu perca todos os meus filhos? José não está com a gente, e Simeão também não está. Agora vocês querem levar Benjamim, e quem sofre com tudo isso sou eu!
42.37 Aí Rúben disse ao pai: — Deixe que eu tome conta de Benjamim; eu o trarei de volta para o senhor. Se não trouxer, o senhor pode matar os meus dois filhos.
42.38 Jacó respondeu: — O meu filho não vai com vocês. José, o irmão dele, está morto, e só ficou Benjamim. Alguma coisa poderia acontecer com ele na viagem que vão fazer, e assim vocês matariam de tristeza este velho.
40.2 O rei ficou furioso com os dois
40.3 e mandou que fossem postos na cadeia que ficava na casa do capitão da guarda, no mesmo lugar onde José estava preso.
40.4 Eles ficaram muito tempo ali, e o capitão deu a José a tarefa de cuidar deles.
40.5 Certa noite, ali na cadeia, o copeiro e o padeiro tiveram um sonho cada um. E cada sonho queria dizer alguma coisa.
40.6 Quando José veio vê-los de manhã, notou que estavam preocupados.
40.7 Então perguntou: — Por que vocês estão com essa cara tão triste hoje?
40.8 Eles responderam: — Cada um de nós teve um sonho, e não há ninguém que saiba explicar o que esses sonhos querem dizer. — É Deus quem dá à gente a capacidade de explicar os sonhos — disse José. — Vamos, contem o que sonharam.
40.9 Então o chefe dos copeiros contou o seu sonho. Ele disse: — Sonhei que na minha frente havia uma parreira
40.10 que tinha três galhos. Assim que as folhas saíam, apareciam as flores, e estas viravam uvas maduras.
40.11 Eu estava segurando o copo do rei; espremia as uvas no copo e o entregava ao rei.
40.12 José disse: — A explicação é a seguinte: os três galhos são três dias.
40.13 Daqui a três dias o rei vai mandar soltá-lo. Você vai voltar ao seu trabalho e servirá vinho ao rei, como fazia antes.
40.14 Porém, quando você estiver muito bem lá, lembre de mim e por favor tenha a bondade de falar a meu respeito com o rei, ajudando-me assim a sair desta cadeia.
40.15 A verdade é que foi à força que me tiraram da terra dos hebreus e me trouxeram para o Egito; e mesmo aqui no Egito não fiz nada para vir parar na cadeia.
40.16 Quando o chefe dos padeiros viu que a explicação era boa, disse: — Eu também tive um sonho. Sonhei que estava carregando na cabeça três cestos de pão.
40.17 No cesto de cima havia todo tipo de comidas assadas que os padeiros fazem para o rei. E as aves vinham e comiam dessas comidas.
40.18 José explicou assim: — O seu sonho quer dizer isto: os três cestos são três dias.
40.19 Daqui a três dias o rei vai soltá-lo e vai mandar cortar a sua cabeça. Depois o seu corpo será pendurado num poste de madeira, e as aves comerão a sua carne.
40.20 Três dias depois o rei comemorou o seu aniversário, oferecendo um banquete a todos os seus funcionários. Ele mandou soltar o chefe dos copeiros e o chefe dos padeiros e deu ordem para que viessem ao banquete.
40.21-22 E aconteceu exatamente o que José tinha dito: o rei fez com que o copeiro voltasse ao seu antigo trabalho de servir vinho ao rei e mandou que o padeiro fosse executado.
40.23 Porém o chefe dos copeiros não lembrou de José; esqueceu dele completamente.
41.1 Dois anos se passaram. Um dia o rei do Egito sonhou que estava de pé na beira do rio Nilo.
41.2 De repente, saíram do rio sete vacas bonitas e gordas, que começaram a comer o capim da beira do rio.
41.3 Logo em seguida saíram do rio outras sete vacas, feias e magras, que foram ficar perto das primeiras vacas, na beira do rio.
41.4 E as vacas feias e magras engoliram as bonitas e gordas. Aí o rei acordou.
41.5 Mas tornou a dormir e teve outro sonho. Desta vez ele viu sete espigas de trigo que saíam de um mesmo pé; elas eram boas e cheias de grãos.
41.6 Depois saíram sete espigas secas e queimadas pelo vento quente do deserto
41.7 e elas engoliram as sete espigas cheias e boas. O rei acordou: tinha sido um sonho.
41.8 De manhã ele estava muito preocupado e por isso mandou chamar todos os adivinhos e todos os sábios do Egito. O rei contou os seus sonhos, mas nenhum dos sábios foi capaz de dar a explicação.
41.9 Então o chefe dos copeiros disse ao rei: — Chegou a hora de confessar um erro que cometi.
41.10 Um dia o senhor ficou com raiva de mim e do chefe dos padeiros e nos mandou para a cadeia, na casa do capitão da guarda.
41.11 Certa noite cada um de nós teve um sonho, e cada sonho queria dizer uma coisa.
41.12 Lá na cadeia estava com a gente um moço hebreu, que era escravo do capitão da guarda. Contamos a esse moço os nossos sonhos, e ele explicou o que queriam dizer.
41.13 E tudo deu certo, exatamente como ele havia falado. Eu voltei para o meu serviço, e o padeiro foi enforcado.
41.14 Então o rei mandou chamar José, e foram depressa tirá-lo da cadeia. Ele fez a barba, trocou de roupa e se apresentou ao rei.
41.15 Então o rei disse: — Eu tive um sonho que ninguém conseguiu explicar. Ouvi dizer que você é capaz de explicar sonhos.
41.16 — Isso não depende de mim — respondeu José. — É Deus quem vai dar uma resposta para o bem do senhor, ó rei.
41.17 Aí o rei disse: — Sonhei que estava de pé na beira do rio Nilo.
41.18 De repente, saíram do rio sete vacas bonitas e gordas, que começaram a comer o capim da beira do rio.
41.19 Depois saíram do rio outras sete vacas, mas estas eram feias e magras. Em toda a minha vida eu nunca vi no Egito vacas tão feias como aquelas.
41.20 E as vacas feias e magras engoliram as bonitas e gordas,
41.21 mas nem dava para notar isso, pois elas continuavam tão feias como antes. Então eu acordei.
41.22 Depois tive outro sonho. Eu vi sete espigas de trigo boas e cheias de grãos, as quais saíam de um mesmo pé.
41.23 Depois saíram sete espigas secas e queimadas pelo vento quente do deserto
41.24 e elas engoliram as sete espigas cheias e boas. Eu contei os sonhos aos adivinhos, mas nenhum deles foi capaz de explicá-los.
41.25 Então José disse ao rei: — Os dois sonhos querem dizer a mesma coisa. Por meio deles Deus está dizendo ao senhor o que ele vai fazer.
41.26 As sete vacas bonitas são sete anos, e as sete espigas boas também são. Os dois sonhos querem dizer uma coisa só.
41.27 As sete vacas magras e feias que saíram do rio depois das bonitas e também as sete espigas secas e queimadas pelo vento quente do deserto são sete anos em que vai faltar comida.
41.28 É exatamente como eu disse: Deus mostrou ao senhor, ó rei, o que ele vai fazer.
41.29 Virão sete anos em que vai haver muito alimento em todo o Egito.
41.30 Depois virão sete anos de fome.
41.31 E a fome será tão terrível, que ninguém lembrará do tempo em que houve muito alimento no Egito.
41.32 A repetição do sonho quer dizer que Deus resolveu fazer isso e vai fazer logo.
41.33 E José continuou: — Portanto, será bom que o senhor, ó rei, escolha um homem inteligente e sábio e o ponha para dirigir o país.
41.34 O rei também deve escolher homens que ficarão encarregados de viajar por todo o país para recolher a quinta parte de todas as colheitas, durante os sete anos em que elas forem boas.
41.35 Durante os anos bons que estão chegando, esses homens ajuntarão todo o trigo que puderem e o guardarão em armazéns nas cidades, sendo tudo controlado pelo senhor.
41.36 Assim, o mantimento servirá para abastecer o país durante os sete anos de fome no Egito, e o povo não morrerá de fome.
41.37 O conselho de José agradou ao rei e aos seus funcionários.
41.38 E o rei lhes disse: — Não poderíamos achar ninguém melhor para dirigir o país do que José, um homem em quem está o Espírito de Deus.
41.39 Depois virou-se para José e disse: — Deus lhe mostrou tudo isso, e assim está claro que não há ninguém que tenha mais capacidade e sabedoria do que você.
41.40 Você vai ficar encarregado do meu palácio, e todo o meu povo obedecerá às suas ordens. Só eu terei mais autoridade do que você, pois sou o rei.
41.41 Neste momento eu o ponho como governador de todo o Egito.
41.42 Então o rei tirou do dedo o seu anel-sinete e o colocou no dedo de José. Em seguida mandou que o vestissem com roupas de linho fino e pôs uma corrente de ouro no pescoço dele.
41.43 Depois fez com que José subisse no carro reservado para a maior autoridade do Egito depois do rei e mandou que os seus homens fossem na frente dele, gritando: “Abram caminho!” Assim, José foi posto como governador de todo o Egito.
41.44 O rei disse a José: — Eu sou o rei, mas sem a sua licença ninguém poderá fazer nada em toda a terra do Egito.
41.45-46 O rei pôs em José o nome de Zafenate Panéia e lhe deu como esposa Asenate, filha de Potífera, que era sacerdote da cidade de Heliópolis. José tinha trinta anos quando entrou para o serviço do rei do Egito. Ele saiu da presença do rei e viajou por todo o Egito.
41.47 Durante os sete anos de fartura a terra produziu cereais em grande quantidade.
41.48 E José ajuntou todos os cereais e os guardou em armazéns nas cidades, ficando em cada cidade os cereais colhidos nos campos vizinhos.
41.49 José ajuntou tanto mantimento, que desistiu de pesar, pois não dava mais: parecia a areia da praia do mar.
41.50 Antes de começarem os anos de fome, José teve dois filhos com a sua mulher Asenate.
41.51 Pôs no primeiro o nome de Manassés e explicou assim: “Deus me fez esquecer todos os meus sofrimentos e toda a família do meu pai.”
41.52 No segundo filho pôs o nome de Efraim e disse: “Deus me deu filhos no país onde tenho sofrido.”
41.53 Então acabaram-se os sete anos de fartura no Egito,
41.54 e, como José tinha dito, começaram os sete anos de fome. Nos outros países o povo passava fome, mas em todo o Egito havia o que comer.
41.55 Quando os egípcios começaram a passar fome, foram pedir alimentos ao rei. Ele disse: — Vão falar com José e façam o que ele disser.
