A leitura bíblica de hoje encontra-se em Juízes 13-15 e Provérbios 18.
Juízes
13.1 E os filhos de Israel tornaram a fazer o que parecia mal aos olhos do SENHOR, e o SENHOR os entregou na mão dos filisteus por quarenta anos.
13.2 E havia um homem de Zorá, da tribo de Dã, cujo nome era Manoá; e sua mulher era estéril e não tinha filhos.
13.3 E o Anjo do SENHOR apareceu a esta mulher e disse-lhe: Eis que, agora, és estéril e nunca tens concebido; porém conceberás e terás um filho.
13.4 Agora, pois, guarda-te de que bebas vinho ou bebida forte, nem comas coisa imunda.
13.5 Porque eis que tu conceberás e terás um filho sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu de Deus desde o ventre e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus.
13.6 Então, a mulher entrou e falou a seu marido, dizendo: Um homem de Deus veio a mim, cuja vista era semelhante à vista de um anjo de Deus, terribilíssima; e não lhe perguntei de onde era, nem ele me disse o seu nome.
13.7 Porém disse-me: Eis que tu conceberás e terás um filho; agora, pois, não bebas vinho nem bebida forte e não comas coisa imunda; porque o menino será nazireu de Deus, desde o ventre até o dia da sua morte.
13.8 Então, Manoá orou instantemente ao SENHOR e disse: Ah! Senhor meu, rogo-te que o homem de Deus, que enviaste, ainda venha para nós outra vez e nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer.
13.9 E Deus ouviu a voz de Manoá; e o Anjo de Deus veio outra vez à mulher, e ela estava no campo, porém não estava com ela seu marido Manoá.
13.10 Apressou-se, pois, a mulher, e correu, e noticiou a seu marido, e disse-lhe: Eis que aquele homem que veio a mim no outro dia me apareceu.
13.11 Então, Manoá levantou-se, e seguiu a sua mulher, e veio àquele homem, e disse-lhe: És tu aquele homem que falaste a esta mulher? E disse: Eu sou.
13.12 Então, disse Manoá: Cumpram-se as tuas palavras; mas qual será o modo de viver e serviço do menino?
13.13 E disse o Anjo do SENHOR a Manoá: De tudo quanto eu disse à mulher se guardará ela.
13.14 De tudo quanto procede da vide não comerá, nem vinho, nem bebida forte beberá, nem coisa imunda comerá; tudo quanto lhe tenho ordenado guardará.
13.15 Então, Manoá disse ao Anjo do SENHOR: Ora, deixa que te detenhamos e te preparemos um cabrito.
13.16 Porém o Anjo do SENHOR disse a Manoá: Ainda que me detenhas, não comerei de teu pão; e, se fizeres holocausto, o oferecerás ao SENHOR. Porque não sabia Manoá que fosse o Anjo do SENHOR.
13.17 E disse Manoá ao Anjo do SENHOR: Qual é o teu nome? Para que, quando se cumprir a tua palavra, te honremos.
13.18 E o Anjo do SENHOR lhe disse: Por que perguntas assim pelo meu nome, visto que é maravilhoso?
13.19 Então, Manoá tomou um cabrito e uma oferta de manjares e os ofereceu sobre uma penha ao SENHOR; e agiu o Anjo maravilhosamente, vendo-o Manoá e sua mulher.
13.20 E sucedeu que, subindo a chama do altar para o céu, o Anjo do SENHOR subiu na chama do altar; o que vendo Manoá e sua mulher, caíram em terra sobre seu rosto.
13.21 E nunca mais apareceu o Anjo do SENHOR a Manoá, nem à sua mulher; então, conheceu Manoá que era o Anjo do SENHOR.
13.22 E disse Manoá à sua mulher: Certamente morreremos, porquanto temos visto Deus.
13.23 Porém sua mulher lhe disse: Se o SENHOR nos quisera matar, não aceitaria da nossa mão o holocausto e a oferta de manjares, nem nos mostraria tudo isto, nem nos deixaria ouvir tais coisas neste tempo.
13.24 Depois, teve esta mulher um filho e chamou o seu nome Sansão; e o menino cresceu, e o SENHOR o abençoou.
13.25 E o Espírito do SENHOR o começou a impelir de quando em quando para o campo de Dã, entre Zorá e Estaol.
14.1 E desceu Sansão a Timna; e, vendo em Timna a uma mulher das filhas dos filisteus,
14.2 subiu, e declarou-o a seu pai e a sua mãe, e disse: Vi uma mulher em Timna, das filhas dos filisteus; agora, pois, tomai-ma por mulher.
14.3 Porém seu pai e sua mãe lhe disseram: Não há, porventura, mulher entre as filhas de teus irmãos, nem entre todo o meu povo, para que tu vás tomar mulher dos filisteus, daqueles incircuncisos? E disse Sansão a seu pai: Tomai-me esta, porque ela agrada aos meus olhos.
14.4 Mas seu pai e sua mãe não sabiam que isto vinha do SENHOR; pois buscava ocasião contra os filisteus, porquanto, naquele tempo, os filisteus dominavam sobre Israel.
14.5 Desceu, pois, Sansão com seu pai e com sua mãe a Timna; e, chegando às vinhas de Timna, eis que um filho de leão, bramando, lhe saiu ao encontro.
14.6 Então, o Espírito do SENHOR se apossou dele tão possantemente, que o fendeu de alto a baixo, como quem fende um cabrito, sem ter nada na sua mão; porém nem a seu pai nem a sua mãe deu a saber o que tinha feito.
14.7 E desceu e falou àquela mulher, e agradou aos olhos de Sansão.
14.8 E, depois de alguns dias, voltou ele para a tomar; e, apartando-se do caminho a ver o corpo do leão morto, eis que, no corpo do leão, havia um enxame de abelhas com mel.
14.9 E tomou-o nas suas mãos e foi-se andando e comendo dele; e foi-se a seu pai e à sua mãe e deu-lhes dele, e comeram; porém não lhes deu a saber que tomara o mel do corpo do leão.
14.10 Descendo, pois, seu pai àquela mulher, fez Sansão ali um banquete, porque assim o costumavam fazer os jovens.
14.11 E sucedeu que, como o vissem, tomaram trinta companheiros para estarem com ele.
14.12 Disse-lhes, pois, Sansão: Eu vos darei um enigma a adivinhar, e, se nos sete dias das bodas mo declarardes e descobrirdes, vos darei trinta lençóis e trinta mudas de vestes.
14.13 E, se mo não puderdes declarar, vós me dareis a mim os trinta lençóis e as trinta mudas de vestes. E eles lhe disseram: Dá-nos o teu enigma a adivinhar, para que o ouçamos.
