A leitura bíblica de hoje encontra-se em Mateus 14-16 e Salmos 64.
Mateus
14.1 Naquele tempo, ouviu Herodes, o tetrarca, a fama de Jesus.
14.2 E disse aos seus criados: Este é João Batista; ressuscitou dos mortos, e, por isso, estas maravilhas operam nele.
14.3 Porque Herodes tinha prendido João e tinha-o manietado e encerrado no cárcere por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe;
14.4 porque João lhe dissera: Não te é lícito possuí-la.
14.5 E, querendo matá-lo, temia o povo, porque o tinham como profeta.
14.6 Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele e agradou a Herodes,
14.7 pelo que prometeu, com juramento, dar-lhe tudo o que pedisse.
14.8 E ela, instruída previamente por sua mãe, disse: Dá-me aqui num prato a cabeça de João Batista.
14.9 E o rei afligiu-se, mas, por causa do juramento e dos que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse.
14.10 E mandou degolar João no cárcere,
14.11 e a sua cabeça foi trazida num prato e dada à jovem, e ela a levou a sua mãe.
14.12 E chegaram os seus discípulos, e levaram o corpo, e o sepultaram, e foram anunciá-lo a Jesus.
14.13 E Jesus, ouvindo isso, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, apartado; e, sabendo-o o povo, seguiu-o a pé desde as cidades.
14.14 E Jesus, saindo, viu uma grande multidão e, possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos.
14.15 E, sendo chegada a tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já avançada; despede a multidão, para que vão pelas aldeias e comprem comida para si.
14.16 Jesus, porém, lhes disse: Não é mister que vão; dai-lhes vós de comer.
14.17 Então, eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.
14.18 E ele disse: Trazei-mos aqui.
14.19 Tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos, à multidão.
14.20 E comeram todos e saciaram-se, e levantaram dos pedaços que sobejaram doze cestos cheios.
14.21 E os que comeram foram quase cinco mil homens, além das mulheres e crianças.
14.22 E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco e fossem adiante, para a outra banda, enquanto despedia a multidão.
14.23 E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.
14.24 E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas, porque o vento era contrário.
14.25 Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, caminhando por cima do mar.
14.26 E os discípulos, vendo-o caminhar sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram, com medo.
14.27 Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu; não temais.
14.28 E respondeu-lhe Pedro e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas.
14.29 E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus.
14.30 Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me.
14.31 E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: Homem de pequena fé, por que duvidaste?
14.32 E, quando subiram para o barco, acalmou o vento.
14.33 Então, aproximaram-se os que estavam no barco e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.
14.34 E, tendo passado para a outra banda, chegaram à terra de Genesaré.
14.35 E, quando os homens daquele lugar o conheceram, mandaram por todas aquelas terras em redor e trouxeram-lhe todos os que estavam enfermos.
14.36 E rogavam-lhe que, ao menos, eles pudessem tocar a orla da sua veste; e todos os que a tocavam ficavam sãos.
15.1 Então, chegaram ao pé de Jesus uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo:
15.2 Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão.
15.3 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição?
15.4 Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, que morra de morte.
15.5 Mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de mim, esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe,
15.6 E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus.
15.7 Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo:
15.8 Este povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.
15.9 Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.
15.10 E, chamando a si a multidão, disse-lhes: Ouvi e entendei:
15.11 o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem.
15.12 Então, acercando-se dele os seus discípulos, disseram-lhe: Sabes que os fariseus, ouvindo essas palavras, se escandalizaram?
15.13 Ele, porém, respondendo, disse: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada.
15.14 Deixai-os; são condutores cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.
15.15 E Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Explica-nos essa parábola.
15.16 Jesus, porém, disse: Até vós mesmos estais ainda sem entender?
15.17 Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre e é lançado fora?
15.18 Mas o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem.
15.19 Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.
15.20 São essas coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem.
15.21 E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom.
15.22 E eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada.
15.23 Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós.
15.24 E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
15.25 Então, chegou ela e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me.
15.26 Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar o pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos.
15.27 E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores.
15.28 Então, respondeu Jesus e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé. Seja isso feito para contigo, como tu desejas. E, desde aquela hora, a sua filha ficou sã.
15.29 Partindo Jesus dali, chegou ao pé do mar da Galiléia e, subindo a um monte, assentou-se lá.
15.30 E veio ter com ele muito povo, que trazia coxos, cegos, mudos, aleijados e outros muitos; e os puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou,
15.31 de tal sorte que a multidão se maravilhou vendo os mudos a falar, os aleijados sãos, os coxos a andar, e os cegos a ver; e glorificava o Deus de Israel.
15.32 E Jesus, chamando os seus discípulos, disse: Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias e não tem o que comer, e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho.
15.33 E os seus discípulos disseram-lhe: Donde nos viriam num deserto tantos pães, para saciar tal multidão?
15.34 E Jesus disse-lhes: Quantos pães tendes? E eles disseram: Sete e uns poucos peixinhos.
15.35 Então, mandou à multidão que se assentasse no chão.
15.36 E, tomando os sete pães e os peixes e dando graças, partiu-os e deu-os aos seus discípulos, e os discípulos, à multidão.
15.37 E todos comeram e se saciaram, e levantaram, do que sobejou, sete cestos cheios de pedaços.
15.38 Ora, os que tinham comido eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças.
15.39 E, tendo despedido a multidão, entrou no barco e dirigiu-se ao território de Magdala.
16.1 E, chegando-se os fariseus e os saduceus para o tentarem, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu.
16.2 Mas ele, respondendo, disse-lhes: Quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro.
16.3 E pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis diferençar a face do céu e não conheceis os sinais dos tempos?
16.4 Uma geração má e adúltera pede um sinal, e nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas. E, deixando-os, retirou-se.
16.5 E, passando seus discípulos para a outra banda, tinham-se esquecido de fornecer-se de pão.
16.6 E Jesus disse-lhes: Adverti e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus.
16.7 E eles arrazoavam entre si, dizendo: É porque não nos fornecemos de pão.
16.8 E Jesus, percebendo isso, disse: Por que arrazoais entre vós, homens de pequena fé, sobre o não vos terdes fornecido de pão?
16.9 Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos levantastes?
16.10 Nem dos sete pães para quatro mil e de quantos cestos levantastes?
16.11 Como não compreendestes que não vos falei a respeito do pão, mas que vos guardásseis do fermento dos fariseus e saduceus?
16.12 Então, compreenderam que não dissera que se guardassem do fermento do pão, mas da doutrina dos fariseus.
16.13 E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?
16.14 E eles disseram: Uns, João Batista; outros, Elias, e outros, Jeremias ou um dos profetas.
16.15 Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?
16.16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
16.17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus.
16.18 Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
16.19 E eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.
16.20 Então, mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era o Cristo.
16.21 Desde então, começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia.
16.22 E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso.
16.23 Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens.
16.24 Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me;
16.25 porque aquele que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á.
16.26 Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?
16.27 Porque o Filho do Homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e, então, dará a cada um segundo as suas obras.
16.28 Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu Reino.
14.2 E disse aos seus criados: Este é João Batista; ressuscitou dos mortos, e, por isso, estas maravilhas operam nele.
14.3 Porque Herodes tinha prendido João e tinha-o manietado e encerrado no cárcere por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe;
14.4 porque João lhe dissera: Não te é lícito possuí-la.
14.5 E, querendo matá-lo, temia o povo, porque o tinham como profeta.
14.6 Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele e agradou a Herodes,
14.7 pelo que prometeu, com juramento, dar-lhe tudo o que pedisse.
14.8 E ela, instruída previamente por sua mãe, disse: Dá-me aqui num prato a cabeça de João Batista.
14.9 E o rei afligiu-se, mas, por causa do juramento e dos que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse.
14.10 E mandou degolar João no cárcere,
14.11 e a sua cabeça foi trazida num prato e dada à jovem, e ela a levou a sua mãe.
14.12 E chegaram os seus discípulos, e levaram o corpo, e o sepultaram, e foram anunciá-lo a Jesus.
14.13 E Jesus, ouvindo isso, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, apartado; e, sabendo-o o povo, seguiu-o a pé desde as cidades.
14.14 E Jesus, saindo, viu uma grande multidão e, possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos.
14.15 E, sendo chegada a tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já avançada; despede a multidão, para que vão pelas aldeias e comprem comida para si.
14.16 Jesus, porém, lhes disse: Não é mister que vão; dai-lhes vós de comer.
14.17 Então, eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.
14.18 E ele disse: Trazei-mos aqui.
14.19 Tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos, à multidão.
14.20 E comeram todos e saciaram-se, e levantaram dos pedaços que sobejaram doze cestos cheios.
14.21 E os que comeram foram quase cinco mil homens, além das mulheres e crianças.
14.22 E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco e fossem adiante, para a outra banda, enquanto despedia a multidão.
14.23 E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.
14.24 E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas, porque o vento era contrário.
14.25 Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, caminhando por cima do mar.
14.26 E os discípulos, vendo-o caminhar sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram, com medo.
14.27 Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu; não temais.
14.28 E respondeu-lhe Pedro e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas.
14.29 E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus.
14.30 Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me.
14.31 E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: Homem de pequena fé, por que duvidaste?
14.32 E, quando subiram para o barco, acalmou o vento.
14.33 Então, aproximaram-se os que estavam no barco e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.
14.34 E, tendo passado para a outra banda, chegaram à terra de Genesaré.
14.35 E, quando os homens daquele lugar o conheceram, mandaram por todas aquelas terras em redor e trouxeram-lhe todos os que estavam enfermos.
14.36 E rogavam-lhe que, ao menos, eles pudessem tocar a orla da sua veste; e todos os que a tocavam ficavam sãos.
15.1 Então, chegaram ao pé de Jesus uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo:
15.2 Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão.
15.3 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição?
15.4 Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, que morra de morte.
15.5 Mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de mim, esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe,
15.6 E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus.
15.7 Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo:
15.8 Este povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.
15.9 Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.
15.10 E, chamando a si a multidão, disse-lhes: Ouvi e entendei:
15.11 o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem.
15.12 Então, acercando-se dele os seus discípulos, disseram-lhe: Sabes que os fariseus, ouvindo essas palavras, se escandalizaram?
15.13 Ele, porém, respondendo, disse: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada.
15.14 Deixai-os; são condutores cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.
15.15 E Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Explica-nos essa parábola.
15.16 Jesus, porém, disse: Até vós mesmos estais ainda sem entender?
15.17 Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre e é lançado fora?
15.18 Mas o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem.
15.19 Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.
15.20 São essas coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem.
15.21 E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom.
15.22 E eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada.
15.23 Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós.
15.24 E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
15.25 Então, chegou ela e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me.
15.26 Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar o pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos.
15.27 E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores.
15.28 Então, respondeu Jesus e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé. Seja isso feito para contigo, como tu desejas. E, desde aquela hora, a sua filha ficou sã.
15.29 Partindo Jesus dali, chegou ao pé do mar da Galiléia e, subindo a um monte, assentou-se lá.
15.30 E veio ter com ele muito povo, que trazia coxos, cegos, mudos, aleijados e outros muitos; e os puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou,
15.31 de tal sorte que a multidão se maravilhou vendo os mudos a falar, os aleijados sãos, os coxos a andar, e os cegos a ver; e glorificava o Deus de Israel.
15.32 E Jesus, chamando os seus discípulos, disse: Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias e não tem o que comer, e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho.
15.33 E os seus discípulos disseram-lhe: Donde nos viriam num deserto tantos pães, para saciar tal multidão?
15.34 E Jesus disse-lhes: Quantos pães tendes? E eles disseram: Sete e uns poucos peixinhos.
15.35 Então, mandou à multidão que se assentasse no chão.
15.36 E, tomando os sete pães e os peixes e dando graças, partiu-os e deu-os aos seus discípulos, e os discípulos, à multidão.