41.56 Quando a fome aumentou no país inteiro, José abriu todos os armazéns e começou a vender cereais aos egípcios.
41.57 E de todos os países vinha gente ao Egito para comprar cereais de José, pois no mundo inteiro havia uma grande falta de alimentos.
42.1 Quando Jacó soube que havia mantimentos no Egito, disse aos filhos: — Por que vocês estão aí de braços cruzados?
42.2 Ouvi dizer que no Egito há mantimentos. Vão até lá e comprem cereais para não morrermos de fome.
42.3 Então os dez irmãos de José por parte de pai foram até o Egito para comprar mantimentos.
42.4 Mas Jacó não deixou que Benjamim, o irmão de José por parte de pai e de mãe, fosse com eles; ele tinha medo de que lhe acontecesse alguma desgraça.
42.5 Os filhos de Jacó foram comprar mantimentos junto com outras pessoas, pois em todo o país de Canaã havia fome.
42.6 Como governador do Egito, era José quem vendia cereais às pessoas que vinham de outras terras. Quando os irmãos de José chegaram, eles se ajoelharam na frente dele e encostaram o rosto no chão.
42.7 Logo que José viu os seus irmãos, ele os reconheceu, mas fez de conta que não os conhecia. E lhes perguntou com voz dura: — Vocês, de onde vêm? — Da terra de Canaã — responderam. — Queremos comprar mantimentos.
42.8 José reconheceu os seus irmãos, mas eles não o reconheceram.
42.9 Então José lembrou dos sonhos que tinha tido a respeito deles e disse: — Vocês são espiões que vieram para ver os pontos fracos do nosso país.
42.10 Eles responderam: — De modo nenhum, senhor. Nós, os seus criados, viemos para comprar mantimentos.
42.11 Somos filhos de um mesmo pai. Nós não somos espiões, senhor! Somos gente honesta.
42.12 — Não acredito — disse José. — Vocês vieram para ver os pontos fracos do nosso país.
42.13 Eles disseram: — Nós moramos em Canaã. Somos ao todo doze irmãos, filhos do mesmo pai. Mas um irmão desapareceu, e o mais novo está neste momento com o nosso pai.
42.14 José respondeu: — É como eu disse: vocês são espiões.
42.15 E o jeito de provar que vocês estão dizendo a verdade é este: enquanto o irmão mais moço de vocês não vier para cá, vocês não sairão daqui. Isso eu juro pela vida do rei!
42.16 Um de vocês irá buscá-lo, mas os outros ficarão presos até que fique provado se estão ou não dizendo a verdade. Se não estão, é que vocês são espiões. Juro pela vida do rei!
42.17 E os pôs na cadeia por três dias.
42.18 No terceiro dia José disse a eles: — Eu sou uma pessoa que teme a Deus. Vou deixar que vocês fiquem vivos, mas com uma condição.
42.19 Se, de fato, são pessoas honestas, que um de vocês fique aqui na cadeia, e que os outros voltem para casa, levando mantimentos para matar a fome das suas famílias.
42.20 Depois tragam aqui o seu irmão mais moço. Isso provará se vocês estão ou não dizendo a verdade; e, se estiverem, não serão mortos. Eles concordaram
42.21 e disseram uns aos outros: — De fato, nós agora estamos sofrendo por causa daquilo que fizemos com o nosso irmão. Nós vimos a sua aflição quando pedia que tivéssemos pena dele, porém não nos importamos. Por isso agora é a nossa vez de ficarmos aflitos.
42.22 E Rúben disse assim: — Eu bem que disse que não maltratassem o rapaz, mas vocês não quiseram me ouvir. Por isso agora estamos pagando pela morte dele.
42.23 Eles não sabiam que José estava entendendo o que diziam, pois ele tinha estado falando com eles por meio de um intérprete.
42.24 José saiu de perto deles e começou a chorar. Quando pôde falar outra vez, voltou, separou Simeão e mandou que fosse amarrado na presença deles.
42.25 José mandou que os empregados enchessem de mantimentos os sacos que os irmãos haviam trazido e que devolvessem o dinheiro de cada um, colocando-o nos sacos de mantimentos. E também que lhes dessem comida para a viagem. E assim foi feito.
42.26 Os irmãos de José carregaram os jumentos com os mantimentos que haviam comprado e foram embora.
42.27 Quando chegaram ao lugar onde iam passar a noite, um deles abriu um saco para dar comida ao seu animal e viu que o seu dinheiro estava ali na boca do saco de mantimentos.
42.28 Ele disse aos irmãos: — Vejam só! O meu dinheiro está aqui no meu saco de mantimentos! Eles devolveram! Todos ficaram muito assustados e, tremendo de medo, perguntavam uns aos outros: — O que será isso que Deus fez com a gente?
42.29 Quando chegaram a Canaã, contaram a Jacó, o seu pai, tudo o que havia acontecido com eles. E disseram:
42.30 — Aquele homem, o governador do Egito, tratou a gente com brutalidade e nos acusou de termos ido ao seu país como espiões.
42.31 Nós respondemos: “Somos homens honestos; não somos espiões.
42.32 Somos ao todo doze irmãos, filhos do mesmo pai. Mas um dos nossos irmãos desapareceu, e o mais novo está neste momento com o nosso pai em Canaã.”
42.33 O governador respondeu: “Eu tenho um jeito de descobrir se vocês são homens honestos. Um de vocês ficará aqui comigo, e os outros vão voltar, levando um pouco de mantimento para as suas famílias, que estão passando fome.
42.34 Mas tragam aqui para mim o seu irmão mais novo. Assim, eu ficarei sabendo que vocês não são espiões, mas homens honestos. Aí entregarei o irmão de vocês, e vocês poderão ficar aqui negociando.”
42.35 Aconteceu que, quando despejaram os mantimentos, cada um achou na boca do saco um saquinho com o seu dinheiro. Quando eles e o seu pai viram o dinheiro, ficaram com medo.
42.36 Então Jacó disse: — Vocês querem que eu perca todos os meus filhos? José não está com a gente, e Simeão também não está. Agora vocês querem levar Benjamim, e quem sofre com tudo isso sou eu!
42.37 Aí Rúben disse ao pai: — Deixe que eu tome conta de Benjamim; eu o trarei de volta para o senhor. Se não trouxer, o senhor pode matar os meus dois filhos.
42.38 Jacó respondeu: — O meu filho não vai com vocês. José, o irmão dele, está morto, e só ficou Benjamim. Alguma coisa poderia acontecer com ele na viagem que vão fazer, e assim vocês matariam de tristeza este velho.
Salmos
14.1 [De Davi. Ao regente do coro.] Os tolos pensam assim: “Para mim, Deus não tem importância.” Todos são corruptos e as coisas que eles fazem são nojentas; não há uma só pessoa que faça o bem.
14.2 Lá do céu o SENHOR Deus olha para a humanidade a fim de ver se existe alguém que tenha juízo, se existe uma só pessoa que o adore.
14.3 Mas todos se desviaram do caminho certo e são igualmente corruptos. Não há mais ninguém que faça o bem, não há nem mesmo uma só pessoa.
14.4 O SENHOR pergunta: “Será que toda essa gente má não entende nada? Eles vivem explorando o meu povo e não oram a mim.”
14.5 Mas eles vão tremer de medo porque Deus está do lado daqueles que lhe obedecem.
14.6 Os maus fazem com que fracassem as esperanças dos necessitados, mas estes são protegidos pelo SENHOR.
14.7 Queira Deus que de Jerusalém venha a vitória para Israel! Como ficarão felizes e alegres os descendentes de Jacó quando o SENHOR fizer com que eles prosperem de novo!
14.2 Lá do céu o SENHOR Deus olha para a humanidade a fim de ver se existe alguém que tenha juízo, se existe uma só pessoa que o adore.
14.3 Mas todos se desviaram do caminho certo e são igualmente corruptos. Não há mais ninguém que faça o bem, não há nem mesmo uma só pessoa.
14.4 O SENHOR pergunta: “Será que toda essa gente má não entende nada? Eles vivem explorando o meu povo e não oram a mim.”
14.5 Mas eles vão tremer de medo porque Deus está do lado daqueles que lhe obedecem.
14.6 Os maus fazem com que fracassem as esperanças dos necessitados, mas estes são protegidos pelo SENHOR.
14.7 Queira Deus que de Jerusalém venha a vitória para Israel! Como ficarão felizes e alegres os descendentes de Jacó quando o SENHOR fizer com que eles prosperem de novo!
Genesis
40:1 And it came to pass after these things, [that] the butler of the king of Egypt and [his] baker had offended their lord the king of Egypt.
40:2 And Pharaoh was wroth against two [of] his officers, against the chief of the butlers, and against the chief of the bakers.
40:3 And he put them in ward in the house of the captain of the guard, into the prison, the place where Joseph [was] bound.
40:4 And the captain of the guard charged Joseph with them, and he served them: and they continued a season in ward.
40:5 And they dreamed a dream both of them, each man his dream in one night, each man according to the interpretation of his dream, the butler and the baker of the king of Egypt, which [were] bound in the prison.
40:6 And Joseph came in unto them in the morning, and looked upon them, and, behold, they [were] sad.
40:7 And he asked Pharaoh's officers that [were] with him in the ward of his lord's house, saying, Wherefore look ye [so] sadly to day?
40:8 And they said unto him, We have dreamed a dream, and [there is] no interpreter of it. And Joseph said unto them, [Do] not interpretations [belong] to God? tell me [them], I pray you.
40:9 And the chief butler told his dream to Joseph, and said to him, In my dream, behold, a vine [was] before me;
40:10 And in the vine [were] three branches: and it [was] as though it budded, [and] her blossoms shot forth; and the clusters thereof brought forth ripe grapes:
40:11 And Pharaoh's cup [was] in my hand: and I took the grapes, and pressed them into Pharaoh's cup, and I gave the cup into Pharaoh's hand.
40:12 And Joseph said unto him, This [is] the interpretation of it: The three branches [are] three days:
40:13 Yet within three days shall Pharaoh lift up thine head, and restore thee unto thy place: and thou shalt deliver Pharaoh's cup into his hand, after the former manner when thou wast his butler.
40:14 But think on me when it shall be well with thee, and shew kindness, I pray thee, unto me, and make mention of me unto Pharaoh, and bring me out of this house:
40:15 For indeed I was stolen away out of the land of the Hebrews: and here also have I done nothing that they should put me into the dungeon.