14.14 Então, lhes disse: Do comedor saiu comida, e doçura saiu do forte. E em três dias não puderam declarar o enigma.
14.15 E sucedeu que, ao sétimo dia, disseram à mulher de Sansão: Persuade a teu marido que nos declare o enigma, para que, porventura, não queimemos a fogo a ti e à casa de teu pai; chamastes-nos vós aqui para possuir o que é nosso, não é assim?
14.16 E a mulher de Sansão chorou diante dele e disse: Tão-somente me aborreces e não me amas; pois deste aos filhos do meu povo um enigma a adivinhar e ainda mo não declaraste a mim. E ele lhe disse: Eis que nem a meu pai nem à minha mãe o declarei e to declararia a ti?
14.17 E chorou diante dele os sete dias em que celebravam as bodas; sucedeu, pois, que, ao sétimo dia, lho declarou, porquanto o importunava; então, ela declarou o enigma aos filhos do seu povo.
14.18 Disseram-lhe, pois, os homens daquela cidade, ao sétimo dia, antes de se pôr o sol: Que coisa há mais doce do que o mel? E que coisa há mais forte do que o leão? E ele lhes disse: Se vós não lavrásseis com a minha novilha, nunca teríeis descoberto o meu enigma.
14.19 Então, o Espírito do SENHOR tão possantemente se apossou dele, que desceu aos asquelonitas, e matou deles trinta homens, e tomou as suas vestes, e deu as mudas de vestes aos que declararam o enigma; porém acendeu-se a sua ira, e subiu à casa de seu pai.
14.20 E a mulher de Sansão foi dada ao seu companheiro, que o acompanhava.
15.1 E aconteceu, depois de alguns dias, que na sega do trigo Sansão visitou a sua mulher com um cabrito e disse: Entrarei na câmara à minha mulher. Porém o pai dela não o deixou entrar.
15.2 Porque disse seu pai: Por certo dizia eu que de todo a aborrecias; de sorte que a dei ao teu companheiro; porém não é sua irmã mais nova mais formosa do que ela? Toma-a, pois, em seu lugar.
15.3 Então, Sansão disse acerca deles: Inocente sou esta vez para com os filisteus, quando lhes fizer algum mal.
15.4 E foi Sansão, e tomou trezentas raposas, e, tomando tições, as virou cauda a cauda, e lhes pôs um tição no meio de cada duas caudas.
15.5 E chegou fogo aos tições, e largou-as na seara dos filisteus, e assim abrasou os molhos com a sega do trigo e as vinhas com os olivais.
15.6 Então, disseram os filisteus: Quem fez isto? E disseram: Sansão, o genro do timnita, porque lhe tomou a sua mulher e a deu a seu companheiro. Então, subiram os filisteus e queimaram a ela e a seu pai.
15.7 Então, lhes disse Sansão: Assim o havíeis de fazer? Pois, havendo-me vingado eu de vós, então, cessarei.
15.8 E feriu-os com grande ferimento, perna juntamente com coxa; e desceu e habitou no cume da rocha de Etã.
15.9 Então, os filisteus subiram, e acamparam-se contra Judá, e estenderam-se por Leí.
15.10 E disseram os homens de Judá: Por que subistes contra nós? E eles disseram: Subimos para amarrar Sansão, para lhe fazer a ele como ele nos fez a nós.
15.11 Então, três mil homens de Judá desceram até à cova da rocha de Etã e disseram a Sansão: Não sabias tu que os filisteus dominam sobre nós? Por que, pois, nos fizeste isto? E ele lhes disse: Assim como eles me fizeram a mim, eu lhes fiz a eles.
15.12 E disseram-lhe: Descemos para te amarrar, para te entregar nas mãos dos filisteus. Então, Sansão lhes disse: Jurai-me que vós mesmos me não acometereis.
15.13 E eles lhe falaram, dizendo: Não, mas fortemente te amarraremos e te entregaremos na sua mão; porém, de maneira nenhuma, te mataremos. E amarraram-no com duas cordas novas e fizeram-no subir da rocha.
15.14 E, vindo ele a Leí, os filisteus lhe saíram ao encontro, jubilando; porém o Espírito do SENHOR possantemente se apossou dele, e as cordas que ele tinha nos braços se tornaram como fios de linho que estão queimados, e as suas amarraduras se desfizeram das suas mãos.
15.15 E achou uma queixada fresca de um jumento, e estendeu a sua mão, e tomou-a, e feriu com ela mil homens.
15.16 Então, disse Sansão: Com uma queixada de jumento um montão, dois montões; com uma queixada de jumento feri a mil homens.
15.17 E aconteceu que, acabando ele de falar, lançou a queixada da sua mão e chamou àquele lugar Ramate-Leí.
15.18 E, como tivesse grande sede, clamou ao SENHOR e disse: Pela mão do teu servo tu deste esta grande salvação; morrerei eu, pois, agora de sede e cairei na mão destes incircuncisos?
15.19 Então, o SENHOR fendeu a caverna que estava em Leí; e saiu dela água, e bebeu; e o seu espírito tornou, e reviveu; pelo que chamou o seu nome: A Fonte Do Que Clama, a qual está em Leí até ao dia de hoje.
15.20 E julgou a Israel, nos dias dos filisteus, vinte anos.
Provérbios
18.1 Busca seu próprio desejo aquele que se separa; ele insurge-se contra a verdadeira sabedoria.
18.2 Não toma prazer o tolo no entendimento, senão em que se descubra o seu coração.
18.3 Vindo o ímpio, vem também o desprezo; e, com a ignomínia, a vergonha.
18.4 Águas profundas são as palavras da boca do homem, e ribeiro transbordante é a fonte da sabedoria.
18.5 Não é bom ter respeito à pessoa do ímpio, para derribar o justo em juízo.
18.6 Os lábios do tolo entram na contenda, e a sua boca brada por açoites.
18.7 A boca do tolo é a sua própria destruição, e os seus lábios, um laço para a sua alma.
18.8 As palavras do linguareiro são como doces bocados, e elas descem ao íntimo do ventre.
18.9 Também o negligente na sua obra é irmão do desperdiçador.
18.10 Torre forte é o nome do SENHOR; para ela correrá o justo e estará em alto retiro.
18.11 A fazenda do rico é sua cidade forte e, como um muro alto, na sua imaginação.
18.12 Antes de ser quebrantado, eleva-se o coração do homem; e, diante da honra, vai a humildade.
18.13 Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha.
18.14 O espírito do homem aliviará a sua enfermidade, mas ao espírito abatido, quem o levantará?
18.15 O coração do sábio adquire o conhecimento, e o ouvido dos sábios busca a ciência.
18.16 O presente do homem alarga-lhe o caminho e leva-o à presença dos grandes.
18.17 O que primeiro começa o seu pleito justo parece; mas vem o seu companheiro e o examina.
18.18 A sorte faz cessar os pleitos e faz separação entre os poderosos.
18.19 O irmão ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade forte; e as contendas são como ferrolhos de um palácio.
