A leitura bíblica de hoje encontra-se em Marcos 1-3 e Salmos 17.
Marcos
1.1 Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus.
1.2 Como está escrito no profeta Isaías: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti.
1.3 Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
1.4 Apareceu João batizando no deserto e pregando o batismo de arrependimento, para remissão de pecados.
1.5 E toda a província da Judéia e todos os habitantes de Jerusalém iam ter com ele; e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados.
1.6 E João andava vestido de pêlos de camelo e com um cinto de couro em redor de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre,
1.7 e pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais forte do que eu, do qual não sou digno de, abaixando-me, desatar a correia das sandálias.
1.8 Eu, em verdade, tenho-vos batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo.
1.9 E aconteceu, naqueles dias, que Jesus, tendo ido de Nazaré, da Galiléia, foi batizado por João, no rio Jordão.
1.10 E, logo que saiu da água, viu os céus abertos e o Espírito, que, como pomba, descia sobre ele.
1.11 E ouviu-se uma voz dos céus, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em quem me comprazo.
1.12 E logo o Espírito o impeliu para o deserto.
1.13 E ali esteve no deserto quarenta dias, tentado por Satanás. E vivia entre as feras, e os anjos o serviam.
1.14 E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho do Reino de Deus
1.15 e dizendo: O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho.
1.16 E, andando junto ao mar da Galiléia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.
1.17 E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens.
1.18 E, deixando logo as suas redes, o seguiram.
1.19 E, passando dali um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes,
1.20 e logo os chamou. E eles, deixando o seu pai Zebedeu no barco com os empregados, foram após ele.
1.21 Entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava.
1.22 E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade e não como os escribas.
1.23 E estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo, o qual exclamou, dizendo:
1.24 Ah! Que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus.
1.25 E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te e sai dele.
1.26 Então, o espírito imundo, agitando-o e clamando com grande voz, saiu dele.
1.27 E todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Que nova doutrina é esta? Pois com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!
1.28 E logo correu a sua fama por toda a província da Galiléia.
1.29 E logo, saindo da sinagoga, foram à casa de Simão e de André, com Tiago e João.
1.30 E a sogra de Simão estava deitada, com febre; e logo lhe falaram dela.
1.31 Então, chegando-se a ela, tomou-a pela mão e levantou-a; e a febre a deixou, e servia-os.
1.32 E, tendo chegado a tarde, quando já estava se pondo o sol, trouxeram-lhe todos os que se achavam enfermos e os endemoninhados.
1.33 E toda a cidade se ajuntou à porta.
1.34 E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam.
1.35 E, levantando-se de manhã muito cedo, estando ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.
1.36 E seguiram-no Simão e os que com ele estavam.
1.37 E, achando-o, lhe disseram: Todos te buscam.
1.38 E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas, para que eu ali também pregue, porque para isso vim.
1.39 E pregava nas sinagogas deles, por toda a Galiléia, e expulsava os demônios.
1.40 E aproximou-se dele um leproso, que, rogando-lhe e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me.
1.41 E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo!
1.42 E, tendo ele dito isso, logo a lepra desapareceu, e ficou limpo.
1.43 E, advertindo-o severamente, logo o despediu.
1.44 E disse-lhe: Olha, não digas nada a ninguém; porém vai, mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
1.45 Mas, tendo ele saído, começou a apregoar muitas coisas e a divulgar o que acontecera; de sorte que Jesus já não podia entrar publicamente na cidade, mas conservava-se fora em lugares desertos; e de todas as partes iam ter com ele.
2.1 E, alguns dias depois, entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa.
2.2 E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta eles cabiam; e anunciava-lhes a palavra.
2.3 E vieram ter com ele, conduzindo um paralítico, trazido por quatro.
2.4 E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico.
2.5 E Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados.
2.6 E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seu coração, dizendo:
2.7 Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
2.8 E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração?
2.9 Qual é mais fácil? Dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda?
2.10 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico),
2.11 a ti te digo: Levanta-te, e toma o teu leito, e vai para tua casa.
2.12 E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos.
2.13 E tornou a sair para o mar, e toda a multidão ia ter com ele, e ele os ensinava.
2.14 E, passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na alfândega e disse-lhe: Segue-me. E, levantando-se, o seguiu.
2.15 E aconteceu que, estando sentado à mesa em casa deste, também estavam sentados à mesa com Jesus e com seus discípulos muitos publicanos e pecadores, porque eram muitos e o tinham seguido.
2.16 E os escribas e fariseus, vendo-o comer com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores?
2.17 E Jesus, tendo ouvido isso, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores.
2.18 Ora, os discípulos de João e os fariseus jejuavam; e foram e disseram-lhe: Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, e não jejuam os teus discípulos?
2.19 E Jesus disse-lhes: Podem, porventura, os filhos das bodas jejuar, enquanto está com eles o esposo? Enquanto têm consigo o esposo, não podem jejuar.
2.20 Mas dias virão em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão naqueles dias.
2.21 Ninguém costura remendo de pano novo em veste velha; porque o mesmo remendo novo rompe o velho, e a rotura fica maior.
2.22 E ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho novo rompe os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; o vinho novo deve ser posto em odres novos.
2.23 E aconteceu que, passando ele num sábado pelas searas, os seus discípulos, caminhando, começaram a colher espigas.
2.24 E os fariseus lhe disseram: Vês? Por que fazem no sábado o que não é lícito?
2.25 Mas ele disse-lhes: Nunca lestes o que fez Davi, quando estava em necessidade e teve fome, ele e os que com ele estavam?
2.26 Como entrou na Casa de Deus, no tempo de Abiatar, sumo sacerdote, e comeu os pães da proposição, dos quais não era lícito comer senão aos sacerdotes, dando também aos que com ele estavam?
2.27 E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado.
2.28 Assim, o Filho do Homem até do sábado é senhor.
3.1 E outra vez entrou na sinagoga, e estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada.
3.2 E estavam observando-o se curaria no sábado, para o acusarem.
3.3 E disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te e vem para o meio.
3.4 E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar? E eles calaram-se.
3.5 E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a mão, sã como a outra.
3.6 E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam.
3.7 E retirou-se Jesus com os seus discípulos para o mar, e seguia-o uma grande multidão da Galiléia, e da Judéia,
3.8 e de Jerusalém, e da Iduméia, e dalém do Jordão, e de perto de Tiro, e de Sidom; uma grande multidão que, ouvindo quão grandes coisas fazia, vinha ter com ele.
3.9 E ele disse aos seus discípulos que lhe tivessem sempre pronto um barquinho junto dele, por causa da multidão, para que o não comprimisse,
3.10 porque tinha curado a muitos, de tal maneira que todos quantos tinham algum mal se arrojavam sobre ele, para lhe tocarem.
3.11 E os espíritos imundos, vendo-o, prostravam-se diante dele e clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus.
3.12 E ele os ameaçava muito, para que não o manifestassem.
3.13 E subiu ao monte e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele.
3.14 E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar
3.15 e para que tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar os demônios:
3.16 Simão, a quem pôs o nome de Pedro;
3.17 Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão;
3.18 André, e Filipe, e Bartolomeu, e Mateus, e Tomé, e Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu, e Simão, o Zelote,
3.19 e Judas Iscariotes, o que o traiu.
3.20 E foram para uma casa. E afluiu outra vez a multidão, de tal maneira que nem sequer podiam comer pão.
3.21 E, quando os seus parentes ouviram isso, saíram para o prender, porque diziam: Está fora de si.
3.22 E os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: Tem Belzebu e pelo príncipe dos demônios expulsa os demônios.
3.23 E, chamando-os a si, disse-lhes por parábolas: Como pode Satanás expulsar Satanás?
3.24 Se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode subsistir;
3.25 e se uma casa se dividir contra si mesma, tal casa não pode subsistir.
3.26 Se Satanás se levantar contra si mesmo, e for dividido, não pode subsistir; antes, tem fim.
3.27 Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não manietar o valente; e, então, roubará a sua casa.
3.28 Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda sorte de blasfêmias, com que blasfemarem.
3.29 Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo.
3.30 (Porque diziam: Tem espírito imundo.)
3.31 Chegaram, então, seus irmãos e sua mãe; e, estando de fora, mandaram-no chamar.
3.32 E a multidão estava assentada ao redor dele, e disseram-lhe: Eis que tua mãe e teus irmãos te procuram e estão lá fora.
3.33 E ele lhes respondeu, dizendo: Quem é minha mãe e meus irmãos?
3.34 E, olhando em redor para os que estavam assentados junto dele disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
3.35 Porquanto qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe.
1.2 Como está escrito no profeta Isaías: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti.
1.3 Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
1.4 Apareceu João batizando no deserto e pregando o batismo de arrependimento, para remissão de pecados.
1.5 E toda a província da Judéia e todos os habitantes de Jerusalém iam ter com ele; e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados.
1.6 E João andava vestido de pêlos de camelo e com um cinto de couro em redor de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre,
1.7 e pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais forte do que eu, do qual não sou digno de, abaixando-me, desatar a correia das sandálias.
1.8 Eu, em verdade, tenho-vos batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo.
1.9 E aconteceu, naqueles dias, que Jesus, tendo ido de Nazaré, da Galiléia, foi batizado por João, no rio Jordão.
1.10 E, logo que saiu da água, viu os céus abertos e o Espírito, que, como pomba, descia sobre ele.
1.11 E ouviu-se uma voz dos céus, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em quem me comprazo.
1.12 E logo o Espírito o impeliu para o deserto.
1.13 E ali esteve no deserto quarenta dias, tentado por Satanás. E vivia entre as feras, e os anjos o serviam.
1.14 E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho do Reino de Deus
1.15 e dizendo: O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho.
1.16 E, andando junto ao mar da Galiléia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.
1.17 E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens.
1.18 E, deixando logo as suas redes, o seguiram.
1.19 E, passando dali um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes,
1.20 e logo os chamou. E eles, deixando o seu pai Zebedeu no barco com os empregados, foram após ele.
1.21 Entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava.
1.22 E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade e não como os escribas.
1.23 E estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo, o qual exclamou, dizendo:
1.24 Ah! Que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus.
1.25 E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te e sai dele.
1.26 Então, o espírito imundo, agitando-o e clamando com grande voz, saiu dele.
1.27 E todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Que nova doutrina é esta? Pois com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!
1.28 E logo correu a sua fama por toda a província da Galiléia.
1.29 E logo, saindo da sinagoga, foram à casa de Simão e de André, com Tiago e João.
1.30 E a sogra de Simão estava deitada, com febre; e logo lhe falaram dela.
1.31 Então, chegando-se a ela, tomou-a pela mão e levantou-a; e a febre a deixou, e servia-os.
1.32 E, tendo chegado a tarde, quando já estava se pondo o sol, trouxeram-lhe todos os que se achavam enfermos e os endemoninhados.
1.33 E toda a cidade se ajuntou à porta.
1.34 E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam.
1.35 E, levantando-se de manhã muito cedo, estando ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.
1.36 E seguiram-no Simão e os que com ele estavam.
1.37 E, achando-o, lhe disseram: Todos te buscam.
1.38 E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas, para que eu ali também pregue, porque para isso vim.
1.39 E pregava nas sinagogas deles, por toda a Galiléia, e expulsava os demônios.
1.40 E aproximou-se dele um leproso, que, rogando-lhe e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me.
1.41 E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo!
1.42 E, tendo ele dito isso, logo a lepra desapareceu, e ficou limpo.
1.43 E, advertindo-o severamente, logo o despediu.
1.44 E disse-lhe: Olha, não digas nada a ninguém; porém vai, mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
1.45 Mas, tendo ele saído, começou a apregoar muitas coisas e a divulgar o que acontecera; de sorte que Jesus já não podia entrar publicamente na cidade, mas conservava-se fora em lugares desertos; e de todas as partes iam ter com ele.
2.1 E, alguns dias depois, entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa.
2.2 E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta eles cabiam; e anunciava-lhes a palavra.
2.3 E vieram ter com ele, conduzindo um paralítico, trazido por quatro.
2.4 E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico.
2.5 E Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados.
2.6 E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seu coração, dizendo:
2.7 Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
2.8 E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração?
2.9 Qual é mais fácil? Dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda?
2.10 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico),
2.11 a ti te digo: Levanta-te, e toma o teu leito, e vai para tua casa.
2.12 E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos.
2.13 E tornou a sair para o mar, e toda a multidão ia ter com ele, e ele os ensinava.
2.14 E, passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na alfândega e disse-lhe: Segue-me. E, levantando-se, o seguiu.
2.15 E aconteceu que, estando sentado à mesa em casa deste, também estavam sentados à mesa com Jesus e com seus discípulos muitos publicanos e pecadores, porque eram muitos e o tinham seguido.
2.16 E os escribas e fariseus, vendo-o comer com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores?
2.17 E Jesus, tendo ouvido isso, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores.
2.18 Ora, os discípulos de João e os fariseus jejuavam; e foram e disseram-lhe: Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, e não jejuam os teus discípulos?
2.19 E Jesus disse-lhes: Podem, porventura, os filhos das bodas jejuar, enquanto está com eles o esposo? Enquanto têm consigo o esposo, não podem jejuar.
2.20 Mas dias virão em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão naqueles dias.
2.21 Ninguém costura remendo de pano novo em veste velha; porque o mesmo remendo novo rompe o velho, e a rotura fica maior.