40:16 When the chief baker saw that the interpretation was good, he said unto Joseph, I also [was] in my dream, and, behold, [I had] three white baskets on my head:
40:17 And in the uppermost basket [there was] of all manner of bakemeats for Pharaoh; and the birds did eat them out of the basket upon my head.
40:18 And Joseph answered and said, This [is] the interpretation thereof: The three baskets [are] three days:
40:19 Yet within three days shall Pharaoh lift up thy head from off thee, and shall hang thee on a tree; and the birds shall eat thy flesh from off thee.
40:20 And it came to pass the third day, [which was] Pharaoh's birthday, that he made a feast unto all his servants: and he lifted up the head of the chief butler and of the chief baker among his servants.
40:21 And he restored the chief butler unto his butlership again; and he gave the cup into Pharaoh's hand:
40:22 But he hanged the chief baker: as Joseph had interpreted to them.
40:23 Yet did not the chief butler remember Joseph, but forgat him.
41:1 And it came to pass at the end of two full years, that Pharaoh dreamed: and, behold, he stood by the river.
41:2 And, behold, there came up out of the river seven well favoured kine and fatfleshed; and they fed in a meadow.
41:3 And, behold, seven other kine came up after them out of the river, ill favoured and leanfleshed; and stood by the [other] kine upon the brink of the river.
41:4 And the ill favoured and leanfleshed kine did eat up the seven well favoured and fat kine. So Pharaoh awoke.
41:5 And he slept and dreamed the second time: and, behold, seven ears of corn came up upon one stalk, rank and good.
41:6 And, behold, seven thin ears and blasted with the east wind sprung up after them.
41:7 And the seven thin ears devoured the seven rank and full ears. And Pharaoh awoke, and, behold, [it was] a dream.
41:8 And it came to pass in the morning that his spirit was troubled; and he sent and called for all the magicians of Egypt, and all the wise men thereof: and Pharaoh told them his dream; but [there was] none that could interpret them unto Pharaoh.
41:9 Then spake the chief butler unto Pharaoh, saying, I do remember my faults this day:
41:10 Pharaoh was wroth with his servants, and put me in ward in the captain of the guard's house, [both] me and the chief baker:
41:11 And we dreamed a dream in one night, I and he; we dreamed each man according to the interpretation of his dream.
41:12 And [there was] there with us a young man, an Hebrew, servant to the captain of the guard; and we told him, and he interpreted to us our dreams; to each man according to his dream he did interpret.
41:13 And it came to pass, as he interpreted to us, so it was; me he restored unto mine office, and him he hanged.
41:14 Then Pharaoh sent and called Joseph, and they brought him hastily out of the dungeon: and he shaved [himself], and changed his raiment, and came in unto Pharaoh.
41:15 And Pharaoh said unto Joseph, I have dreamed a dream, and [there is] none that can interpret it: and I have heard say of thee, [that] thou canst understand a dream to interpret it.
41:16 And Joseph answered Pharaoh, saying, [It is] not in me: God shall give Pharaoh an answer of peace.
41:17 And Pharaoh said unto Joseph, In my dream, behold, I stood upon the bank of the river:
41:18 And, behold, there came up out of the river seven kine, fatfleshed and well favoured; and they fed in a meadow:
41:19 And, behold, seven other kine came up after them, poor and very ill favoured and leanfleshed, such as I never saw in all the land of Egypt for badness:
41:20 And the lean and the ill favoured kine did eat up the first seven fat kine:
41:21 And when they had eaten them up, it could not be known that they had eaten them; but they [were] still ill favoured, as at the beginning. So I awoke.
41:22 And I saw in my dream, and, behold, seven ears came up in one stalk, full and good:
41:23 And, behold, seven ears, withered, thin, [and] blasted with the east wind, sprung up after them:
41:24 And the thin ears devoured the seven good ears: and I told [this] unto the magicians; but [there was] none that could declare [it] to me.
41:25 And Joseph said unto Pharaoh, The dream of Pharaoh [is] one: God hath shewed Pharaoh what he [is] about to do.
41:26 The seven good kine [are] seven years; and the seven good ears [are] seven years: the dream [is] one.
41:27 And the seven thin and ill favoured kine that came up after them [are] seven years; and the seven empty ears blasted with the east wind shall be seven years of famine.
41:28 This [is] the thing which I have spoken unto Pharaoh: What God [is] about to do he sheweth unto Pharaoh.
41:29 Behold, there come seven years of great plenty throughout all the land of Egypt:
41:30 And there shall arise after them seven years of famine; and all the plenty shall be forgotten in the land of Egypt; and the famine shall consume the land;
41:31 And the plenty shall not be known in the land by reason of that famine following; for it [shall be] very grievous.
41:32 And for that the dream was doubled unto Pharaoh twice; [it is] because the thing [is] established by God, and God will shortly bring it to pass.
41:33 Now therefore let Pharaoh look out a man discreet and wise, and set him over the land of Egypt.
41:34 Let Pharaoh do [this], and let him appoint officers over the land, and take up the fifth part of the land of Egypt in the seven plenteous years.
41:35 And let them gather all the food of those good years that come, and lay up corn under the hand of Pharaoh, and let them keep food in the cities.
41:36 And that food shall be for store to the land against the seven years of famine, which shall be in the land of Egypt; that the land perish not through the famine.
41:37 And the thing was good in the eyes of Pharaoh, and in the eyes of all his servants.
41:38 And Pharaoh said unto his servants, Can we find [such a one] as this [is], a man in whom the Spirit of God [is]?
41:39 And Pharaoh said unto Joseph, Forasmuch as God hath shewed thee all this, [there is] none so discreet and wise as thou [art]:
41:40 Thou shalt be over my house, and according unto thy word shall all my people be ruled: only in the throne will I be greater than thou.
41:41 And Pharaoh said unto Joseph, See, I have set thee over all the land of Egypt.
41:42 And Pharaoh took off his ring from his hand, and put it upon Joseph's hand, and arrayed him in vestures of fine linen, and put a gold chain about his neck;
41:43 And he made him to ride in the second chariot which he had; and they cried before him, Bow the knee: and he made him [ruler] over all the land of Egypt.
41:44 And Pharaoh said unto Joseph, I [am] Pharaoh, and without thee shall no man lift up his hand or foot in all the land of Egypt.
41:45 And Pharaoh called Joseph's name Zaphnathpaaneah; and he gave him to wife Asenath the daughter of Potipherah priest of On. And Joseph went out over [all] the land of Egypt.
41:46 And Joseph [was] thirty years old when he stood before Pharaoh king of Egypt. And Joseph went out from the presence of Pharaoh, and went throughout all the land of Egypt.
41:47 And in the seven plenteous years the earth brought forth by handfuls.
41:48 And he gathered up all the food of the seven years, which were in the land of Egypt, and laid up the food in the cities: the food of the field, which [was] round about every city, laid he up in the same.
41:49 And Joseph gathered corn as the sand of the sea, very much, until he left numbering; for [it was] without number.
41:50 And unto Joseph were born two sons before the years of famine came, which Asenath the daughter of Potipherah priest of On bare unto him.
41:51 And Joseph called the name of the firstborn Manasseh: For God, [said he], hath made me forget all my toil, and all my father's house.
41:52 And the name of the second called he Ephraim: For God hath caused me to be fruitful in the land of my affliction.
41:53 And the seven years of plenteousness, that was in the land of Egypt, were ended.
41:54 And the seven years of dearth began to come, according as Joseph had said: and the dearth was in all lands; but in all the land of Egypt there was bread.
41:55 And when all the land of Egypt was famished, the people cried to Pharaoh for bread: and Pharaoh said unto all the Egyptians, Go unto Joseph; what he saith to you, do.
41:56 And the famine was over all the face of the earth: And Joseph opened all the storehouses, and sold unto the Egyptians; and the famine waxed sore in the land of Egypt.
41:57 And all countries came into Egypt to Joseph for to buy [corn]; because that the famine was [so] sore in all lands.
42:1 Now when Jacob saw that there was corn in Egypt, Jacob said unto his sons, Why do ye look one upon another?
42:2 And he said, Behold, I have heard that there is corn in Egypt: get you down thither, and buy for us from thence; that we may live, and not die.
42:3 And Joseph's ten brethren went down to buy corn in Egypt.
42:4 But Benjamin, Joseph's brother, Jacob sent not with his brethren; for he said, Lest peradventure mischief befall him.
42:5 And the sons of Israel came to buy [corn] among those that came: for the famine was in the land of Canaan.
42:6 And Joseph [was] the governor over the land, [and] he [it was] that sold to all the people of the land: and Joseph's brethren came, and bowed down themselves before him [with] their faces to the earth.
42:7 And Joseph saw his brethren, and he knew them, but made himself strange unto them, and spake roughly unto them; and he said unto them, Whence come ye? And they said, From the land of Canaan to buy food.
42:8 And Joseph knew his brethren, but they knew not him.
42:9 And Joseph remembered the dreams which he dreamed of them, and said unto them, Ye [are] spies; to see the nakedness of the land ye are come.
42:10 And they said unto him, Nay, my lord, but to buy food are thy servants come.
42:11 We [are] all one man's sons; we [are] true [men], thy servants are no spies.
42:12 And he said unto them, Nay, but to see the nakedness of the land ye are come.
42:13 And they said, Thy servants [are] twelve brethren, the sons of one man in the land of Canaan; and, behold, the youngest [is] this day with our father, and one [is] not.
42:14 And Joseph said unto them, That [is it] that I spake unto you, saying, Ye [are] spies:
42:15 Hereby ye shall be proved: By the life of Pharaoh ye shall not go forth hence, except your youngest brother come hither.
42:16 Send one of you, and let him fetch your brother, and ye shall be kept in prison, that your words may be proved, whether [there be any] truth in you: or else by the life of Pharaoh surely ye [are] spies.
42:17 And he put them all together into ward three days.
42:18 And Joseph said unto them the third day, This do, and live; [for] I fear God:
42:19 If ye [be] true [men], let one of your brethren be bound in the house of your prison: go ye, carry corn for the famine of your houses:
42:20 But bring your youngest brother unto me; so shall your words be verified, and ye shall not die. And they did so.
42:21 And they said one to another, We [are] verily guilty concerning our brother, in that we saw the anguish of his soul, when he besought us, and we would not hear; therefore is this distress come upon us.
42:22 And Reuben answered them, saying, Spake I not unto you, saying, Do not sin against the child; and ye would not hear? therefore, behold, also his blood is required.
42:23 And they knew not that Joseph understood [them]; for he spake unto them by an interpreter.
42:24 And he turned himself about from them, and wept; and returned to them again, and communed with them, and took from them Simeon, and bound him before their eyes.