15.37 E todos comeram e se saciaram, e levantaram, do que sobejou, sete cestos cheios de pedaços.
15.38 Ora, os que tinham comido eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças.
15.39 E, tendo despedido a multidão, entrou no barco e dirigiu-se ao território de Magdala.
16.1 E, chegando-se os fariseus e os saduceus para o tentarem, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu.
16.2 Mas ele, respondendo, disse-lhes: Quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro.
16.3 E pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis diferençar a face do céu e não conheceis os sinais dos tempos?
16.4 Uma geração má e adúltera pede um sinal, e nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas. E, deixando-os, retirou-se.
16.5 E, passando seus discípulos para a outra banda, tinham-se esquecido de fornecer-se de pão.
16.6 E Jesus disse-lhes: Adverti e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus.
16.7 E eles arrazoavam entre si, dizendo: É porque não nos fornecemos de pão.
16.8 E Jesus, percebendo isso, disse: Por que arrazoais entre vós, homens de pequena fé, sobre o não vos terdes fornecido de pão?
16.9 Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos levantastes?
16.10 Nem dos sete pães para quatro mil e de quantos cestos levantastes?
16.11 Como não compreendestes que não vos falei a respeito do pão, mas que vos guardásseis do fermento dos fariseus e saduceus?
16.12 Então, compreenderam que não dissera que se guardassem do fermento do pão, mas da doutrina dos fariseus.
16.13 E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?
16.14 E eles disseram: Uns, João Batista; outros, Elias, e outros, Jeremias ou um dos profetas.
16.15 Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?
16.16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
16.17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus.
16.18 Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
16.19 E eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.
16.20 Então, mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era o Cristo.
16.21 Desde então, começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia.
16.22 E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso.
16.23 Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens.
16.24 Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me;
16.25 porque aquele que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á.
16.26 Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?
16.27 Porque o Filho do Homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e, então, dará a cada um segundo as suas obras.
16.28 Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu Reino.
Salmos
64.1 [Salmo de Davi para o cantor-mor] Ouve, ó Deus, a minha voz na minha oração; livra a minha vida do horror do inimigo.
64.2 Esconde-me do secreto conselho dos maus e do tumulto dos que praticam a iniqüidade,
64.3 os quais afiaram a sua língua como espadas; e armaram, por suas flechas, palavras amargas,
64.4 para de lugares ocultos atirarem sobre o que é reto; disparam sobre ele repentinamente e não temem.
64.5 Firmam-se em mau intento; falam de armar laços secretamente e dizem: Quem nos verá?
64.6 Fazem indagações maliciosas, inquirem tudo o que se pode inquirir; até o íntimo de cada um e o profundo coração.
64.7 Mas Deus disparará sobre eles uma seta, e de repente ficarão feridos.
64.8 Assim, eles farão com que a sua língua se volte contra si mesmos; todos aqueles que os virem, fugirão.
64.9 E todos os homens temerão e anunciarão a obra de Deus; e considerarão prudentemente os seus feitos.
64.10 O justo se alegrará no SENHOR e confiará nele; e todos os retos de coração se regozijarão.
64.2 Esconde-me do secreto conselho dos maus e do tumulto dos que praticam a iniqüidade,
64.3 os quais afiaram a sua língua como espadas; e armaram, por suas flechas, palavras amargas,
64.4 para de lugares ocultos atirarem sobre o que é reto; disparam sobre ele repentinamente e não temem.
64.5 Firmam-se em mau intento; falam de armar laços secretamente e dizem: Quem nos verá?
64.6 Fazem indagações maliciosas, inquirem tudo o que se pode inquirir; até o íntimo de cada um e o profundo coração.
64.7 Mas Deus disparará sobre eles uma seta, e de repente ficarão feridos.
64.8 Assim, eles farão com que a sua língua se volte contra si mesmos; todos aqueles que os virem, fugirão.
64.9 E todos os homens temerão e anunciarão a obra de Deus; e considerarão prudentemente os seus feitos.
64.10 O justo se alegrará no SENHOR e confiará nele; e todos os retos de coração se regozijarão.
Mateus
14.1 Naquele tempo Herodes, o governador da Galiléia, ouviu falar a respeito de Jesus.
14.2 Então ele disse aos seus funcionários: — Esse homem é João Batista, que foi ressuscitado. Por isso esse homem tem poder para fazer milagres.
14.3 Pois Herodes tinha mandado prender João, amarrar as suas mãos e jogá-lo na cadeia. Ele havia feito isso por causa de Herodias, esposa do seu irmão Filipe.
14.4 Pois João Batista tinha dito muitas vezes a Herodes: “Pela nossa Lei você é proibido de casar com Herodias!”
14.5 Herodes queria matá-lo, mas tinha medo do povo, pois eles achavam que João era profeta.
14.6 No dia do aniversário de Herodes, a filha de Herodias dançou diante de todos, e ele gostou tanto,
14.7 que prometeu à moça: — Juro que darei tudo o que você me pedir!
14.8 Seguindo o conselho da sua mãe, ela pediu: — Quero a cabeça de João Batista num prato, agora mesmo!
14.9 O rei Herodes ficou triste, mas, por causa do juramento que havia feito na frente dos convidados, ordenou que o pedido da moça fosse atendido.
14.10 E mandou que cortassem a cabeça de João Batista, na cadeia.
14.11 Aí trouxeram a cabeça num prato, entregaram para a moça, e ela a levou para a sua mãe.
14.12 Então os discípulos de João vieram, levaram o corpo dele e o sepultaram. Depois foram contar isso a Jesus.
14.13 Ao saber o que havia acontecido, Jesus saiu dali num barco e foi sozinho para um lugar deserto. Mas as multidões souberam onde ele estava, vieram dos seus povoados e o seguiram por terra.
14.14 Quando Jesus saiu do barco e viu aquela grande multidão, ficou com muita pena deles e curou os doentes que estavam ali.
14.15 De tardinha, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram: — Já é tarde, e este lugar é deserto. Mande essa gente embora, a fim de que vão aos povoados e comprem alguma coisa para comer.
14.16 Mas Jesus respondeu: — Eles não precisam ir embora. Dêem vocês mesmos comida a eles.
14.17 Eles disseram: — Só temos aqui cinco pães e dois peixes.
14.18 — Pois tragam para mim! — disse Jesus.
14.19 Então mandou o povo sentar-se na grama. Depois pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e deu graças a Deus. Partiu os pães, entregou-os aos discípulos, e estes distribuíram ao povo.
14.20 Todos comeram e ficaram satisfeitos, e os discípulos ainda recolheram doze cestos cheios dos pedaços que sobraram.
14.21 Os que comeram foram mais ou menos cinco mil homens, sem contar as mulheres e as crianças.
14.22 Logo depois, Jesus ordenou aos discípulos que subissem no barco e fossem na frente para o lado oeste do lago, enquanto ele mandava o povo embora.
14.23 Depois de mandar o povo embora, Jesus subiu um monte a fim de orar sozinho. Quando chegou a noite, ele estava ali, sozinho.
14.24 Naquele momento o barco já estava no meio do lago. E as ondas batiam com força no barco porque o vento soprava contra ele.
14.25 Já de madrugada, entre as três e as seis horas, Jesus foi até lá, andando em cima da água.
14.26 Quando os discípulos viram Jesus andando em cima da água, ficaram apavorados e exclamaram: — É um fantasma! E gritaram de medo.
14.27 Nesse instante Jesus disse: — Coragem! Sou eu! Não tenham medo!
14.28 Então Pedro disse: — Se é o senhor mesmo, mande que eu vá andando em cima da água até onde o senhor está.
14.29 — Venha! — respondeu Jesus. Pedro saiu do barco e começou a andar em cima da água, em direção a Jesus.
14.30 Porém, quando sentiu a força do vento, ficou com medo e começou a afundar. Então gritou: — Socorro, Senhor!
14.31 Imediatamente Jesus estendeu a mão, segurou Pedro e disse: — Como é pequena a sua fé! Por que você duvidou?
14.32 Então os dois subiram no barco, e o vento se acalmou.
14.33 E os discípulos adoraram Jesus, dizendo: — De fato, o senhor é o Filho de Deus!
14.34 Jesus e os discípulos atravessaram o lago e chegaram à região de Genesaré.
14.35 Ali o povo reconheceu Jesus e avisou todos os doentes das regiões vizinhas. Então muitas pessoas levaram doentes a ele,
14.36 pedindo que deixasse que os doentes pelo menos tocassem na barra da sua roupa. E todos os que tocavam nela ficavam curados.
15.1 Então alguns fariseus e alguns mestres da Lei vieram de Jerusalém para falar com Jesus e lhe perguntaram:
15.2 — Por que é que os seus discípulos comem sem lavar as mãos, desobedecendo assim aos ensinamentos que recebemos dos antigos?
15.3 Jesus respondeu: — E por que é que vocês desobedecem ao mandamento de Deus e seguem os seus próprios ensinamentos?
15.4 Pois Deus disse: “Respeite o seu pai e a sua mãe!” E disse também: “Que seja morto aquele que amaldiçoar o seu pai ou a sua mãe!”
15.5 Mas vocês ensinam que, se alguém tem alguma coisa que poderia usar para ajudar os seus pais, em sinal de respeito, mas diz: “Eu dediquei isto a Deus”,
15.6 então não precisa ajudar os seus pais. Assim vocês desprezam a mensagem de Deus para seguir os seus próprios ensinamentos.
15.7 Hipócritas! Isaías estava certo quando disse a respeito de vocês o seguinte:
15.8 “Deus disse: Este povo com a sua boca diz que me respeita, mas na verdade o seu coração está longe de mim.
15.9 A adoração deste povo é inútil, pois eles ensinam leis humanas como se fossem meus mandamentos.”
15.10 Jesus chamou a multidão e disse: — Escutem e entendam!
15.11 Não é o que entra pela boca que faz com que alguém fique impuro. Pelo contrário, o que sai da boca é que pode tornar a pessoa impura.
15.12 Então os discípulos chegaram perto dele e disseram: — Sabe que os fariseus ficaram escandalizados com o que o senhor disse?
15.13 Jesus respondeu: — Toda planta que o meu Pai, que está no céu, não plantou será arrancada.
15.14 Não se preocupem com os fariseus. São guias cegos. E, quando um cego guia outro, os dois acabam caindo num buraco.
15.15 Então Pedro pediu: — Explique para nós aquilo que o senhor disse antes.
15.16 Jesus disse: — Vocês também ainda não entenderam?
15.17 O que entra pela boca vai para o estômago e depois sai do corpo.
15.18 Mas o que sai da boca vem do coração. É isso que faz com que a pessoa fique impura.
15.19 Porque é do coração que vêm os maus pensamentos, os crimes de morte, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, as mentiras e as calúnias.
15.20 São essas coisas que fazem com que alguém fique impuro. Mas comer sem lavar as mãos não torna ninguém impuro.
15.21 Jesus saiu dali e foi para a região que fica perto das cidades de Tiro e de Sidom.
15.22 Certa mulher cananéia, que morava naquela terra, chegou perto dele e gritou: — Senhor, Filho de Davi, tenha pena de mim! A minha filha está horrivelmente dominada por um demônio!
15.23 Mas Jesus não respondeu nada. Então os discípulos chegaram perto dele e disseram: — Mande essa mulher embora, pois ela está vindo atrás de nós, fazendo muito barulho!
15.24 Jesus respondeu: — Eu fui mandado somente para as ovelhas perdidas do povo de Israel.
15.25 Então ela veio, ajoelhou-se aos pés dele e disse: — Senhor, me ajude!
15.26 Jesus disse: — Não está certo tirar o pão dos filhos e jogá-lo para os cachorros.
15.27 — Sim, senhor, — respondeu a mulher — mas até mesmo os cachorrinhos comem as migalhas que caem debaixo da mesa dos seus donos.
15.28 — Mulher, você tem muita fé! — disse Jesus. — Que seja feito o que você quer! E naquele momento a filha dela ficou curada.
15.29 Jesus saiu dali e foi até o lago da Galiléia. Depois subiu um monte e sentou-se ali.
15.30 E foram até Jesus grandes multidões levando coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros doentes, que eram colocados aos seus pés. E ele curou todos.
15.31 O povo ficou admirado quando viu que os mudos falavam, os aleijados estavam curados, os coxos andavam e os cegos enxergavam. E todo o povo louvou ao Deus de Israel.