18.20 Do fruto da boca de cada um se fartará o seu ventre; dos renovos dos seus lábios se fartará.
18.21 A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto.
18.22 O que acha uma mulher acha uma coisa boa e alcançou a benevolência do SENHOR.
18.23 O pobre fala com rogos, mas o rico responde com durezas.
18.24 O homem que tem muitos amigos pode congratular-se, mas há amigo mais chegado do que um irmão.
Juízes
13.1 Os israelitas pecaram outra vez contra Deus, o SENHOR, e por isso ele deixou que sofressem quarenta anos nas mãos dos filisteus.
13.2 Havia um homem chamado Manoá, que era da cidade de Zora e pertencia à tribo de Dã. A sua mulher não podia ter filhos.
13.3 O Anjo do SENHOR apareceu a ela e disse: — Você não podia ter filhos e por isso nunca foi mãe. Mas agora você ficará grávida e terá um filho.
13.4 Não tome vinho nem cerveja e não coma nenhuma comida proibida
13.5 porque você ficará grávida e dará à luz um filho. Não corte nunca o cabelo dele, pois ele será consagrado a Deus como nazireu desde o dia do seu nascimento. Ele vai começar a livrar o povo de Israel do poder dos filisteus.
13.6 Então a mulher procurou o marido e disse: — Um homem de Deus falou comigo. Ele parecia um anjo de Deus, e isso me deixou apavorada. Eu não perguntei de onde ele vinha, e ele não me disse como se chamava.
13.7 Mas prometeu que eu ficarei grávida e que terei um filho. E mandou que eu não beba vinho nem cerveja e não coma nenhuma comida proibida, pois o menino será dedicado a Deus como nazireu por toda a vida.
13.8 Então Manoá orou ao SENHOR, dizendo: — Ó meu Deus, peço que mandes de volta o homem de Deus que enviaste, para ele nos dizer o que devemos fazer com o menino quando nascer.
13.9 Deus fez o que Manoá pediu: o Anjo apareceu de novo à sua mulher quando ela estava sentada no campo. E o marido não estava por perto.
13.10 Então ela correu depressa para o lugar onde ele estava e disse: — O homem que falou comigo outro dia apareceu novamente.
13.11 Manoá se levantou e seguiu a mulher. Foi até onde estava o homem e perguntou: — Você é o homem que falou com a minha mulher? — Sim! — respondeu ele.
13.12 Então Manoá disse: — Quando acontecer o que você falou, como é que o menino deverá agir? O que deverá fazer?
13.13 O Anjo do SENHOR respondeu: — A sua mulher deve fazer tudo o que eu já disse a ela.
13.14 Não vai comer nada que seja feito de uvas. Não vai tomar nem vinho nem cerveja e não vai comer nenhuma comida proibida. Ela deve fazer tudo o que eu disse.
13.15-16 Manoá não sabia que aquele era o Anjo do SENHOR. E disse: — Por favor, não vá embora ainda. Espere, que nós vamos cozinhar um cabrito para você. — Se eu ficar, não comerei a sua comida! — respondeu o Anjo. — Mas, se você quiser prepará-la, então queime-a como oferta ao SENHOR.
13.17 Manoá disse: — Qual é o seu nome? Nós precisamos saber para poder prestar-lhe uma homenagem quando acontecer aquilo que você disse.
13.18 — Por que você quer saber o meu nome? — perguntou o Anjo. — O meu nome é um mistério.
13.19 Então Manoá pegou o cabrito e cereais e os ofereceu numa pedra ao SENHOR, o Deus dos mistérios.
13.20 Enquanto as chamas subiam do altar, Manoá e a sua mulher viram o Anjo do SENHOR subir para o céu, no meio das chamas. Aí se ajoelharam e encostaram o rosto no chão.
13.21 Manoá e a sua mulher nunca mais viram o Anjo. E Manoá compreendeu que aquele homem era o Anjo do SENHOR.
13.22 Então disse à mulher: — Nós vamos morrer porque vimos Deus!
13.23 Porém ela respondeu: — Se o SENHOR nos quisesse matar, não teria aceitado nossas ofertas. Ele não nos teria mostrado tudo isso, nem falado todas essas coisas.
13.24 A mulher de Manoá deu à luz um filho e pôs nele o nome de Sansão. O menino cresceu, e o SENHOR o abençoou.
13.25 Sansão estava no campo de Dã, entre Zora e Estaol, quando começou a sentir que o Espírito do SENHOR o dirigia.
14.1 Sansão desceu até a cidade de Timna e ali viu uma moça filistéia.
14.2 Voltou para casa e disse ao seu pai e à sua mãe: — Eu vi em Timna uma jovem filistéia. Peçam essa moça para mim porque eu quero casar com ela.
14.3 Mas o seu pai e a sua mãe responderam: — Por que é que você foi procurar mulher no meio dos filisteus, aquela gente que não pratica a circuncisão? Será que você não podia achar mulher no meio dos nossos parentes ou entre o nosso povo? Mas Sansão disse ao seu pai: — É aquela a moça que eu quero. É dela que eu gosto.
14.4 O seu pai e a sua mãe não sabiam que era o SENHOR Deus que estava orientando Sansão para fazer aquilo. Deus estava procurando uma oportunidade para atacar os filisteus, que naquele tempo dominavam o povo de Israel.
14.5 Sansão desceu com os seus pais até a cidade de Timna. Quando estavam passando pelas plantações de uvas de Timna, um leão novo veio rugindo para cima dele.
14.6 Mas o Espírito do SENHOR fez com que Sansão ficasse forte. Com as suas próprias mãos, Sansão despedaçou o leão, como se fosse um cabrito. Porém não contou nem ao seu pai nem à sua mãe o que havia feito.
14.7 Então ele foi conversar com a moça e gostou dela.
14.8 Poucos dias depois Sansão voltou lá para casar com ela. Saiu da estrada para dar uma olhada no leão que havia matado. E ficou espantado ao ver um enxame de abelhas e mel dentro do corpo do animal morto.
14.9 Então tirou mel com as mãos e saiu comendo. Foi até onde estavam o seu pai e a sua mãe e lhes deu um pouco. E eles comeram. Porém Sansão não lhes contou que havia tirado o mel do corpo do leão.
14.10 O pai de Sansão foi à casa da moça, e Sansão deu um banquete ali, como era o costume dos moços.
14.11 Quando os filisteus o viram, trouxeram trinta rapazes para festejar com ele.
14.12-13 E Sansão lhes disse: — Eu tenho uma adivinhação para vocês. Aposto trinta túnicas de linho puro e trinta roupas finas que, antes de se passarem os sete dias da festa de casamento, vocês não me darão a resposta. Eles responderam: — Diga qual é a adivinhação.