42:25 Then Joseph commanded to fill their sacks with corn, and to restore every man's money into his sack, and to give them provision for the way: and thus did he unto them.
42:26 And they laded their asses with the corn, and departed thence.
42:27 And as one of them opened his sack to give his ass provender in the inn, he espied his money; for, behold, it [was] in his sack's mouth.
42:28 And he said unto his brethren, My money is restored; and, lo, [it is] even in my sack: and their heart failed [them], and they were afraid, saying one to another, What [is] this [that] God hath done unto us?
42:29 And they came unto Jacob their father unto the land of Canaan, and told him all that befell unto them; saying,
42:30 The man, [who is] the lord of the land, spake roughly to us, and took us for spies of the country.
42:31 And we said unto him, We [are] true [men]; we are no spies:
42:32 We [be] twelve brethren, sons of our father; one [is] not, and the youngest [is] this day with our father in the land of Canaan.
42:33 And the man, the lord of the country, said unto us, Hereby shall I know that ye [are] true [men]; leave one of your brethren [here] with me, and take [food for] the famine of your households, and be gone:
42:34 And bring your youngest brother unto me: then shall I know that ye [are] no spies, but [that] ye [are] true [men: so] will I deliver you your brother, and ye shall traffick in the land.
42:35 And it came to pass as they emptied their sacks, that, behold, every man's bundle of money [was] in his sack: and when [both] they and their father saw the bundles of money, they were afraid.
42:36 And Jacob their father said unto them, Me have ye bereaved [of my children]: Joseph [is] not, and Simeon [is] not, and ye will take Benjamin [away]: all these things are against me.
42:37 And Reuben spake unto his father, saying, Slay my two sons, if I bring him not to thee: deliver him into my hand, and I will bring him to thee again.
42:38 And he said, My son shall not go down with you; for his brother is dead, and he is left alone: if mischief befall him by the way in the which ye go, then shall ye bring down my gray hairs with sorrow to the grave.
42:39 \43:1\And the famine [was] sore in the land.
40:2 And Pharaoh was wroth against two [of] his officers, against the chief of the butlers, and against the chief of the bakers.
40:3 And he put them in ward in the house of the captain of the guard, into the prison, the place where Joseph [was] bound.
40:4 And the captain of the guard charged Joseph with them, and he served them: and they continued a season in ward.
40:5 And they dreamed a dream both of them, each man his dream in one night, each man according to the interpretation of his dream, the butler and the baker of the king of Egypt, which [were] bound in the prison.
40:6 And Joseph came in unto them in the morning, and looked upon them, and, behold, they [were] sad.
40:7 And he asked Pharaoh's officers that [were] with him in the ward of his lord's house, saying, Wherefore look ye [so] sadly to day?
40:8 And they said unto him, We have dreamed a dream, and [there is] no interpreter of it. And Joseph said unto them, [Do] not interpretations [belong] to God? tell me [them], I pray you.
40:9 And the chief butler told his dream to Joseph, and said to him, In my dream, behold, a vine [was] before me;
40:10 And in the vine [were] three branches: and it [was] as though it budded, [and] her blossoms shot forth; and the clusters thereof brought forth ripe grapes:
40:11 And Pharaoh's cup [was] in my hand: and I took the grapes, and pressed them into Pharaoh's cup, and I gave the cup into Pharaoh's hand.
40:12 And Joseph said unto him, This [is] the interpretation of it: The three branches [are] three days:
40:13 Yet within three days shall Pharaoh lift up thine head, and restore thee unto thy place: and thou shalt deliver Pharaoh's cup into his hand, after the former manner when thou wast his butler.
40:14 But think on me when it shall be well with thee, and shew kindness, I pray thee, unto me, and make mention of me unto Pharaoh, and bring me out of this house:
40:15 For indeed I was stolen away out of the land of the Hebrews: and here also have I done nothing that they should put me into the dungeon.
40:16 When the chief baker saw that the interpretation was good, he said unto Joseph, I also [was] in my dream, and, behold, [I had] three white baskets on my head:
40:17 And in the uppermost basket [there was] of all manner of bakemeats for Pharaoh; and the birds did eat them out of the basket upon my head.
40:18 And Joseph answered and said, This [is] the interpretation thereof: The three baskets [are] three days:
40:19 Yet within three days shall Pharaoh lift up thy head from off thee, and shall hang thee on a tree; and the birds shall eat thy flesh from off thee.
40:20 And it came to pass the third day, [which was] Pharaoh's birthday, that he made a feast unto all his servants: and he lifted up the head of the chief butler and of the chief baker among his servants.
40:21 And he restored the chief butler unto his butlership again; and he gave the cup into Pharaoh's hand:
40:22 But he hanged the chief baker: as Joseph had interpreted to them.
40:23 Yet did not the chief butler remember Joseph, but forgat him.
41:1 And it came to pass at the end of two full years, that Pharaoh dreamed: and, behold, he stood by the river.
41:2 And, behold, there came up out of the river seven well favoured kine and fatfleshed; and they fed in a meadow.
41:3 And, behold, seven other kine came up after them out of the river, ill favoured and leanfleshed; and stood by the [other] kine upon the brink of the river.
41:4 And the ill favoured and leanfleshed kine did eat up the seven well favoured and fat kine. So Pharaoh awoke.
41:5 And he slept and dreamed the second time: and, behold, seven ears of corn came up upon one stalk, rank and good.
41:6 And, behold, seven thin ears and blasted with the east wind sprung up after them.
41:7 And the seven thin ears devoured the seven rank and full ears. And Pharaoh awoke, and, behold, [it was] a dream.
41:8 And it came to pass in the morning that his spirit was troubled; and he sent and called for all the magicians of Egypt, and all the wise men thereof: and Pharaoh told them his dream; but [there was] none that could interpret them unto Pharaoh.
41:9 Then spake the chief butler unto Pharaoh, saying, I do remember my faults this day:
41:10 Pharaoh was wroth with his servants, and put me in ward in the captain of the guard's house, [both] me and the chief baker:
41:11 And we dreamed a dream in one night, I and he; we dreamed each man according to the interpretation of his dream.
41:12 And [there was] there with us a young man, an Hebrew, servant to the captain of the guard; and we told him, and he interpreted to us our dreams; to each man according to his dream he did interpret.
41:13 And it came to pass, as he interpreted to us, so it was; me he restored unto mine office, and him he hanged.
41:14 Then Pharaoh sent and called Joseph, and they brought him hastily out of the dungeon: and he shaved [himself], and changed his raiment, and came in unto Pharaoh.
41:15 And Pharaoh said unto Joseph, I have dreamed a dream, and [there is] none that can interpret it: and I have heard say of thee, [that] thou canst understand a dream to interpret it.
41:16 And Joseph answered Pharaoh, saying, [It is] not in me: God shall give Pharaoh an answer of peace.
41:17 And Pharaoh said unto Joseph, In my dream, behold, I stood upon the bank of the river:
41:18 And, behold, there came up out of the river seven kine, fatfleshed and well favoured; and they fed in a meadow:
41:19 And, behold, seven other kine came up after them, poor and very ill favoured and leanfleshed, such as I never saw in all the land of Egypt for badness:
41:20 And the lean and the ill favoured kine did eat up the first seven fat kine:
41:21 And when they had eaten them up, it could not be known that they had eaten them; but they [were] still ill favoured, as at the beginning. So I awoke.
41:22 And I saw in my dream, and, behold, seven ears came up in one stalk, full and good:
41:23 And, behold, seven ears, withered, thin, [and] blasted with the east wind, sprung up after them:
41:24 And the thin ears devoured the seven good ears: and I told [this] unto the magicians; but [there was] none that could declare [it] to me.
41:25 And Joseph said unto Pharaoh, The dream of Pharaoh [is] one: God hath shewed Pharaoh what he [is] about to do.
41:26 The seven good kine [are] seven years; and the seven good ears [are] seven years: the dream [is] one.
41:27 And the seven thin and ill favoured kine that came up after them [are] seven years; and the seven empty ears blasted with the east wind shall be seven years of famine.
41:28 This [is] the thing which I have spoken unto Pharaoh: What God [is] about to do he sheweth unto Pharaoh.
41:29 Behold, there come seven years of great plenty throughout all the land of Egypt:
41:30 And there shall arise after them seven years of famine; and all the plenty shall be forgotten in the land of Egypt; and the famine shall consume the land;
41:31 And the plenty shall not be known in the land by reason of that famine following; for it [shall be] very grievous.
41:32 And for that the dream was doubled unto Pharaoh twice; [it is] because the thing [is] established by God, and God will shortly bring it to pass.
41:33 Now therefore let Pharaoh look out a man discreet and wise, and set him over the land of Egypt.
41:34 Let Pharaoh do [this], and let him appoint officers over the land, and take up the fifth part of the land of Egypt in the seven plenteous years.
41:35 And let them gather all the food of those good years that come, and lay up corn under the hand of Pharaoh, and let them keep food in the cities.
41:36 And that food shall be for store to the land against the seven years of famine, which shall be in the land of Egypt; that the land perish not through the famine.
41:37 And the thing was good in the eyes of Pharaoh, and in the eyes of all his servants.
41:38 And Pharaoh said unto his servants, Can we find [such a one] as this [is], a man in whom the Spirit of God [is]?
41:39 And Pharaoh said unto Joseph, Forasmuch as God hath shewed thee all this, [there is] none so discreet and wise as thou [art]:
41:40 Thou shalt be over my house, and according unto thy word shall all my people be ruled: only in the throne will I be greater than thou.
41:41 And Pharaoh said unto Joseph, See, I have set thee over all the land of Egypt.
41:42 And Pharaoh took off his ring from his hand, and put it upon Joseph's hand, and arrayed him in vestures of fine linen, and put a gold chain about his neck;
41:43 And he made him to ride in the second chariot which he had; and they cried before him, Bow the knee: and he made him [ruler] over all the land of Egypt.
41:44 And Pharaoh said unto Joseph, I [am] Pharaoh, and without thee shall no man lift up his hand or foot in all the land of Egypt.
41:45 And Pharaoh called Joseph's name Zaphnathpaaneah; and he gave him to wife Asenath the daughter of Potipherah priest of On. And Joseph went out over [all] the land of Egypt.
41:46 And Joseph [was] thirty years old when he stood before Pharaoh king of Egypt. And Joseph went out from the presence of Pharaoh, and went throughout all the land of Egypt.
41:47 And in the seven plenteous years the earth brought forth by handfuls.