15.32 Jesus chamou os seus discípulos e disse: — Estou com pena dessa gente porque já faz três dias que eles estão comigo e não têm nada para comer. Não quero mandá-los embora com fome, pois poderiam cair de fraqueza pelo caminho.
15.33 Os discípulos perguntaram: — Como vamos encontrar, neste lugar deserto, comida que dê para toda essa gente?
15.34 — Quantos pães vocês têm? — perguntou Jesus. — Sete pães e alguns peixinhos! — responderam eles.
15.35 Aí Jesus mandou o povo sentar-se no chão.
15.36 Depois pegou os sete pães e os peixes e deu graças a Deus. Então os partiu e os entregou aos discípulos, e eles os distribuíram ao povo.
15.37 Todos comeram e ficaram satisfeitos; e os discípulos ainda encheram sete cestos com os pedaços que sobraram.
15.38 Os que comeram foram quatro mil homens, sem contar as mulheres e as crianças.
15.39 Então Jesus mandou o povo embora, subiu no barco e foi para a região de Magadã.
16.1 Alguns fariseus e alguns saduceus foram falar com Jesus. Eles queriam alguma prova contra ele e por isso pediram que ele fizesse um milagre para mostrar que o seu poder vinha mesmo de Deus.
16.2 Mas Jesus respondeu: — De tardinha, vocês dizem: “Vamos ter bom tempo porque o céu está vermelho.”
16.3 E, de manhã, cedo, dizem: “Vai chover porque o céu está vermelho-escuro.” Olhando o céu, vocês sabem como vai ser o tempo. E como é que não sabem explicar o que querem dizer os sinais desta época?
16.4 Como o povo de hoje é mau e sem fé! Vocês estão me pedindo um milagre, mas o milagre de Jonas é o único sinal que lhes será dado. Então ele saiu e foi embora.
16.5 Quando os discípulos atravessaram para o lado leste do lago, esqueceram de levar pão.
16.6 Jesus disse: — Fiquem alertas e tomem cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus.
16.7 Aí os discípulos começaram a dizer uns aos outros: — Ele está dizendo isso porque não trouxemos pão.
16.8 Jesus ouviu o que eles estavam dizendo e perguntou: — Por que é que vocês estão conversando por não terem pão? Como é pequena a fé que vocês têm!
16.9 Ainda não entenderam? Não lembram dos cinco pães que eu parti para cinco mil homens? Quantos cestos vocês encheram?
16.10 E aqueles sete pães para quatro mil homens? Quantos cestos vocês encheram?
16.11 Vocês não entendem que eu não estou falando a respeito de pães? Tenham cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus!
16.12 Então os discípulos entenderam que ele não estava dizendo que tivessem cuidado com o fermento usado no pão, mas com os ensinamentos dos fariseus e dos saduceus.
16.13 Jesus foi para a região que fica perto da cidade de Cesaréia de Filipe. Ali perguntou aos discípulos: — Quem o povo diz que o Filho do Homem é?
16.14 Eles responderam: — Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum outro profeta.
16.15 — E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? — perguntou Jesus.
16.16 Simão Pedro respondeu: — O senhor é o Messias, o Filho do Deus vivo.
16.17 Jesus afirmou: — Simão, filho de João, você é feliz porque esta verdade não foi revelada a você por nenhum ser humano, mas veio diretamente do meu Pai, que está no céu.
16.18 Portanto, eu lhe digo: você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e nem a morte poderá vencê-la.
16.19 Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu; o que você proibir na terra será proibido no céu, e o que permitir na terra será permitido no céu.
16.20 Então Jesus ordenou que os discípulos não contassem a ninguém que ele era o Messias.
16.21 Daí em diante, Jesus começou a dizer claramente aos discípulos: — Eu preciso ir para Jerusalém, e ali os líderes judeus, os chefes dos sacerdotes e os mestres da Lei farão com que eu sofra muito. Eu serei morto e, no terceiro dia, serei ressuscitado.
16.22 Então Pedro o levou para um lado e começou a repreendê-lo, dizendo: — Que Deus não permita! Isso nunca vai acontecer com o senhor!
16.23 Jesus virou-se e disse a Pedro: — Saia da minha frente, Satanás! Você é como uma pedra no meu caminho para fazer com que eu tropece, pois está pensando como um ser humano pensa e não como Deus pensa.
16.24 E Jesus disse aos discípulos: — Se alguém quer ser meu seguidor, esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhe.
16.25 Pois quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo por minha causa terá a vida verdadeira.
16.26 O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira? Pois não há nada que poderá pagar para ter de volta essa vida.
16.27 Pois o Filho do Homem virá na glória do seu Pai com os seus anjos e então recompensará cada um de acordo com o que fez.
16.28 Eu afirmo a vocês que isto é verdade: estão aqui algumas pessoas que não morrerão antes de verem o Filho do Homem vir como Rei.
14.2 Então ele disse aos seus funcionários: — Esse homem é João Batista, que foi ressuscitado. Por isso esse homem tem poder para fazer milagres.
14.3 Pois Herodes tinha mandado prender João, amarrar as suas mãos e jogá-lo na cadeia. Ele havia feito isso por causa de Herodias, esposa do seu irmão Filipe.
14.4 Pois João Batista tinha dito muitas vezes a Herodes: “Pela nossa Lei você é proibido de casar com Herodias!”
14.5 Herodes queria matá-lo, mas tinha medo do povo, pois eles achavam que João era profeta.
14.6 No dia do aniversário de Herodes, a filha de Herodias dançou diante de todos, e ele gostou tanto,
14.7 que prometeu à moça: — Juro que darei tudo o que você me pedir!
14.8 Seguindo o conselho da sua mãe, ela pediu: — Quero a cabeça de João Batista num prato, agora mesmo!
14.9 O rei Herodes ficou triste, mas, por causa do juramento que havia feito na frente dos convidados, ordenou que o pedido da moça fosse atendido.
14.10 E mandou que cortassem a cabeça de João Batista, na cadeia.
14.11 Aí trouxeram a cabeça num prato, entregaram para a moça, e ela a levou para a sua mãe.
14.12 Então os discípulos de João vieram, levaram o corpo dele e o sepultaram. Depois foram contar isso a Jesus.
14.13 Ao saber o que havia acontecido, Jesus saiu dali num barco e foi sozinho para um lugar deserto. Mas as multidões souberam onde ele estava, vieram dos seus povoados e o seguiram por terra.
14.14 Quando Jesus saiu do barco e viu aquela grande multidão, ficou com muita pena deles e curou os doentes que estavam ali.
14.15 De tardinha, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram: — Já é tarde, e este lugar é deserto. Mande essa gente embora, a fim de que vão aos povoados e comprem alguma coisa para comer.
14.16 Mas Jesus respondeu: — Eles não precisam ir embora. Dêem vocês mesmos comida a eles.
14.17 Eles disseram: — Só temos aqui cinco pães e dois peixes.
14.18 — Pois tragam para mim! — disse Jesus.
14.19 Então mandou o povo sentar-se na grama. Depois pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e deu graças a Deus. Partiu os pães, entregou-os aos discípulos, e estes distribuíram ao povo.
14.20 Todos comeram e ficaram satisfeitos, e os discípulos ainda recolheram doze cestos cheios dos pedaços que sobraram.
14.21 Os que comeram foram mais ou menos cinco mil homens, sem contar as mulheres e as crianças.
14.22 Logo depois, Jesus ordenou aos discípulos que subissem no barco e fossem na frente para o lado oeste do lago, enquanto ele mandava o povo embora.
14.23 Depois de mandar o povo embora, Jesus subiu um monte a fim de orar sozinho. Quando chegou a noite, ele estava ali, sozinho.
14.24 Naquele momento o barco já estava no meio do lago. E as ondas batiam com força no barco porque o vento soprava contra ele.
14.25 Já de madrugada, entre as três e as seis horas, Jesus foi até lá, andando em cima da água.
14.26 Quando os discípulos viram Jesus andando em cima da água, ficaram apavorados e exclamaram: — É um fantasma! E gritaram de medo.
14.27 Nesse instante Jesus disse: — Coragem! Sou eu! Não tenham medo!
14.28 Então Pedro disse: — Se é o senhor mesmo, mande que eu vá andando em cima da água até onde o senhor está.
14.29 — Venha! — respondeu Jesus. Pedro saiu do barco e começou a andar em cima da água, em direção a Jesus.
14.30 Porém, quando sentiu a força do vento, ficou com medo e começou a afundar. Então gritou: — Socorro, Senhor!
14.31 Imediatamente Jesus estendeu a mão, segurou Pedro e disse: — Como é pequena a sua fé! Por que você duvidou?
14.32 Então os dois subiram no barco, e o vento se acalmou.
14.33 E os discípulos adoraram Jesus, dizendo: — De fato, o senhor é o Filho de Deus!
14.34 Jesus e os discípulos atravessaram o lago e chegaram à região de Genesaré.
14.35 Ali o povo reconheceu Jesus e avisou todos os doentes das regiões vizinhas. Então muitas pessoas levaram doentes a ele,
14.36 pedindo que deixasse que os doentes pelo menos tocassem na barra da sua roupa. E todos os que tocavam nela ficavam curados.
15.1 Então alguns fariseus e alguns mestres da Lei vieram de Jerusalém para falar com Jesus e lhe perguntaram:
15.2 — Por que é que os seus discípulos comem sem lavar as mãos, desobedecendo assim aos ensinamentos que recebemos dos antigos?
15.3 Jesus respondeu: — E por que é que vocês desobedecem ao mandamento de Deus e seguem os seus próprios ensinamentos?
15.4 Pois Deus disse: “Respeite o seu pai e a sua mãe!” E disse também: “Que seja morto aquele que amaldiçoar o seu pai ou a sua mãe!”
15.5 Mas vocês ensinam que, se alguém tem alguma coisa que poderia usar para ajudar os seus pais, em sinal de respeito, mas diz: “Eu dediquei isto a Deus”,
15.6 então não precisa ajudar os seus pais. Assim vocês desprezam a mensagem de Deus para seguir os seus próprios ensinamentos.
15.7 Hipócritas! Isaías estava certo quando disse a respeito de vocês o seguinte:
15.8 “Deus disse: Este povo com a sua boca diz que me respeita, mas na verdade o seu coração está longe de mim.
15.9 A adoração deste povo é inútil, pois eles ensinam leis humanas como se fossem meus mandamentos.”
15.10 Jesus chamou a multidão e disse: — Escutem e entendam!
15.11 Não é o que entra pela boca que faz com que alguém fique impuro. Pelo contrário, o que sai da boca é que pode tornar a pessoa impura.
15.12 Então os discípulos chegaram perto dele e disseram: — Sabe que os fariseus ficaram escandalizados com o que o senhor disse?
15.13 Jesus respondeu: — Toda planta que o meu Pai, que está no céu, não plantou será arrancada.
15.14 Não se preocupem com os fariseus. São guias cegos. E, quando um cego guia outro, os dois acabam caindo num buraco.
15.15 Então Pedro pediu: — Explique para nós aquilo que o senhor disse antes.
15.16 Jesus disse: — Vocês também ainda não entenderam?
15.17 O que entra pela boca vai para o estômago e depois sai do corpo.
15.18 Mas o que sai da boca vem do coração. É isso que faz com que a pessoa fique impura.
15.19 Porque é do coração que vêm os maus pensamentos, os crimes de morte, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, as mentiras e as calúnias.
15.20 São essas coisas que fazem com que alguém fique impuro. Mas comer sem lavar as mãos não torna ninguém impuro.
15.21 Jesus saiu dali e foi para a região que fica perto das cidades de Tiro e de Sidom.
15.22 Certa mulher cananéia, que morava naquela terra, chegou perto dele e gritou: — Senhor, Filho de Davi, tenha pena de mim! A minha filha está horrivelmente dominada por um demônio!
15.23 Mas Jesus não respondeu nada. Então os discípulos chegaram perto dele e disseram: — Mande essa mulher embora, pois ela está vindo atrás de nós, fazendo muito barulho!