2.22 E ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho novo rompe os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; o vinho novo deve ser posto em odres novos.
2.23 E aconteceu que, passando ele num sábado pelas searas, os seus discípulos, caminhando, começaram a colher espigas.
2.24 E os fariseus lhe disseram: Vês? Por que fazem no sábado o que não é lícito?
2.25 Mas ele disse-lhes: Nunca lestes o que fez Davi, quando estava em necessidade e teve fome, ele e os que com ele estavam?
2.26 Como entrou na Casa de Deus, no tempo de Abiatar, sumo sacerdote, e comeu os pães da proposição, dos quais não era lícito comer senão aos sacerdotes, dando também aos que com ele estavam?
2.27 E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado.
2.28 Assim, o Filho do Homem até do sábado é senhor.
3.1 E outra vez entrou na sinagoga, e estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada.
3.2 E estavam observando-o se curaria no sábado, para o acusarem.
3.3 E disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te e vem para o meio.
3.4 E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar? E eles calaram-se.
3.5 E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a mão, sã como a outra.
3.6 E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam.
3.7 E retirou-se Jesus com os seus discípulos para o mar, e seguia-o uma grande multidão da Galiléia, e da Judéia,
3.8 e de Jerusalém, e da Iduméia, e dalém do Jordão, e de perto de Tiro, e de Sidom; uma grande multidão que, ouvindo quão grandes coisas fazia, vinha ter com ele.
3.9 E ele disse aos seus discípulos que lhe tivessem sempre pronto um barquinho junto dele, por causa da multidão, para que o não comprimisse,
3.10 porque tinha curado a muitos, de tal maneira que todos quantos tinham algum mal se arrojavam sobre ele, para lhe tocarem.
3.11 E os espíritos imundos, vendo-o, prostravam-se diante dele e clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus.
3.12 E ele os ameaçava muito, para que não o manifestassem.
3.13 E subiu ao monte e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele.
3.14 E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar
3.15 e para que tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar os demônios:
3.16 Simão, a quem pôs o nome de Pedro;
3.17 Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão;
3.18 André, e Filipe, e Bartolomeu, e Mateus, e Tomé, e Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu, e Simão, o Zelote,
3.19 e Judas Iscariotes, o que o traiu.
3.20 E foram para uma casa. E afluiu outra vez a multidão, de tal maneira que nem sequer podiam comer pão.
3.21 E, quando os seus parentes ouviram isso, saíram para o prender, porque diziam: Está fora de si.
3.22 E os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: Tem Belzebu e pelo príncipe dos demônios expulsa os demônios.
3.23 E, chamando-os a si, disse-lhes por parábolas: Como pode Satanás expulsar Satanás?
3.24 Se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode subsistir;
3.25 e se uma casa se dividir contra si mesma, tal casa não pode subsistir.
3.26 Se Satanás se levantar contra si mesmo, e for dividido, não pode subsistir; antes, tem fim.
3.27 Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não manietar o valente; e, então, roubará a sua casa.
3.28 Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda sorte de blasfêmias, com que blasfemarem.
3.29 Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo.
3.30 (Porque diziam: Tem espírito imundo.)
3.31 Chegaram, então, seus irmãos e sua mãe; e, estando de fora, mandaram-no chamar.
3.32 E a multidão estava assentada ao redor dele, e disseram-lhe: Eis que tua mãe e teus irmãos te procuram e estão lá fora.
3.33 E ele lhes respondeu, dizendo: Quem é minha mãe e meus irmãos?
3.34 E, olhando em redor para os que estavam assentados junto dele disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
3.35 Porquanto qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe.
Salmos
17.1 [Oração de Davi] Ouve, SENHOR, a justiça e atende ao meu clamor; dá ouvidos à minha oração, que não é feita com lábios enganosos.
17.2 Saia a minha sentença de diante do teu rosto; atendam os teus olhos à razão.
17.3 Provaste o meu coração; visitaste-me de noite; examinaste-me e nada achaste; o que pensei, a minha boca não transgredirá.
17.4 Quanto ao trato dos homens, pela palavra dos teus lábios me guardei das veredas do destruidor.
17.5 Dirige os meus passos nos teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem.
17.6 Eu te invoquei, ó Deus, pois me queres ouvir; inclina para mim os teus ouvidos e escuta as minhas palavras.
17.7 Faze maravilhosas as tuas beneficências, tu que livras aqueles que em ti confiam dos que se levantam contra a tua destra.
17.8 Guarda-me como à menina do olho, esconde-me à sombra das tuas asas,
17.9 dos ímpios que me oprimem, dos meus inimigos mortais que me andam cercando.
17.10 Na sua gordura se encerram e com a boca falam soberbamente.
17.11 Andam-nos agora espiando os nossos passos; e fixam os seus olhos em nós para nos derribarem por terra;
17.12 parecem-se com o leão que deseja arrebatar a sua presa e com o leãozinho que se põe em esconderijos.
17.13 Levanta-te, SENHOR! Detém-no, derriba-o, livra a minha alma do ímpio, pela tua espada;
17.14 dos homens, com a tua mão, SENHOR, dos homens do mundo, cuja porção está nesta vida e cujo ventre enches do teu tesouro oculto; seus filhos estão fartos, e estes dão os seus sobejos às suas crianças.
17.15 Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando acordar.
17.2 Saia a minha sentença de diante do teu rosto; atendam os teus olhos à razão.
17.3 Provaste o meu coração; visitaste-me de noite; examinaste-me e nada achaste; o que pensei, a minha boca não transgredirá.
17.4 Quanto ao trato dos homens, pela palavra dos teus lábios me guardei das veredas do destruidor.
17.5 Dirige os meus passos nos teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem.
17.6 Eu te invoquei, ó Deus, pois me queres ouvir; inclina para mim os teus ouvidos e escuta as minhas palavras.
17.7 Faze maravilhosas as tuas beneficências, tu que livras aqueles que em ti confiam dos que se levantam contra a tua destra.
17.8 Guarda-me como à menina do olho, esconde-me à sombra das tuas asas,
17.9 dos ímpios que me oprimem, dos meus inimigos mortais que me andam cercando.
17.10 Na sua gordura se encerram e com a boca falam soberbamente.
17.11 Andam-nos agora espiando os nossos passos; e fixam os seus olhos em nós para nos derribarem por terra;
17.12 parecem-se com o leão que deseja arrebatar a sua presa e com o leãozinho que se põe em esconderijos.
17.13 Levanta-te, SENHOR! Detém-no, derriba-o, livra a minha alma do ímpio, pela tua espada;
17.14 dos homens, com a tua mão, SENHOR, dos homens do mundo, cuja porção está nesta vida e cujo ventre enches do teu tesouro oculto; seus filhos estão fartos, e estes dão os seus sobejos às suas crianças.
17.15 Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando acordar.
Marcos
1.1 A boa notícia que fala a respeito de Jesus Cristo, Filho de Deus, começou a ser dada
1.2 como o profeta Isaías tinha escrito. Ele escreveu o seguinte: “Deus disse: Eu enviarei o meu mensageiro adiante de você para preparar o seu caminho.”
1.3 E o profeta escreveu também: “Alguém está gritando no deserto: Preparem o caminho para o Senhor passar! Abram estradas retas para ele!”
1.4 E foi assim que João Batista apareceu no deserto, batizando o povo e anunciando esta mensagem: — Arrependam-se dos seus pecados e sejam batizados, que Deus perdoará vocês.
1.5 Muitos moradores da região da Judéia e da cidade de Jerusalém iam ouvir João. Eles confessavam os seus pecados, e João os batizava no rio Jordão.
1.6 Ele usava uma roupa feita de pêlos de camelo e um cinto de couro e comia gafanhotos e mel do mato.
1.7 Ele dizia ao povo: — Depois de mim vem alguém que é mais importante do que eu, e eu não mereço a honra de me abaixar e desamarrar as correias das sandálias dele.
1.8 Eu batizo vocês com água, mas ele os batizará com o Espírito Santo.
1.9 Nessa ocasião Jesus veio de Nazaré, uma pequena cidade da região da Galiléia, e foi batizado por João Batista no rio Jordão.
1.10 No momento em que estava saindo da água, Jesus viu o céu se abrir e o Espírito de Deus descer como uma pomba sobre ele.
1.11 E do céu veio uma voz, que disse: — Tu és o meu Filho querido e me dás muita alegria.
1.12 Logo depois o Espírito Santo fez com que Jesus fosse para o deserto.
1.13 Jesus ficou lá durante quarenta dias, sendo tentado por Satanás. Ali havia animais selvagens, e os anjos cuidavam de Jesus.
1.14 Depois que João foi preso, Jesus seguiu para a região da Galiléia e ali anunciava a boa notícia que vem de Deus.
1.15 Ele dizia: — Chegou a hora, e o Reino de Deus está perto. Arrependam-se dos seus pecados e creiam no evangelho.
1.16 Jesus estava andando pela beira do lago da Galiléia quando viu dois pescadores. Eram Simão e o seu irmão André, que estavam no lago, pescando com redes.
1.17 Jesus lhes disse: — Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente.
1.18 Então eles largaram logo as redes e foram com Jesus.
1.19 Um pouco mais adiante Jesus viu outros dois irmãos. Eram Tiago e João, filhos de Zebedeu, que estavam no barco deles, consertando as redes.
1.20 Jesus chamou os dois, e eles deixaram Zebedeu, o seu pai, e os empregados no barco e foram com ele.
1.21 Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum, e, no sábado, ele foi ensinar na sinagoga.
1.22 As pessoas que o escutavam ficaram muito admiradas com a sua maneira de ensinar. É que Jesus ensinava com a autoridade dele mesmo e não como os mestres da Lei.
1.23 Então chegou ali um homem que estava dominado por um espírito mau. O homem gritou:
1.24 — O que quer de nós, Jesus de Nazaré? Você veio para nos destruir? Sei muito bem quem é você: é o Santo que Deus enviou!
1.25 Então Jesus ordenou ao espírito mau: — Cale a boca e saia desse homem!
1.26 Aí o espírito sacudiu o homem com violência e, dando um grito, saiu dele.
1.27 Todos ficaram espantados e diziam uns para os outros: — Que quer dizer isso? É um novo ensinamento dado com autoridade. Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem.
1.28 E a fama de Jesus se espalhou depressa por toda a região da Galiléia.
1.29 Logo depois, Jesus, Simão, André, Tiago e João saíram da sinagoga e foram até a casa de Simão e de André.
1.30 A sogra de Simão estava de cama, com febre. Assim que Jesus chegou, contaram a ele que ela estava doente.
1.31 Ele chegou perto dela, segurou a mão dela e ajudou-a a se levantar. A febre saiu da mulher, e ela começou a cuidar deles.
1.32 À tarde, depois do pôr-do-sol, levaram até Jesus todos os doentes e as pessoas que estavam dominadas por demônios.
1.33 Todo o povo da cidade se reuniu em frente da casa.
1.34 Jesus curou muitas pessoas de todo tipo de doenças e expulsou muitos demônios. Ele não deixava que os demônios falassem, pois eles sabiam quem Jesus era.
1.35 De manhã bem cedo, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou, saiu da cidade, foi para um lugar deserto e ficou ali orando.
1.36 Simão e os seus companheiros procuraram Jesus por toda parte.
1.37 Quando o encontraram, disseram: — Todos estão procurando o senhor.
1.38 Jesus respondeu: — Vamos aos povoados que ficam perto daqui, para que eu possa anunciar o evangelho ali também, pois foi para isso que eu vim.
1.39 Jesus andava por toda a Galiléia, anunciando o evangelho nas sinagogas e expulsando demônios.
1.40 Um leproso chegou perto de Jesus, ajoelhou-se e disse: — Senhor, eu sei que o senhor pode me curar se quiser.
1.41 Jesus ficou com muita pena dele, tocou nele e disse: — Sim! Eu quero. Você está curado.
1.42 No mesmo instante a lepra desapareceu, e ele ficou curado.
1.43-44 E Jesus ordenou duramente: — Olhe! Não conte isso para ninguém, mas vá pedir ao sacerdote que examine você. Depois, a fim de provar para todos que você está curado, vá oferecer o sacrifício que Moisés ordenou. Então Jesus o mandou embora.
1.45 Mas o homem começou a falar muito e espalhou a notícia. Por isso Jesus não podia mais entrar abertamente em qualquer cidade, mas ficava fora, em lugares desertos. E gente de toda parte vinha procurá-lo.
2.1 Alguns dias depois, Jesus voltou para a cidade de Cafarnaum, e logo se espalhou a notícia de que ele estava em casa.
2.2 Muitas pessoas foram até lá, e ajuntou-se tanta gente, que não havia lugar nem mesmo do lado de fora, perto da porta. Enquanto Jesus estava anunciando a mensagem,
2.3 trouxeram um paralítico. Ele estava sendo carregado por quatro homens,
2.4 mas, por causa de toda aquela gente, eles não puderam levá-lo até perto de Jesus. Então fizeram um buraco no telhado da casa, em cima do lugar onde Jesus estava, e pela abertura desceram o doente deitado na sua cama.
2.5 Jesus viu que eles tinham fé e disse ao paralítico: — Meu filho, os seus pecados estão perdoados.
2.6 Alguns mestres da Lei que estavam sentados ali começaram a pensar:
2.7 “O que é isso que esse homem está dizendo? Isso é blasfêmia contra Deus! Ninguém pode perdoar pecados; só Deus tem esse poder!”