41:48 And he gathered up all the food of the seven years, which were in the land of Egypt, and laid up the food in the cities: the food of the field, which [was] round about every city, laid he up in the same.
41:49 And Joseph gathered corn as the sand of the sea, very much, until he left numbering; for [it was] without number.
41:50 And unto Joseph were born two sons before the years of famine came, which Asenath the daughter of Potipherah priest of On bare unto him.
41:51 And Joseph called the name of the firstborn Manasseh: For God, [said he], hath made me forget all my toil, and all my father's house.
41:52 And the name of the second called he Ephraim: For God hath caused me to be fruitful in the land of my affliction.
41:53 And the seven years of plenteousness, that was in the land of Egypt, were ended.
41:54 And the seven years of dearth began to come, according as Joseph had said: and the dearth was in all lands; but in all the land of Egypt there was bread.
41:55 And when all the land of Egypt was famished, the people cried to Pharaoh for bread: and Pharaoh said unto all the Egyptians, Go unto Joseph; what he saith to you, do.
41:56 And the famine was over all the face of the earth: And Joseph opened all the storehouses, and sold unto the Egyptians; and the famine waxed sore in the land of Egypt.
41:57 And all countries came into Egypt to Joseph for to buy [corn]; because that the famine was [so] sore in all lands.
42:1 Now when Jacob saw that there was corn in Egypt, Jacob said unto his sons, Why do ye look one upon another?
42:2 And he said, Behold, I have heard that there is corn in Egypt: get you down thither, and buy for us from thence; that we may live, and not die.
42:3 And Joseph's ten brethren went down to buy corn in Egypt.
42:4 But Benjamin, Joseph's brother, Jacob sent not with his brethren; for he said, Lest peradventure mischief befall him.
42:5 And the sons of Israel came to buy [corn] among those that came: for the famine was in the land of Canaan.
42:6 And Joseph [was] the governor over the land, [and] he [it was] that sold to all the people of the land: and Joseph's brethren came, and bowed down themselves before him [with] their faces to the earth.
42:7 And Joseph saw his brethren, and he knew them, but made himself strange unto them, and spake roughly unto them; and he said unto them, Whence come ye? And they said, From the land of Canaan to buy food.
42:8 And Joseph knew his brethren, but they knew not him.
42:9 And Joseph remembered the dreams which he dreamed of them, and said unto them, Ye [are] spies; to see the nakedness of the land ye are come.
42:10 And they said unto him, Nay, my lord, but to buy food are thy servants come.
42:11 We [are] all one man's sons; we [are] true [men], thy servants are no spies.
42:12 And he said unto them, Nay, but to see the nakedness of the land ye are come.
42:13 And they said, Thy servants [are] twelve brethren, the sons of one man in the land of Canaan; and, behold, the youngest [is] this day with our father, and one [is] not.
42:14 And Joseph said unto them, That [is it] that I spake unto you, saying, Ye [are] spies:
42:15 Hereby ye shall be proved: By the life of Pharaoh ye shall not go forth hence, except your youngest brother come hither.
42:16 Send one of you, and let him fetch your brother, and ye shall be kept in prison, that your words may be proved, whether [there be any] truth in you: or else by the life of Pharaoh surely ye [are] spies.
42:17 And he put them all together into ward three days.
42:18 And Joseph said unto them the third day, This do, and live; [for] I fear God:
42:19 If ye [be] true [men], let one of your brethren be bound in the house of your prison: go ye, carry corn for the famine of your houses:
42:20 But bring your youngest brother unto me; so shall your words be verified, and ye shall not die. And they did so.
42:21 And they said one to another, We [are] verily guilty concerning our brother, in that we saw the anguish of his soul, when he besought us, and we would not hear; therefore is this distress come upon us.
42:22 And Reuben answered them, saying, Spake I not unto you, saying, Do not sin against the child; and ye would not hear? therefore, behold, also his blood is required.
42:23 And they knew not that Joseph understood [them]; for he spake unto them by an interpreter.
42:24 And he turned himself about from them, and wept; and returned to them again, and communed with them, and took from them Simeon, and bound him before their eyes.
42:25 Then Joseph commanded to fill their sacks with corn, and to restore every man's money into his sack, and to give them provision for the way: and thus did he unto them.
42:26 And they laded their asses with the corn, and departed thence.
42:27 And as one of them opened his sack to give his ass provender in the inn, he espied his money; for, behold, it [was] in his sack's mouth.
42:28 And he said unto his brethren, My money is restored; and, lo, [it is] even in my sack: and their heart failed [them], and they were afraid, saying one to another, What [is] this [that] God hath done unto us?
42:29 And they came unto Jacob their father unto the land of Canaan, and told him all that befell unto them; saying,
42:30 The man, [who is] the lord of the land, spake roughly to us, and took us for spies of the country.
42:31 And we said unto him, We [are] true [men]; we are no spies:
42:32 We [be] twelve brethren, sons of our father; one [is] not, and the youngest [is] this day with our father in the land of Canaan.
42:33 And the man, the lord of the country, said unto us, Hereby shall I know that ye [are] true [men]; leave one of your brethren [here] with me, and take [food for] the famine of your households, and be gone:
42:34 And bring your youngest brother unto me: then shall I know that ye [are] no spies, but [that] ye [are] true [men: so] will I deliver you your brother, and ye shall traffick in the land.
42:35 And it came to pass as they emptied their sacks, that, behold, every man's bundle of money [was] in his sack: and when [both] they and their father saw the bundles of money, they were afraid.
42:36 And Jacob their father said unto them, Me have ye bereaved [of my children]: Joseph [is] not, and Simeon [is] not, and ye will take Benjamin [away]: all these things are against me.
42:37 And Reuben spake unto his father, saying, Slay my two sons, if I bring him not to thee: deliver him into my hand, and I will bring him to thee again.
42:38 And he said, My son shall not go down with you; for his brother is dead, and he is left alone: if mischief befall him by the way in the which ye go, then shall ye bring down my gray hairs with sorrow to the grave.
42:39 \43:1\And the famine [was] sore in the land.
Psalms
14:1 The fool hath said in his heart, [There is] no God. They are corrupt, they have done abominable works, [there is] none that doeth good.
14:2 The LORD looked down from heaven upon the children of men, to see if there were any that did understand, [and] seek God.
14:3 They are all gone aside, they are [all] together become filthy: [there is] none that doeth good, no, not one.
14:4 Have all the workers of iniquity no knowledge? who eat up my people [as] they eat bread, and call not upon the LORD.
14:5 There were they in great fear: for God [is] in the generation of the righteous.
14:6 Ye have shamed the counsel of the poor, because the LORD [is] his refuge.
14:7 Oh that the salvation of Israel [were come] out of Zion! when the LORD bringeth back the captivity of his people, Jacob shall rejoice, [and] Israel shall be glad.
14:2 The LORD looked down from heaven upon the children of men, to see if there were any that did understand, [and] seek God.
14:3 They are all gone aside, they are [all] together become filthy: [there is] none that doeth good, no, not one.
14:4 Have all the workers of iniquity no knowledge? who eat up my people [as] they eat bread, and call not upon the LORD.
14:5 There were they in great fear: for God [is] in the generation of the righteous.
14:6 Ye have shamed the counsel of the poor, because the LORD [is] his refuge.
14:7 Oh that the salvation of Israel [were come] out of Zion! when the LORD bringeth back the captivity of his people, Jacob shall rejoice, [and] Israel shall be glad.
Génesis
40:1 Y ACONTECIÓ después de estas cosas, que el copero del rey de Egipto y el panadero delinquieron contra su señor el rey de Egipto.
40:2 Y enojóse Faraón contra sus dos eunucos, contra el principal de los coperos, y contra el principal de los panaderos:
40:3 Y púsolos en prisión en la casa del capitán de los de la guardia, en la casa de la cárcel donde José estaba preso.
40:4 Y el capitán de los de la guardia dió cargo de ellos á José, y él les servía: y estuvieron días en la prisión.
40:5 Y ambos á dos, el copero y el panadero del rey de Egipto, que estaban arrestados en la prisión, vieron un sueño, cada uno su sueño en una misma noche, cada uno conforme á la declaración de su sueño.
40:6 Y vino á ellos José por la mañana, y mirólos, y he aquí que estaban tristes.
40:7 Y él preguntó á aquellos eunucos de Faraón, que estaban con él en la prisión de la casa de su señor, diciendo: ¿Por qué parecen hoy mal vuestros semblantes?
40:8 Y ellos le dijeron: Hemos tenido un sueño, y no hay quien lo declare. Entonces les dijo José: ¿No son de Dios las declaraciones? Contádmelo ahora.
40:9 Entonces el principal de los coperos contó su sueño á José, y díjole: Yo soñaba que veía una vid delante de mí,
40:10 Y en la vid tres sarmientos; y ella como que brotaba, y arrojaba su flor, viniendo á madurar sus racimos de uvas:
40:11 Y que la copa de Faraón estaba en mi mano, y tomaba yo las uvas, y las exprimía en la copa de Faraón, y daba yo la copa en mano de Faraón.
40:12 Y díjole José: Esta es su declaración: Los tres sarmientos son tres días:
40:13 Al cabo de tres días Faraón te hará levantar cabeza, y te restituirá á tu puesto: y darás la copa á Faraón en su mano, como solías cuando eras su copero.
40:14 Acuérdate, pues, de mí para contigo cuando tuvieres ese bien, y ruégote que uses conmigo de misericordia, y hagas mención de mí á Faraón, y me saques de esta casa:
40:15 Porque hurtado he sido de la tierra de los Hebreos; y tampoco he hecho aquí porqué me hubiesen de poner en la cárcel.
40:16 Y viendo el principal de los panaderos que había declarado para bien, dijo á José: También yo soñaba que veía tres canastillos blancos sobre mi cabeza;
40:17 Y en el canastillo más alto había de todas las viandas de Faraón, obra de panadero; y que las aves las comían del canastillo de sobre mi cabeza.
40:18 Entonces respondió José, y dijo: Esta es su declaración: Los tres canastillos tres días son;
40:19 Al cabo de tres días quitará Faraón tu cabeza de sobre ti, y te hará colgar en la horca, y las aves comerán tu carne de sobre ti.
40:20 Y fué el tercero día el día del nacimiento de Faraón, é hizo banquete á todos sus sirvientes: y alzó la cabeza del principal de los coperos, y la cabeza del principal de los panaderos, entre sus servidores.
40:21 E hizo volver á su oficio al principal de los coperos; y dió él la copa en mano de Faraón.
40:22 Mas hizo ahorcar al principal de los panaderos, como le había declarado José.