15.24 Jesus respondeu: — Eu fui mandado somente para as ovelhas perdidas do povo de Israel.
15.25 Então ela veio, ajoelhou-se aos pés dele e disse: — Senhor, me ajude!
15.26 Jesus disse: — Não está certo tirar o pão dos filhos e jogá-lo para os cachorros.
15.27 — Sim, senhor, — respondeu a mulher — mas até mesmo os cachorrinhos comem as migalhas que caem debaixo da mesa dos seus donos.
15.28 — Mulher, você tem muita fé! — disse Jesus. — Que seja feito o que você quer! E naquele momento a filha dela ficou curada.
15.29 Jesus saiu dali e foi até o lago da Galiléia. Depois subiu um monte e sentou-se ali.
15.30 E foram até Jesus grandes multidões levando coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros doentes, que eram colocados aos seus pés. E ele curou todos.
15.31 O povo ficou admirado quando viu que os mudos falavam, os aleijados estavam curados, os coxos andavam e os cegos enxergavam. E todo o povo louvou ao Deus de Israel.
15.32 Jesus chamou os seus discípulos e disse: — Estou com pena dessa gente porque já faz três dias que eles estão comigo e não têm nada para comer. Não quero mandá-los embora com fome, pois poderiam cair de fraqueza pelo caminho.
15.33 Os discípulos perguntaram: — Como vamos encontrar, neste lugar deserto, comida que dê para toda essa gente?
15.34 — Quantos pães vocês têm? — perguntou Jesus. — Sete pães e alguns peixinhos! — responderam eles.
15.35 Aí Jesus mandou o povo sentar-se no chão.
15.36 Depois pegou os sete pães e os peixes e deu graças a Deus. Então os partiu e os entregou aos discípulos, e eles os distribuíram ao povo.
15.37 Todos comeram e ficaram satisfeitos; e os discípulos ainda encheram sete cestos com os pedaços que sobraram.
15.38 Os que comeram foram quatro mil homens, sem contar as mulheres e as crianças.
15.39 Então Jesus mandou o povo embora, subiu no barco e foi para a região de Magadã.
16.1 Alguns fariseus e alguns saduceus foram falar com Jesus. Eles queriam alguma prova contra ele e por isso pediram que ele fizesse um milagre para mostrar que o seu poder vinha mesmo de Deus.
16.2 Mas Jesus respondeu: — De tardinha, vocês dizem: “Vamos ter bom tempo porque o céu está vermelho.”
16.3 E, de manhã, cedo, dizem: “Vai chover porque o céu está vermelho-escuro.” Olhando o céu, vocês sabem como vai ser o tempo. E como é que não sabem explicar o que querem dizer os sinais desta época?
16.4 Como o povo de hoje é mau e sem fé! Vocês estão me pedindo um milagre, mas o milagre de Jonas é o único sinal que lhes será dado. Então ele saiu e foi embora.
16.5 Quando os discípulos atravessaram para o lado leste do lago, esqueceram de levar pão.
16.6 Jesus disse: — Fiquem alertas e tomem cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus.
16.7 Aí os discípulos começaram a dizer uns aos outros: — Ele está dizendo isso porque não trouxemos pão.
16.8 Jesus ouviu o que eles estavam dizendo e perguntou: — Por que é que vocês estão conversando por não terem pão? Como é pequena a fé que vocês têm!
16.9 Ainda não entenderam? Não lembram dos cinco pães que eu parti para cinco mil homens? Quantos cestos vocês encheram?
16.10 E aqueles sete pães para quatro mil homens? Quantos cestos vocês encheram?
16.11 Vocês não entendem que eu não estou falando a respeito de pães? Tenham cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus!
16.12 Então os discípulos entenderam que ele não estava dizendo que tivessem cuidado com o fermento usado no pão, mas com os ensinamentos dos fariseus e dos saduceus.
16.13 Jesus foi para a região que fica perto da cidade de Cesaréia de Filipe. Ali perguntou aos discípulos: — Quem o povo diz que o Filho do Homem é?
16.14 Eles responderam: — Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum outro profeta.
16.15 — E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? — perguntou Jesus.
16.16 Simão Pedro respondeu: — O senhor é o Messias, o Filho do Deus vivo.
16.17 Jesus afirmou: — Simão, filho de João, você é feliz porque esta verdade não foi revelada a você por nenhum ser humano, mas veio diretamente do meu Pai, que está no céu.
16.18 Portanto, eu lhe digo: você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e nem a morte poderá vencê-la.
16.19 Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu; o que você proibir na terra será proibido no céu, e o que permitir na terra será permitido no céu.
16.20 Então Jesus ordenou que os discípulos não contassem a ninguém que ele era o Messias.
16.21 Daí em diante, Jesus começou a dizer claramente aos discípulos: — Eu preciso ir para Jerusalém, e ali os líderes judeus, os chefes dos sacerdotes e os mestres da Lei farão com que eu sofra muito. Eu serei morto e, no terceiro dia, serei ressuscitado.
16.22 Então Pedro o levou para um lado e começou a repreendê-lo, dizendo: — Que Deus não permita! Isso nunca vai acontecer com o senhor!
16.23 Jesus virou-se e disse a Pedro: — Saia da minha frente, Satanás! Você é como uma pedra no meu caminho para fazer com que eu tropece, pois está pensando como um ser humano pensa e não como Deus pensa.
16.24 E Jesus disse aos discípulos: — Se alguém quer ser meu seguidor, esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhe.
16.25 Pois quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo por minha causa terá a vida verdadeira.
16.26 O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira? Pois não há nada que poderá pagar para ter de volta essa vida.
16.27 Pois o Filho do Homem virá na glória do seu Pai com os seus anjos e então recompensará cada um de acordo com o que fez.
16.28 Eu afirmo a vocês que isto é verdade: estão aqui algumas pessoas que não morrerão antes de verem o Filho do Homem vir como Rei.
Salmos
64.1 [Salmo de Davi. Ao regente do coro.] Ó Deus, escuta a minha oração, pois estou em dificuldades! Salva a minha vida, pois tenho medo dos meus inimigos.
64.2 Protege-me dos planos que os maus fazem contra mim; livra-me dos bandos de homens perversos.
64.3 Os maus afiam a língua como espada e apontam como flechas as suas palavras cheias de veneno.
64.4 Eles agem depressa para espalhar as suas mentiras vergonhosas e destroem os bons com calúnias covardes.
64.5 Eles se animam uns aos outros para fazer o mal; falam dos lugares onde vão colocar as suas armadilhas e pensam que ninguém pode vê-los.
64.6 Fazem planos cheios de maldade e dizem: “Planejamos um crime perfeito.” O coração e a mente do ser humano são um mistério.
64.7 Porém Deus atirará as suas flechas contra eles, e, de repente, ficarão feridos.
64.8 Deus os destruirá por causa das suas palavras; aqueles que os virem balançarão a cabeça, caçoando deles.
64.9 Então todas as pessoas ficarão com medo; pensarão no que Deus fez e falarão sobre os seus atos poderosos.
64.10 A alegria daqueles que obedecem ao SENHOR Deus vem dele; é no SENHOR que eles encontram segurança. Todos eles lhe darão glória.
64.2 Protege-me dos planos que os maus fazem contra mim; livra-me dos bandos de homens perversos.
64.3 Os maus afiam a língua como espada e apontam como flechas as suas palavras cheias de veneno.
64.4 Eles agem depressa para espalhar as suas mentiras vergonhosas e destroem os bons com calúnias covardes.
64.5 Eles se animam uns aos outros para fazer o mal; falam dos lugares onde vão colocar as suas armadilhas e pensam que ninguém pode vê-los.
64.6 Fazem planos cheios de maldade e dizem: “Planejamos um crime perfeito.” O coração e a mente do ser humano são um mistério.
64.7 Porém Deus atirará as suas flechas contra eles, e, de repente, ficarão feridos.
64.8 Deus os destruirá por causa das suas palavras; aqueles que os virem balançarão a cabeça, caçoando deles.
64.9 Então todas as pessoas ficarão com medo; pensarão no que Deus fez e falarão sobre os seus atos poderosos.
64.10 A alegria daqueles que obedecem ao SENHOR Deus vem dele; é no SENHOR que eles encontram segurança. Todos eles lhe darão glória.
Matthew
14:1 At that time Herod the tetrarch heard of the fame of Jesus,
14:2 And said unto his servants, This is John the Baptist; he is risen from the dead; and therefore mighty works do shew forth themselves in him.
14:3 For Herod had laid hold on John, and bound him, and put [him] in prison for Herodias' sake, his brother Philip's wife.
14:4 For John said unto him, It is not lawful for thee to have her.
14:5 And when he would have put him to death, he feared the multitude, because they counted him as a prophet.
14:6 But when Herod's birthday was kept, the daughter of Herodias danced before them, and pleased Herod.
14:7 Whereupon he promised with an oath to give her whatsoever she would ask.
14:8 And she, being before instructed of her mother, said, Give me here John Baptist's head in a charger.
14:9 And the king was sorry: nevertheless for the oath's sake, and them which sat with him at meat, he commanded [it] to be given [her].
14:10 And he sent, and beheaded John in the prison.
14:11 And his head was brought in a charger, and given to the damsel: and she brought [it] to her mother.
14:12 And his disciples came, and took up the body, and buried it, and went and told Jesus.
14:13 When Jesus heard [of it], he departed thence by ship into a desert place apart: and when the people had heard [thereof], they followed him on foot out of the cities.
14:14 And Jesus went forth, and saw a great multitude, and was moved with compassion toward them, and he healed their sick.
14:15 And when it was evening, his disciples came to him, saying, This is a desert place, and the time is now past; send the multitude away, that they may go into the villages, and buy themselves victuals.
14:16 But Jesus said unto them, They need not depart; give ye them to eat.
14:17 And they say unto him, We have here but five loaves, and two fishes.
14:18 He said, Bring them hither to me.
14:19 And he commanded the multitude to sit down on the grass, and took the five loaves, and the two fishes, and looking up to heaven, he blessed, and brake, and gave the loaves to [his] disciples, and the disciples to the multitude.
14:20 And they did all eat, and were filled: and they took up of the fragments that remained twelve baskets full.
14:21 And they that had eaten were about five thousand men, beside women and children.
14:22 And straightway Jesus constrained his disciples to get into a ship, and to go before him unto the other side, while he sent the multitudes away.
14:23 And when he had sent the multitudes away, he went up into a mountain apart to pray: and when the evening was come, he was there alone.
14:24 But the ship was now in the midst of the sea, tossed with waves: for the wind was contrary.
14:25 And in the fourth watch of the night Jesus went unto them, walking on the sea.
14:26 And when the disciples saw him walking on the sea, they were troubled, saying, It is a spirit; and they cried out for fear.
14:27 But straightway Jesus spake unto them, saying, Be of good cheer; it is I; be not afraid.
14:28 And Peter answered him and said, Lord, if it be thou, bid me come unto thee on the water.
14:29 And he said, Come. And when Peter was come down out of the ship, he walked on the water, to go to Jesus.
14:30 But when he saw the wind boisterous, he was afraid; and beginning to sink, he cried, saying, Lord, save me.
14:31 And immediately Jesus stretched forth [his] hand, and caught him, and said unto him, O thou of little faith, wherefore didst thou doubt?
14:32 And when they were come into the ship, the wind ceased.
14:33 Then they that were in the ship came and worshipped him, saying, Of a truth thou art the Son of God.
14:34 And when they were gone over, they came into the land of Gennesaret.
14:35 And when the men of that place had knowledge of him, they sent out into all that country round about, and brought unto him all that were diseased;
14:36 And besought him that they might only touch the hem of his garment: and as many as touched were made perfectly whole.
15:1 Then came to Jesus scribes and Pharisees, which were of Jerusalem, saying,
15:2 Why do thy disciples transgress the tradition of the elders? for they wash not their hands when they eat bread.
15:3 But he answered and said unto them, Why do ye also transgress the commandment of God by your tradition?
15:4 For God commanded, saying, Honour thy father and mother: and, He that curseth father or mother, let him die the death.