2.8 No mesmo instante Jesus soube o que eles estavam pensando e disse: — Por que vocês estão pensando essas coisas?
2.9 O que é mais fácil dizer ao paralítico: “Os seus pecados estão perdoados” ou “Levante-se, pegue a sua cama e ande”?
2.10 Pois vou mostrar a vocês que eu, o Filho do Homem, tenho poder na terra para perdoar pecados. Então disse ao paralítico:
2.11 — Eu digo a você: levante-se, pegue a sua cama e vá para casa.
2.12 No mesmo instante o homem se levantou na frente de todos, pegou a cama e saiu. Todos ficaram muito admirados e louvaram a Deus, dizendo: — Nunca vimos uma coisa assim!
2.13 Jesus saiu outra vez e foi para o lago da Galiléia. Muita gente ia procurá-lo, e ele ensinava a todos.
2.14 Enquanto estava caminhando, Jesus viu Levi, filho de Alfeu, sentado no lugar onde os impostos eram pagos. Então disse a Levi: — Venha comigo. Levi se levantou e foi com ele.
2.15 Mais tarde, Jesus estava jantando na casa de Levi. Junto com Jesus e os seus discípulos estavam muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama que o seguiam.
2.16 Alguns mestres da Lei, que eram do partido dos fariseus, vendo Jesus comer com aquela gente e com os cobradores de impostos, perguntaram aos discípulos: — Por que ele come e bebe com essa gente?
2.17 Jesus ouviu a pergunta e disse aos mestres da Lei: — Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Eu vim para chamar os pecadores e não os bons.
2.18 Os discípulos de João Batista e os fariseus estavam jejuando. Algumas pessoas chegaram perto de Jesus e disseram a ele: — Os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam. Por que é que os discípulos do senhor não jejuam?
2.19 Jesus respondeu: — Vocês acham que os convidados de um casamento jejuam enquanto o noivo está com eles? Enquanto ele está presente, é claro que não jejuam!
2.20 Mas chegará o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então sim eles vão jejuar!
2.21 — Ninguém usa um retalho de pano novo para remendar uma roupa velha; pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha, aumentando o buraco.
2.22 Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados. Por isso, o vinho novo é posto em odres novos.
2.23 Num sábado, Jesus e os seus discípulos estavam atravessando uma plantação de trigo. Enquanto caminhavam, os discípulos iam colhendo espigas.
2.24 Então alguns fariseus perguntaram a Jesus: — Por que é que os seus discípulos estão fazendo uma coisa que a nossa Lei proíbe fazer no sábado?
2.25 Jesus respondeu: — Vocês não leram o que Davi fez, quando ele e os seus companheiros não tinham comida e ficaram com fome?
2.26 Ele entrou na casa de Deus, na época do Grande Sacerdote Abiatar, comeu os pães oferecidos a Deus e os deu também aos seus companheiros. No entanto, é contra a nossa Lei alguém comer desses pães; somente os sacerdotes têm o direito de fazer isso.
2.27 E Jesus terminou: — O sábado foi feito para servir as pessoas, e não as pessoas para servirem o sábado.
2.28 Portanto, o Filho do Homem tem autoridade até mesmo sobre o sábado.
3.1 Jesus foi outra vez à sinagoga. Estava ali um homem que tinha uma das mãos aleijada.
3.2 Estavam também na sinagoga algumas pessoas que queriam acusar Jesus de desobedecer à Lei; por isso ficaram espiando Jesus com atenção para ver se ele ia curar o homem no sábado.
3.3 Ele disse para o homem: — Venha cá!
3.4 E perguntou aos outros: — O que é que a nossa Lei diz sobre o sábado? O que é permitido fazer nesse dia: o bem ou o mal? Salvar alguém da morte ou deixar morrer? Ninguém respondeu nada.
3.5 Então Jesus olhou zangado e triste para eles porque não queriam entender. E disse para o homem: — Estenda a mão! O homem estendeu a mão, e ela sarou.
3.6 Logo depois os fariseus saíram dali e, junto com as pessoas do partido de Herodes, começaram a fazer planos para matar Jesus.
3.7 Jesus e os discípulos foram até o lago da Galiléia. Junto com ele ia muita gente da Galiléia, da Judéia,
3.8 de Jerusalém, da Iduméia, do lado leste do rio Jordão e da região de Tiro e de Sidom. Todos iam ao encontro de Jesus porque ouviam falar a respeito das coisas que ele fazia.
3.9 Jesus pediu aos discípulos que arranjassem um barco para ele a fim de não ser esmagado pela multidão.
3.10 Pois ele estava curando tanta gente, que todos os doentes se juntavam em volta dele para tocá-lo.
3.11 E as pessoas que tinham espíritos maus, ao verem Jesus, caíam aos pés dele e gritavam: — O senhor é o Filho de Deus!
3.12 Mas Jesus proibiu duramente os espíritos de dizerem quem ele era.
3.13 Jesus subiu um monte, chamou os que ele quis, e eles foram para perto dele.
3.14 Então escolheu doze homens para ficarem com ele e serem enviados para anunciar o evangelho. A esses doze ele chamou de apóstolos.
3.15 Eles receberam autoridade para expulsar demônios.
3.16 Os doze foram estes: Simão, a quem Jesus deu o nome de Pedro;
3.17 Tiago e João, filhos de Zebedeu (a estes ele deu o nome de Boanerges, que quer dizer “Filhos do Trovão”);
3.18 André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Tadeu, Simão, o nacionalista;
3.19 e Judas Iscariotes, que traiu Jesus.
3.20 Quando Jesus foi para casa, uma grande multidão se ajuntou de novo, e era tanta gente, que ele e os discípulos não tinham tempo nem para comer.
3.21 Os parentes de Jesus souberam disso e foram buscá-lo porque algumas pessoas estavam dizendo que ele estava louco.
3.22 Alguns mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam: — Ele está dominado por Belzebu, o chefe dos demônios. É Belzebu que dá poder a este homem para expulsar demônios.
3.23 Então Jesus chamou todos e começou a ensiná-los por meio de parábolas. Ele dizia: — Como é que Satanás pode expulsar a si mesmo?
3.24 O país que se divide em grupos que lutam entre si certamente será destruído.
3.25 Se uma família se divide, e as pessoas que fazem parte dela começam a lutar entre si, ela será destruída.
3.26 Se o reino de Satanás se dividir em grupos, e esses grupos lutarem entre si, o reino não continuará a existir, mas será destruído.
3.27 — Ninguém pode entrar na casa de um homem forte e roubar os seus bens, sem primeiro amarrá-lo. Somente assim essa pessoa poderá levar o que ele tem em casa.
3.28 — Eu afirmo a vocês que isto é verdade: os pecados que as pessoas cometem ou as blasfêmias contra Deus poderão ser perdoados.
3.29 Mas as blasfêmias contra o Espírito Santo nunca serão perdoadas porque a culpa desse pecado dura para sempre.
3.30 Jesus falou assim porque diziam que ele estava dominado por um espírito mau.
3.31 Em seguida a mãe e os irmãos de Jesus chegaram; eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo.
3.32 Muita gente estava sentada em volta dele, e algumas pessoas lhe disseram: — Escute! A sua mãe e os seus irmãos estão lá fora, procurando o senhor.
3.33 Jesus perguntou: — Quem é a minha mãe? E quem são os meus irmãos?
3.34 Aí olhou para as pessoas que estavam sentadas em volta dele e disse: — Vejam! Aqui estão a minha mãe e os meus irmãos.
3.35 Pois quem faz a vontade de Deus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
1.2 como o profeta Isaías tinha escrito. Ele escreveu o seguinte: “Deus disse: Eu enviarei o meu mensageiro adiante de você para preparar o seu caminho.”
1.3 E o profeta escreveu também: “Alguém está gritando no deserto: Preparem o caminho para o Senhor passar! Abram estradas retas para ele!”
1.4 E foi assim que João Batista apareceu no deserto, batizando o povo e anunciando esta mensagem: — Arrependam-se dos seus pecados e sejam batizados, que Deus perdoará vocês.
1.5 Muitos moradores da região da Judéia e da cidade de Jerusalém iam ouvir João. Eles confessavam os seus pecados, e João os batizava no rio Jordão.
1.6 Ele usava uma roupa feita de pêlos de camelo e um cinto de couro e comia gafanhotos e mel do mato.
1.7 Ele dizia ao povo: — Depois de mim vem alguém que é mais importante do que eu, e eu não mereço a honra de me abaixar e desamarrar as correias das sandálias dele.
1.8 Eu batizo vocês com água, mas ele os batizará com o Espírito Santo.
1.9 Nessa ocasião Jesus veio de Nazaré, uma pequena cidade da região da Galiléia, e foi batizado por João Batista no rio Jordão.
1.10 No momento em que estava saindo da água, Jesus viu o céu se abrir e o Espírito de Deus descer como uma pomba sobre ele.
1.11 E do céu veio uma voz, que disse: — Tu és o meu Filho querido e me dás muita alegria.
1.12 Logo depois o Espírito Santo fez com que Jesus fosse para o deserto.
1.13 Jesus ficou lá durante quarenta dias, sendo tentado por Satanás. Ali havia animais selvagens, e os anjos cuidavam de Jesus.
1.14 Depois que João foi preso, Jesus seguiu para a região da Galiléia e ali anunciava a boa notícia que vem de Deus.
1.15 Ele dizia: — Chegou a hora, e o Reino de Deus está perto. Arrependam-se dos seus pecados e creiam no evangelho.
1.16 Jesus estava andando pela beira do lago da Galiléia quando viu dois pescadores. Eram Simão e o seu irmão André, que estavam no lago, pescando com redes.
1.17 Jesus lhes disse: — Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente.
1.18 Então eles largaram logo as redes e foram com Jesus.
1.19 Um pouco mais adiante Jesus viu outros dois irmãos. Eram Tiago e João, filhos de Zebedeu, que estavam no barco deles, consertando as redes.
1.20 Jesus chamou os dois, e eles deixaram Zebedeu, o seu pai, e os empregados no barco e foram com ele.
1.21 Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum, e, no sábado, ele foi ensinar na sinagoga.
1.22 As pessoas que o escutavam ficaram muito admiradas com a sua maneira de ensinar. É que Jesus ensinava com a autoridade dele mesmo e não como os mestres da Lei.
1.23 Então chegou ali um homem que estava dominado por um espírito mau. O homem gritou:
1.24 — O que quer de nós, Jesus de Nazaré? Você veio para nos destruir? Sei muito bem quem é você: é o Santo que Deus enviou!
1.25 Então Jesus ordenou ao espírito mau: — Cale a boca e saia desse homem!
1.26 Aí o espírito sacudiu o homem com violência e, dando um grito, saiu dele.
1.27 Todos ficaram espantados e diziam uns para os outros: — Que quer dizer isso? É um novo ensinamento dado com autoridade. Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem.
1.28 E a fama de Jesus se espalhou depressa por toda a região da Galiléia.
1.29 Logo depois, Jesus, Simão, André, Tiago e João saíram da sinagoga e foram até a casa de Simão e de André.
1.30 A sogra de Simão estava de cama, com febre. Assim que Jesus chegou, contaram a ele que ela estava doente.
1.31 Ele chegou perto dela, segurou a mão dela e ajudou-a a se levantar. A febre saiu da mulher, e ela começou a cuidar deles.
1.32 À tarde, depois do pôr-do-sol, levaram até Jesus todos os doentes e as pessoas que estavam dominadas por demônios.
1.33 Todo o povo da cidade se reuniu em frente da casa.
1.34 Jesus curou muitas pessoas de todo tipo de doenças e expulsou muitos demônios. Ele não deixava que os demônios falassem, pois eles sabiam quem Jesus era.
1.35 De manhã bem cedo, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou, saiu da cidade, foi para um lugar deserto e ficou ali orando.
1.36 Simão e os seus companheiros procuraram Jesus por toda parte.
1.37 Quando o encontraram, disseram: — Todos estão procurando o senhor.
1.38 Jesus respondeu: — Vamos aos povoados que ficam perto daqui, para que eu possa anunciar o evangelho ali também, pois foi para isso que eu vim.
1.39 Jesus andava por toda a Galiléia, anunciando o evangelho nas sinagogas e expulsando demônios.
1.40 Um leproso chegou perto de Jesus, ajoelhou-se e disse: — Senhor, eu sei que o senhor pode me curar se quiser.
1.41 Jesus ficou com muita pena dele, tocou nele e disse: — Sim! Eu quero. Você está curado.
1.42 No mesmo instante a lepra desapareceu, e ele ficou curado.
1.43-44 E Jesus ordenou duramente: — Olhe! Não conte isso para ninguém, mas vá pedir ao sacerdote que examine você. Depois, a fim de provar para todos que você está curado, vá oferecer o sacrifício que Moisés ordenou. Então Jesus o mandou embora.
1.45 Mas o homem começou a falar muito e espalhou a notícia. Por isso Jesus não podia mais entrar abertamente em qualquer cidade, mas ficava fora, em lugares desertos. E gente de toda parte vinha procurá-lo.
2.1 Alguns dias depois, Jesus voltou para a cidade de Cafarnaum, e logo se espalhou a notícia de que ele estava em casa.
2.2 Muitas pessoas foram até lá, e ajuntou-se tanta gente, que não havia lugar nem mesmo do lado de fora, perto da porta. Enquanto Jesus estava anunciando a mensagem,
2.3 trouxeram um paralítico. Ele estava sendo carregado por quatro homens,
2.4 mas, por causa de toda aquela gente, eles não puderam levá-lo até perto de Jesus. Então fizeram um buraco no telhado da casa, em cima do lugar onde Jesus estava, e pela abertura desceram o doente deitado na sua cama.