40:23 Y el principal de los coperos no se acordó de José, sino que le olvidó.
41:1 Y ACONTECIÓ que pasados dos años tuvo Faraón un sueño: Parecíale que estaba junto al río;
41:2 Y que del río subían siete vacas, hermosas á la vista, y muy gordas, y pacían en el prado:
41:3 Y que otras siete vacas subían tras ellas del río, de fea vista, y enjutas de carne, y se pararon cerca de las vacas hermosas á la orilla del río:
41:4 Y que las vacas de fea vista y enjutas de carne devoraban á las siete vacas hermosas y muy gordas. Y despertó Faraón.
41:5 Durmióse de nuevo, y soñó la segunda vez: Que siete espigas llenas y hermosas subían de una sola caña:
41:6 Y que otras siete espigas menudas y abatidas del Solano, salían después de ellas:
41:7 Y las siete espigas menudas devoraban á las siete espigas gruesas y llenas. Y despertó Faraón, y he aquí que era sueño.
41:8 Y acaeció que á la mañana estaba agitado su espíritu; y envió é hizo llamar á todos los magos de Egipto, y á todos sus sabios: y contóles Faraón sus sueños, mas no había quien á Faraón los declarase.
41:9 Entonces el principal de los coperos habló á Faraón, diciendo: Acuérdome hoy de mis faltas:
41:10 Faraón se enojó contra sus siervos, y á mí me echó á la prisión de la casa del capitán de los de la guardia, á mí y al principal de los panaderos:
41:11 Y yo y él vimos un sueño una misma noche: cada uno soñó conforme á la declaración de su sueño.
41:12 Y estaba allí con nosotros un mozo Hebreo, sirviente del capitán de los de la guardia; y se lo contamos, y él nos declaró nuestros sueños, y declaró á cada uno conforme á su sueño.
41:13 Y aconteció que como él nos declaró, así fué: á mí me hizo volver á mi puesto, é hizo colgar al otro.
41:14 Entonces Faraón envió y llamó á José; é hiciéronle salir corriendo de la cárcel, y le cortaron el pelo, y mudaron sus vestidos, y vino á Faraón.
41:15 Y dijo Faraón á José: Yo he tenido un sueño, y no hay quien lo declare; mas he oído decir de ti, que oyes sueños para declararlos.
41:16 Y respondió José á Faraón, diciendo: No está en mí; Dios será el que responda paz á Faraón.
41:17 Entonces Faraón dijo á José: En mi sueño parecíame que estaba á la orilla del río:
41:18 Y que del río subían siete vacas de gruesas carnes y hermosa apariencia, que pacían en el prado:
41:19 Y que otras siete vacas subían después de ellas, flacas y de muy fea traza; tan extenuadas, que no he visto otras semejantes en toda la tierra de Egipto en fealdad:
41:20 Y las vacas flacas y feas devoraban á las siete primeras vacas gruesas:
41:21 Y entraban en sus entrañas, mas no se conocía que hubiese entrado en ellas, porque su parecer era aún malo, como de primero. Y yo desperté.
41:22 Vi también soñando, que siete espigas subían en una misma caña llenas y hermosas;
41:23 Y que otras siete espigas menudas, marchitas, abatidas del Solano, subían después de ellas:
41:24 Y las espigas menudas devoraban á las siete espigas hermosas: y helo dicho á los magos, mas no hay quien me lo declare.
41:25 Entonces respondió José á Faraón: El sueño de Faraón es uno mismo: Dios ha mostrado á Faraón lo que va á hacer.
41:26 Las siete vacas hermosas siete años son; y las espigas hermosas son siete años: el sueño es uno mismo.
41:27 También las siete vacas flacas y feas que subían tras ellas, son siete años; y las siete espigas menudas y marchitas del Solano, siete años serán de hambre.
41:28 Esto es lo que respondo á Faraón. Lo que Dios va á hacer, halo mostrado á Faraón.
41:29 He aquí vienen siete años de grande hartura en toda la tierra de Egipto:
41:30 Y levantarse han tras ellos siete años de hambre; y toda la hartura será olvidada en la tierra de Egipto; y el hambre consumirá la tierra;
41:31 Y aquella abundancia no se echará de ver á causa del hambre siguiente, la cual será gravísima.
41:32 Y el suceder el sueño á Faraón dos veces, significa que la cosa es firme de parte de Dios, y que Dios se apresura á hacerla.
41:33 Por tanto, provéase ahora Faraón de un varón prudente y sabio, y póngalo sobre la tierra de Egipto.
41:34 Haga esto Faraón, y ponga gobernadores sobre el país, y quinte la tierra de Egipto en los siete años de la hartura;
41:35 Y junten toda la provisión de estos buenos años que vienen, y alleguen el trigo bajo la mano de Faraón para mantenimiento de las ciudades; y guárdenlo.
41:36 Y esté aquella provisión en depósito para el país, para los siete años del hambre que serán en la tierra de Egipto; y el país no perecerá de hambre.
41:37 Y el negocio pareció bien á Faraón, y á sus siervos.
41:38 Y dijo Faraón á sus siervos: ¿Hemos de hallar otro hombre como éste, en quien haya espíritu de Dios?
41:39 Y dijo Faraón á José: Pues que Dios te ha hecho saber todo esto, no hay entendido ni sabio como tú:
41:40 Tú serás sobre mi casa, y por tu dicho se gobernará todo mi pueblo: solamente en el trono seré yo mayor que tú.
41:41 Dijo más Faraón á José: He aquí yo te he puesto sobre toda la tierra de Egipto.
41:42 Entonces Faraón quitó su anillo de su mano, y púsolo en la mano de José, é hízole vestir de ropas de lino finísimo, y puso un collar de oro en su cuello;
41:43 E hízolo subir en su segundo carro, y pregonaron delante de él: Doblad la rodilla: y púsole sobre toda la tierra de Egipto.
41:44 Y dijo Faraón á José: Yo Faraón; y sin ti ninguno alzará su mano ni su pie en toda la tierra de Egipto.
41:45 Y llamó Faraón el nombre de José, Zaphnath-paaneah; y dióle por mujer á Asenath, hija de Potipherah, sacerdote de On. Y salió José por toda la tierra de Egipto.
41:46 Y era José de edad de treinta años cuando fué presentado delante de Faraón, rey de Egipto: y salió José de delante de Faraón, y transitó por toda la tierra de Egipto.
41:47 E hizo la tierra en aquellos siete años de hartura á montones.
41:48 Y él juntó todo el mantenimiento de los siete años que fueron en la tierra de Egipto, y guardó mantenimiento en las ciudades, poniendo en cada ciudad el mantenimiento del campo de sus alrededores.
41:49 Y acopió José trigo como arena de la mar, mucho en extremo, hasta no poderse contar, porque no tenía número.
41:50 Y nacieron á José dos hijos antes que viniese el primer año del hambre, los cuales le parió Asenath, hija de Potipherah, sacerdote de On.
41:51 Y llamó José el nombre del primogénito Manasés; porque Dios (dijo) me hizo olvidar todo mi trabajo, y toda la casa de mi padre.
41:52 Y el nombre del segundo llamólo Ephraim; porque Dios (dijo) me hizo fértil en la tierra de mi aflicción.
41:53 Y cumpliéronse los siete años de la hartura, que hubo en la tierra de Egipto.
41:54 Y comenzaron á venir los siete años del hambre, como José había dicho: y hubo hambre en todos los países, mas en toda la tierra de Egipto había pan.
41:55 Y cuando se sintió el hambre en toda la tierra de Egipto, el pueblo clamó á Faraón por pan. Y dijo Faraón á todos los Egipcios: Id á José, y haced lo que él os dijere.
41:56 Y el hambre estaba por toda la extensión del país. Entonces abrió José todo granero donde había, y vendía á los Egipcios; porque había crecido el hambre en la tierra de Egipto.
41:57 Y toda la tierra venía á Egipto para comprar de José, porque por toda la tierra había crecido el hambre.
42:1 Y VIENDO Jacob que en Egipto había alimentos, dijo á sus hijos: ¿Por qué os estáis mirando?
42:2 Y dijo: He aquí, yo he oído que hay víveres en Egipto; descended allá, y comprad de allí para nosotros, para que podamos vivir, y no nos muramos.
42:3 Y descendieron los diez hermanos de José á comprar trigo á Egipto.
42:4 Mas Jacob no envió á Benjamín hermano de José con sus hermanos; porque dijo: No sea acaso que le acontezca algún desastre.
42:5 Y vinieron los hijos de Israel á comprar entre los que venían: porque había hambre en la tierra de Canaán.
42:6 Y José era el señor de la tierra, que vendía á todo el pueblo de la tierra: y llegaron los hermanos de José, é inclináronse á él rostro por tierra.
42:7 Y José como vió á sus hermanos, conociólos; mas hizo que no los conocía, y hablóles ásperamente, y les dijo: ¿De dónde habéis venido? Ellos respondieron: De la tierra de Canaán á comprar alimentos.
42:8 José, pues, conoció á sus hermanos; pero ellos no le conocieron.
42:9 Entonces se acordó José de los sueños que había tenido de ellos, y díjoles: Espías sois; por ver lo descubierto del país habéis venido.
42:10 Y ellos le respondieron: No, señor mío: mas tus siervos han venido á comprar alimentos.
42:11 Todos nosotros somos hijos de un varón: somos hombres de verdad: tus siervos nunca fueron espías.
42:12 Y él les dijo: No; á ver lo descubierto del país habéis venido.
42:13 Y ellos respondieron: Tus siervos somos doce hermanos, hijos de un varón en la tierra de Canaán; y he aquí el menor está hoy con nuestro padre, y otro no parece.
42:14 Y José les dijo: Eso es lo que os he dicho, afirmando que sois espías:
42:15 En esto seréis probados: Vive Faraón que no saldréis de aquí, sino cuando vuestro hermano menor aquí viniere.
42:16 Enviad uno de vosotros, y traiga á vuestro hermano; y vosotros quedad presos, y vuestras palabras serán probadas, si hay verdad con vosotros: y si no, vive Faraón, que sois espías.
42:17 Y juntólos en la cárcel por tres días.
42:18 Y al tercer día díjoles José: Haced esto, y vivid: Yo temo á Dios:
42:19 Si sois hombres de verdad, quede preso en la casa de vuestra cárcel uno de vuestros hermanos; y vosotros id, llevad el alimento para el hambre de vuestra casa:
42:20 Pero habéis de traerme á vuestro hermano menor, y serán verificadas vuestras palabras, y no moriréis. Y ellos lo hicieron así.