14.14 Sansão disse: “Do que come saiu comida, e do forte saiu doçura.” Três dias depois eles ainda não haviam encontrado a resposta para a adivinhação.
14.15 No quarto dia disseram à mulher de Sansão: — Dê um jeito de fazer o seu marido dar a resposta da adivinhação. Se você não fizer isso, nós vamos pôr fogo na casa do seu pai e vamos queimar você junto. Vocês só nos convidaram para poder nos roubar, não foi?
14.16 Aí a mulher de Sansão lhe disse, chorando: — Você não me ama! Você me odeia! Você deu uma adivinhação aos meus amigos e não me contou a resposta! — Eu não contei nem para o meu pai nem para a minha mãe! — respondeu ele. — Por que acha que eu iria contar para você?
14.17 Então ela chorou durante os outros dias da festa. No sétimo dia, como a mulher não parava de insistir, ele disse a resposta. E ela contou aos seus amigos.
14.18 Assim, no sétimo dia, antes de anoitecer, os homens da cidade disseram a Sansão: “Que coisa é mais doce do que o mel? E o que é mais forte do que o leão?” Sansão respondeu: — Se vocês não tivessem conversado com a minha mulher, não saberiam agora a resposta.
14.19 Então o Espírito do SENHOR fez com que Sansão ficasse forte, e ele desceu até Asquelom e ali matou trinta homens. Tirou as roupas finas que eles vestiam e as deu aos rapazes que tinham respondido à adivinhação. Depois voltou para a casa do seu pai, furioso com o que havia acontecido.
14.20 E a mulher de Sansão foi dada ao homem que tinha sido o seu padrinho de casamento.
15.1 Algum tempo depois, durante a colheita do trigo, Sansão foi visitar a sua mulher e levou para ela um cabrito. E disse ao pai dela: — Quero entrar no quarto da minha mulher. Mas o pai não deixou
15.2 e respondeu: — Eu pensei que você a odiava, e por isso a dei em casamento ao seu amigo. Mas a irmã menor é ainda mais bonita. Se você quiser, pode ficar com ela.
15.3 Sansão disse: — Desta vez eu não sou responsável pelo que fizer com os filisteus.
15.4 Então caçou trezentas raposas, amarrou-as duas a duas pelos rabos e prendeu em cada par de rabos uma tocha.
15.5 Pôs fogo nas tochas e soltou as raposas nas plantações de trigo dos filisteus. E o fogo queimou não só o trigo que já havia sido colhido, mas também o que ainda estava nas plantações. Também os bosques de oliveiras foram queimados.
15.6 E os filisteus perguntaram: — Quem foi que fez isso? E ficaram sabendo que Sansão tinha feito aquilo porque o seu sogro havia tomado a mulher dele e dado ao seu amigo. Então os filisteus foram e queimaram viva a mulher de Sansão e a família dela.
15.7 Aí Sansão disse: — Então é assim que vocês fazem? Pois eu juro que não descansarei até que paguem por isso!
15.8 E atacou furiosamente, matando muitos deles. Depois saiu de lá e foi para a caverna da rocha de Etã.
15.9 Os filisteus foram, acamparam em Judá e atacaram a cidade de Leí.
15.10 Os homens de Judá perguntaram aos filisteus: — Por que foi que vocês nos atacaram? E eles responderam: — Viemos até aqui para prender Sansão e fazer com ele o mesmo que ele fez com a gente.
15.11 Então três mil homens de Judá foram falar com Sansão na caverna da rocha de Etã. E disseram: — Você não sabe que os filisteus mandam em nós? Por que você foi fazer aquilo? — Eu fiz com eles o que eles fizeram comigo! — respondeu Sansão.
15.12 — Nós viemos até aqui para amarrar e entregar você aos filisteus! — disseram eles. Sansão respondeu: — Prometam que vocês não me matarão.
15.13 — Prometemos! — disseram eles. — Nós vamos somente amarrar você e entregar aos filisteus. Não vamos matá-lo. Então o amarraram com duas cordas novas e o fizeram sair da caverna.
15.14 Quando Sansão chegou a Leí, os filisteus, gritando, vieram encontrá-lo. Mas o Espírito do SENHOR fez com que Sansão ficasse forte. E ele arrebentou as cordas que amarravam os seus braços e as suas mãos, como se fossem fios de linha queimados.
15.15 Encontrou por ali uma queixada de jumento que ainda não estava seca. Pegou a queixada e com ela matou mil homens.
15.16 Aí começou a cantar assim: “Com a queixada de um jumento, matei mil homens. Com a queixada de um jumento, fiz montões e montões de corpos.”
15.17 Depois jogou fora a queixada. E aquele lugar foi chamado de “monte da Queixada”.
15.18 Sansão ficou com muita sede e fez esta oração a Deus, o SENHOR: — Tu me deste esta grande vitória. Será que agora vais deixar que eu morra de sede e caia nas mãos desta gente que não pratica a circuncisão?
15.19 Então, na cidade de Leí, Deus abriu um buraco, e dele saiu água. Sansão bebeu daquela água e sentiu-se bem melhor. Aquela fonte foi chamada de En-Hacoré e existe até hoje.
15.20 Sansão governou o povo de Israel vinte anos, na época em que os filisteus dominavam aquela terra.
Provérbios
18.1 Quem não gosta de estar na companhia dos outros só está interessado em si mesmo e rejeita todos os bons conselhos.
18.2 O tolo não se interessa em aprender, mas só em dar as suas opiniões.
18.3 Os maus são desprezados, e quem suja o seu próprio nome passa vergonha.
18.4 A linguagem humana é profunda como o mar, e as palavras dos sábios são como os rios que nunca secam.
18.5 Não é certo dar razão ao culpado, deixando de fazer justiça ao inocente.
18.6 Quando o tolo começa uma discussão, o que ele está pedindo é uma surra.
18.7 Quando o tolo fala, ele causa a sua desgraça, pois acaba caindo na armadilha das suas próprias palavras.
18.8 Os mexericos são tão deliciosos! Como gostamos de saboreá-los!
18.9 O trabalhador relaxado é companheiro daquele que desperdiça.
18.10 O nome do SENHOR é como uma torre forte para onde as pessoas direitas vão e ficam em segurança.
18.11 O rico pensa que a sua riqueza o protege como as muralhas altas e fortes em volta de uma cidade.
18.12 A pessoa orgulhosa está a caminho da desgraça, mas a humilde é respeitada.
18.13 Quem responde antes de ouvir mostra que é tolo e passa vergonha.
18.14 A vontade de viver mantém a vida de um doente, mas, se ele desanima, não existe mais esperança.
18.15 A pessoa sábia está sempre ansiosa e pronta para aprender.
18.16 Você quer falar com alguém importante? Leve um presente, e será fácil.
18.17 Aquele que é o primeiro a fazer a sua defesa parece ter razão, mas só até que a outra pessoa comece a lhe fazer perguntas.
