A leitura bíblica de hoje encontra-se em Juízes 16-18 e Provérbios 19:1-14.
Juízes
16.1 E foi-se Sansão a Gaza, e viu ali uma mulher prostituta, e entrou a ela.
16.2 E foi dito aos gazitas: Sansão entrou aqui. Foram, pois, em roda e toda a noite lhe puseram espias à porta da cidade; porém toda a noite estiveram sossegados, dizendo: Até à luz da manhã esperaremos; então, o mataremos.
16.3 Porém Sansão deitou-se até à meia-noite, e à meia-noite se levantou, e travou das portas da entrada da cidade com ambas as umbreiras, e juntamente com a tranca as tomou, pondo-as sobre os ombros; e levou-as para cima, até ao cume do monte que está defronte de Hebrom.
16.4 E, depois disto, aconteceu que se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque, cujo nome era Dalila.
16.5 Então, os príncipes dos filisteus subiram a ela e lhe disseram: Persuade-o e vê em que consiste a sua grande força e com que poderíamos assenhorear-nos dele e amarrá-lo, para assim o afligirmos; e te daremos cada um mil e cem moedas de prata.
16.6 Disse, pois, Dalila a Sansão: Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande força e com que poderias ser amarrado para te poderem afligir.
16.7 Disse-lhe Sansão: Se me amarrassem com sete vergas de vimes frescos, que ainda não estivessem secos, então, me enfraqueceria e seria como qualquer outro homem.
16.8 Então, os príncipes dos filisteus lhe trouxeram sete vergas de vimes frescos, que ainda não estavam secos; e amarrou-o com elas.
16.9 E os espias estavam assentados com ela numa câmara. Então, ela lhe disse: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então, quebrou as vergas de vimes, como se quebra o fio da estopa ao cheiro do fogo; assim, não se soube em que consistia a sua força.
16.10 Então, disse Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim e me disseste mentiras; ora, declara-me, agora, com que poderias ser amarrado.
16.11 E ele lhe disse: Se me amarrassem fortemente com cordas novas, com que se não houvesse feito obra nenhuma, então, me enfraqueceria e seria como qualquer outro homem.
16.12 Então, Dalila tomou cordas novas, e o amarrou com elas, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E os espias estavam assentados numa câmara. Então, as quebrou de seus braços, como um fio.
16.13 E disse Dalila a Sansão: Até agora zombaste de mim e me disseste mentiras; declara-me pois, agora com que poderias ser amarrado? E ele lhe disse: Se teceres sete tranças dos cabelos da minha cabeça com os liços da teia.
16.14 E ela as fixou com uma estaca e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então, despertou do seu sono e arrancou a estaca das tranças tecidas, juntamente com o liço da teia.
16.15 Então, ela lhe disse: Como dirás: Tenho-te amor, não estando comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim e ainda me não declaraste em que consiste a tua força.
16.16 E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o, a sua alma se angustiou até à morte.
16.17 E descobriu-lhe todo o seu coração e disse-lhe: Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus, desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria e seria como todos os mais homens.
16.18 Vendo, pois, Dalila que já lhe descobrira todo o seu coração, enviou e chamou os príncipes dos filisteus, dizendo: Subi esta vez, porque, agora, me descobriu ele todo o seu coração. E os príncipes dos filisteus subiram a ela e trouxeram o dinheiro na sua mão.
16.19 Então, ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e chamou a um homem, e rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça; e começou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua força.
16.20 E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E despertou do seu sono e disse: Sairei ainda esta vez como dantes e me livrarei. Porque ele não sabia que já o SENHOR se tinha retirado dele.
16.21 Então, os filisteus pegaram nele, e lhe arrancaram os olhos, e fizeram-no descer a Gaza, e amarraram-no com duas cadeias de bronze, e andava ele moendo no cárcere.
16.22 E o cabelo da sua cabeça lhe começou a crescer, como quando foi rapado.
16.23 Então, os príncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecerem um grande sacrifício ao seu deus Dagom e para se alegrarem e diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo.
16.24 Semelhantemente, vendo-o o povo, louvavam ao seu deus, porque diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos o nosso inimigo, e o que destruía a nossa terra, e o que multiplicava os nossos mortos.
16.25 E sucedeu que, alegrando-se-lhes o coração, disseram: Chamai Sansão, para que brinque diante de nós. E chamaram Sansão do cárcere, e brincou diante deles, e fizeram-no estar em pé entre as colunas.
16.26 Então, disse Sansão ao moço que o tinha pela mão: Guia-me para que apalpe as colunas em que se sustém a casa, para que me encoste a elas.