15:5 But ye say, Whosoever shall say to [his] father or [his] mother, [It is] a gift, by whatsoever thou mightest be profited by me;
15:6 And honour not his father or his mother, [he shall be free]. Thus have ye made the commandment of God of none effect by your tradition.
15:7 [Ye] hypocrites, well did Esaias prophesy of you, saying,
15:8 This people draweth nigh unto me with their mouth, and honoureth me with [their] lips; but their heart is far from me.
15:9 But in vain they do worship me, teaching [for] doctrines the commandments of men.
15:10 And he called the multitude, and said unto them, Hear, and understand:
15:11 Not that which goeth into the mouth defileth a man; but that which cometh out of the mouth, this defileth a man.
15:12 Then came his disciples, and said unto him, Knowest thou that the Pharisees were offended, after they heard this saying?
15:13 But he answered and said, Every plant, which my heavenly Father hath not planted, shall be rooted up.
15:14 Let them alone: they be blind leaders of the blind. And if the blind lead the blind, both shall fall into the ditch.
15:15 Then answered Peter and said unto him, Declare unto us this parable.
15:16 And Jesus said, Are ye also yet without understanding?
15:17 Do not ye yet understand, that whatsoever entereth in at the mouth goeth into the belly, and is cast out into the draught?
15:18 But those things which proceed out of the mouth come forth from the heart; and they defile the man.
15:19 For out of the heart proceed evil thoughts, murders, adulteries, fornications, thefts, false witness, blasphemies:
15:20 These are [the things] which defile a man: but to eat with unwashen hands defileth not a man.
15:21 Then Jesus went thence, and departed into the coasts of Tyre and Sidon.
15:22 And, behold, a woman of Canaan came out of the same coasts, and cried unto him, saying, Have mercy on me, O Lord, [thou] Son of David; my daughter is grievously vexed with a devil.
15:23 But he answered her not a word. And his disciples came and besought him, saying, Send her away; for she crieth after us.
15:24 But he answered and said, I am not sent but unto the lost sheep of the house of Israel.
15:25 Then came she and worshipped him, saying, Lord, help me.
15:26 But he answered and said, It is not meet to take the children's bread, and to cast [it] to dogs.
15:27 And she said, Truth, Lord: yet the dogs eat of the crumbs which fall from their masters' table.
15:28 Then Jesus answered and said unto her, O woman, great [is] thy faith: be it unto thee even as thou wilt. And her daughter was made whole from that very hour.
15:29 And Jesus departed from thence, and came nigh unto the sea of Galilee; and went up into a mountain, and sat down there.
15:30 And great multitudes came unto him, having with them [those that were] lame, blind, dumb, maimed, and many others, and cast them down at Jesus' feet; and he healed them:
15:31 Insomuch that the multitude wondered, when they saw the dumb to speak, the maimed to be whole, the lame to walk, and the blind to see: and they glorified the God of Israel.
15:32 Then Jesus called his disciples [unto him], and said, I have compassion on the multitude, because they continue with me now three days, and have nothing to eat: and I will not send them away fasting, lest they faint in the way.
15:33 And his disciples say unto him, Whence should we have so much bread in the wilderness, as to fill so great a multitude?
15:34 And Jesus saith unto them, How many loaves have ye? And they said, Seven, and a few little fishes.
15:35 And he commanded the multitude to sit down on the ground.
15:36 And he took the seven loaves and the fishes, and gave thanks, and brake [them], and gave to his disciples, and the disciples to the multitude.
15:37 And they did all eat, and were filled: and they took up of the broken [meat] that was left seven baskets full.
15:38 And they that did eat were four thousand men, beside women and children.
15:39 And he sent away the multitude, and took ship, and came into the coasts of Magdala.
16:1 The Pharisees also with the Sadducees came, and tempting desired him that he would shew them a sign from heaven.
16:2 He answered and said unto them, When it is evening, ye say, [It will be] fair weather: for the sky is red.
16:3 And in the morning, [It will be] foul weather to day: for the sky is red and lowring. O [ye] hypocrites, ye can discern the face of the sky; but can ye not [discern] the signs of the times?
16:4 A wicked and adulterous generation seeketh after a sign; and there shall no sign be given unto it, but the sign of the prophet Jonas. And he left them, and departed.
16:5 And when his disciples were come to the other side, they had forgotten to take bread.
16:6 Then Jesus said unto them, Take heed and beware of the leaven of the Pharisees and of the Sadducees.
16:7 And they reasoned among themselves, saying, [It is] because we have taken no bread.
16:8 [Which] when Jesus perceived, he said unto them, O ye of little faith, why reason ye among yourselves, because ye have brought no bread?
16:9 Do ye not yet understand, neither remember the five loaves of the five thousand, and how many baskets ye took up?
16:10 Neither the seven loaves of the four thousand, and how many baskets ye took up?
16:11 How is it that ye do not understand that I spake [it] not to you concerning bread, that ye should beware of the leaven of the Pharisees and of the Sadducees?
16:12 Then understood they how that he bade [them] not beware of the leaven of bread, but of the doctrine of the Pharisees and of the Sadducees.
16:13 When Jesus came into the coasts of Caesarea Philippi, he asked his disciples, saying, Whom do men say that I the Son of man am?
16:14 And they said, Some [say that thou art] John the Baptist: some, Elias; and others, Jeremias, or one of the prophets.
16:15 He saith unto them, But whom say ye that I am?
16:16 And Simon Peter answered and said, Thou art the Christ, the Son of the living God.
16:17 And Jesus answered and said unto him, Blessed art thou, Simon Barjona: for flesh and blood hath not revealed [it] unto thee, but my Father which is in heaven.
16:18 And I say also unto thee, That thou art Peter, and upon this rock I will build my church; and the gates of hell shall not prevail against it.
16:19 And I will give unto thee the keys of the kingdom of heaven: and whatsoever thou shalt bind on earth shall be bound in heaven: and whatsoever thou shalt loose on earth shall be loosed in heaven.
16:20 Then charged he his disciples that they should tell no man that he was Jesus the Christ.
16:21 From that time forth began Jesus to shew unto his disciples, how that he must go unto Jerusalem, and suffer many things of the elders and chief priests and scribes, and be killed, and be raised again the third day.
16:22 Then Peter took him, and began to rebuke him, saying, Be it far from thee, Lord: this shall not be unto thee.
16:23 But he turned, and said unto Peter, Get thee behind me, Satan: thou art an offence unto me: for thou savourest not the things that be of God, but those that be of men.
16:24 Then said Jesus unto his disciples, If any [man] will come after me, let him deny himself, and take up his cross, and follow me.
16:25 For whosoever will save his life shall lose it: and whosoever will lose his life for my sake shall find it.
16:26 For what is a man profited, if he shall gain the whole world, and lose his own soul? or what shall a man give in exchange for his soul?
16:27 For the Son of man shall come in the glory of his Father with his angels; and then he shall reward every man according to his works.
16:28 Verily I say unto you, There be some standing here, which shall not taste of death, till they see the Son of man coming in his kingdom.
14:2 And said unto his servants, This is John the Baptist; he is risen from the dead; and therefore mighty works do shew forth themselves in him.
14:3 For Herod had laid hold on John, and bound him, and put [him] in prison for Herodias' sake, his brother Philip's wife.
14:4 For John said unto him, It is not lawful for thee to have her.
14:5 And when he would have put him to death, he feared the multitude, because they counted him as a prophet.
14:6 But when Herod's birthday was kept, the daughter of Herodias danced before them, and pleased Herod.
14:7 Whereupon he promised with an oath to give her whatsoever she would ask.
14:8 And she, being before instructed of her mother, said, Give me here John Baptist's head in a charger.
14:9 And the king was sorry: nevertheless for the oath's sake, and them which sat with him at meat, he commanded [it] to be given [her].
14:10 And he sent, and beheaded John in the prison.
14:11 And his head was brought in a charger, and given to the damsel: and she brought [it] to her mother.
14:12 And his disciples came, and took up the body, and buried it, and went and told Jesus.
14:13 When Jesus heard [of it], he departed thence by ship into a desert place apart: and when the people had heard [thereof], they followed him on foot out of the cities.
14:14 And Jesus went forth, and saw a great multitude, and was moved with compassion toward them, and he healed their sick.
14:15 And when it was evening, his disciples came to him, saying, This is a desert place, and the time is now past; send the multitude away, that they may go into the villages, and buy themselves victuals.
14:16 But Jesus said unto them, They need not depart; give ye them to eat.
14:17 And they say unto him, We have here but five loaves, and two fishes.
14:18 He said, Bring them hither to me.
14:19 And he commanded the multitude to sit down on the grass, and took the five loaves, and the two fishes, and looking up to heaven, he blessed, and brake, and gave the loaves to [his] disciples, and the disciples to the multitude.
14:20 And they did all eat, and were filled: and they took up of the fragments that remained twelve baskets full.
14:21 And they that had eaten were about five thousand men, beside women and children.
14:22 And straightway Jesus constrained his disciples to get into a ship, and to go before him unto the other side, while he sent the multitudes away.
14:23 And when he had sent the multitudes away, he went up into a mountain apart to pray: and when the evening was come, he was there alone.
14:24 But the ship was now in the midst of the sea, tossed with waves: for the wind was contrary.
14:25 And in the fourth watch of the night Jesus went unto them, walking on the sea.
14:26 And when the disciples saw him walking on the sea, they were troubled, saying, It is a spirit; and they cried out for fear.
14:27 But straightway Jesus spake unto them, saying, Be of good cheer; it is I; be not afraid.
14:28 And Peter answered him and said, Lord, if it be thou, bid me come unto thee on the water.
14:29 And he said, Come. And when Peter was come down out of the ship, he walked on the water, to go to Jesus.
14:30 But when he saw the wind boisterous, he was afraid; and beginning to sink, he cried, saying, Lord, save me.
14:31 And immediately Jesus stretched forth [his] hand, and caught him, and said unto him, O thou of little faith, wherefore didst thou doubt?
14:32 And when they were come into the ship, the wind ceased.
14:33 Then they that were in the ship came and worshipped him, saying, Of a truth thou art the Son of God.
14:34 And when they were gone over, they came into the land of Gennesaret.
14:35 And when the men of that place had knowledge of him, they sent out into all that country round about, and brought unto him all that were diseased;
14:36 And besought him that they might only touch the hem of his garment: and as many as touched were made perfectly whole.
15:1 Then came to Jesus scribes and Pharisees, which were of Jerusalem, saying,
15:2 Why do thy disciples transgress the tradition of the elders? for they wash not their hands when they eat bread.
15:3 But he answered and said unto them, Why do ye also transgress the commandment of God by your tradition?
15:4 For God commanded, saying, Honour thy father and mother: and, He that curseth father or mother, let him die the death.
15:5 But ye say, Whosoever shall say to [his] father or [his] mother, [It is] a gift, by whatsoever thou mightest be profited by me;
15:6 And honour not his father or his mother, [he shall be free]. Thus have ye made the commandment of God of none effect by your tradition.
15:7 [Ye] hypocrites, well did Esaias prophesy of you, saying,
15:8 This people draweth nigh unto me with their mouth, and honoureth me with [their] lips; but their heart is far from me.
15:9 But in vain they do worship me, teaching [for] doctrines the commandments of men.
15:10 And he called the multitude, and said unto them, Hear, and understand:
15:11 Not that which goeth into the mouth defileth a man; but that which cometh out of the mouth, this defileth a man.
15:12 Then came his disciples, and said unto him, Knowest thou that the Pharisees were offended, after they heard this saying?
15:13 But he answered and said, Every plant, which my heavenly Father hath not planted, shall be rooted up.
15:14 Let them alone: they be blind leaders of the blind. And if the blind lead the blind, both shall fall into the ditch.
15:15 Then answered Peter and said unto him, Declare unto us this parable.
15:16 And Jesus said, Are ye also yet without understanding?
15:17 Do not ye yet understand, that whatsoever entereth in at the mouth goeth into the belly, and is cast out into the draught?