42:21 Y decían el uno al otro: Verdaderamente hemos pecado contra nuestro hermano, que vimos la angustia de su alma cuando nos rogaba, y no le oímos: por eso ha venido sobre nosotros esta angustia.
42:22 Entonces Rubén les respondió, diciendo: ¿No os hablé yo y dije: No pequéis contra el mozo; y no escuchásteis? He aquí también su sangre es requerida.
42:23 Y ellos no sabían que los entendía José, porque había intérprete entre ellos.
42:24 Y apartóse él de ellos, y lloró: después volvió á ellos, y les habló, y tomó de entre ellos á Simeón, y aprisionóle á vista de ellos.
42:25 Y mandó José que llenaran sus sacos de trigo, y devolviesen el dinero de cada uno de ellos, poniéndolo en su saco, y les diesen comida para el camino: é hízose así con ellos.
42:26 Y ellos pusieron su trigo sobre sus asnos, y fuéronse de allí.
42:27 Y abriendo uno de ellos su saco para dar de comer á su asno en el mesón, vió su dinero que estaba en la boca de su costal.
42:28 Y dijo á sus hermanos: Mi dinero se me ha devuelto, y aun helo aquí en mi saco. Sobresaltóseles entonces el corazón, y espantados dijeron el uno al otro: ¿Qué es esto que nos ha hecho Dios?
42:29 Y venidos á Jacob su padre en tierra de Canaán, contáronle todo lo que les había acaecido, diciendo:
42:30 Aquel varón, señor de la tierra, nos habló ásperamente, y nos trató como á espías de la tierra:
42:31 Y nosotros le dijimos: Somos hombres de verdad, nunca fuimos espías:
42:32 Somos doce hermanos, hijos de nuestro padre; uno no parece, y el menor está hoy con nuestro padre en la tierra de Canaán.
42:33 Y aquel varón, señor de la tierra, nos dijo: En esto conoceré que sois hombres de verdad; dejad conmigo uno de vuestros hermanos, y tomad para el hambre de vuestras casas, y andad,
42:34 Y traedme á vuestro hermano el menor, para que yo sepa que no sois espías, sino hombres de verdad: así os daré á vuestro hermano, y negociaréis en la tierra.
42:35 Y aconteció que vaciando ellos sus sacos, he aquí que en el saco de cada uno estaba el atado de su dinero: y viendo ellos y su padre los atados de su dinero, tuvieron temor.
42:36 Entonces su padre Jacob les dijo: Habéisme privado de mis hijos; José no parece, ni Simeón tampoco, y á Benjamín le llevaréis: contra mí son todas estas cosas.
42:37 Y Rubén habló á su padre, diciendo: Harás morir á mis dos hijos, si no te lo volviere; entrégalo en mi mano, que yo lo volveré á ti.
42:38 Y él dijo: No descenderá mi hijo con vosotros; que su hermano es muerto, y él solo ha quedado: y si le aconteciere algún desastre en el camino por donde vais, haréis descender mis canas con dolor á la sepultura.
40:2 Y enojóse Faraón contra sus dos eunucos, contra el principal de los coperos, y contra el principal de los panaderos:
40:3 Y púsolos en prisión en la casa del capitán de los de la guardia, en la casa de la cárcel donde José estaba preso.
40:4 Y el capitán de los de la guardia dió cargo de ellos á José, y él les servía: y estuvieron días en la prisión.
40:5 Y ambos á dos, el copero y el panadero del rey de Egipto, que estaban arrestados en la prisión, vieron un sueño, cada uno su sueño en una misma noche, cada uno conforme á la declaración de su sueño.
40:6 Y vino á ellos José por la mañana, y mirólos, y he aquí que estaban tristes.
40:7 Y él preguntó á aquellos eunucos de Faraón, que estaban con él en la prisión de la casa de su señor, diciendo: ¿Por qué parecen hoy mal vuestros semblantes?
40:8 Y ellos le dijeron: Hemos tenido un sueño, y no hay quien lo declare. Entonces les dijo José: ¿No son de Dios las declaraciones? Contádmelo ahora.
40:9 Entonces el principal de los coperos contó su sueño á José, y díjole: Yo soñaba que veía una vid delante de mí,
40:10 Y en la vid tres sarmientos; y ella como que brotaba, y arrojaba su flor, viniendo á madurar sus racimos de uvas:
40:11 Y que la copa de Faraón estaba en mi mano, y tomaba yo las uvas, y las exprimía en la copa de Faraón, y daba yo la copa en mano de Faraón.
40:12 Y díjole José: Esta es su declaración: Los tres sarmientos son tres días:
40:13 Al cabo de tres días Faraón te hará levantar cabeza, y te restituirá á tu puesto: y darás la copa á Faraón en su mano, como solías cuando eras su copero.
40:14 Acuérdate, pues, de mí para contigo cuando tuvieres ese bien, y ruégote que uses conmigo de misericordia, y hagas mención de mí á Faraón, y me saques de esta casa:
40:15 Porque hurtado he sido de la tierra de los Hebreos; y tampoco he hecho aquí porqué me hubiesen de poner en la cárcel.
40:16 Y viendo el principal de los panaderos que había declarado para bien, dijo á José: También yo soñaba que veía tres canastillos blancos sobre mi cabeza;
40:17 Y en el canastillo más alto había de todas las viandas de Faraón, obra de panadero; y que las aves las comían del canastillo de sobre mi cabeza.
40:18 Entonces respondió José, y dijo: Esta es su declaración: Los tres canastillos tres días son;
40:19 Al cabo de tres días quitará Faraón tu cabeza de sobre ti, y te hará colgar en la horca, y las aves comerán tu carne de sobre ti.
40:20 Y fué el tercero día el día del nacimiento de Faraón, é hizo banquete á todos sus sirvientes: y alzó la cabeza del principal de los coperos, y la cabeza del principal de los panaderos, entre sus servidores.
40:21 E hizo volver á su oficio al principal de los coperos; y dió él la copa en mano de Faraón.
40:22 Mas hizo ahorcar al principal de los panaderos, como le había declarado José.
40:23 Y el principal de los coperos no se acordó de José, sino que le olvidó.
41:1 Y ACONTECIÓ que pasados dos años tuvo Faraón un sueño: Parecíale que estaba junto al río;
41:2 Y que del río subían siete vacas, hermosas á la vista, y muy gordas, y pacían en el prado:
41:3 Y que otras siete vacas subían tras ellas del río, de fea vista, y enjutas de carne, y se pararon cerca de las vacas hermosas á la orilla del río:
41:4 Y que las vacas de fea vista y enjutas de carne devoraban á las siete vacas hermosas y muy gordas. Y despertó Faraón.
41:5 Durmióse de nuevo, y soñó la segunda vez: Que siete espigas llenas y hermosas subían de una sola caña:
41:6 Y que otras siete espigas menudas y abatidas del Solano, salían después de ellas:
41:7 Y las siete espigas menudas devoraban á las siete espigas gruesas y llenas. Y despertó Faraón, y he aquí que era sueño.
41:8 Y acaeció que á la mañana estaba agitado su espíritu; y envió é hizo llamar á todos los magos de Egipto, y á todos sus sabios: y contóles Faraón sus sueños, mas no había quien á Faraón los declarase.
41:9 Entonces el principal de los coperos habló á Faraón, diciendo: Acuérdome hoy de mis faltas:
41:10 Faraón se enojó contra sus siervos, y á mí me echó á la prisión de la casa del capitán de los de la guardia, á mí y al principal de los panaderos:
41:11 Y yo y él vimos un sueño una misma noche: cada uno soñó conforme á la declaración de su sueño.
41:12 Y estaba allí con nosotros un mozo Hebreo, sirviente del capitán de los de la guardia; y se lo contamos, y él nos declaró nuestros sueños, y declaró á cada uno conforme á su sueño.
41:13 Y aconteció que como él nos declaró, así fué: á mí me hizo volver á mi puesto, é hizo colgar al otro.
41:14 Entonces Faraón envió y llamó á José; é hiciéronle salir corriendo de la cárcel, y le cortaron el pelo, y mudaron sus vestidos, y vino á Faraón.
41:15 Y dijo Faraón á José: Yo he tenido un sueño, y no hay quien lo declare; mas he oído decir de ti, que oyes sueños para declararlos.
41:16 Y respondió José á Faraón, diciendo: No está en mí; Dios será el que responda paz á Faraón.
41:17 Entonces Faraón dijo á José: En mi sueño parecíame que estaba á la orilla del río:
41:18 Y que del río subían siete vacas de gruesas carnes y hermosa apariencia, que pacían en el prado:
41:19 Y que otras siete vacas subían después de ellas, flacas y de muy fea traza; tan extenuadas, que no he visto otras semejantes en toda la tierra de Egipto en fealdad:
41:20 Y las vacas flacas y feas devoraban á las siete primeras vacas gruesas:
41:21 Y entraban en sus entrañas, mas no se conocía que hubiese entrado en ellas, porque su parecer era aún malo, como de primero. Y yo desperté.
41:22 Vi también soñando, que siete espigas subían en una misma caña llenas y hermosas;
41:23 Y que otras siete espigas menudas, marchitas, abatidas del Solano, subían después de ellas:
41:24 Y las espigas menudas devoraban á las siete espigas hermosas: y helo dicho á los magos, mas no hay quien me lo declare.
41:25 Entonces respondió José á Faraón: El sueño de Faraón es uno mismo: Dios ha mostrado á Faraón lo que va á hacer.
41:26 Las siete vacas hermosas siete años son; y las espigas hermosas son siete años: el sueño es uno mismo.
41:27 También las siete vacas flacas y feas que subían tras ellas, son siete años; y las siete espigas menudas y marchitas del Solano, siete años serán de hambre.
41:28 Esto es lo que respondo á Faraón. Lo que Dios va á hacer, halo mostrado á Faraón.
41:29 He aquí vienen siete años de grande hartura en toda la tierra de Egipto:
41:30 Y levantarse han tras ellos siete años de hambre; y toda la hartura será olvidada en la tierra de Egipto; y el hambre consumirá la tierra;
41:31 Y aquella abundancia no se echará de ver á causa del hambre siguiente, la cual será gravísima.
41:32 Y el suceder el sueño á Faraón dos veces, significa que la cosa es firme de parte de Dios, y que Dios se apresura á hacerla.
41:33 Por tanto, provéase ahora Faraón de un varón prudente y sabio, y póngalo sobre la tierra de Egipto.