18.18 Quando os poderosos se enfrentam no tribunal, tirar a sorte com os dados sagrados pode resolver a questão.
18.19 É mais difícil ganhar de novo a amizade de um amigo ofendido do que conquistar uma fortaleza; as discussões estragam as amizades.
18.20 Você terá de agüentar as conseqüências de tudo o que disser.
18.21 O que você diz pode salvar ou destruir uma vida; portanto, use bem as suas palavras e você será recompensado.
18.22 Quem acha uma esposa encontra a felicidade: recebeu uma bênção de Deus, o SENHOR.
18.23 O pobre pede licença para falar, mas o rico responde com grosseria.
18.24 Algumas amizades não duram nada, mas um verdadeiro amigo é mais chegado que um irmão.
Judges
13:1 And the children of Israel did evil again in the sight of the LORD; and the LORD delivered them into the hand of the Philistines forty years.
13:2 And there was a certain man of Zorah, of the family of the Danites, whose name [was] Manoah; and his wife [was] barren, and bare not.
13:3 And the angel of the LORD appeared unto the woman, and said unto her, Behold now, thou [art] barren, and bearest not: but thou shalt conceive, and bear a son.
13:4 Now therefore beware, I pray thee, and drink not wine nor strong drink, and eat not any unclean [thing]:
13:5 For, lo, thou shalt conceive, and bear a son; and no razor shall come on his head: for the child shall be a Nazarite unto God from the womb: and he shall begin to deliver Israel out of the hand of the Philistines.
13:6 Then the woman came and told her husband, saying, A man of God came unto me, and his countenance [was] like the countenance of an angel of God, very terrible: but I asked him not whence he [was], neither told he me his name:
13:7 But he said unto me, Behold, thou shalt conceive, and bear a son; and now drink no wine nor strong drink, neither eat any unclean [thing]: for the child shall be a Nazarite to God from the womb to the day of his death.
13:8 Then Manoah intreated the LORD, and said, O my Lord, let the man of God which thou didst send come again unto us, and teach us what we shall do unto the child that shall be born.
13:9 And God hearkened to the voice of Manoah; and the angel of God came again unto the woman as she sat in the field: but Manoah her husband [was] not with her.
13:10 And the woman made haste, and ran, and shewed her husband, and said unto him, Behold, the man hath appeared unto me, that came unto me the [other] day.
13:11 And Manoah arose, and went after his wife, and came to the man, and said unto him, [Art] thou the man that spakest unto the woman? And he said, I [am].
13:12 And Manoah said, Now let thy words come to pass. How shall we order the child, and [how] shall we do unto him?
13:13 And the angel of the LORD said unto Manoah, Of all that I said unto the woman let her beware.
13:14 She may not eat of any [thing] that cometh of the vine, neither let her drink wine or strong drink, nor eat any unclean [thing]: all that I commanded her let her observe.
13:15 And Manoah said unto the angel of the LORD, I pray thee, let us detain thee, until we shall have made ready a kid for thee.
13:16 And the angel of the LORD said unto Manoah, Though thou detain me, I will not eat of thy bread: and if thou wilt offer a burnt offering, thou must offer it unto the LORD. For Manoah knew not that he [was] an angel of the LORD.
13:17 And Manoah said unto the angel of the LORD, What [is] thy name, that when thy sayings come to pass we may do thee honour?
13:18 And the angel of the LORD said unto him, Why askest thou thus after my name, seeing it [is] secret?
13:19 So Manoah took a kid with a meat offering, and offered [it] upon a rock unto the LORD: and [the angel] did wondrously; and Manoah and his wife looked on.
13:20 For it came to pass, when the flame went up toward heaven from off the altar, that the angel of the LORD ascended in the flame of the altar. And Manoah and his wife looked on [it], and fell on their faces to the ground.
13:21 But the angel of the LORD did no more appear to Manoah and to his wife. Then Manoah knew that he [was] an angel of the LORD.
13:22 And Manoah said unto his wife, We shall surely die, because we have seen God.
13:23 But his wife said unto him, If the LORD were pleased to kill us, he would not have received a burnt offering and a meat offering at our hands, neither would he have shewed us all these [things], nor would as at this time have told us [such things] as these.
13:24 And the woman bare a son, and called his name Samson: and the child grew, and the LORD blessed him.
13:25 And the Spirit of the LORD began to move him at times in the camp of Dan between Zorah and Eshtaol.
14:1 And Samson went down to Timnath, and saw a woman in Timnath of the daughters of the Philistines.
14:2 And he came up, and told his father and his mother, and said, I have seen a woman in Timnath of the daughters of the Philistines: now therefore get her for me to wife.
14:3 Then his father and his mother said unto him, [Is there] never a woman among the daughters of thy brethren, or among all my people, that thou goest to take a wife of the uncircumcised Philistines? And Samson said unto his father, Get her for me; for she pleaseth me well.
14:4 But his father and his mother knew not that it [was] of the LORD, that he sought an occasion against the Philistines: for at that time the Philistines had dominion over Israel.
14:5 Then went Samson down, and his father and his mother, to Timnath, and came to the vineyards of Timnath: and, behold, a young lion roared against him.
14:6 And the Spirit of the LORD came mightily upon him, and he rent him as he would have rent a kid, and [he had] nothing in his hand: but he told not his father or his mother what he had done.
14:7 And he went down, and talked with the woman; and she pleased Samson well.
14:8 And after a time he returned to take her, and he turned aside to see the carcase of the lion: and, behold, [there was] a swarm of bees and honey in the carcase of the lion.
14:9 And he took thereof in his hands, and went on eating, and came to his father and mother, and he gave them, and they did eat: but he told not them that he had taken the honey out of the carcase of the lion.
14:10 So his father went down unto the woman: and Samson made there a feast; for so used the young men to do.
14:11 And it came to pass, when they saw him, that they brought thirty companions to be with him.
14:12 And Samson said unto them, I will now put forth a riddle unto you: if ye can certainly declare it me within the seven days of the feast, and find [it] out, then I will give you thirty sheets and thirty change of garments:
14:13 But if ye cannot declare [it] me, then shall ye give me thirty sheets and thirty change of garments. And they said unto him, Put forth thy riddle, that we may hear it.
14:14 And he said unto them, Out of the eater came forth meat, and out of the strong came forth sweetness. And they could not in three days expound the riddle.