16.27 Ora, estava a casa cheia de homens e mulheres; e também ali estavam todos os príncipes dos filisteus, e sobre o telhado havia alguns três mil homens e mulheres, que estavam vendo brincar Sansão.
16.28 Então, Sansão clamou ao SENHOR e disse: Senhor JEOVÁ, peço-te que te lembres de mim e esforça-me agora, só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos.
16.29 Abraçou-se, pois, Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e arrimou-se sobre elas, com a sua mão direita numa e com a sua esquerda na outra.
16.30 E disse Sansão: Morra eu com os filisteus! E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela havia; e foram mais os mortos que matou na sua morte do que os que matara na sua vida.
16.31 Então, seus irmãos desceram, e toda a casa de seu pai, e tomaram-no, e subiram com ele, e sepultaram-no entre Zorá e Estaol, no sepulcro de Manoá, seu pai; e julgou ele a Israel vinte anos.
17.1 E havia um homem da montanha de Efraim cujo nome era Mica,
17.2 o qual disse à sua mãe: As mil e cem moedas de prata que te foram tiradas, por cuja causa deitavas maldições e também as disseste em meus ouvidos, eis que esse dinheiro eu o tenho, eu o tomei. Então, disse sua mãe: Bendito seja meu filho do SENHOR.
17.3 Assim, restituiu as mil e cem moedas de prata à sua mãe; porém sua mãe disse: Inteiramente tenho dedicado este dinheiro da minha mão ao SENHOR para meu filho, para fazer uma imagem de escultura e de fundição; de sorte que agora to tornarei a dar.
17.4 Porém ele restituiu aquele dinheiro a sua mãe, e sua mãe tomou duzentas moedas de prata e as deu ao ourives, o qual fez delas uma imagem de escultura e de fundição, e esteve em casa de Mica.
17.5 E tinha este homem, Mica, uma casa de deuses, e fez um éfode e terafins, e consagrou a um de seus filhos, para que lhe fosse por sacerdote.
17.6 Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada qual fazia o que parecia direito aos seus olhos.
17.7 E havia um jovem de Belém de Judá, da tribo de Judá, que era levita e peregrinava ali.
17.8 E este homem partiu da cidade de Belém de Judá para peregrinar onde quer que achasse comodidade; chegando ele, pois, à montanha de Efraim, até à casa de Mica, seguindo o seu caminho,
17.9 disse-lhe Mica: De onde vens? E ele lhe disse: Sou levita de Belém de Judá e vou peregrinar aonde quer que achar comodidade.
17.10 Então, lhe disse Mica: Fica comigo e sê-me por pai e sacerdote; e cada ano te darei dez moedas de prata, e vestuário, e o teu sustento. E o levita entrou.
17.11 E consentiu o levita em ficar com aquele homem; e este jovem lhe foi como um de seus filhos.
17.12 E consagrou Mica ao levita, e aquele jovem lhe foi por sacerdote; e esteve em casa de Mica.
17.13 Então, disse Mica: Agora sei que o SENHOR me fará bem, porquanto tenho um levita por sacerdote.
18.1 Naqueles dias, não havia rei em Israel, e nos mesmos dias a tribo dos danitas buscava para si herança para habitar; porquanto até àquele dia entre as tribos de Israel lhe não havia caído em herança bastante sorte.
18.2 E enviaram os filhos de Dã da sua tribo cinco homens dos seus confins, homens valorosos, de Zorá e de Estaol, a espiar e rastejar a terra; e lhes disseram: Ide, rastejai a terra. E vieram à montanha de Efraim, até à casa de Mica, e passaram ali a noite.
18.3 E, quando eles estavam junto da casa de Mica, conheceram a voz do jovem, do levita; e chegaram-se para lá e lhe disseram: Quem te trouxe aqui, que fazes aqui e que é o que tens aqui?
18.4 E ele lhes disse: Assim e assim me tem feito Mica; pois me tem assalariado, e eu lhe sirvo de sacerdote.
18.5 Então, lhe disseram: Ora, pergunta a Deus, para que possamos saber se prosperará o caminho que levamos.
18.6 E disse-lhes o sacerdote: Ide em paz; o caminho que levardes está perante o SENHOR.
18.7 Então, foram-se aqueles cinco homens e vieram a Laís; e viram que o povo que havia no meio dela estava seguro, conforme o costume dos sidônios, quieto e confiado; nem havia possessor algum do reino que, por coisa alguma, envergonhasse a alguém naquela terra; também estavam longe dos sidônios e não tinham que fazer com ninguém.
18.8 Então, voltaram a seus irmãos, a Zorá e a Estaol; e seus irmãos lhes disseram: Que dizeis vós?
18.9 E eles disseram: Levantai-vos, e subamos a eles; porque examinamos a terra, e eis que é muitíssimo boa; pois estareis tranqüilos? Não sejais preguiçosos em irdes para entrar a possuir esta terra.
