O nascimento, a morte e a ressurreição de Jesus foram os acontecimentos mais importantes da história da humanidade: "Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Coríntios 15:3-4). Tudo isso já estava previsto nas Escrituras pelos profetas. A morte de Jesus foi expiatória e seu sangue, Deus propôs para expiação de nossos pecados: "sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para a propiciação pela fé no seu sangue" (Romanos 3:21-22). Isso significa que a morte de Jesus foi diferente, pois ele morreu em nosso lugar, pagando a nossa dívida para com Deus.
A grandeza da ressurreição de Cristo não consiste apenas no fato de ele tornar a viver, pois se assim fosse, não haveria diferença das ressurreições operadas no Velho Testamento, nem Jesus podia ser considerado como "as primícias dos que dormem" (1 Coríntios 15:20) e nem "o primogênito dentre os mortos" (Colossenses 1:18), mas por ser a glorificação e exaltação de Jesus: "E isso disse ele do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado" (João 7:39). Veja ainda Romanos 6:4 : "De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida."; Filipenses 3:20-21 : "Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.". Além disso, essa ressurreição é a viga mestra e o pilar do Cristianismo. É um dos elementos básicos que distingue o Cristianismo das grandes religiões.
Jesus mandou que na pregação do Evangelho fosse anunciada a sua morte e ressurreição: "Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos; e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém" (Lucas 24:46-47). Negar, pois, essa verdade é continuar no mesmo estado de pecado e miséria, e além disso, o Cristianismo não teria sentido: "E, se Cristo não ressuscitou é vã a nossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos" (1 Coríntios 15:17-18).
Essa ressurreição é a vitória esmagadora sobre Satanás, o pecado, a morte e o inferno: "...fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno" (Apocalipse 1:18). Veja ainda em 1 Coríntios 15:54-56 : "E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.". Ele ressuscitou para a nossa justificação, pois sem essa ressurreição não poderíamos ser justificados diante de Deus e assim estaríamos condenados: "o qual por nossos pecados foi entregue e ressuscitou para a nossa justificação" (Romanos 4:25). A ressurreição corporal de Jesus é um fato insofismável, foi o tema da pregação dos apóstolos e é a base da nossa salvação.
Deus garantiu que o corpo do Senhor Jesus Cristo não veria a corrupção, isto é, não se deterioraria: "não deixarás a minha alma no Hades e nem permitirás que o teu santo veja a corrupção" (Salmos 16:10); "ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela. Porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, porque está à minha direita, para que eu não seja comovido; por isso, se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; e ainda a minha carne há de repousar em esperança. Pois não deixarás a minha alma no Hades, nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção. Fizeste-me conhecidos os caminhos da vida; com a tua face me encherás de júbilo. Varões irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura. Sendo, pois, ele profeta e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono" (Atos 2:24-30), logo, aquele corpo que foi crucificado não pôde ficar na sepultura. Jesus se apresentou aos seus discípulos dizendo ser ele mesmo e não um corpo materializado: "Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo: apalpai-me e vede; pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés" (Lucas 24:39-40). Aqui o texto diz que era Jesus mesmo e não um outro corpo, e que essa ressurreição não foi em espírito. Jesus disse que era ele mesmo que estava presente, em carne e osso, e que o espírito não tem essas características materiais.
Em Mateus 28:6 lemos que o túmulo de Jesus foi encontrado vazio, e onde, pois estava o corpo que fora crucificado? O próprio Jesus disse que a sua ressurreição seria corporal: "Jesus responde, e disse-lhe: Derribai este templo, e em três dias o levantarei. Disseram pois os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do templo do seu corpo. Quando pois ressuscitou dos mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isto; e creram na Escritura, e na palavra que Jesus tinha dito" (João 2:19-22).
Que não somente nesta Páscoa, mas durante todos os dias possamos reafirmar nossa crença de que Jesus venceu a sepultura, a morte e o inferno; que Cristo está vivo, sendo nosso advogado junto ao Pai e que somente o seu sacrifício na cruz é completo, único e suficiente para nos purificar de todo o pecado e nos conduzir ao Céu.
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