14:15 And it came to pass on the seventh day, that they said unto Samson's wife, Entice thy husband, that he may declare unto us the riddle, lest we burn thee and thy father's house with fire: have ye called us to take that we have? [is it] not [so]?
14:16 And Samson's wife wept before him, and said, Thou dost but hate me, and lovest me not: thou hast put forth a riddle unto the children of my people, and hast not told [it] me. And he said unto her, Behold, I have not told [it] my father nor my mother, and shall I tell [it] thee?
14:17 And she wept before him the seven days, while their feast lasted: and it came to pass on the seventh day, that he told her, because she lay sore upon him: and she told the riddle to the children of her people.
14:18 And the men of the city said unto him on the seventh day before the sun went down, What [is] sweeter than honey? and what [is] stronger than a lion? And he said unto them, If ye had not plowed with my heifer, ye had not found out my riddle.
14:19 And the Spirit of the LORD came upon him, and he went down to Ashkelon, and slew thirty men of them, and took their spoil, and gave change of garments unto them which expounded the riddle. And his anger was kindled, and he went up to his father's house.
14:20 But Samson's wife was [given] to his companion, whom he had used as his friend.
15:1 But it came to pass within a while after, in the time of wheat harvest, that Samson visited his wife with a kid; and he said, I will go in to my wife into the chamber. But her father would not suffer him to go in.
15:2 And her father said, I verily thought that thou hadst utterly hated her; therefore I gave her to thy companion: [is] not her younger sister fairer than she? take her, I pray thee, instead of her.
15:3 And Samson said concerning them, Now shall I be more blameless than the Philistines, though I do them a displeasure.
15:4 And Samson went and caught three hundred foxes, and took firebrands, and turned tail to tail, and put a firebrand in the midst between two tails.
15:5 And when he had set the brands on fire, he let [them] go into the standing corn of the Philistines, and burnt up both the shocks, and also the standing corn, with the vineyards [and] olives.
15:6 Then the Philistines said, Who hath done this? And they answered, Samson, the son in law of the Timnite, because he had taken his wife, and given her to his companion. And the Philistines came up, and burnt her and her father with fire.
15:7 And Samson said unto them, Though ye have done this, yet will I be avenged of you, and after that I will cease.
15:8 And he smote them hip and thigh with a great slaughter: and he went down and dwelt in the top of the rock Etam.
15:9 Then the Philistines went up, and pitched in Judah, and spread themselves in Lehi.
15:10 And the men of Judah said, Why are ye come up against us? And they answered, To bind Samson are we come up, to do to him as he hath done to us.
15:11 Then three thousand men of Judah went to the top of the rock Etam, and said to Samson, Knowest thou not that the Philistines [are] rulers over us? what [is] this [that] thou hast done unto us? And he said unto them, As they did unto me, so have I done unto them.
15:12 And they said unto him, We are come down to bind thee, that we may deliver thee into the hand of the Philistines. And Samson said unto them, Swear unto me, that ye will not fall upon me yourselves.
15:13 And they spake unto him, saying, No; but we will bind thee fast, and deliver thee into their hand: but surely we will not kill thee. And they bound him with two new cords, and brought him up from the rock.
15:14 [And] when he came unto Lehi, the Philistines shouted against him: and the Spirit of the LORD came mightily upon him, and the cords that [were] upon his arms became as flax that was burnt with fire, and his bands loosed from off his hands.
15:15 And he found a new jawbone of an ass, and put forth his hand, and took it, and slew a thousand men therewith.
15:16 And Samson said, With the jawbone of an ass, heaps upon heaps, with the jaw of an ass have I slain a thousand men.
15:17 And it came to pass, when he had made an end of speaking, that he cast away the jawbone out of his hand, and called that place Ramathlehi.
15:18 And he was sore athirst, and called on the LORD, and said, Thou hast given this great deliverance into the hand of thy servant: and now shall I die for thirst, and fall into the hand of the uncircumcised?
15:19 But God clave an hollow place that [was] in the jaw, and there came water thereout; and when he had drunk, his spirit came again, and he revived: wherefore he called the name thereof Enhakkore, which [is] in Lehi unto this day.
15:20 And he judged Israel in the days of the Philistines twenty years.
Proverbs
18:1 Through desire a man, having separated himself, seeketh [and] intermeddleth with all wisdom.
18:2 A fool hath no delight in understanding, but that his heart may discover itself.
18:3 When the wicked cometh, [then] cometh also contempt, and with ignominy reproach.
18:4 The words of a man's mouth [are as] deep waters, [and] the wellspring of wisdom [as] a flowing brook.
18:5 [It is] not good to accept the person of the wicked, to overthrow the righteous in judgment.
18:6 A fool's lips enter into contention, and his mouth calleth for strokes.
18:7 A fool's mouth [is] his destruction, and his lips [are] the snare of his soul.
18:8 The words of a talebearer [are] as wounds, and they go down into the innermost parts of the belly.
18:9 He also that is slothful in his work is brother to him that is a great waster.
18:10 The name of the LORD [is] a strong tower: the righteous runneth into it, and is safe.
18:11 The rich man's wealth [is] his strong city, and as an high wall in his own conceit.
18:12 Before destruction the heart of man is haughty, and before honour [is] humility.
18:13 He that answereth a matter before he heareth [it], it [is] folly and shame unto him.
18:14 The spirit of a man will sustain his infirmity; but a wounded spirit who can bear?
18:15 The heart of the prudent getteth knowledge; and the ear of the wise seeketh knowledge.
18:16 A man's gift maketh room for him, and bringeth him before great men.
18:17 [He that is] first in his own cause [seemeth] just; but his neighbour cometh and searcheth him.
18:18 The lot causeth contentions to cease, and parteth between the mighty.
18:19 A brother offended [is harder to be won] than a strong city: and [their] contentions [are] like the bars of a castle.
18:20 A man's belly shall be satisfied with the fruit of his mouth; [and] with the increase of his lips shall he be filled.
18:21 Death and life [are] in the power of the tongue: and they that love it shall eat the fruit thereof.
18:22 [Whoso] findeth a wife findeth a good [thing], and obtaineth favour of the LORD.
18:23 The poor useth intreaties; but the rich answereth roughly.
18:24 A man [that hath] friends must shew himself friendly: and there is a friend [that] sticketh closer than a brother.
Jueces
13:1 Y LOS hijos de Israel tornaron á hacer lo malo en los ojos de Jehová; y Jehová los entregó en mano de los Filisteos, por cuarenta años.
13:2 Y había un hombre de Sora, de la tribu de Dan, el cual se llamaba Manoa; y su mujer era estéril, que nunca había parido.
13:3 A esta mujer apareció el ángel de Jehová, y díjole: He aquí que tú eres estéril, y no has parido: mas concebirás y parirás un hijo.
13:4 Ahora, pues, mira que ahora no bebas vino, ni sidra, ni comas cosa inmunda.