18.10 Quando lá chegardes, vereis um povo confiado, e a terra é larga de extensão; porque Deus vo-la entregou na mão; lugar em que não há falta de coisa alguma que há na terra.
18.11 Então, partiram dali, da tribo dos danitas, de Zorá e de Estaol, seiscentos homens armados de armas de guerra.
18.12 E subiram e acamparam-se em Quiriate-Jearim, em Judá; pelo que chamaram a este lugar Maané-Dã, até ao dia de hoje; eis que está por detrás de Quiriate-Jearim.
18.13 E dali passaram à montanha de Efraim; e vieram até à casa de Mica.
18.14 Então, responderam os cinco homens que foram espiar a terra de Laís e disseram a seus irmãos: Sabeis vós também que naquelas casas há um éfode, e terafins, e uma imagem de escultura, e uma de fundição. Vede, pois, agora, o que haveis de fazer.
18.15 Então, foram para lá, e vieram à casa do jovem, o levita, em casa de Mica, e o saudaram.
18.16 E os seiscentos homens, que eram dos filhos de Dã, armados de suas armas de guerra, ficaram à entrada da porta.
18.17 Porém, subindo os cinco homens, que foram espiar a terra, entraram nela, e tomaram a imagem de escultura, e o éfode, e os terafins, e a imagem de fundição, ficando o sacerdote em pé à entrada da porta, com os seiscentos homens que estavam armados com as armas de guerra.
18.18 Entrando eles, pois, em casa de Mica e tomando a imagem de escultura, e o éfode, e os terafins, e a imagem de fundição, disse-lhes o sacerdote: Que estais fazendo?
18.19 E eles lhe disseram: Cala-te, e põe a mão na boca, e vem conosco, e sê-nos por pai e sacerdote; é-te melhor que sejas sacerdote da casa de um só homem do que ser sacerdote de uma tribo e de uma geração em Israel?
18.20 Então, alegrou-se o coração do sacerdote, e tomou o éfode, e os terafins, e a imagem de escultura, e entrou no meio do povo.
18.21 Assim, viraram, e partiram, e os meninos, e o gado, e a bagagem puseram diante de si.
18.22 E, estando já longe da casa de Mica, os homens que estavam nas casas junto à casa de Mica se reuniram e alcançaram os filhos de Dã.
18.23 E clamaram após os filhos de Dã, os quais viraram o seu rosto e disseram a Mica: Que tens, que assim convocaste esse povo?
18.24 Então, ele disse: Os meus deuses, que eu fiz, me tomastes, juntamente com o sacerdote, e vos fostes; que mais me fica agora? Como, pois, me dizeis: Que é o que tens?
18.25 Porém os filhos de Dã lhe disseram: Não nos faças ouvir a tua voz, para que, porventura, homens de ânimo amargoso não se lancem sobre vós, e tu percas a tua vida e a vida dos da tua casa.
18.26 Assim, seguiram o seu caminho os filhos de Dã, e Mica, vendo que eram mais fortes do que ele, voltou e tornou-se a sua casa.
18.27 Eles, pois, tomaram o que Mica tinha feito e o sacerdote que tivera, e vieram a Laís, a um povo quieto e confiado, e os feriram a fio de espada, e queimaram a cidade a fogo.
18.28 E ninguém houve que os livrasse, porquanto estavam longe de Sidom e não tinham que fazer com ninguém, e a cidade estava no vale que está junto a Bete-Reobe; depois, reedificaram a cidade e habitaram nela.
18.29 E chamaram o nome da cidade Dã, conforme o nome de Dã, seu pai, que nascera a Israel, sendo, porém, dantes, o nome desta cidade Laís.
18.30 E os filhos de Dã levantaram para si aquela imagem de escultura, e Jônatas, filho de Gérson, o filho de Manassés, ele e seus filhos foram sacerdotes da tribo dos danitas, até ao dia do cativeiro da terra.
18.31 Assim, pois, a imagem de escultura, que fizera Mica, estabeleceram para si, todos os dias que a casa de Deus esteve em Siló.
Provérbios
19.1 Melhor é o pobre que anda na sua sinceridade do que o perverso de lábios e tolo.
19.2 Assim também ficar a alma sem conhecimento não é bom; e o que se apressa com seus pés peca.
19.3 A estultícia do homem perverterá o seu caminho, e o seu coração se irará contra o SENHOR.
19.4 As riquezas granjeiam muitos amigos, mas ao pobre o seu próprio amigo o deixa.
19.5 A falsa testemunha não ficará inocente; e o que profere mentiras não escapará.
19.6 Muitos suplicam a face do príncipe, e cada um é amigo daquele que dá presentes.
19.7 Todos os irmãos do pobre o aborrecem; quanto mais se afastarão dele os seus amigos! Corre após eles com palavras, mas não servem de nada.