2.5 Jesus viu que eles tinham fé e disse ao paralítico: — Meu filho, os seus pecados estão perdoados.
2.6 Alguns mestres da Lei que estavam sentados ali começaram a pensar:
2.7 “O que é isso que esse homem está dizendo? Isso é blasfêmia contra Deus! Ninguém pode perdoar pecados; só Deus tem esse poder!”
2.8 No mesmo instante Jesus soube o que eles estavam pensando e disse: — Por que vocês estão pensando essas coisas?
2.9 O que é mais fácil dizer ao paralítico: “Os seus pecados estão perdoados” ou “Levante-se, pegue a sua cama e ande”?
2.10 Pois vou mostrar a vocês que eu, o Filho do Homem, tenho poder na terra para perdoar pecados. Então disse ao paralítico:
2.11 — Eu digo a você: levante-se, pegue a sua cama e vá para casa.
2.12 No mesmo instante o homem se levantou na frente de todos, pegou a cama e saiu. Todos ficaram muito admirados e louvaram a Deus, dizendo: — Nunca vimos uma coisa assim!
2.13 Jesus saiu outra vez e foi para o lago da Galiléia. Muita gente ia procurá-lo, e ele ensinava a todos.
2.14 Enquanto estava caminhando, Jesus viu Levi, filho de Alfeu, sentado no lugar onde os impostos eram pagos. Então disse a Levi: — Venha comigo. Levi se levantou e foi com ele.
2.15 Mais tarde, Jesus estava jantando na casa de Levi. Junto com Jesus e os seus discípulos estavam muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama que o seguiam.
2.16 Alguns mestres da Lei, que eram do partido dos fariseus, vendo Jesus comer com aquela gente e com os cobradores de impostos, perguntaram aos discípulos: — Por que ele come e bebe com essa gente?
2.17 Jesus ouviu a pergunta e disse aos mestres da Lei: — Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Eu vim para chamar os pecadores e não os bons.
2.18 Os discípulos de João Batista e os fariseus estavam jejuando. Algumas pessoas chegaram perto de Jesus e disseram a ele: — Os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam. Por que é que os discípulos do senhor não jejuam?
2.19 Jesus respondeu: — Vocês acham que os convidados de um casamento jejuam enquanto o noivo está com eles? Enquanto ele está presente, é claro que não jejuam!
2.20 Mas chegará o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então sim eles vão jejuar!
2.21 — Ninguém usa um retalho de pano novo para remendar uma roupa velha; pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha, aumentando o buraco.
2.22 Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados. Por isso, o vinho novo é posto em odres novos.
2.23 Num sábado, Jesus e os seus discípulos estavam atravessando uma plantação de trigo. Enquanto caminhavam, os discípulos iam colhendo espigas.
2.24 Então alguns fariseus perguntaram a Jesus: — Por que é que os seus discípulos estão fazendo uma coisa que a nossa Lei proíbe fazer no sábado?
2.25 Jesus respondeu: — Vocês não leram o que Davi fez, quando ele e os seus companheiros não tinham comida e ficaram com fome?
2.26 Ele entrou na casa de Deus, na época do Grande Sacerdote Abiatar, comeu os pães oferecidos a Deus e os deu também aos seus companheiros. No entanto, é contra a nossa Lei alguém comer desses pães; somente os sacerdotes têm o direito de fazer isso.
2.27 E Jesus terminou: — O sábado foi feito para servir as pessoas, e não as pessoas para servirem o sábado.
2.28 Portanto, o Filho do Homem tem autoridade até mesmo sobre o sábado.
3.1 Jesus foi outra vez à sinagoga. Estava ali um homem que tinha uma das mãos aleijada.
3.2 Estavam também na sinagoga algumas pessoas que queriam acusar Jesus de desobedecer à Lei; por isso ficaram espiando Jesus com atenção para ver se ele ia curar o homem no sábado.
3.3 Ele disse para o homem: — Venha cá!
3.4 E perguntou aos outros: — O que é que a nossa Lei diz sobre o sábado? O que é permitido fazer nesse dia: o bem ou o mal? Salvar alguém da morte ou deixar morrer? Ninguém respondeu nada.
3.5 Então Jesus olhou zangado e triste para eles porque não queriam entender. E disse para o homem: — Estenda a mão! O homem estendeu a mão, e ela sarou.
3.6 Logo depois os fariseus saíram dali e, junto com as pessoas do partido de Herodes, começaram a fazer planos para matar Jesus.
3.7 Jesus e os discípulos foram até o lago da Galiléia. Junto com ele ia muita gente da Galiléia, da Judéia,
3.8 de Jerusalém, da Iduméia, do lado leste do rio Jordão e da região de Tiro e de Sidom. Todos iam ao encontro de Jesus porque ouviam falar a respeito das coisas que ele fazia.
3.9 Jesus pediu aos discípulos que arranjassem um barco para ele a fim de não ser esmagado pela multidão.
3.10 Pois ele estava curando tanta gente, que todos os doentes se juntavam em volta dele para tocá-lo.
3.11 E as pessoas que tinham espíritos maus, ao verem Jesus, caíam aos pés dele e gritavam: — O senhor é o Filho de Deus!
3.12 Mas Jesus proibiu duramente os espíritos de dizerem quem ele era.
3.13 Jesus subiu um monte, chamou os que ele quis, e eles foram para perto dele.
3.14 Então escolheu doze homens para ficarem com ele e serem enviados para anunciar o evangelho. A esses doze ele chamou de apóstolos.
3.15 Eles receberam autoridade para expulsar demônios.
3.16 Os doze foram estes: Simão, a quem Jesus deu o nome de Pedro;
3.17 Tiago e João, filhos de Zebedeu (a estes ele deu o nome de Boanerges, que quer dizer “Filhos do Trovão”);
3.18 André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Tadeu, Simão, o nacionalista;
3.19 e Judas Iscariotes, que traiu Jesus.
3.20 Quando Jesus foi para casa, uma grande multidão se ajuntou de novo, e era tanta gente, que ele e os discípulos não tinham tempo nem para comer.
3.21 Os parentes de Jesus souberam disso e foram buscá-lo porque algumas pessoas estavam dizendo que ele estava louco.
3.22 Alguns mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam: — Ele está dominado por Belzebu, o chefe dos demônios. É Belzebu que dá poder a este homem para expulsar demônios.
3.23 Então Jesus chamou todos e começou a ensiná-los por meio de parábolas. Ele dizia: — Como é que Satanás pode expulsar a si mesmo?
3.24 O país que se divide em grupos que lutam entre si certamente será destruído.
3.25 Se uma família se divide, e as pessoas que fazem parte dela começam a lutar entre si, ela será destruída.
3.26 Se o reino de Satanás se dividir em grupos, e esses grupos lutarem entre si, o reino não continuará a existir, mas será destruído.
3.27 — Ninguém pode entrar na casa de um homem forte e roubar os seus bens, sem primeiro amarrá-lo. Somente assim essa pessoa poderá levar o que ele tem em casa.
3.28 — Eu afirmo a vocês que isto é verdade: os pecados que as pessoas cometem ou as blasfêmias contra Deus poderão ser perdoados.
3.29 Mas as blasfêmias contra o Espírito Santo nunca serão perdoadas porque a culpa desse pecado dura para sempre.
3.30 Jesus falou assim porque diziam que ele estava dominado por um espírito mau.
3.31 Em seguida a mãe e os irmãos de Jesus chegaram; eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo.
3.32 Muita gente estava sentada em volta dele, e algumas pessoas lhe disseram: — Escute! A sua mãe e os seus irmãos estão lá fora, procurando o senhor.
3.33 Jesus perguntou: — Quem é a minha mãe? E quem são os meus irmãos?
3.34 Aí olhou para as pessoas que estavam sentadas em volta dele e disse: — Vejam! Aqui estão a minha mãe e os meus irmãos.
3.35 Pois quem faz a vontade de Deus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
Salmos
17.1 [Oração de Davi.] Ó SENHOR Deus, atende o meu pedido de justiça! Escuta o meu pedido de ajuda. Ouve a oração que faço com sinceridade.
17.2 Tu julgarás a meu favor porque sabes o que é direito.
17.3 Tu conheces o meu coração e de noite me visitas. Tu tens me examinado profundamente e não encontraste em mim nenhum desejo mau. Não digo coisas que te desagradam,
17.4 como os outros fazem. Tenho obedecido às tuas leis e tenho procurado não agir como os violentos.
17.5 Tenho andado sempre nos teus caminhos e nunca me desviei deles.
17.6 Eu oro a ti, ó Deus, porque tu me respondes. Por isso ouve-me, escuta as minhas palavras.
17.7 Mostra o teu amor maravilhoso, ó Salvador! Ao teu lado estou livre dos meus inimigos.
17.8 Protege-me como protegerias os teus próprios olhos e, na sombra das tuas asas,
17.9 esconde-me dos ataques dos maus. Inimigos violentos estão ao meu redor;
17.10 eles não têm pena de ninguém e falam com arrogância.
17.11 Eles me seguem de perto e agora estão em volta de mim, esperando o momento de me derrubarem.
17.12 Eles são como leões escondidos, esperando por mim, prontos para me despedaçar.
17.13 Vem, ó SENHOR Deus, enfrenta os meus inimigos e acaba com eles! Com a tua espada, salva-me dos maus.
17.14 Ó SENHOR Deus, livra-me daqueles que nesta vida têm tudo o que querem! Castiga-os com os sofrimentos que tens guardado para eles. Que haja bastante castigo para os seus filhos e que ainda sobre para os filhos dos seus filhos!
17.15 Mas eu te verei, pois tenho vivido corretamente; e, quando acordar, a tua presença me encherá de alegria.
17.2 Tu julgarás a meu favor porque sabes o que é direito.
17.3 Tu conheces o meu coração e de noite me visitas. Tu tens me examinado profundamente e não encontraste em mim nenhum desejo mau. Não digo coisas que te desagradam,
17.4 como os outros fazem. Tenho obedecido às tuas leis e tenho procurado não agir como os violentos.
17.5 Tenho andado sempre nos teus caminhos e nunca me desviei deles.
17.6 Eu oro a ti, ó Deus, porque tu me respondes. Por isso ouve-me, escuta as minhas palavras.
17.7 Mostra o teu amor maravilhoso, ó Salvador! Ao teu lado estou livre dos meus inimigos.
17.8 Protege-me como protegerias os teus próprios olhos e, na sombra das tuas asas,
17.9 esconde-me dos ataques dos maus. Inimigos violentos estão ao meu redor;
17.10 eles não têm pena de ninguém e falam com arrogância.
17.11 Eles me seguem de perto e agora estão em volta de mim, esperando o momento de me derrubarem.
17.12 Eles são como leões escondidos, esperando por mim, prontos para me despedaçar.
17.13 Vem, ó SENHOR Deus, enfrenta os meus inimigos e acaba com eles! Com a tua espada, salva-me dos maus.
17.14 Ó SENHOR Deus, livra-me daqueles que nesta vida têm tudo o que querem! Castiga-os com os sofrimentos que tens guardado para eles. Que haja bastante castigo para os seus filhos e que ainda sobre para os filhos dos seus filhos!
17.15 Mas eu te verei, pois tenho vivido corretamente; e, quando acordar, a tua presença me encherá de alegria.
Mark
1:1 The beginning of the gospel of Jesus Christ, the Son of God;
1:2 As it is written in the prophets, Behold, I send my messenger before thy face, which shall prepare thy way before thee.
1:3 The voice of one crying in the wilderness, Prepare ye the way of the Lord, make his paths straight.
1:4 John did baptize in the wilderness, and preach the baptism of repentance for the remission of sins.
1:5 And there went out unto him all the land of Judaea, and they of Jerusalem, and were all baptized of him in the river of Jordan, confessing their sins.
1:6 And John was clothed with camel's hair, and with a girdle of a skin about his loins; and he did eat locusts and wild honey;
1:7 And preached, saying, There cometh one mightier than I after me, the latchet of whose shoes I am not worthy to stoop down and unloose.
1:8 I indeed have baptized you with water: but he shall baptize you with the Holy Ghost.
1:9 And it came to pass in those days, that Jesus came from Nazareth of Galilee, and was baptized of John in Jordan.
1:10 And straightway coming up out of the water, he saw the heavens opened, and the Spirit like a dove descending upon him:
1:11 And there came a voice from heaven, [saying], Thou art my beloved Son, in whom I am well pleased.
1:12 And immediately the Spirit driveth him into the wilderness.
1:13 And he was there in the wilderness forty days, tempted of Satan; and was with the wild beasts; and the angels ministered unto him.
1:14 Now after that John was put in prison, Jesus came into Galilee, preaching the gospel of the kingdom of God,
1:15 And saying, The time is fulfilled, and the kingdom of God is at hand: repent ye, and believe the gospel.
1:16 Now as he walked by the sea of Galilee, he saw Simon and Andrew his brother casting a net into the sea: for they were fishers.
1:17 And Jesus said unto them, Come ye after me, and I will make you to become fishers of men.
1:18 And straightway they forsook their nets, and followed him.
1:19 And when he had gone a little further thence, he saw James the [son] of Zebedee, and John his brother, who also were in the ship mending their nets.