15:18 But those things which proceed out of the mouth come forth from the heart; and they defile the man.
15:19 For out of the heart proceed evil thoughts, murders, adulteries, fornications, thefts, false witness, blasphemies:
15:20 These are [the things] which defile a man: but to eat with unwashen hands defileth not a man.
15:21 Then Jesus went thence, and departed into the coasts of Tyre and Sidon.
15:22 And, behold, a woman of Canaan came out of the same coasts, and cried unto him, saying, Have mercy on me, O Lord, [thou] Son of David; my daughter is grievously vexed with a devil.
15:23 But he answered her not a word. And his disciples came and besought him, saying, Send her away; for she crieth after us.
15:24 But he answered and said, I am not sent but unto the lost sheep of the house of Israel.
15:25 Then came she and worshipped him, saying, Lord, help me.
15:26 But he answered and said, It is not meet to take the children's bread, and to cast [it] to dogs.
15:27 And she said, Truth, Lord: yet the dogs eat of the crumbs which fall from their masters' table.
15:28 Then Jesus answered and said unto her, O woman, great [is] thy faith: be it unto thee even as thou wilt. And her daughter was made whole from that very hour.
15:29 And Jesus departed from thence, and came nigh unto the sea of Galilee; and went up into a mountain, and sat down there.
15:30 And great multitudes came unto him, having with them [those that were] lame, blind, dumb, maimed, and many others, and cast them down at Jesus' feet; and he healed them:
15:31 Insomuch that the multitude wondered, when they saw the dumb to speak, the maimed to be whole, the lame to walk, and the blind to see: and they glorified the God of Israel.
15:32 Then Jesus called his disciples [unto him], and said, I have compassion on the multitude, because they continue with me now three days, and have nothing to eat: and I will not send them away fasting, lest they faint in the way.
15:33 And his disciples say unto him, Whence should we have so much bread in the wilderness, as to fill so great a multitude?
15:34 And Jesus saith unto them, How many loaves have ye? And they said, Seven, and a few little fishes.
15:35 And he commanded the multitude to sit down on the ground.
15:36 And he took the seven loaves and the fishes, and gave thanks, and brake [them], and gave to his disciples, and the disciples to the multitude.
15:37 And they did all eat, and were filled: and they took up of the broken [meat] that was left seven baskets full.
15:38 And they that did eat were four thousand men, beside women and children.
15:39 And he sent away the multitude, and took ship, and came into the coasts of Magdala.
16:1 The Pharisees also with the Sadducees came, and tempting desired him that he would shew them a sign from heaven.
16:2 He answered and said unto them, When it is evening, ye say, [It will be] fair weather: for the sky is red.
16:3 And in the morning, [It will be] foul weather to day: for the sky is red and lowring. O [ye] hypocrites, ye can discern the face of the sky; but can ye not [discern] the signs of the times?
16:4 A wicked and adulterous generation seeketh after a sign; and there shall no sign be given unto it, but the sign of the prophet Jonas. And he left them, and departed.
16:5 And when his disciples were come to the other side, they had forgotten to take bread.
16:6 Then Jesus said unto them, Take heed and beware of the leaven of the Pharisees and of the Sadducees.
16:7 And they reasoned among themselves, saying, [It is] because we have taken no bread.
16:8 [Which] when Jesus perceived, he said unto them, O ye of little faith, why reason ye among yourselves, because ye have brought no bread?
16:9 Do ye not yet understand, neither remember the five loaves of the five thousand, and how many baskets ye took up?
16:10 Neither the seven loaves of the four thousand, and how many baskets ye took up?
16:11 How is it that ye do not understand that I spake [it] not to you concerning bread, that ye should beware of the leaven of the Pharisees and of the Sadducees?
16:12 Then understood they how that he bade [them] not beware of the leaven of bread, but of the doctrine of the Pharisees and of the Sadducees.
16:13 When Jesus came into the coasts of Caesarea Philippi, he asked his disciples, saying, Whom do men say that I the Son of man am?
16:14 And they said, Some [say that thou art] John the Baptist: some, Elias; and others, Jeremias, or one of the prophets.
16:15 He saith unto them, But whom say ye that I am?
16:16 And Simon Peter answered and said, Thou art the Christ, the Son of the living God.
16:17 And Jesus answered and said unto him, Blessed art thou, Simon Barjona: for flesh and blood hath not revealed [it] unto thee, but my Father which is in heaven.
16:18 And I say also unto thee, That thou art Peter, and upon this rock I will build my church; and the gates of hell shall not prevail against it.
16:19 And I will give unto thee the keys of the kingdom of heaven: and whatsoever thou shalt bind on earth shall be bound in heaven: and whatsoever thou shalt loose on earth shall be loosed in heaven.
16:20 Then charged he his disciples that they should tell no man that he was Jesus the Christ.
16:21 From that time forth began Jesus to shew unto his disciples, how that he must go unto Jerusalem, and suffer many things of the elders and chief priests and scribes, and be killed, and be raised again the third day.
16:22 Then Peter took him, and began to rebuke him, saying, Be it far from thee, Lord: this shall not be unto thee.
16:23 But he turned, and said unto Peter, Get thee behind me, Satan: thou art an offence unto me: for thou savourest not the things that be of God, but those that be of men.
16:24 Then said Jesus unto his disciples, If any [man] will come after me, let him deny himself, and take up his cross, and follow me.
16:25 For whosoever will save his life shall lose it: and whosoever will lose his life for my sake shall find it.
16:26 For what is a man profited, if he shall gain the whole world, and lose his own soul? or what shall a man give in exchange for his soul?
16:27 For the Son of man shall come in the glory of his Father with his angels; and then he shall reward every man according to his works.
16:28 Verily I say unto you, There be some standing here, which shall not taste of death, till they see the Son of man coming in his kingdom.
Psalms
64:1 Hear my voice, O God, in my prayer: preserve my life from fear of the enemy.
64:2 Hide me from the secret counsel of the wicked; from the insurrection of the workers of iniquity:
64:3 Who whet their tongue like a sword, [and] bend [their bows to shoot] their arrows, [even] bitter words:
64:4 That they may shoot in secret at the perfect: suddenly do they shoot at him, and fear not.
64:5 They encourage themselves [in] an evil matter: they commune of laying snares privily; they say, Who shall see them?
64:6 They search out iniquities; they accomplish a diligent search: both the inward [thought] of every one [of them], and the heart, [is] deep.
64:7 But God shall shoot at them [with] an arrow; suddenly shall they be wounded.
64:8 So they shall make their own tongue to fall upon themselves: all that see them shall flee away.
64:9 And all men shall fear, and shall declare the work of God; for they shall wisely consider of his doing.
64:10 The righteous shall be glad in the LORD, and shall trust in him; and all the upright in heart shall glory.
64:2 Hide me from the secret counsel of the wicked; from the insurrection of the workers of iniquity:
64:3 Who whet their tongue like a sword, [and] bend [their bows to shoot] their arrows, [even] bitter words:
64:4 That they may shoot in secret at the perfect: suddenly do they shoot at him, and fear not.
64:5 They encourage themselves [in] an evil matter: they commune of laying snares privily; they say, Who shall see them?
64:6 They search out iniquities; they accomplish a diligent search: both the inward [thought] of every one [of them], and the heart, [is] deep.
64:7 But God shall shoot at them [with] an arrow; suddenly shall they be wounded.
64:8 So they shall make their own tongue to fall upon themselves: all that see them shall flee away.
64:9 And all men shall fear, and shall declare the work of God; for they shall wisely consider of his doing.
64:10 The righteous shall be glad in the LORD, and shall trust in him; and all the upright in heart shall glory.
Mateo
14:1 EN aquel tiempo Herodes el tetrarca oyó la fama de Jesús,
14:2 Y dijo á sus criados: Este es Juan el Bautista: Él ha resucitado de los muertos, y por eso virtudes obran en Él.
14:3 Porque Herodes había prendido á Juan, y le había aprisionado y puesto en la cárcel, por causa de Herodías, mujer de Felipe su hermano;
14:4 Porque Juan le decía: No te es lícito tenerla.
14:5 Y quería matarle, mas temía al pueblo; porque le tenían como á profeta.
14:6 Mas celebrándose el día del nacimiento de Herodes, la hija de Herodías danzó en medio, y agradó á Herodes.
14:7 Y prometió Él con juramento de darle todo lo que pidiese.
14:8 Y ella, instruída primero de su madre, dijo: Dame aquí en un plato la cabeza de Juan el Bautista.
14:9 Entonces el rey se entristeció; mas por el juramento, y por los que estaban juntamente á la mesa, mandó que se le diese.
14:10 Y enviando, degolló á Juan en la cárcel.
14:11 Y fué traída su cabeza en un plato y dada á la muchacha; y ella la presentó á su madre.
14:12 Entonces llegaron sus discípulos, y tomaron el cuerpo, y lo enterraron; y fueron, y dieron las nuevas á Jesús.
14:13 Y oyéndolo Jesús, se apartó de allí en un barco á un lugar desierto, apartado: y cuando las gentes lo oyeron, le siguieron á pie de las ciudades.
14:14 Y saliendo Jesús, vió un gran gentío, y tuvo compasión de ellos, y sanó á los que de ellos había enfermos.
14:15 Y cuando fué la tarde del día, se llegaron á Él sus discípulos, diciendo: El lugar es desierto, y el tiempo es ya pasado: despide las gentes, para que se vayan por las aldeas, y compren para sí de comer.
14:16 Y Jesús les dijo: No tienen necesidad de irse: dadles vosotros de comer.
14:17 Y ellos dijeron: No tenemos aquí sino cinco panes y dos peces.
14:18 Y Él les dijo: Traédmelos acá.
14:19 Y mandando á las gentes recostarse sobre la hierba, tomando los cinco panes y los dos peces, alzando los ojos al cielo, bendijo, y partió y dió los panes á los discípulos, y los discípulos á las gentes.
14:20 Y comieron todos, y se hartaron; y alzaron lo que sobró de los pedazos, doce cestas llenas.
14:21 Y los que comieron fueron como cinco mil hombres, sin las mujeres y los niños.
14:22 Y luego Jesús hizo á sus discípulos entrar en el barco, é ir delante de Él á la otra parte del lago, entre tanto que Él despedía á las gentes.
14:23 Y despedidas las gentes, subió al monte, apartado, á orar: y como fué la tarde del día, estaba allí solo.
14:24 Y ya el barco estaba en medio de la mar, atormentado de las ondas; porque el viento era contrario.
14:25 Mas á la cuarta vela de la noche, Jesús fué á ellos andando sobre la mar.
14:26 Y los discípulos, viéndole andar sobre la mar, se turbaron, diciendo: Fantasma es. Y dieron voces de miedo.
14:27 Mas luego Jesús les habló, diciendo: Confiad, yo soy; no tengáis miedo.
14:28 Entonces le respondió Pedro, y dijo: Señor, si tú eres, manda que yo vaya á ti sobre las aguas.
14:29 Y Él dijo: Ven. Y descendiendo Pedro del barco, andaba sobre las aguas para ir á Jesús.
14:30 Mas viendo el viento fuerte, tuvo miedo; y comenzándose á hundir, dió voces, diciendo: Señor, sálvame.
14:31 Y luego Jesús, extendiendo la mano, trabó de Él, y le dice: Oh hombre de poca fe, ¿por qué dudaste?
14:32 Y como ellos entraron en el barco, sosegóse el viento.
14:33 Entonces los que estaban en el barco, vinieron y le adoraron, diciendo: Verdaderamente eres Hijo de Dios.
14:34 Y llegando á la otra parte, vinieron á la tierra de Genezaret.
14:35 Y como le conocieron los hombres de aquel lugar, enviaron por toda aquella tierra alrededor, y trajeron á Él todos los enfermos;
14:36 Y le rogaban que solamente tocasen el borde de su manto; y todos los que tocaron, quedaron sanos.
15:1 ENTONCES llegaron á Jesús ciertos escribas y Fariseos de Jerusalem, diciendo:
15:2 ¿Por qué tus discípulos traspasan la tradición de los ancianos? porque no se lavan las manos cuando comen pan.