13:5 Porque tú te harás embarazada, y parirás un hijo: y no subirá navaja sobre su cabeza, porque aquel niño será Nazareo á Dios desde el vientre, y él comenzará á salvar á Israel de mano de los Filisteos.
13:6 Y la mujer vino y contólo á su marido, diciendo: Un varón de Dios vino á mí, cuyo aspecto era como el aspecto de un ángel de Dios, terrible en gran manera; y no le pregunté de dónde ni quién era, ni tampoco él me dijo su nombre.
13:7 Y díjome: He aquí que tú concebirás, y parirás un hijo: por tanto, ahora no bebas vino, ni sidra, ni comas cosa inmunda; porque este niño desde el vientre será Nazareo á Dios hasta el día de su muerte.
13:8 Entonces oró Manoa á Jehová, y dijo: Ah, Señor mío, yo te ruego que aquel varón de Dios que enviaste, torne ahora á venir á nosotros, y nos enseñe lo que hayamos de hacer con el niño que ha de nacer.
13:9 Y Dios oyó la voz de Manoa: y el ángel de Dios volvió otra vez á la mujer, estando ella en el campo; mas su marido Manoa no estaba con ella.
13:10 Y la mujer corrió prontamente, y noticiólo á su marido, diciéndole: Mira que se me ha aparecido aquel varón que vino á mí el otro día.
13:11 Y levantóse Manoa, y siguió á su mujer; y así que llegó al varón, díjole: ¿Eres tú aquel varón que hablaste á la mujer? Y él dijo: Yo soy.
13:12 Entonces Manoa dijo: Cúmplase pues tu palabra. ¿Qué orden se tendrá con el niño, y qué ha de hacer?
13:13 Y el ángel de Jehová respondió á Manoa: La mujer se guardará de todas las cosas que yo le dije:
13:14 Ella no comerá cosa que proceda de vid que da vino; no beberá vino ni sidra, y no comerá cosa inmunda: ha de guardar todo lo que le mandé.
13:15 Entonces Manoa dijo al ángel de Jehová: Ruégote permitas que te detengamos, y aderezaremos un cabrito que poner delante de ti.
13:16 Y el ángel de Jehová respondió á Manoa: Aunque me detengas no comeré de tu pan: mas si quisieres hacer holocausto, sacrifícalo á Jehová. Y no sabía Manoa que aquél fuese ángel de Jehová.
13:17 Entonces dijo Manoa al ángel de Jehová: ¿Cómo es tu nombre, para que cuando se cumpliere tu palabra te honremos?
13:18 Y el ángel de Jehová respondió: ¿Por qué preguntas por mi nombre, que es oculto?
13:19 Y Manoa tomó un cabrito de las cabras y un presente, y sacrificólo sobre una peña á Jehová: y el ángel hizo milagro á vista de Manoa y de su mujer.
13:20 Porque aconteció que como la llama subía del altar hacia el cielo, el ángel de Jehová subió en la llama del altar á vista de Manoa y de su mujer, los cuales se postraron en tierra sobre sus rostros.
13:21 Y el ángel de Jehová no tornó á aparecer á Manoa ni á su mujer. Entonces conoció Manoa que era el ángel de Jehová.
13:22 Y dijo Manoa á su mujer: Ciertamente moriremos, porque á Dios hemos visto.
13:23 Y su mujer le respondió: Si Jehová nos quisiera matar, no tomara de nuestras manos el holocausto y el presente, ni nos hubiera mostrado todas estas cosas, ni en tal tiempo nos habría anunciado esto.
13:24 Y la mujer parió un hijo, y llamóle por nombre Samsón. Y el niño creció, y Jehová lo bendijo.
13:25 Y el espíritu de Jehová comenzó á manifestarse en él en los campamentos de Dan, entre Sora y Esthaol.
14:1 Y DESCENDIENDO Samsón á Timnah, vió en Timnah una mujer de las hijas de los Filisteos.
14:2 Y subió, y declarólo á su padre y á su madre, diciendo: Yo he visto en Timnah una mujer de las hijas de los Filisteos: ruégoos que me la toméis por mujer.
14:3 Y su padre y su madre le dijeron: ¿No hay mujer entre las hijas de tus hermanos, ni en todo mi pueblo, para que vayas tú á tomar mujer de los Filisteos incircuncisos? Y Samsón respondió á su padre: Tómamela por mujer, porque ésta agradó á mis ojos.
14:4 Mas su padre y su madre no sabían que esto venía de Jehová, y que él buscaba ocasión contra los Filisteos: porque en aquel tiempo los Filisteos dominaban sobre Israel.
14:5 Y Samsón descendió con su padre y con su madre á Timnah: y como llegaron á las viñas de Timnah, he aquí un cachorro de león que venía bramando hacia él.
14:6 Y el espíritu de Jehová cayó sobre él, y despedazólo como quien despedaza un cabrito, sin tener nada en su mano: y no dió á entender á su padre ni á su madre lo que había hecho.
14:7 Vino pues, y habló á la mujer que había agradado á Samsón.
14:8 Y volviendo después de algunos días para tomarla, apartóse para ver el cuerpo muerto del león, y he aquí en el cuerpo del león un enjambre de abejas, y un panal de miel.
14:9 Y tomándolo en sus manos, fuése comiéndolo por el camino: y llegado que hubo á su padre y á su madre, dióles también á ellos que comiesen; mas no les descubrió que había tomado aquella miel del cuerpo del león.
14:10 Vino pues su padre á la mujer, y Samsón hizo allí banquete; porque así solían hacer los mancebos.
14:11 Y como ellos le vieron, tomaron treinta compañeros que estuviesen con él;
14:12 A los cuales Samsón dijo: Yo os propondré ahora un enigma, el cual si en los siete días del banquete vosotros me declarareis y descubriereis, yo os daré treinta sábanas y treinta mudas de vestidos.
14:13 Mas si no me lo supiereis declarar, vosotros me daréis las treinta sábanas y las treinta mudas de vestidos. Y ellos respondieron: Propónnos tu enigma, y lo oiremos.
14:14 Entonces les dijo: Del comedor salió comida, Y del fuerte salió dulzura. Y ellos no pudieron declararle el enigma en tres días.
14:15 Y al séptimo día dijeron á la mujer de Samsón: Induce á tu marido á que nos declare este enigma, porque no te quememos á ti y á la casa de tu padre. ¿Habéisnos llamado aquí para poseernos?
14:16 Y lloró la mujer de Samsón delante de él, y dijo: Solamente me aborreces y no me amas, pues que no me declaras el enigma que propusiste á los hijos de mi pueblo. Y él respondió: He aquí que ni á mi padre ni á mi madre lo he declarado; y ¿habíalo de declarar á ti?