1:20 And straightway he called them: and they left their father Zebedee in the ship with the hired servants, and went after him.
1:21 And they went into Capernaum; and straightway on the sabbath day he entered into the synagogue, and taught.
1:22 And they were astonished at his doctrine: for he taught them as one that had authority, and not as the scribes.
1:23 And there was in their synagogue a man with an unclean spirit; and he cried out,
1:24 Saying, Let [us] alone; what have we to do with thee, thou Jesus of Nazareth? art thou come to destroy us? I know thee who thou art, the Holy One of God.
1:25 And Jesus rebuked him, saying, Hold thy peace, and come out of him.
1:26 And when the unclean spirit had torn him, and cried with a loud voice, he came out of him.
1:27 And they were all amazed, insomuch that they questioned among themselves, saying, What thing is this? what new doctrine [is] this? for with authority commandeth he even the unclean spirits, and they do obey him.
1:28 And immediately his fame spread abroad throughout all the region round about Galilee.
1:29 And forthwith, when they were come out of the synagogue, they entered into the house of Simon and Andrew, with James and John.
1:30 But Simon's wife's mother lay sick of a fever, and anon they tell him of her.
1:31 And he came and took her by the hand, and lifted her up; and immediately the fever left her, and she ministered unto them.
1:32 And at even, when the sun did set, they brought unto him all that were diseased, and them that were possessed with devils.
1:33 And all the city was gathered together at the door.
1:34 And he healed many that were sick of divers diseases, and cast out many devils; and suffered not the devils to speak, because they knew him.
1:35 And in the morning, rising up a great while before day, he went out, and departed into a solitary place, and there prayed.
1:36 And Simon and they that were with him followed after him.
1:37 And when they had found him, they said unto him, All [men] seek for thee.
1:38 And he said unto them, Let us go into the next towns, that I may preach there also: for therefore came I forth.
1:39 And he preached in their synagogues throughout all Galilee, and cast out devils.
1:40 And there came a leper to him, beseeching him, and kneeling down to him, and saying unto him, If thou wilt, thou canst make me clean.
1:41 And Jesus, moved with compassion, put forth [his] hand, and touched him, and saith unto him, I will; be thou clean.
1:42 And as soon as he had spoken, immediately the leprosy departed from him, and he was cleansed.
1:43 And he straitly charged him, and forthwith sent him away;
1:44 And saith unto him, See thou say nothing to any man: but go thy way, shew thyself to the priest, and offer for thy cleansing those things which Moses commanded, for a testimony unto them.
1:45 But he went out, and began to publish [it] much, and to blaze abroad the matter, insomuch that Jesus could no more openly enter into the city, but was without in desert places: and they came to him from every quarter.
2:1 And again he entered into Capernaum after [some] days; and it was noised that he was in the house.
2:2 And straightway many were gathered together, insomuch that there was no room to receive [them], no, not so much as about the door: and he preached the word unto them.
2:3 And they come unto him, bringing one sick of the palsy, which was borne of four.
2:4 And when they could not come nigh unto him for the press, they uncovered the roof where he was: and when they had broken [it] up, they let down the bed wherein the sick of the palsy lay.
2:5 When Jesus saw their faith, he said unto the sick of the palsy, Son, thy sins be forgiven thee.
2:6 But there were certain of the scribes sitting there, and reasoning in their hearts,
2:7 Why doth this [man] thus speak blasphemies? who can forgive sins but God only?
2:8 And immediately when Jesus perceived in his spirit that they so reasoned within themselves, he said unto them, Why reason ye these things in your hearts?
2:9 Whether is it easier to say to the sick of the palsy, [Thy] sins be forgiven thee; or to say, Arise, and take up thy bed, and walk?
2:10 But that ye may know that the Son of man hath power on earth to forgive sins, (he saith to the sick of the palsy,)
2:11 I say unto thee, Arise, and take up thy bed, and go thy way into thine house.
2:12 And immediately he arose, took up the bed, and went forth before them all; insomuch that they were all amazed, and glorified God, saying, We never saw it on this fashion.
2:13 And he went forth again by the sea side; and all the multitude resorted unto him, and he taught them.
2:14 And as he passed by, he saw Levi the [son] of Alphaeus sitting at the receipt of custom, and said unto him, Follow me. And he arose and followed him.
2:15 And it came to pass, that, as Jesus sat at meat in his house, many publicans and sinners sat also together with Jesus and his disciples: for there were many, and they followed him.
2:16 And when the scribes and Pharisees saw him eat with publicans and sinners, they said unto his disciples, How is it that he eateth and drinketh with publicans and sinners?
2:17 When Jesus heard [it], he saith unto them, They that are whole have no need of the physician, but they that are sick: I came not to call the righteous, but sinners to repentance.
2:18 And the disciples of John and of the Pharisees used to fast: and they come and say unto him, Why do the disciples of John and of the Pharisees fast, but thy disciples fast not?
2:19 And Jesus said unto them, Can the children of the bridechamber fast, while the bridegroom is with them? as long as they have the bridegroom with them, they cannot fast.
2:20 But the days will come, when the bridegroom shall be taken away from them, and then shall they fast in those days.
2:21 No man also seweth a piece of new cloth on an old garment: else the new piece that filled it up taketh away from the old, and the rent is made worse.
2:22 And no man putteth new wine into old bottles: else the new wine doth burst the bottles, and the wine is spilled, and the bottles will be marred: but new wine must be put into new bottles.
2:23 And it came to pass, that he went through the corn fields on the sabbath day; and his disciples began, as they went, to pluck the ears of corn.
2:24 And the Pharisees said unto him, Behold, why do they on the sabbath day that which is not lawful?
2:25 And he said unto them, Have ye never read what David did, when he had need, and was an hungred, he, and they that were with him?
2:26 How he went into the house of God in the days of Abiathar the high priest, and did eat the shewbread, which is not lawful to eat but for the priests, and gave also to them which were with him?
2:27 And he said unto them, The sabbath was made for man, and not man for the sabbath:
2:28 Therefore the Son of man is Lord also of the sabbath.
3:1 And he entered again into the synagogue; and there was a man there which had a withered hand.
3:2 And they watched him, whether he would heal him on the sabbath day; that they might accuse him.
3:3 And he saith unto the man which had the withered hand, Stand forth.
3:4 And he saith unto them, Is it lawful to do good on the sabbath days, or to do evil? to save life, or to kill? But they held their peace.
3:5 And when he had looked round about on them with anger, being grieved for the hardness of their hearts, he saith unto the man, Stretch forth thine hand. And he stretched [it] out: and his hand was restored whole as the other.
3:6 And the Pharisees went forth, and straightway took counsel with the Herodians against him, how they might destroy him.
3:7 But Jesus withdrew himself with his disciples to the sea: and a great multitude from Galilee followed him, and from Judaea,
3:8 And from Jerusalem, and from Idumaea, and [from] beyond Jordan; and they about Tyre and Sidon, a great multitude, when they had heard what great things he did, came unto him.
3:9 And he spake to his disciples, that a small ship should wait on him because of the multitude, lest they should throng him.
3:10 For he had healed many; insomuch that they pressed upon him for to touch him, as many as had plagues.
3:11 And unclean spirits, when they saw him, fell down before him, and cried, saying, Thou art the Son of God.
3:12 And he straitly charged them that they should not make him known.
3:13 And he goeth up into a mountain, and calleth [unto him] whom he would: and they came unto him.
3:14 And he ordained twelve, that they should be with him, and that he might send them forth to preach,
3:15 And to have power to heal sicknesses, and to cast out devils:
3:16 And Simon he surnamed Peter;
3:17 And James the [son] of Zebedee, and John the brother of James; and he surnamed them Boanerges, which is, The sons of thunder:
3:18 And Andrew, and Philip, and Bartholomew, and Matthew, and Thomas, and James the [son] of Alphaeus, and Thaddaeus, and Simon the Canaanite,
3:19 And Judas Iscariot, which also betrayed him: and they went into an house.
3:20 And the multitude cometh together again, so that they could not so much as eat bread.
3:21 And when his friends heard [of it], they went out to lay hold on him: for they said, He is beside himself.
3:22 And the scribes which came down from Jerusalem said, He hath Beelzebub, and by the prince of the devils casteth he out devils.
3:23 And he called them [unto him], and said unto them in parables, How can Satan cast out Satan?
3:24 And if a kingdom be divided against itself, that kingdom cannot stand.
3:25 And if a house be divided against itself, that house cannot stand.
3:26 And if Satan rise up against himself, and be divided, he cannot stand, but hath an end.
3:27 No man can enter into a strong man's house, and spoil his goods, except he will first bind the strong man; and then he will spoil his house.
3:28 Verily I say unto you, All sins shall be forgiven unto the sons of men, and blasphemies wherewith soever they shall blaspheme:
3:29 But he that shall blaspheme against the Holy Ghost hath never forgiveness, but is in danger of eternal damnation:
3:30 Because they said, He hath an unclean spirit.
3:31 There came then his brethren and his mother, and, standing without, sent unto him, calling him.
3:32 And the multitude sat about him, and they said unto him, Behold, thy mother and thy brethren without seek for thee.
3:33 And he answered them, saying, Who is my mother, or my brethren?
3:34 And he looked round about on them which sat about him, and said, Behold my mother and my brethren!
3:35 For whosoever shall do the will of God, the same is my brother, and my sister, and mother.
1:2 As it is written in the prophets, Behold, I send my messenger before thy face, which shall prepare thy way before thee.
1:3 The voice of one crying in the wilderness, Prepare ye the way of the Lord, make his paths straight.
1:4 John did baptize in the wilderness, and preach the baptism of repentance for the remission of sins.
1:5 And there went out unto him all the land of Judaea, and they of Jerusalem, and were all baptized of him in the river of Jordan, confessing their sins.
1:6 And John was clothed with camel's hair, and with a girdle of a skin about his loins; and he did eat locusts and wild honey;
1:7 And preached, saying, There cometh one mightier than I after me, the latchet of whose shoes I am not worthy to stoop down and unloose.
1:8 I indeed have baptized you with water: but he shall baptize you with the Holy Ghost.
1:9 And it came to pass in those days, that Jesus came from Nazareth of Galilee, and was baptized of John in Jordan.
1:10 And straightway coming up out of the water, he saw the heavens opened, and the Spirit like a dove descending upon him:
1:11 And there came a voice from heaven, [saying], Thou art my beloved Son, in whom I am well pleased.
1:12 And immediately the Spirit driveth him into the wilderness.
1:13 And he was there in the wilderness forty days, tempted of Satan; and was with the wild beasts; and the angels ministered unto him.
1:14 Now after that John was put in prison, Jesus came into Galilee, preaching the gospel of the kingdom of God,
1:15 And saying, The time is fulfilled, and the kingdom of God is at hand: repent ye, and believe the gospel.
1:16 Now as he walked by the sea of Galilee, he saw Simon and Andrew his brother casting a net into the sea: for they were fishers.
1:17 And Jesus said unto them, Come ye after me, and I will make you to become fishers of men.
1:18 And straightway they forsook their nets, and followed him.
1:19 And when he had gone a little further thence, he saw James the [son] of Zebedee, and John his brother, who also were in the ship mending their nets.
1:20 And straightway he called them: and they left their father Zebedee in the ship with the hired servants, and went after him.
1:21 And they went into Capernaum; and straightway on the sabbath day he entered into the synagogue, and taught.
1:22 And they were astonished at his doctrine: for he taught them as one that had authority, and not as the scribes.
1:23 And there was in their synagogue a man with an unclean spirit; and he cried out,
1:24 Saying, Let [us] alone; what have we to do with thee, thou Jesus of Nazareth? art thou come to destroy us? I know thee who thou art, the Holy One of God.
1:25 And Jesus rebuked him, saying, Hold thy peace, and come out of him.
1:26 And when the unclean spirit had torn him, and cried with a loud voice, he came out of him.
1:27 And they were all amazed, insomuch that they questioned among themselves, saying, What thing is this? what new doctrine [is] this? for with authority commandeth he even the unclean spirits, and they do obey him.
1:28 And immediately his fame spread abroad throughout all the region round about Galilee.
1:29 And forthwith, when they were come out of the synagogue, they entered into the house of Simon and Andrew, with James and John.
1:30 But Simon's wife's mother lay sick of a fever, and anon they tell him of her.
1:31 And he came and took her by the hand, and lifted her up; and immediately the fever left her, and she ministered unto them.
1:32 And at even, when the sun did set, they brought unto him all that were diseased, and them that were possessed with devils.
1:33 And all the city was gathered together at the door.
1:34 And he healed many that were sick of divers diseases, and cast out many devils; and suffered not the devils to speak, because they knew him.
1:35 And in the morning, rising up a great while before day, he went out, and departed into a solitary place, and there prayed.
1:36 And Simon and they that were with him followed after him.
1:37 And when they had found him, they said unto him, All [men] seek for thee.
1:38 And he said unto them, Let us go into the next towns, that I may preach there also: for therefore came I forth.
1:39 And he preached in their synagogues throughout all Galilee, and cast out devils.
1:40 And there came a leper to him, beseeching him, and kneeling down to him, and saying unto him, If thou wilt, thou canst make me clean.
1:41 And Jesus, moved with compassion, put forth [his] hand, and touched him, and saith unto him, I will; be thou clean.
1:42 And as soon as he had spoken, immediately the leprosy departed from him, and he was cleansed.