15:3 Y Él respondiendo, les dijo: ¿Por qué también vosotros traspasáis el mandamiento de Dios por vuestra tradición?
15:4 Porque Dios mandó, diciendo: Honra al padre y á la madre, y, El que maldijere al padre ó á la madre, muera de muerte.
15:5 Mas vosotros decís: Cualquiera que dijere al padre ó á la madre: Es ya ofrenda mía á Dios todo aquello con que pudiera valerte;
15:6 No deberá honrar á su padre ó á su madre con socorro. Así habéis invalidado el mandamiento de Dios por vuestra tradición.
15:7 Hipócritas, bien profetizó de vosotros Isaías, diciendo:
15:8 Este pueblo de labios me honra; Mas su corazón lejos está de mí.
15:9 Mas en vano me honran, Enseñando doctrinas y mandamientos de hombres.
15:10 Y llamando á sí las gentes, les dijo: Oid, y entended:
15:11 No lo que entra en la boca contamina al hombre; mas lo que sale de la boca, esto contamina al hombre.
15:12 Entonces llegándose sus discípulos, le dijeron: ¿Sabes que los Fariseos oyendo esta palabra se ofendieron?
15:13 Mas respondiendo Él, dijo: Toda planta que no plantó mi Padre celestial, será desarraigada.
15:14 Dejadlos: son ciegos guías de ciegos; y si el ciego guiare al ciego, ambos caerán en el hoyo.
15:15 Y respondiendo Pedro, le dijo: Decláranos esta parábola.
15:16 Y Jesús dijo: ¿Aun también vosotros sois sin entendimiento?
15:17 ¿No entendéis aún, que todo lo que entra en la boca, va al vientre, y es echado en la letrina?
15:18 Mas lo que sale de la boca, del corazón sale; y esto contamina al hombre.
15:19 Porque del corazón salen los malos pensamientos, muertes, adulterios, fornicaciones, hurtos, falsos testimonios, blasfemias.
15:20 Estas cosas son las que contaminan al hombre: que comer con las manos por lavar no contamina al hombre.
15:21 Y saliendo Jesús de allí, se fué á las partes de Tiro y de Sidón.
15:22 Y he aquí una mujer Cananea, que había salido de aquellos términos, clamaba, diciéndole: Señor, Hijo de David, ten misericordia de mí; mi hija es malamente atormentada del demonio.
15:23 Mas Él no le respondió palabra. Entonces llegándose sus discípulos, le rogaron, diciendo: Despáchala, pues da voces tras nosotros.
15:24 Y Él respondiendo, dijo: No soy enviado sino á las ovejas perdidas de la casa de Israel.
15:25 Entonces ella vino, y le adoró, diciendo: Señor socórreme.
15:26 Y respondiendo Él, dijo: No es bien tomar el pan de los hijos, y echarlo á los perrillos.
15:27 Y ella dijo: Sí, Señor; mas los perrillos comen de las migajas que caen de la mesa de sus señores.
15:28 Entonces respondiendo Jesús, dijo: Oh mujer, grande es tu fe; sea hecho contigo como quieres. Y fué sana su hija desde aquella hora.
15:29 Y partido Jesús de allí, vino junto al mar de Galilea: y subiendo al monte, se sentó allí.
15:30 Y llegaron á Él muchas gentes, que tenían consigo cojos, ciegos, mudos, mancos, y otros muchos enfermos: y los echaron á los pies de Jesús, y los sanó:
15:31 De manera que se maravillaban las gentes, viendo hablar los mudos, los mancos sanos, andar los cojos, y ver los ciegos: y glorificaron al Dios de Israel.
15:32 Y Jesús llamando á sus discípulos, dijo: Tengo lástima de la gente, que ya hace tres días que perseveran conmigo, y no tienen qué comer; y enviarlos ayunos no quiero, porque no desmayen en el camino.
15:33 Entonces sus discípulos le dicen: ¿Dónde tenemos nosotros tantos panes en el desierto, que hartemos á tan gran compañía?
15:34 Y Jesús les dice: ¿Cuántos panes tenéis? Y ellos dijeron: Siete, y unos pocos pececillos.
15:35 Y mandó á las gentes que se recostasen sobre la tierra.
15:36 Y tomando los siete panes y los peces, haciendo gracias, partió y dió á sus discípulos; y los discípulos á la gente.
15:37 Y comieron todos, y se hartaron: y alzaron lo que sobró de los pedazos, siete espuertas llenas.
15:38 Y eran los que habían comido, cuatro mil hombres, sin las mujeres y los niños.
15:39 Entonces, despedidas las gentes, subió en el barco: y vino á los términos de Magdalá.
16:1 Y LLEGÁNDOSE los Fariseos y los Saduceos para tentarle, le pedían que les mostrase señal del cielo.
16:2 Mas Él respondiendo, les dijo: Cuando es la tarde del día, decís: Sereno; porque el cielo tiene arreboles.
16:3 Y á la mañana: Hoy tempestad; porque tiene arreboles el cielo triste. Hipócritas, que sabéis hacer diferencia en la faz del cielo; ¿y en las señales de los tiempos no podéis?
16:4 La generación mala y adulterina demanda señal; mas señal no le será dada, sino la señal de Jonás profeta. Y dejándolos, se fué.
16:5 Y viniendo sus discípulos de la otra parte del lago, se habían olvidado de tomar pan.
16:6 Y Jesús les dijo: Mirad, y guardaos de la levadura de los Fariseos y de los Saduceos.
16:7 Y ellos pensaban dentro de sí, diciendo: Esto dice porque no tomamos pan.
16:8 Y entendiéndolo Jesús, les dijo: ¿Por qué pensáis dentro de vosotros, hombres de poca fe, que no tomasteis pan?
16:9 ¿No entendéis aún, ni os acordáis de los cinco panes entre cinco mil hombres, y cuántos cestos alzasteis?
16:10 ¿Ni de los siete panes entre cuatro mil, y cuántas espuertas tomasteis?
16:11 ¿Cómo es que no entendéis que no por el pan os dije, que os guardaseis de la levadura de los Fariseos y de los Saduceos?
16:12 Entonces entendieron que no les había dicho que se guardasen de la levadura de pan, sino de la doctrina de los Fariseos y de los Saduceos.
16:13 Y viniendo Jesús á las partes de Cesarea de Filipo, preguntó á sus discípulos, diciendo: ¿Quién dicen los hombres que es el Hijo del hombre?
16:14 Y ellos dijeron: Unos, Juan el Bautista; y otros, Elías; y otros; Jeremías, ó alguno de los profetas.
16:15 El les dice: Y vosotros, ¿quién decís que soy?
16:16 Y respondiendo Simón Pedro, dijo: Tú eres el Cristo, el Hijo del Dios viviente.
16:17 Entonces, respondiendo Jesús, le dijo: Bienaventurado eres, Simón, hijo de Jonás; porque no te lo reveló carne ni sangre, mas mi Padre que está en los cielos.
16:18 Mas yo también te digo, que tú eres Pedro, y sobre esta piedra edificaré mi iglesia; y las puertas del infierno no prevalecerán contra ella.
16:19 Y á ti daré las llaves del reino de los cielos; y todo lo que ligares en la tierra será ligado en los cielos; y todo lo que desatares en la tierra será desatado en los cielos.
16:20 Entonces mandó á sus discípulos que á nadie dijesen que Él era Jesús el Cristo.
16:21 Desde aquel tiempo comenzó Jesús á declarar á sus discípulos que le convenía ir á Jerusalem, y padecer mucho de los ancianos, y de los príncipes de los sacerdotes, y de los escribas; y ser muerto, y resucitar al tercer día.
16:22 Y Pedro, tomándolo aparte, comenzó á reprenderle, diciendo: Señor, ten compasión de ti: en ninguna manera esto te acontezca.
16:23 Entonces Él, volviéndose, dijo á Pedro: Quítate de delante de mí, Satanás; me eres escándalo; porque no entiendes lo que es de Dios sino lo que es de los hombres.
16:24 Entonces Jesús dijo á sus discípulos: Si alguno quiere venir en pos de mí, niéguese á sí mismo, y tome su cruz, y sígame.
16:25 Porque cualquiera que quisiere salvar su vida, la perderá, y cualquiera que perdiere su vida por causa de mí, la hallará.
16:26 Porque ¿de qué aprovecha al hombre, si granjeare todo el mundo, y perdiere su alma? O ¿qué recompensa dará el hombre por su alma?
16:27 Porque el Hijo del hombre vendrá en la gloria de su Padre con sus ángeles, y entonces pagará á cada uno conforme á sus obras.
16:28 De cierto os digo: hay algunos de los que están aquí, que no gustarán la muerte, hasta que hayan visto al Hijo del hombre viniendo en su reino.
14:2 Y dijo á sus criados: Este es Juan el Bautista: Él ha resucitado de los muertos, y por eso virtudes obran en Él.
14:3 Porque Herodes había prendido á Juan, y le había aprisionado y puesto en la cárcel, por causa de Herodías, mujer de Felipe su hermano;
14:4 Porque Juan le decía: No te es lícito tenerla.
14:5 Y quería matarle, mas temía al pueblo; porque le tenían como á profeta.
14:6 Mas celebrándose el día del nacimiento de Herodes, la hija de Herodías danzó en medio, y agradó á Herodes.
14:7 Y prometió Él con juramento de darle todo lo que pidiese.
14:8 Y ella, instruída primero de su madre, dijo: Dame aquí en un plato la cabeza de Juan el Bautista.
14:9 Entonces el rey se entristeció; mas por el juramento, y por los que estaban juntamente á la mesa, mandó que se le diese.
14:10 Y enviando, degolló á Juan en la cárcel.
14:11 Y fué traída su cabeza en un plato y dada á la muchacha; y ella la presentó á su madre.
14:12 Entonces llegaron sus discípulos, y tomaron el cuerpo, y lo enterraron; y fueron, y dieron las nuevas á Jesús.
14:13 Y oyéndolo Jesús, se apartó de allí en un barco á un lugar desierto, apartado: y cuando las gentes lo oyeron, le siguieron á pie de las ciudades.
14:14 Y saliendo Jesús, vió un gran gentío, y tuvo compasión de ellos, y sanó á los que de ellos había enfermos.
14:15 Y cuando fué la tarde del día, se llegaron á Él sus discípulos, diciendo: El lugar es desierto, y el tiempo es ya pasado: despide las gentes, para que se vayan por las aldeas, y compren para sí de comer.
14:16 Y Jesús les dijo: No tienen necesidad de irse: dadles vosotros de comer.
14:17 Y ellos dijeron: No tenemos aquí sino cinco panes y dos peces.
14:18 Y Él les dijo: Traédmelos acá.
14:19 Y mandando á las gentes recostarse sobre la hierba, tomando los cinco panes y los dos peces, alzando los ojos al cielo, bendijo, y partió y dió los panes á los discípulos, y los discípulos á las gentes.
14:20 Y comieron todos, y se hartaron; y alzaron lo que sobró de los pedazos, doce cestas llenas.
14:21 Y los que comieron fueron como cinco mil hombres, sin las mujeres y los niños.
14:22 Y luego Jesús hizo á sus discípulos entrar en el barco, é ir delante de Él á la otra parte del lago, entre tanto que Él despedía á las gentes.
14:23 Y despedidas las gentes, subió al monte, apartado, á orar: y como fué la tarde del día, estaba allí solo.
14:24 Y ya el barco estaba en medio de la mar, atormentado de las ondas; porque el viento era contrario.
14:25 Mas á la cuarta vela de la noche, Jesús fué á ellos andando sobre la mar.
14:26 Y los discípulos, viéndole andar sobre la mar, se turbaron, diciendo: Fantasma es. Y dieron voces de miedo.
14:27 Mas luego Jesús les habló, diciendo: Confiad, yo soy; no tengáis miedo.
14:28 Entonces le respondió Pedro, y dijo: Señor, si tú eres, manda que yo vaya á ti sobre las aguas.
14:29 Y Él dijo: Ven. Y descendiendo Pedro del barco, andaba sobre las aguas para ir á Jesús.