41:34 Haga esto Faraón, y ponga gobernadores sobre el país, y quinte la tierra de Egipto en los siete años de la hartura;
41:35 Y junten toda la provisión de estos buenos años que vienen, y alleguen el trigo bajo la mano de Faraón para mantenimiento de las ciudades; y guárdenlo.
41:36 Y esté aquella provisión en depósito para el país, para los siete años del hambre que serán en la tierra de Egipto; y el país no perecerá de hambre.
41:37 Y el negocio pareció bien á Faraón, y á sus siervos.
41:38 Y dijo Faraón á sus siervos: ¿Hemos de hallar otro hombre como éste, en quien haya espíritu de Dios?
41:39 Y dijo Faraón á José: Pues que Dios te ha hecho saber todo esto, no hay entendido ni sabio como tú:
41:40 Tú serás sobre mi casa, y por tu dicho se gobernará todo mi pueblo: solamente en el trono seré yo mayor que tú.
41:41 Dijo más Faraón á José: He aquí yo te he puesto sobre toda la tierra de Egipto.
41:42 Entonces Faraón quitó su anillo de su mano, y púsolo en la mano de José, é hízole vestir de ropas de lino finísimo, y puso un collar de oro en su cuello;
41:43 E hízolo subir en su segundo carro, y pregonaron delante de él: Doblad la rodilla: y púsole sobre toda la tierra de Egipto.
41:44 Y dijo Faraón á José: Yo Faraón; y sin ti ninguno alzará su mano ni su pie en toda la tierra de Egipto.
41:45 Y llamó Faraón el nombre de José, Zaphnath-paaneah; y dióle por mujer á Asenath, hija de Potipherah, sacerdote de On. Y salió José por toda la tierra de Egipto.
41:46 Y era José de edad de treinta años cuando fué presentado delante de Faraón, rey de Egipto: y salió José de delante de Faraón, y transitó por toda la tierra de Egipto.
41:47 E hizo la tierra en aquellos siete años de hartura á montones.
41:48 Y él juntó todo el mantenimiento de los siete años que fueron en la tierra de Egipto, y guardó mantenimiento en las ciudades, poniendo en cada ciudad el mantenimiento del campo de sus alrededores.
41:49 Y acopió José trigo como arena de la mar, mucho en extremo, hasta no poderse contar, porque no tenía número.
41:50 Y nacieron á José dos hijos antes que viniese el primer año del hambre, los cuales le parió Asenath, hija de Potipherah, sacerdote de On.
41:51 Y llamó José el nombre del primogénito Manasés; porque Dios (dijo) me hizo olvidar todo mi trabajo, y toda la casa de mi padre.
41:52 Y el nombre del segundo llamólo Ephraim; porque Dios (dijo) me hizo fértil en la tierra de mi aflicción.
41:53 Y cumpliéronse los siete años de la hartura, que hubo en la tierra de Egipto.
41:54 Y comenzaron á venir los siete años del hambre, como José había dicho: y hubo hambre en todos los países, mas en toda la tierra de Egipto había pan.
41:55 Y cuando se sintió el hambre en toda la tierra de Egipto, el pueblo clamó á Faraón por pan. Y dijo Faraón á todos los Egipcios: Id á José, y haced lo que él os dijere.
41:56 Y el hambre estaba por toda la extensión del país. Entonces abrió José todo granero donde había, y vendía á los Egipcios; porque había crecido el hambre en la tierra de Egipto.
41:57 Y toda la tierra venía á Egipto para comprar de José, porque por toda la tierra había crecido el hambre.
42:1 Y VIENDO Jacob que en Egipto había alimentos, dijo á sus hijos: ¿Por qué os estáis mirando?
42:2 Y dijo: He aquí, yo he oído que hay víveres en Egipto; descended allá, y comprad de allí para nosotros, para que podamos vivir, y no nos muramos.
42:3 Y descendieron los diez hermanos de José á comprar trigo á Egipto.
42:4 Mas Jacob no envió á Benjamín hermano de José con sus hermanos; porque dijo: No sea acaso que le acontezca algún desastre.
42:5 Y vinieron los hijos de Israel á comprar entre los que venían: porque había hambre en la tierra de Canaán.
42:6 Y José era el señor de la tierra, que vendía á todo el pueblo de la tierra: y llegaron los hermanos de José, é inclináronse á él rostro por tierra.
42:7 Y José como vió á sus hermanos, conociólos; mas hizo que no los conocía, y hablóles ásperamente, y les dijo: ¿De dónde habéis venido? Ellos respondieron: De la tierra de Canaán á comprar alimentos.
42:8 José, pues, conoció á sus hermanos; pero ellos no le conocieron.
42:9 Entonces se acordó José de los sueños que había tenido de ellos, y díjoles: Espías sois; por ver lo descubierto del país habéis venido.
42:10 Y ellos le respondieron: No, señor mío: mas tus siervos han venido á comprar alimentos.
42:11 Todos nosotros somos hijos de un varón: somos hombres de verdad: tus siervos nunca fueron espías.
42:12 Y él les dijo: No; á ver lo descubierto del país habéis venido.
42:13 Y ellos respondieron: Tus siervos somos doce hermanos, hijos de un varón en la tierra de Canaán; y he aquí el menor está hoy con nuestro padre, y otro no parece.
42:14 Y José les dijo: Eso es lo que os he dicho, afirmando que sois espías:
42:15 En esto seréis probados: Vive Faraón que no saldréis de aquí, sino cuando vuestro hermano menor aquí viniere.
42:16 Enviad uno de vosotros, y traiga á vuestro hermano; y vosotros quedad presos, y vuestras palabras serán probadas, si hay verdad con vosotros: y si no, vive Faraón, que sois espías.
42:17 Y juntólos en la cárcel por tres días.
42:18 Y al tercer día díjoles José: Haced esto, y vivid: Yo temo á Dios:
42:19 Si sois hombres de verdad, quede preso en la casa de vuestra cárcel uno de vuestros hermanos; y vosotros id, llevad el alimento para el hambre de vuestra casa:
42:20 Pero habéis de traerme á vuestro hermano menor, y serán verificadas vuestras palabras, y no moriréis. Y ellos lo hicieron así.
42:21 Y decían el uno al otro: Verdaderamente hemos pecado contra nuestro hermano, que vimos la angustia de su alma cuando nos rogaba, y no le oímos: por eso ha venido sobre nosotros esta angustia.
42:22 Entonces Rubén les respondió, diciendo: ¿No os hablé yo y dije: No pequéis contra el mozo; y no escuchásteis? He aquí también su sangre es requerida.
42:23 Y ellos no sabían que los entendía José, porque había intérprete entre ellos.
42:24 Y apartóse él de ellos, y lloró: después volvió á ellos, y les habló, y tomó de entre ellos á Simeón, y aprisionóle á vista de ellos.
42:25 Y mandó José que llenaran sus sacos de trigo, y devolviesen el dinero de cada uno de ellos, poniéndolo en su saco, y les diesen comida para el camino: é hízose así con ellos.
42:26 Y ellos pusieron su trigo sobre sus asnos, y fuéronse de allí.
42:27 Y abriendo uno de ellos su saco para dar de comer á su asno en el mesón, vió su dinero que estaba en la boca de su costal.
42:28 Y dijo á sus hermanos: Mi dinero se me ha devuelto, y aun helo aquí en mi saco. Sobresaltóseles entonces el corazón, y espantados dijeron el uno al otro: ¿Qué es esto que nos ha hecho Dios?
42:29 Y venidos á Jacob su padre en tierra de Canaán, contáronle todo lo que les había acaecido, diciendo:
42:30 Aquel varón, señor de la tierra, nos habló ásperamente, y nos trató como á espías de la tierra:
42:31 Y nosotros le dijimos: Somos hombres de verdad, nunca fuimos espías:
42:32 Somos doce hermanos, hijos de nuestro padre; uno no parece, y el menor está hoy con nuestro padre en la tierra de Canaán.
42:33 Y aquel varón, señor de la tierra, nos dijo: En esto conoceré que sois hombres de verdad; dejad conmigo uno de vuestros hermanos, y tomad para el hambre de vuestras casas, y andad,
42:34 Y traedme á vuestro hermano el menor, para que yo sepa que no sois espías, sino hombres de verdad: así os daré á vuestro hermano, y negociaréis en la tierra.
42:35 Y aconteció que vaciando ellos sus sacos, he aquí que en el saco de cada uno estaba el atado de su dinero: y viendo ellos y su padre los atados de su dinero, tuvieron temor.
42:36 Entonces su padre Jacob les dijo: Habéisme privado de mis hijos; José no parece, ni Simeón tampoco, y á Benjamín le llevaréis: contra mí son todas estas cosas.
42:37 Y Rubén habló á su padre, diciendo: Harás morir á mis dos hijos, si no te lo volviere; entrégalo en mi mano, que yo lo volveré á ti.
42:38 Y él dijo: No descenderá mi hijo con vosotros; que su hermano es muerto, y él solo ha quedado: y si le aconteciere algún desastre en el camino por donde vais, haréis descender mis canas con dolor á la sepultura.
Salmos
14:1 DIJO el necio en su corazón: No hay Dios. Corrompiéronse, hicieron obras abominables; No hay quien haga bien.
14:2 Jehová miró desde los cielos sobre los hijos de los hombres, Por ver si había algún entendido, Que buscara á Dios.
14:3 Todos declinaron, juntamente se han corrompido: No hay quien haga bien, no hay ni siquiera uno.
14:4 ¿No tendrán conocimiento todos los que obran iniquidad, Que devoran á mi pueblo como si pan comiesen, Y á Jehová no invocaron?
14:5 Allí temblaron de espanto; Porque Dios está con la nación de los justos.
14:6 El consejo del pobre habéis escarnecido, Por cuanto Jehová es su esperanza.
14:7 ¡Quién diese de Sión la salud de Israel! En tornando Jehová la cautividad de su pueblo, Se gozará Jacob, y alegraráse Israel.
14:2 Jehová miró desde los cielos sobre los hijos de los hombres, Por ver si había algún entendido, Que buscara á Dios.
14:3 Todos declinaron, juntamente se han corrompido: No hay quien haga bien, no hay ni siquiera uno.
14:4 ¿No tendrán conocimiento todos los que obran iniquidad, Que devoran á mi pueblo como si pan comiesen, Y á Jehová no invocaron?
14:5 Allí temblaron de espanto; Porque Dios está con la nación de los justos.
14:6 El consejo del pobre habéis escarnecido, Por cuanto Jehová es su esperanza.
14:7 ¡Quién diese de Sión la salud de Israel! En tornando Jehová la cautividad de su pueblo, Se gozará Jacob, y alegraráse Israel.
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