1:43 And he straitly charged him, and forthwith sent him away;
1:44 And saith unto him, See thou say nothing to any man: but go thy way, shew thyself to the priest, and offer for thy cleansing those things which Moses commanded, for a testimony unto them.
1:45 But he went out, and began to publish [it] much, and to blaze abroad the matter, insomuch that Jesus could no more openly enter into the city, but was without in desert places: and they came to him from every quarter.
2:1 And again he entered into Capernaum after [some] days; and it was noised that he was in the house.
2:2 And straightway many were gathered together, insomuch that there was no room to receive [them], no, not so much as about the door: and he preached the word unto them.
2:3 And they come unto him, bringing one sick of the palsy, which was borne of four.
2:4 And when they could not come nigh unto him for the press, they uncovered the roof where he was: and when they had broken [it] up, they let down the bed wherein the sick of the palsy lay.
2:5 When Jesus saw their faith, he said unto the sick of the palsy, Son, thy sins be forgiven thee.
2:6 But there were certain of the scribes sitting there, and reasoning in their hearts,
2:7 Why doth this [man] thus speak blasphemies? who can forgive sins but God only?
2:8 And immediately when Jesus perceived in his spirit that they so reasoned within themselves, he said unto them, Why reason ye these things in your hearts?
2:9 Whether is it easier to say to the sick of the palsy, [Thy] sins be forgiven thee; or to say, Arise, and take up thy bed, and walk?
2:10 But that ye may know that the Son of man hath power on earth to forgive sins, (he saith to the sick of the palsy,)
2:11 I say unto thee, Arise, and take up thy bed, and go thy way into thine house.
2:12 And immediately he arose, took up the bed, and went forth before them all; insomuch that they were all amazed, and glorified God, saying, We never saw it on this fashion.
2:13 And he went forth again by the sea side; and all the multitude resorted unto him, and he taught them.
2:14 And as he passed by, he saw Levi the [son] of Alphaeus sitting at the receipt of custom, and said unto him, Follow me. And he arose and followed him.
2:15 And it came to pass, that, as Jesus sat at meat in his house, many publicans and sinners sat also together with Jesus and his disciples: for there were many, and they followed him.
2:16 And when the scribes and Pharisees saw him eat with publicans and sinners, they said unto his disciples, How is it that he eateth and drinketh with publicans and sinners?
2:17 When Jesus heard [it], he saith unto them, They that are whole have no need of the physician, but they that are sick: I came not to call the righteous, but sinners to repentance.
2:18 And the disciples of John and of the Pharisees used to fast: and they come and say unto him, Why do the disciples of John and of the Pharisees fast, but thy disciples fast not?
2:19 And Jesus said unto them, Can the children of the bridechamber fast, while the bridegroom is with them? as long as they have the bridegroom with them, they cannot fast.
2:20 But the days will come, when the bridegroom shall be taken away from them, and then shall they fast in those days.
2:21 No man also seweth a piece of new cloth on an old garment: else the new piece that filled it up taketh away from the old, and the rent is made worse.
2:22 And no man putteth new wine into old bottles: else the new wine doth burst the bottles, and the wine is spilled, and the bottles will be marred: but new wine must be put into new bottles.
2:23 And it came to pass, that he went through the corn fields on the sabbath day; and his disciples began, as they went, to pluck the ears of corn.
2:24 And the Pharisees said unto him, Behold, why do they on the sabbath day that which is not lawful?
2:25 And he said unto them, Have ye never read what David did, when he had need, and was an hungred, he, and they that were with him?
2:26 How he went into the house of God in the days of Abiathar the high priest, and did eat the shewbread, which is not lawful to eat but for the priests, and gave also to them which were with him?
2:27 And he said unto them, The sabbath was made for man, and not man for the sabbath:
2:28 Therefore the Son of man is Lord also of the sabbath.
3:1 And he entered again into the synagogue; and there was a man there which had a withered hand.
3:2 And they watched him, whether he would heal him on the sabbath day; that they might accuse him.
3:3 And he saith unto the man which had the withered hand, Stand forth.
3:4 And he saith unto them, Is it lawful to do good on the sabbath days, or to do evil? to save life, or to kill? But they held their peace.
3:5 And when he had looked round about on them with anger, being grieved for the hardness of their hearts, he saith unto the man, Stretch forth thine hand. And he stretched [it] out: and his hand was restored whole as the other.
3:6 And the Pharisees went forth, and straightway took counsel with the Herodians against him, how they might destroy him.
3:7 But Jesus withdrew himself with his disciples to the sea: and a great multitude from Galilee followed him, and from Judaea,
3:8 And from Jerusalem, and from Idumaea, and [from] beyond Jordan; and they about Tyre and Sidon, a great multitude, when they had heard what great things he did, came unto him.
3:9 And he spake to his disciples, that a small ship should wait on him because of the multitude, lest they should throng him.
3:10 For he had healed many; insomuch that they pressed upon him for to touch him, as many as had plagues.
3:11 And unclean spirits, when they saw him, fell down before him, and cried, saying, Thou art the Son of God.
3:12 And he straitly charged them that they should not make him known.
3:13 And he goeth up into a mountain, and calleth [unto him] whom he would: and they came unto him.
3:14 And he ordained twelve, that they should be with him, and that he might send them forth to preach,
3:15 And to have power to heal sicknesses, and to cast out devils:
3:16 And Simon he surnamed Peter;
3:17 And James the [son] of Zebedee, and John the brother of James; and he surnamed them Boanerges, which is, The sons of thunder:
3:18 And Andrew, and Philip, and Bartholomew, and Matthew, and Thomas, and James the [son] of Alphaeus, and Thaddaeus, and Simon the Canaanite,
3:19 And Judas Iscariot, which also betrayed him: and they went into an house.
3:20 And the multitude cometh together again, so that they could not so much as eat bread.
3:21 And when his friends heard [of it], they went out to lay hold on him: for they said, He is beside himself.
3:22 And the scribes which came down from Jerusalem said, He hath Beelzebub, and by the prince of the devils casteth he out devils.
3:23 And he called them [unto him], and said unto them in parables, How can Satan cast out Satan?
3:24 And if a kingdom be divided against itself, that kingdom cannot stand.
3:25 And if a house be divided against itself, that house cannot stand.
3:26 And if Satan rise up against himself, and be divided, he cannot stand, but hath an end.
3:27 No man can enter into a strong man's house, and spoil his goods, except he will first bind the strong man; and then he will spoil his house.
3:28 Verily I say unto you, All sins shall be forgiven unto the sons of men, and blasphemies wherewith soever they shall blaspheme:
3:29 But he that shall blaspheme against the Holy Ghost hath never forgiveness, but is in danger of eternal damnation:
3:30 Because they said, He hath an unclean spirit.
3:31 There came then his brethren and his mother, and, standing without, sent unto him, calling him.
3:32 And the multitude sat about him, and they said unto him, Behold, thy mother and thy brethren without seek for thee.
3:33 And he answered them, saying, Who is my mother, or my brethren?
3:34 And he looked round about on them which sat about him, and said, Behold my mother and my brethren!
3:35 For whosoever shall do the will of God, the same is my brother, and my sister, and mother.
Psalms
17:1 Hear the right, O LORD, attend unto my cry, give ear unto my prayer, [that goeth] not out of feigned lips.
17:2 Let my sentence come forth from thy presence; let thine eyes behold the things that are equal.
17:3 Thou hast proved mine heart; thou hast visited [me] in the night; thou hast tried me, [and] shalt find nothing; I am purposed [that] my mouth shall not transgress.
17:4 Concerning the works of men, by the word of thy lips I have kept [me from] the paths of the destroyer.
17:5 Hold up my goings in thy paths, [that] my footsteps slip not.
17:6 I have called upon thee, for thou wilt hear me, O God: incline thine ear unto me, [and hear] my speech.
17:7 Shew thy marvellous lovingkindness, O thou that savest by thy right hand them which put their trust [in thee] from those that rise up [against them].
17:8 Keep me as the apple of the eye, hide me under the shadow of thy wings,
17:9 From the wicked that oppress me, [from] my deadly enemies, [who] compass me about.
17:10 They are inclosed in their own fat: with their mouth they speak proudly.
17:11 They have now compassed us in our steps: they have set their eyes bowing down to the earth;
17:12 Like as a lion [that] is greedy of his prey, and as it were a young lion lurking in secret places.
17:13 Arise, O LORD, disappoint him, cast him down: deliver my soul from the wicked, [which is] thy sword:
17:14 From men [which are] thy hand, O LORD, from men of the world, [which have] their portion in [this] life, and whose belly thou fillest with thy hid [treasure]: they are full of children, and leave the rest of their [substance] to their babes.
17:15 As for me, I will behold thy face in righteousness: I shall be satisfied, when I awake, with thy likeness.
17:2 Let my sentence come forth from thy presence; let thine eyes behold the things that are equal.
17:3 Thou hast proved mine heart; thou hast visited [me] in the night; thou hast tried me, [and] shalt find nothing; I am purposed [that] my mouth shall not transgress.
17:4 Concerning the works of men, by the word of thy lips I have kept [me from] the paths of the destroyer.
17:5 Hold up my goings in thy paths, [that] my footsteps slip not.
17:6 I have called upon thee, for thou wilt hear me, O God: incline thine ear unto me, [and hear] my speech.
17:7 Shew thy marvellous lovingkindness, O thou that savest by thy right hand them which put their trust [in thee] from those that rise up [against them].
17:8 Keep me as the apple of the eye, hide me under the shadow of thy wings,
17:9 From the wicked that oppress me, [from] my deadly enemies, [who] compass me about.
17:10 They are inclosed in their own fat: with their mouth they speak proudly.
17:11 They have now compassed us in our steps: they have set their eyes bowing down to the earth;
17:12 Like as a lion [that] is greedy of his prey, and as it were a young lion lurking in secret places.
17:13 Arise, O LORD, disappoint him, cast him down: deliver my soul from the wicked, [which is] thy sword:
17:14 From men [which are] thy hand, O LORD, from men of the world, [which have] their portion in [this] life, and whose belly thou fillest with thy hid [treasure]: they are full of children, and leave the rest of their [substance] to their babes.
17:15 As for me, I will behold thy face in righteousness: I shall be satisfied, when I awake, with thy likeness.
Marcos
1:1 PRINCIPIO del evangelio de Jesucristo, Hijo de Dios.
1:2 Como está escrito en Isaías el profeta: He aquí yo envío á mi mensajero delante de tu faz, Que apareje tu camino delante de ti.
1:3 Voz del que clama en el desierto: Aparejad el camino del Señor; Enderezad sus veredas.
1:4 Bautizaba Juan en el desierto, y predicaba el bautismo del arrepentimiento para remisión de pecados.
1:5 Y salía á Él toda la provincia de Judea, y los de Jerusalem; y eran todos, bautizados por Él en el río de Jordán, confesando sus pecados.
1:6 Y Juan andaba vestido de pelos de camello, y con un cinto de cuero alrededor de sus lomos; y comía langostas y miel silvestre.
1:7 Y predicaba, diciendo: Viene tras mí el que es más poderoso que yo, al cual no soy digno de desatar encorvado la correa de sus zapatos.
1:8 Yo á la verdad os he bautizado con agua; mas Él os bautizará con Espíritu Santo.
1:9 Y aconteció en aquellos días, que Jesús vino de Nazaret de Galilea, y fué bautizado por Juan en el Jordán.
1:10 Y luego, subiendo del agua, vió abrirse los cielos, y al Espíritu como paloma, que descendía sobre Él.
1:11 Y hubo una voz de los cielos que decía: Tú eres mi Hijo amado; en ti tomo contentamiento.
1:12 Y luego el Espíritu le impele al desierto.
1:13 Y estuvo allí en el desierto cuarenta días, y era tentado de Satanás; y estaba con las fieras; y los ángeles le servían.
1:14 Mas después que Juan fué encarcelado, Jesús vino á Galilea predicando el evangelio del reino de Dios,
1:15 Y diciendo: El tiempo es cumplido, y el reino de Dios está cerca: arrepentíos, y creed al evangelio.
1:16 Y pasando junto á la mar de Galilea, vió á Simón, y á Andrés su hermano, que echaban la red en la mar; porque eran pescadores.
1:17 Y les dijo Jesús: Venid en pos de mí, y haré que seáis pescadores de hombres.
1:18 Y luego, dejadas sus redes, le siguieron.
1:19 Y pasando de allí un poco más adelante, vió á Jacobo, hijo de Zebedeo, y á Juan su hermano, también ellos en el navío, que aderezaban las redes.
1:20 Y luego los llamó: y dejando á su padre Zebedeo en el barco con los jornaleros, fueron en pos de Él.
1:21 Y entraron en Capernaum; y luego los sábados, entrando en la sinagoga, enseñaba.
1:22 Y se admiraban de su doctrina; porque les enseñaba como quien tiene potestad, y no como los escribas.
1:23 Y había en la sinagoga de ellos un hombre con espíritu inmundo, el cual dió voces,
1:24 Diciendo: ¡Ah! ¿qué tienes con nosotros, Jesús Nazareno? ¿Has venido á destruirnos? Sé quién eres, el Santo de Dios.
1:25 Y Jesús le riñó, diciendo: Enmudece, y sal de Él.
1:26 Y el espíritu inmundo, haciéndole pedazos, y clamando á gran voz, salió de Él.
1:27 Y todos se maravillaron, de tal manera que inquirían entre sí, diciendo: ¿Qué es esto? ¿Qué nueva doctrina es ésta, que con potestad aun á los espíritus inmundos manda, y le obedecen?