14:30 Mas viendo el viento fuerte, tuvo miedo; y comenzándose á hundir, dió voces, diciendo: Señor, sálvame.
14:31 Y luego Jesús, extendiendo la mano, trabó de Él, y le dice: Oh hombre de poca fe, ¿por qué dudaste?
14:32 Y como ellos entraron en el barco, sosegóse el viento.
14:33 Entonces los que estaban en el barco, vinieron y le adoraron, diciendo: Verdaderamente eres Hijo de Dios.
14:34 Y llegando á la otra parte, vinieron á la tierra de Genezaret.
14:35 Y como le conocieron los hombres de aquel lugar, enviaron por toda aquella tierra alrededor, y trajeron á Él todos los enfermos;
14:36 Y le rogaban que solamente tocasen el borde de su manto; y todos los que tocaron, quedaron sanos.
15:1 ENTONCES llegaron á Jesús ciertos escribas y Fariseos de Jerusalem, diciendo:
15:2 ¿Por qué tus discípulos traspasan la tradición de los ancianos? porque no se lavan las manos cuando comen pan.
15:3 Y Él respondiendo, les dijo: ¿Por qué también vosotros traspasáis el mandamiento de Dios por vuestra tradición?
15:4 Porque Dios mandó, diciendo: Honra al padre y á la madre, y, El que maldijere al padre ó á la madre, muera de muerte.
15:5 Mas vosotros decís: Cualquiera que dijere al padre ó á la madre: Es ya ofrenda mía á Dios todo aquello con que pudiera valerte;
15:6 No deberá honrar á su padre ó á su madre con socorro. Así habéis invalidado el mandamiento de Dios por vuestra tradición.
15:7 Hipócritas, bien profetizó de vosotros Isaías, diciendo:
15:8 Este pueblo de labios me honra; Mas su corazón lejos está de mí.
15:9 Mas en vano me honran, Enseñando doctrinas y mandamientos de hombres.
15:10 Y llamando á sí las gentes, les dijo: Oid, y entended:
15:11 No lo que entra en la boca contamina al hombre; mas lo que sale de la boca, esto contamina al hombre.
15:12 Entonces llegándose sus discípulos, le dijeron: ¿Sabes que los Fariseos oyendo esta palabra se ofendieron?
15:13 Mas respondiendo Él, dijo: Toda planta que no plantó mi Padre celestial, será desarraigada.
15:14 Dejadlos: son ciegos guías de ciegos; y si el ciego guiare al ciego, ambos caerán en el hoyo.
15:15 Y respondiendo Pedro, le dijo: Decláranos esta parábola.
15:16 Y Jesús dijo: ¿Aun también vosotros sois sin entendimiento?
15:17 ¿No entendéis aún, que todo lo que entra en la boca, va al vientre, y es echado en la letrina?
15:18 Mas lo que sale de la boca, del corazón sale; y esto contamina al hombre.
15:19 Porque del corazón salen los malos pensamientos, muertes, adulterios, fornicaciones, hurtos, falsos testimonios, blasfemias.
15:20 Estas cosas son las que contaminan al hombre: que comer con las manos por lavar no contamina al hombre.
15:21 Y saliendo Jesús de allí, se fué á las partes de Tiro y de Sidón.
15:22 Y he aquí una mujer Cananea, que había salido de aquellos términos, clamaba, diciéndole: Señor, Hijo de David, ten misericordia de mí; mi hija es malamente atormentada del demonio.
15:23 Mas Él no le respondió palabra. Entonces llegándose sus discípulos, le rogaron, diciendo: Despáchala, pues da voces tras nosotros.
15:24 Y Él respondiendo, dijo: No soy enviado sino á las ovejas perdidas de la casa de Israel.
15:25 Entonces ella vino, y le adoró, diciendo: Señor socórreme.
15:26 Y respondiendo Él, dijo: No es bien tomar el pan de los hijos, y echarlo á los perrillos.
15:27 Y ella dijo: Sí, Señor; mas los perrillos comen de las migajas que caen de la mesa de sus señores.
15:28 Entonces respondiendo Jesús, dijo: Oh mujer, grande es tu fe; sea hecho contigo como quieres. Y fué sana su hija desde aquella hora.
15:29 Y partido Jesús de allí, vino junto al mar de Galilea: y subiendo al monte, se sentó allí.
15:30 Y llegaron á Él muchas gentes, que tenían consigo cojos, ciegos, mudos, mancos, y otros muchos enfermos: y los echaron á los pies de Jesús, y los sanó:
15:31 De manera que se maravillaban las gentes, viendo hablar los mudos, los mancos sanos, andar los cojos, y ver los ciegos: y glorificaron al Dios de Israel.
15:32 Y Jesús llamando á sus discípulos, dijo: Tengo lástima de la gente, que ya hace tres días que perseveran conmigo, y no tienen qué comer; y enviarlos ayunos no quiero, porque no desmayen en el camino.
15:33 Entonces sus discípulos le dicen: ¿Dónde tenemos nosotros tantos panes en el desierto, que hartemos á tan gran compañía?
15:34 Y Jesús les dice: ¿Cuántos panes tenéis? Y ellos dijeron: Siete, y unos pocos pececillos.
15:35 Y mandó á las gentes que se recostasen sobre la tierra.
15:36 Y tomando los siete panes y los peces, haciendo gracias, partió y dió á sus discípulos; y los discípulos á la gente.
15:37 Y comieron todos, y se hartaron: y alzaron lo que sobró de los pedazos, siete espuertas llenas.
15:38 Y eran los que habían comido, cuatro mil hombres, sin las mujeres y los niños.
15:39 Entonces, despedidas las gentes, subió en el barco: y vino á los términos de Magdalá.
16:1 Y LLEGÁNDOSE los Fariseos y los Saduceos para tentarle, le pedían que les mostrase señal del cielo.
16:2 Mas Él respondiendo, les dijo: Cuando es la tarde del día, decís: Sereno; porque el cielo tiene arreboles.
16:3 Y á la mañana: Hoy tempestad; porque tiene arreboles el cielo triste. Hipócritas, que sabéis hacer diferencia en la faz del cielo; ¿y en las señales de los tiempos no podéis?
16:4 La generación mala y adulterina demanda señal; mas señal no le será dada, sino la señal de Jonás profeta. Y dejándolos, se fué.
16:5 Y viniendo sus discípulos de la otra parte del lago, se habían olvidado de tomar pan.
16:6 Y Jesús les dijo: Mirad, y guardaos de la levadura de los Fariseos y de los Saduceos.
16:7 Y ellos pensaban dentro de sí, diciendo: Esto dice porque no tomamos pan.
16:8 Y entendiéndolo Jesús, les dijo: ¿Por qué pensáis dentro de vosotros, hombres de poca fe, que no tomasteis pan?
16:9 ¿No entendéis aún, ni os acordáis de los cinco panes entre cinco mil hombres, y cuántos cestos alzasteis?
16:10 ¿Ni de los siete panes entre cuatro mil, y cuántas espuertas tomasteis?
16:11 ¿Cómo es que no entendéis que no por el pan os dije, que os guardaseis de la levadura de los Fariseos y de los Saduceos?
16:12 Entonces entendieron que no les había dicho que se guardasen de la levadura de pan, sino de la doctrina de los Fariseos y de los Saduceos.
16:13 Y viniendo Jesús á las partes de Cesarea de Filipo, preguntó á sus discípulos, diciendo: ¿Quién dicen los hombres que es el Hijo del hombre?
16:14 Y ellos dijeron: Unos, Juan el Bautista; y otros, Elías; y otros; Jeremías, ó alguno de los profetas.
16:15 El les dice: Y vosotros, ¿quién decís que soy?
16:16 Y respondiendo Simón Pedro, dijo: Tú eres el Cristo, el Hijo del Dios viviente.
16:17 Entonces, respondiendo Jesús, le dijo: Bienaventurado eres, Simón, hijo de Jonás; porque no te lo reveló carne ni sangre, mas mi Padre que está en los cielos.
16:18 Mas yo también te digo, que tú eres Pedro, y sobre esta piedra edificaré mi iglesia; y las puertas del infierno no prevalecerán contra ella.
16:19 Y á ti daré las llaves del reino de los cielos; y todo lo que ligares en la tierra será ligado en los cielos; y todo lo que desatares en la tierra será desatado en los cielos.
16:20 Entonces mandó á sus discípulos que á nadie dijesen que Él era Jesús el Cristo.
16:21 Desde aquel tiempo comenzó Jesús á declarar á sus discípulos que le convenía ir á Jerusalem, y padecer mucho de los ancianos, y de los príncipes de los sacerdotes, y de los escribas; y ser muerto, y resucitar al tercer día.
16:22 Y Pedro, tomándolo aparte, comenzó á reprenderle, diciendo: Señor, ten compasión de ti: en ninguna manera esto te acontezca.
16:23 Entonces Él, volviéndose, dijo á Pedro: Quítate de delante de mí, Satanás; me eres escándalo; porque no entiendes lo que es de Dios sino lo que es de los hombres.
16:24 Entonces Jesús dijo á sus discípulos: Si alguno quiere venir en pos de mí, niéguese á sí mismo, y tome su cruz, y sígame.
16:25 Porque cualquiera que quisiere salvar su vida, la perderá, y cualquiera que perdiere su vida por causa de mí, la hallará.
16:26 Porque ¿de qué aprovecha al hombre, si granjeare todo el mundo, y perdiere su alma? O ¿qué recompensa dará el hombre por su alma?
16:27 Porque el Hijo del hombre vendrá en la gloria de su Padre con sus ángeles, y entonces pagará á cada uno conforme á sus obras.
16:28 De cierto os digo: hay algunos de los que están aquí, que no gustarán la muerte, hasta que hayan visto al Hijo del hombre viniendo en su reino.
Salmos
64:1 ESCUCHA, oh Dios, mi voz en mi oración: Guarda mi vida del miedo del enemigo.
64:2 Escóndeme del secreto consejo de los malignos; De la conspiración de los que obran iniquidad:
64:3 Que amolaron su lengua como cuchillo, Y armaron por su saeta palabra amarga;
64:4 Para asaetear á escondidas al íntegro: De improviso lo asaetean, y no temen.
64:5 Obstinados en su inicuo designio, Tratan de esconder los lazos, Y dicen: ¿Quién los ha de ver?
64:6 Inquieren iniquidades, hacen una investigación exacta; Y el íntimo pensamiento de cada uno de ellos, así como el corazón, es profundo.
64:7 Mas Dios los herirá con saeta; De repente serán sus plagas.
64:8 Y harán caer sobre sí sus mismas lenguas: Se espantarán todos los que los vieren.
64:9 Y temerán todos los hombres, Y anunciarán la obra de Dios, Y entenderán su hecho.
64:10 Alegraráse el justo en Jehová, y confiaráse en él; Y se gloriarán todos los rectos de corazón.
64:2 Escóndeme del secreto consejo de los malignos; De la conspiración de los que obran iniquidad:
64:3 Que amolaron su lengua como cuchillo, Y armaron por su saeta palabra amarga;
64:4 Para asaetear á escondidas al íntegro: De improviso lo asaetean, y no temen.
64:5 Obstinados en su inicuo designio, Tratan de esconder los lazos, Y dicen: ¿Quién los ha de ver?
64:6 Inquieren iniquidades, hacen una investigación exacta; Y el íntimo pensamiento de cada uno de ellos, así como el corazón, es profundo.
64:7 Mas Dios los herirá con saeta; De repente serán sus plagas.
64:8 Y harán caer sobre sí sus mismas lenguas: Se espantarán todos los que los vieren.
64:9 Y temerán todos los hombres, Y anunciarán la obra de Dios, Y entenderán su hecho.
64:10 Alegraráse el justo en Jehová, y confiaráse en él; Y se gloriarán todos los rectos de corazón.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Desde já, agradecemos por comentar em nosso blog.
Se quiser comentar sem efetuar login em algumas das contas sugeridas na caixa "Comentar como", selecione a opção "Nome/URL" e apenas digite seu nome, assim é mais prático e mais rápido.