14:17 Y ella lloró delante de él los siete días que ellos tuvieron banquete: mas al séptimo día él se lo declaró, porque le constriñó; y ella lo declaró á los hijos de su pueblo.
14:18 Y al séptimo día, antes que el sol se pusiese, los de la ciudad le dijeron: ¿Qué cosa más dulce que la miel? ¿Y qué cosa más fuerte que el león? Si no araseis con mi novilla, Nunca hubierais descubierto mi enigma.
14:19 Y el espíritu de Jehová cayó sobre él, y descendió á Ascalón, é hirió treinta hombres de ellos; y tomando sus despojos, dió las mudas de vestidos á los que habían explicado el enigma: y encendido en enojo fuése á casa de su padre.
14:20 Y la mujer de Samsón fué dada á su compañero, con el cual él antes se acompañaba.
15:1 Y ACONTECIÓ después de días, que en el tiempo de la siega del trigo, Samsón visitó á su mujer con un cabrito, diciendo: Entraré á mi mujer á la cámara. Mas el padre de ella no lo dejó entrar.
15:2 Y dijo el padre de ella: Persuadíme que la aborrecías, y díla á tu compañero. Mas su hermana menor, ¿no es más hermosa que ella? tómala, pues, en su lugar.
15:3 Y Samsón les repondió: Yo seré sin culpa esta vez para con los Filisteos, si mal les hiciere.
15:4 Y fué Samsón y cogió trescientas zorras, y tomando teas, y trabando aquéllas por las colas, puso entre cada dos colas una tea.
15:5 Después, encendiendo las teas, echó las zorras en los sembrados de los Filisteos, y quemó hacinas y mieses, y viñas y olivares.
15:6 Y dijeron los Filisteos: ¿Quién hizo esto? Y fuéles dicho: Samsón, el yerno del Timnateo, porque le quitó su mujer y la dió á su compañero. Y vinieron los Filisteos, y quemaron á fuego á ella y á su padre.
15:7 Entonces Samsón les dijo: ¿Así lo habíais de hacer? mas yo me vengaré de vosotros, y después cesaré.
15:8 E hiriólos pierna y muslo con gran mortandad; y descendió, y fijóse en la cueva de la peña de Etam.
15:9 Y los Filisteos subieron y pusieron campo en Judá, y tendiéronse por Lehi.
15:10 Y los varones de Judá les dijeron: ¿Por qué habéis subido contra nosotros? Y ellos respondieron: A prender á Samsón hemos subido, para hacerle como él nos ha hecho.
15:11 Y vinieron tres mil hombres de Judá á la cueva de la peña de Etam, y dijeron á Samsón: ¿No sabes tú que los Filisteos dominan sobre nosotros? ¿por qué nos has hecho esto? Y él les respondió: Yo les he hecho como ellos me hicieron.
15:12 Ellos entonces le dijeron: Nosotros hemos venido para prenderte, y entregarte en mano de los Filisteos. Y Samsón les respondió: Juradme que vosotros no me mataréis.
15:13 Y ellos le respondieron, diciendo: No, solamente te prenderemos, y te entregaremos en sus manos; mas no te mataremos. Entonces le ataron con dos cuerdas nuevas, é hiciéronle venir de la peña.
15:14 Y así que vino hasta Lehi, los Filisteos le salieron á recibir con algazara: y el espíritu de Jehová cayó sobre él, y las cuerdas que estaban en sus brazos se tornaron como lino quemado con fuego, y las ataduras se cayeron de sus manos.
15:15 Y hallando una quijada de asno fresca, extendió la mano y tomóla, é hirió con ella á mil hombres.
15:16 Entonces Samsón dijo: Con la quijada de un asno, un montón, dos montones; Con la quijada de un asno herí mil hombres.
15:17 Y acabando de hablar, echó de su mano la quijada, y llamó á aquel lugar Ramath-lehi.
15:18 Y teniendo gran sed, clamó luego á Jehová, y dijo: Tú has dado esta gran salud por mano de tu siervo: ¿y moriré yo ahora de sed, y caeré en mano de los incircuncisos?
15:19 Entonces quebró Dios una muela que estaba en la quijada, y salieron de allí aguas, y bebió, y recobró su espíritu, y reanimóse. Por tanto llamó su nombre de aquel lugar, En-haccore, el cual es en Lehi, hasta hoy.
15:20 Y juzgó á Israel en días de los Filisteos veinte años.
Proverbs
18:1 SEGÚN su antojo busca el que se desvía, Y se entremete en todo negocio.
18:2 No toma placer el necio en la inteligencia, Sino en lo que su corazón se descubre.
18:3 Cuando viene el impío, viene también el menosprecio, Y con el deshonrador la afrenta.
18:4 Aguas profundas son las palabras de la boca del hombre; Y arroyo revertiente, la fuente de la sabiduría.
18:5 Tener respeto á la persona del impío, Para hacer caer al justo de su derecho, no es bueno.
18:6 Los labios del necio vienen con pleito; Y su boca á cuestiones llama.
18:7 La boca del necio es quebrantamiento para sí, Y sus labios son lazos para su alma.
18:8 Las palabras del chismoso parecen blandas, Y descienden hasta lo íntimo del vientre.
18:9 También el que es negligente en su obra Es hermano del hombre disipador.
18:10 Torre fuerte es el nombre de Jehová: A él correrá el justo, y será levantado.
18:11 Las riquezas del rico son la ciudad de su fortaleza, Y como un muro alto en su imaginación.
18:12 Antes del quebrantamiento se eleva el corazón del hombre, Y antes de la honra es el abatimiento.
18:13 El que responde palabra antes de oir, Le es fatuidad y oprobio.
18:14 El ánimo del hombre soportará su enfermedad: Mas ¿quién soportará al ánimo angustiado?
18:15 El corazón del entendido adquiere sabiduría; Y el oído de los sabios busca la ciencia.
18:16 El presente del hombre le ensancha el camino, Y le lleva delante de los grandes.
18:17 El primero en su propia causa parece justo; Y su adversario viene, y le sondea.
18:18 La suerte pone fin á los pleitos, Y desparte los fuertes.
18:19 El hermano ofendido es más tenaz que una ciudad fuerte: Y las contiendas de los hermanos son como cerrojos de alcázar.
18:20 Del fruto de la boca del hombre se hartará su vientre; Hartaráse del producto de sus labios.
18:21 La muerte y la vida están en poder de la lengua; Y el que la ama comerá de sus frutos.
18:22 El que halló esposa halló el bien, Y alcanzó la benevolencia de Jehová.
18:23 El pobre habla con ruegos; Mas el rico responde durezas.
18:24 El hombre que tiene amigos, ha de mostrarse amigo: Y amigo hay más conjunto que el hermano.
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