1:28 Y vino luego su fama por toda la provincia alrededor de Galilea.
1:29 Y luego saliendo de la sinagoga, vinieron á casa de Simón y de Andrés, con Jacobo y Juan.
1:30 Y la suegra de Simón estaba acostada con calentura; y le hablaron luego de ella.
1:31 Entonces llegando Él, la tomó de su mano y la levantó; y luego la dejó la calentura, y les servía.
1:32 Y cuando fué la tarde, luego que el sol se puso, traían á Él todos los que tenían mal, y endemoniados;
1:33 Y toda la ciudad se juntó á la puerta.
1:34 Y sanó á muchos que estaban enfermos de diversas enfermedades, y echó fuera muchos demonios; y no dejaba decir á los demonios que le conocían.
1:35 Y levantándose muy de mañana, aun muy de noche, salió y se fué á un lugar desierto, y allí oraba.
1:36 Y le siguió Simón, y los que estaban con Él;
1:37 Y hallándole, le dicen: Todos te buscan.
1:38 Y les dice: Vamos á los lugares vecinos, para que predique también allí; porque para esto he venido.
1:39 Y predicaba en las sinagogas de ellos en toda Galilea, y echaba fuera los demonios.
1:40 Y un leproso vino á Él, rogándole; é hincada la rodilla, le dice: Si quieres, puedes limpiarme.
1:41 Y Jesús, teniendo misericordia de Él, extendió su mano, y le tocó, y le dice: Quiero, sé limpio.
1:42 Y así que hubo Él hablado, la lepra se fué luego de aquél, y fué limpio.
1:43 Entonces le apercibió, y despidióle luego,
1:44 Y le dice: Mira, no digas á nadie nada; sino ve, muéstrate al sacerdote, y ofrece por tu limpieza lo que Moisés mandó, para testimonio á ellos.
1:45 Mas Él salido, comenzó á publicarlo mucho, y á divulgar el hecho, de manera que ya Jesús no podía entrar manifiestamente en la ciudad, sino que estaba fuera en los lugares desiertos; y venían á Él de todas partes.
2:1 Y ENTRÓ otra vez en Capernaum después de algunos días, y se oyó que estaba en casa.
2:2 Y luego se juntaron á Él muchos, que ya no cabían ni aun á la puerta; y les predicaba la palabra.
2:3 Entonces vinieron á Él unos trayendo un paralítico, que era traído por cuatro.
2:4 Y como no podían llegar á Él á causa del gentío, descubrieron el techo de donde estaba, y haciendo abertura, bajaron el lecho en que yacía el paralítico.
2:5 Y viendo Jesús la fe de ellos, dice al paralítico: Hijo, tus pecados te son perdonados.
2:6 Y estaban allí sentados algunos de los escribas, los cuales pensando en sus corazones,
2:7 Decían: ¿Por qué habla éste así? Blasfemias dice. ¿Quién puede perdonar pecados, sino solo Dios?
2:8 Y conociendo luego Jesús en su espíritu que pensaban así dentro de sí mismos, les dijo: ¿Por qué pensáis estas cosas en vuestros corazones?
2:9 ¿Qué es más fácil, decir al paralítico: Tus pecados te son perdonados, ó decirle: Levántate, y toma tu lecho y anda?
2:10 Pues para que sepáis que el Hijo del hombre tiene potestad en la tierra de perdonar los pecados, (dice al paralítico):
2:11 A ti te digo: Levántate, y toma tu lecho, y vete á tu casa.
2:12 Entonces Él se levantó luego, y tomando su lecho, se salió delante de todos, de manera que todos se asombraron, y glorificaron á Dios, diciendo: Nunca tal hemos visto.
2:13 Y volvió á salir á la mar, y toda la gente venía á Él, y los enseñaba.
2:14 Y pasando, vió á Leví, hijo de Alfeo, sentado al banco de los públicos tributos, y le dice: Sígueme. Y levantándose le siguió.
2:15 Y aconteció que estando Jesús á la mesa en casa de Él, muchos publicanos y pecadores estaban también á la mesa juntamente con Jesús y con sus discípulos: porque había muchos, y le habían seguido.
2:16 Y los escribas y los Fariseos, viéndole comer con los publicanos y con los pecadores, dijeron á sus discípulos: ¿Qué es esto, que Él come y bebe con los publicanos y con los pecadores?
2:17 Y oyéndolo Jesús, les dice: Los sanos no tienen necesidad de médico, mas los que tienen mal. No he venido á llamar á los justos, sino á los pecadores.
2:18 Y los discípulos de Juan, y de los Fariseos ayunaban; y vienen, y le dicen: ¿Por qué los discípulos de Juan y los de los Fariseos ayunan, y tus discípulos no ayunan?
2:19 Y Jesús les dice: ¿Pueden ayunar los que están de bodas, cuando el esposo está con ellos? Entre tanto que tienen consigo al esposo no pueden ayunar.
2:20 Mas vendrán días, cuando el esposo les será quitado, y entonces en aquellos días ayunarán.
2:21 Nadie echa remiendo de paño recio en vestido viejo; de otra manera el mismo remiendo nuevo tira del viejo, y la rotura se hace peor.
2:22 Ni nadie echa vino nuevo en odres viejos; de otra manera, el vino nuevo rompe los odres, y se derrama el vino, y los odres se pierden; mas el vino nuevo en odres nuevos se ha de echar.
2:23 Y aconteció que pasando Él por los sembrados en sábado, sus discípulos andando comenzaron á arrancar espigas.
2:24 Entonces los Fariseos le dijeron: He aquí, ¿por qué hacen en sábado lo que no es lícito?
2:25 Y Él les dijo: ¿Nunca leísteis qué hizo David cuando tuvo necesidad, y tuvo hambre, Él y los que con Él estaban:
2:26 Cómo entró en la casa de Dios, siendo Abiathar sumo pontífice, y comió los panes de la proposición, de los cuales no es lícito comer sino á los sacerdotes, y aun dió á los que con Él estaban?
2:27 También les dijo: El sábado por causa del hombre es hecho; no el hombre por causa del sábado.
2:28 Así que el Hijo del hombre es Señor aun del sábado.
3:1 Y OTRA vez entró en la sinagoga; y había allí un hombre que tenía una mano seca.
3:2 Y le acechaban si en sábado le sanaría, para acusarle.
3:3 Entonces dijo al hombre que tenía la mano seca: Levántate en medio.
3:4 Y les dice: ¿Es lícito hacer bien en sábado, ó hacer mal? ¿salvar la vida, ó quitarla? Mas ellos callaban.
3:5 Y mirándolos alrededor con enojo, condoleciéndose de la ceguedad de su corazón, dice al hombre: Extiende tu mano. Y la extendió, y su mano fué restituída sana.
3:6 Entonces saliendo los Fariseos, tomaron consejo con los Herodianos contra Él, para matarle.
3:7 Mas Jesús se apartó á la mar con sus discípulos: y le siguió gran multitud de Galilea, y de Judea.
3:8 Y de Jerusalem, y de Idumea, y de la otra parte del Jordán. Y los de alrededor de Tiro y de Sidón, grande multitud, oyendo cuán grandes cosas hacía, vinieron á Él.
3:9 Y dijo á sus discípulos que le estuviese siempre apercibida la barquilla, por causa del gentío, para que no le oprimiesen.
3:10 Porque había sanado á muchos; de manera que caían sobre Él cuantos tenían plagas, por tocarle.
3:11 Y los espíritus inmundos, al verle, se postraban delante de Él, y daban voces, diciendo: Tú eres el Hijo de Dios.
3:12 Mas Él les reñía mucho que no le manifestasen.
3:13 Y subió al monte, y llamó á sí á los que Él quiso; y vinieron á Él.
3:14 Y estableció doce, para que estuviesen con Él, y para enviarlos á predicar.
3:15 Y que tuviesen potestad de sanar enfermedades, y de echar fuera demonios:
3:16 A Simón, al cual puso por nombre Pedro;
3:17 Y á Jacobo, hijo de Zebedeo, y á Juan hermano de Jacobo; y les apellidó Boanerges, que es, Hijos del trueno;
3:18 Y á Andrés, y á Felipe, y á Bartolomé, y á Mateo, y á Tomas, y á Jacobo hijo de Alfeo, y á Tadeo, y á Simón el Cananita,
3:19 Y á Judas Iscariote, el que le entregó. Y vinieron á casa.
3:20 Y agolpóse de nuevo la gente, de modo que ellos ni aun podían comer pan.
3:21 Y como lo oyeron los suyos, vinieron para prenderle: porque decían: Está fuera de sí.
3:22 Y los escribas que habían venido de Jerusalem, decían que tenía á Beelzebub, y que por el príncipe de los demonios echaba fuera los demonios.
3:23 Y habiéndolos llamado, les decía en parábolas: ¿Cómo puede Satanás echar fuera á Satanás?
3:24 Y si algún reino contra sí mismo fuere dividido, no puede permanecer el tal reino.
3:25 Y si alguna casa fuere dividida contra sí misma, no puede permanecer la tal casa.
3:26 Y si Satanás se levantare contra sí mismo, y fuere dividido, no puede permanecer; antes tiene fin.
3:27 Nadie puede saquear las alhajas del valiente entrando en su casa, si antes no atare al valiente y entonces saqueará su casa.
3:28 De cierto os digo que todos los pecados serán perdonados á los hijos de los hombres, y las blasfemias cualesquiera con que blasfemaren;
3:29 Mas cualquiera que blasfemare contra el Espíritu Santo, no tiene jamás perdón, mas está expuesto á eterno juicio.
3:30 Porque decían: Tiene espíritu inmundo.
3:31 Vienen después sus hermanos y su madre, y estando fuera, enviaron á Él llamándole.
3:32 Y la gente estaba sentada alrededor de Él, y le dijeron: He aquí, tu madre y tus hermanos te buscan fuera.
3:33 Y Él les respondió, diciendo: ¿Quién es mi madre y mis hermanos?
3:34 Y mirando á los que estaban sentados alrededor de Él, dijo: He aquí mi madre y hermanos.
3:35 Porque cualquiera que hiciere la voluntad de Dios, éste es mi hermano, y mi hermana, y mi madre.
1:2 Como está escrito en Isaías el profeta: He aquí yo envío á mi mensajero delante de tu faz, Que apareje tu camino delante de ti.
1:3 Voz del que clama en el desierto: Aparejad el camino del Señor; Enderezad sus veredas.
1:4 Bautizaba Juan en el desierto, y predicaba el bautismo del arrepentimiento para remisión de pecados.
1:5 Y salía á Él toda la provincia de Judea, y los de Jerusalem; y eran todos, bautizados por Él en el río de Jordán, confesando sus pecados.
1:6 Y Juan andaba vestido de pelos de camello, y con un cinto de cuero alrededor de sus lomos; y comía langostas y miel silvestre.
1:7 Y predicaba, diciendo: Viene tras mí el que es más poderoso que yo, al cual no soy digno de desatar encorvado la correa de sus zapatos.
1:8 Yo á la verdad os he bautizado con agua; mas Él os bautizará con Espíritu Santo.
1:9 Y aconteció en aquellos días, que Jesús vino de Nazaret de Galilea, y fué bautizado por Juan en el Jordán.
1:10 Y luego, subiendo del agua, vió abrirse los cielos, y al Espíritu como paloma, que descendía sobre Él.
1:11 Y hubo una voz de los cielos que decía: Tú eres mi Hijo amado; en ti tomo contentamiento.
1:12 Y luego el Espíritu le impele al desierto.
1:13 Y estuvo allí en el desierto cuarenta días, y era tentado de Satanás; y estaba con las fieras; y los ángeles le servían.
1:14 Mas después que Juan fué encarcelado, Jesús vino á Galilea predicando el evangelio del reino de Dios,
1:15 Y diciendo: El tiempo es cumplido, y el reino de Dios está cerca: arrepentíos, y creed al evangelio.
1:16 Y pasando junto á la mar de Galilea, vió á Simón, y á Andrés su hermano, que echaban la red en la mar; porque eran pescadores.
1:17 Y les dijo Jesús: Venid en pos de mí, y haré que seáis pescadores de hombres.
1:18 Y luego, dejadas sus redes, le siguieron.
1:19 Y pasando de allí un poco más adelante, vió á Jacobo, hijo de Zebedeo, y á Juan su hermano, también ellos en el navío, que aderezaban las redes.
1:20 Y luego los llamó: y dejando á su padre Zebedeo en el barco con los jornaleros, fueron en pos de Él.
1:21 Y entraron en Capernaum; y luego los sábados, entrando en la sinagoga, enseñaba.
1:22 Y se admiraban de su doctrina; porque les enseñaba como quien tiene potestad, y no como los escribas.
1:23 Y había en la sinagoga de ellos un hombre con espíritu inmundo, el cual dió voces,
1:24 Diciendo: ¡Ah! ¿qué tienes con nosotros, Jesús Nazareno? ¿Has venido á destruirnos? Sé quién eres, el Santo de Dios.
1:25 Y Jesús le riñó, diciendo: Enmudece, y sal de Él.
1:26 Y el espíritu inmundo, haciéndole pedazos, y clamando á gran voz, salió de Él.
1:27 Y todos se maravillaron, de tal manera que inquirían entre sí, diciendo: ¿Qué es esto? ¿Qué nueva doctrina es ésta, que con potestad aun á los espíritus inmundos manda, y le obedecen?
1:28 Y vino luego su fama por toda la provincia alrededor de Galilea.
1:29 Y luego saliendo de la sinagoga, vinieron á casa de Simón y de Andrés, con Jacobo y Juan.
1:30 Y la suegra de Simón estaba acostada con calentura; y le hablaron luego de ella.
1:31 Entonces llegando Él, la tomó de su mano y la levantó; y luego la dejó la calentura, y les servía.
1:32 Y cuando fué la tarde, luego que el sol se puso, traían á Él todos los que tenían mal, y endemoniados;
1:33 Y toda la ciudad se juntó á la puerta.
1:34 Y sanó á muchos que estaban enfermos de diversas enfermedades, y echó fuera muchos demonios; y no dejaba decir á los demonios que le conocían.
1:35 Y levantándose muy de mañana, aun muy de noche, salió y se fué á un lugar desierto, y allí oraba.
1:36 Y le siguió Simón, y los que estaban con Él;
1:37 Y hallándole, le dicen: Todos te buscan.
1:38 Y les dice: Vamos á los lugares vecinos, para que predique también allí; porque para esto he venido.
1:39 Y predicaba en las sinagogas de ellos en toda Galilea, y echaba fuera los demonios.
1:40 Y un leproso vino á Él, rogándole; é hincada la rodilla, le dice: Si quieres, puedes limpiarme.
1:41 Y Jesús, teniendo misericordia de Él, extendió su mano, y le tocó, y le dice: Quiero, sé limpio.
1:42 Y así que hubo Él hablado, la lepra se fué luego de aquél, y fué limpio.
1:43 Entonces le apercibió, y despidióle luego,
1:44 Y le dice: Mira, no digas á nadie nada; sino ve, muéstrate al sacerdote, y ofrece por tu limpieza lo que Moisés mandó, para testimonio á ellos.
1:45 Mas Él salido, comenzó á publicarlo mucho, y á divulgar el hecho, de manera que ya Jesús no podía entrar manifiestamente en la ciudad, sino que estaba fuera en los lugares desiertos; y venían á Él de todas partes.
2:1 Y ENTRÓ otra vez en Capernaum después de algunos días, y se oyó que estaba en casa.
2:2 Y luego se juntaron á Él muchos, que ya no cabían ni aun á la puerta; y les predicaba la palabra.
2:3 Entonces vinieron á Él unos trayendo un paralítico, que era traído por cuatro.
2:4 Y como no podían llegar á Él á causa del gentío, descubrieron el techo de donde estaba, y haciendo abertura, bajaron el lecho en que yacía el paralítico.
2:5 Y viendo Jesús la fe de ellos, dice al paralítico: Hijo, tus pecados te son perdonados.
2:6 Y estaban allí sentados algunos de los escribas, los cuales pensando en sus corazones,
2:7 Decían: ¿Por qué habla éste así? Blasfemias dice. ¿Quién puede perdonar pecados, sino solo Dios?
2:8 Y conociendo luego Jesús en su espíritu que pensaban así dentro de sí mismos, les dijo: ¿Por qué pensáis estas cosas en vuestros corazones?
2:9 ¿Qué es más fácil, decir al paralítico: Tus pecados te son perdonados, ó decirle: Levántate, y toma tu lecho y anda?
2:10 Pues para que sepáis que el Hijo del hombre tiene potestad en la tierra de perdonar los pecados, (dice al paralítico):
2:11 A ti te digo: Levántate, y toma tu lecho, y vete á tu casa.
2:12 Entonces Él se levantó luego, y tomando su lecho, se salió delante de todos, de manera que todos se asombraron, y glorificaron á Dios, diciendo: Nunca tal hemos visto.
2:13 Y volvió á salir á la mar, y toda la gente venía á Él, y los enseñaba.
2:14 Y pasando, vió á Leví, hijo de Alfeo, sentado al banco de los públicos tributos, y le dice: Sígueme. Y levantándose le siguió.
2:15 Y aconteció que estando Jesús á la mesa en casa de Él, muchos publicanos y pecadores estaban también á la mesa juntamente con Jesús y con sus discípulos: porque había muchos, y le habían seguido.
2:16 Y los escribas y los Fariseos, viéndole comer con los publicanos y con los pecadores, dijeron á sus discípulos: ¿Qué es esto, que Él come y bebe con los publicanos y con los pecadores?
2:17 Y oyéndolo Jesús, les dice: Los sanos no tienen necesidad de médico, mas los que tienen mal. No he venido á llamar á los justos, sino á los pecadores.
2:18 Y los discípulos de Juan, y de los Fariseos ayunaban; y vienen, y le dicen: ¿Por qué los discípulos de Juan y los de los Fariseos ayunan, y tus discípulos no ayunan?
2:19 Y Jesús les dice: ¿Pueden ayunar los que están de bodas, cuando el esposo está con ellos? Entre tanto que tienen consigo al esposo no pueden ayunar.
2:20 Mas vendrán días, cuando el esposo les será quitado, y entonces en aquellos días ayunarán.
2:21 Nadie echa remiendo de paño recio en vestido viejo; de otra manera el mismo remiendo nuevo tira del viejo, y la rotura se hace peor.
2:22 Ni nadie echa vino nuevo en odres viejos; de otra manera, el vino nuevo rompe los odres, y se derrama el vino, y los odres se pierden; mas el vino nuevo en odres nuevos se ha de echar.
2:23 Y aconteció que pasando Él por los sembrados en sábado, sus discípulos andando comenzaron á arrancar espigas.
2:24 Entonces los Fariseos le dijeron: He aquí, ¿por qué hacen en sábado lo que no es lícito?
2:25 Y Él les dijo: ¿Nunca leísteis qué hizo David cuando tuvo necesidad, y tuvo hambre, Él y los que con Él estaban:
2:26 Cómo entró en la casa de Dios, siendo Abiathar sumo pontífice, y comió los panes de la proposición, de los cuales no es lícito comer sino á los sacerdotes, y aun dió á los que con Él estaban?
2:27 También les dijo: El sábado por causa del hombre es hecho; no el hombre por causa del sábado.
2:28 Así que el Hijo del hombre es Señor aun del sábado.
3:1 Y OTRA vez entró en la sinagoga; y había allí un hombre que tenía una mano seca.
3:2 Y le acechaban si en sábado le sanaría, para acusarle.
3:3 Entonces dijo al hombre que tenía la mano seca: Levántate en medio.
3:4 Y les dice: ¿Es lícito hacer bien en sábado, ó hacer mal? ¿salvar la vida, ó quitarla? Mas ellos callaban.
3:5 Y mirándolos alrededor con enojo, condoleciéndose de la ceguedad de su corazón, dice al hombre: Extiende tu mano. Y la extendió, y su mano fué restituída sana.
3:6 Entonces saliendo los Fariseos, tomaron consejo con los Herodianos contra Él, para matarle.
3:7 Mas Jesús se apartó á la mar con sus discípulos: y le siguió gran multitud de Galilea, y de Judea.
3:8 Y de Jerusalem, y de Idumea, y de la otra parte del Jordán. Y los de alrededor de Tiro y de Sidón, grande multitud, oyendo cuán grandes cosas hacía, vinieron á Él.
3:9 Y dijo á sus discípulos que le estuviese siempre apercibida la barquilla, por causa del gentío, para que no le oprimiesen.
3:10 Porque había sanado á muchos; de manera que caían sobre Él cuantos tenían plagas, por tocarle.
3:11 Y los espíritus inmundos, al verle, se postraban delante de Él, y daban voces, diciendo: Tú eres el Hijo de Dios.
3:12 Mas Él les reñía mucho que no le manifestasen.
3:13 Y subió al monte, y llamó á sí á los que Él quiso; y vinieron á Él.
3:14 Y estableció doce, para que estuviesen con Él, y para enviarlos á predicar.
3:15 Y que tuviesen potestad de sanar enfermedades, y de echar fuera demonios:
3:16 A Simón, al cual puso por nombre Pedro;
3:17 Y á Jacobo, hijo de Zebedeo, y á Juan hermano de Jacobo; y les apellidó Boanerges, que es, Hijos del trueno;
3:18 Y á Andrés, y á Felipe, y á Bartolomé, y á Mateo, y á Tomas, y á Jacobo hijo de Alfeo, y á Tadeo, y á Simón el Cananita,
3:19 Y á Judas Iscariote, el que le entregó. Y vinieron á casa.
3:20 Y agolpóse de nuevo la gente, de modo que ellos ni aun podían comer pan.
3:21 Y como lo oyeron los suyos, vinieron para prenderle: porque decían: Está fuera de sí.
3:22 Y los escribas que habían venido de Jerusalem, decían que tenía á Beelzebub, y que por el príncipe de los demonios echaba fuera los demonios.
3:23 Y habiéndolos llamado, les decía en parábolas: ¿Cómo puede Satanás echar fuera á Satanás?
3:24 Y si algún reino contra sí mismo fuere dividido, no puede permanecer el tal reino.
3:25 Y si alguna casa fuere dividida contra sí misma, no puede permanecer la tal casa.
3:26 Y si Satanás se levantare contra sí mismo, y fuere dividido, no puede permanecer; antes tiene fin.
3:27 Nadie puede saquear las alhajas del valiente entrando en su casa, si antes no atare al valiente y entonces saqueará su casa.
3:28 De cierto os digo que todos los pecados serán perdonados á los hijos de los hombres, y las blasfemias cualesquiera con que blasfemaren;
3:29 Mas cualquiera que blasfemare contra el Espíritu Santo, no tiene jamás perdón, mas está expuesto á eterno juicio.
3:30 Porque decían: Tiene espíritu inmundo.
3:31 Vienen después sus hermanos y su madre, y estando fuera, enviaron á Él llamándole.
3:32 Y la gente estaba sentada alrededor de Él, y le dijeron: He aquí, tu madre y tus hermanos te buscan fuera.
3:33 Y Él les respondió, diciendo: ¿Quién es mi madre y mis hermanos?
3:34 Y mirando á los que estaban sentados alrededor de Él, dijo: He aquí mi madre y hermanos.
3:35 Porque cualquiera que hiciere la voluntad de Dios, éste es mi hermano, y mi hermana, y mi madre.
Salmos
17:1 OYE, oh Jehová, justicia; está atento á mi clamor; Escucha mi oración hecha sin labios de engaño.
17:2 De delante de tu rostro salga mi juicio; Vean tus ojos la rectitud.
17:3 Tú has probado mi corazón, hasme visitado de noche; Me has apurado, y nada inicuo hallaste: Heme propuesto que mi boca no ha de propasarse.
17:4 Para las obras humanas, por la palabra de tus labios Yo me he guardado de las vías del destructor.
17:5 Sustenta mis pasos en tus caminos, Porque mis pies no resbalen.
17:6 Yo te he invocado, por cuanto tú me oirás, oh Dios: Inclina á mí tu oído, escucha mi palabra.
17:7 Muestra tus estupendas misericordias, tú que salvas á los que en ti confían. De los que se levantan contra tu diestra.
17:8 Guárdame como lo negro de la niñeta del ojo, Escóndeme con la sombra de tus alas,
17:9 De delante de los malos que me oprimen, De mis enemigos que me cercan por la vida.
17:10 Cerrados están con su grosura; Con su boca hablan soberbiamente.
17:11 Nuestros pasos nos han cercado ahora: Puestos tienen sus ojos para echar nos por tierra.
17:12 Parecen al león que desea hacer presa, Y al leoncillo que está escondido.
17:13 Levántate, oh Jehová; Prevén su encuentro, póstrale: Libra mi alma del malo con tu espada;
17:14 De los hombres con tu mano, oh Jehová, De los hombres de mundo, cuya parte es en esta vida, Y cuyo vientre hinches de tu tesoro: Hartan sus hijos, Y dejan el resto á sus chiquitos.
17:15 Yo en justicia veré tu rostro: Seré saciado cuando despertare á tu semejanza.
17:2 De delante de tu rostro salga mi juicio; Vean tus ojos la rectitud.
17:3 Tú has probado mi corazón, hasme visitado de noche; Me has apurado, y nada inicuo hallaste: Heme propuesto que mi boca no ha de propasarse.
17:4 Para las obras humanas, por la palabra de tus labios Yo me he guardado de las vías del destructor.
17:5 Sustenta mis pasos en tus caminos, Porque mis pies no resbalen.
17:6 Yo te he invocado, por cuanto tú me oirás, oh Dios: Inclina á mí tu oído, escucha mi palabra.
17:7 Muestra tus estupendas misericordias, tú que salvas á los que en ti confían. De los que se levantan contra tu diestra.
17:8 Guárdame como lo negro de la niñeta del ojo, Escóndeme con la sombra de tus alas,
17:9 De delante de los malos que me oprimen, De mis enemigos que me cercan por la vida.
17:10 Cerrados están con su grosura; Con su boca hablan soberbiamente.
17:11 Nuestros pasos nos han cercado ahora: Puestos tienen sus ojos para echar nos por tierra.
17:12 Parecen al león que desea hacer presa, Y al leoncillo que está escondido.
17:13 Levántate, oh Jehová; Prevén su encuentro, póstrale: Libra mi alma del malo con tu espada;
17:14 De los hombres con tu mano, oh Jehová, De los hombres de mundo, cuya parte es en esta vida, Y cuyo vientre hinches de tu tesoro: Hartan sus hijos, Y dejan el resto á sus chiquitos.
17:15 Yo en justicia veré tu rostro: Seré saciado cuando despertare á tu semejanza.
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