19.8 O que adquire entendimento ama a sua alma; o que conserva a inteligência achará o bem.
19.9 A falsa testemunha não ficará impune; e o que profere mentiras perecerá.
19.10 Ao tolo não está bem o deleite; quanto menos ao servo dominar os príncipes!
19.11 O entendimento do homem retém a sua ira; e sua glória é passar sobre a transgressão.
19.12 Como o bramido do filho do leão é a indignação do rei; mas, como o orvalho sobre a erva, é a sua benevolência.
19.13 Grande miséria é para o pai o filho insensato, e um gotejar contínuo, as contenções da mulher.
19.14 A casa e a fazenda são a herança dos pais; mas do SENHOR vem a mulher prudente.
Juízes
16.1 Dali Sansão foi até a cidade de Gaza. Lá viu uma prostituta e teve relações com ela.
16.2 O povo de Gaza soube que Sansão estava lá. Então eles cercaram o lugar e ficaram a noite toda esperando Sansão no portão da cidade. Ficaram em silêncio, pensando: — Vamos esperar o amanhecer. Então nós o matamos.
16.3 Mas Sansão ficou deitado somente até a meia-noite. Depois se levantou e arrancou o portão da cidade, com os batentes e as trancas. Pôs tudo nos ombros e carregou para o alto do monte que está em frente da cidade de Hebrom.
16.4 Depois disso Sansão se apaixonou por uma mulher chamada Dalila, que morava no vale de Soreque.
16.5 Então os governadores das cinco cidades dos filisteus foram falar com ela. Eles disseram assim: — Dê um jeito de Sansão contar a você por que ele é tão forte e como é que o poderemos dominar, amarrar e deixar sem defesa. Se você fizer isso, cada um de nós lhe dará mil e cem barras de prata.
16.6 Então Dalila pediu a Sansão: — Por favor, me conte o segredo da sua força. Se alguém quiser amarrar você e deixar sem defesa, o que é que ele deve fazer?
16.7 Sansão respondeu: — Se me amarrarem com sete cordas de arco, novas, que ainda não secaram, eu ficarei fraco e serei como qualquer um.
16.8 Aí os governadores dos filisteus trouxeram para Dalila sete cordas de arco, novas, que ainda não estavam secas, e ela amarrou Sansão.
16.9 Dalila havia deixado alguns homens escondidos, esperando no outro quarto. Então gritou: — Sansão! Os filisteus estão chegando! E ele arrebentou as cordas de arco, como se fossem fios de linha queimada. Assim eles continuaram sem saber qual era o segredo da força de Sansão.
16.10 Então Dalila lhe disse: — Até agora você mentiu e caçoou de mim. Por favor, me diga como é que alguém pode amarrar você.
16.11 Sansão respondeu: — Se me amarrarem com cordas novas, que nunca foram usadas, ficarei fraco e serei como qualquer um.
16.12 Aí Dalila pegou cordas novas e amarrou os braços dele. Depois gritou: — Sansão! Os filisteus estão chegando! Os homens estavam novamente escondidos, esperando no outro quarto. Mas Sansão arrebentou as cordas como se fossem fios de linha.
16.13 E Dalila disse: — Você continua mentindo e caçoando de mim. Diga como é que alguém pode amarrar você. Ele respondeu: — Se você tecer num tear as sete tranças do meu cabelo e prendê-las com um prego grande de madeira, eu ficarei fraco e serei como qualquer um.
16.14 Então Dalila fez com que Sansão dormisse. Quando ele adormeceu, ela pegou e teceu as sete tranças dele num tear e prendeu-as com um prego grande de madeira. Depois gritou: — Sansão! Os filisteus estão chegando! Mas ele se levantou, arrancou o prego e tirou o cabelo do tear.
16.15 Então ela disse: — Por que você diz que me ama se isso não é verdade? Você me fez de boba três vezes e até agora não me contou por que é tão forte.
16.16 E ela continuou a perguntar isso todos os dias. Sansão ficou tão cansado com a insistência dela, que já não agüentava mais.
16.17 E acabou lhe contando a verdade: — O meu cabelo nunca foi cortado! — disse ele. — Eu fui dedicado a Deus como nazireu desde que nasci. Se o meu cabelo for cortado, perderei a minha força, ficarei fraco e serei como qualquer um.
16.18 Quando Dalila percebeu que ele tinha dito a verdade, mandou o seguinte recado aos governadores filisteus: — Voltem de novo. Agora ele me disse a verdade. Então eles vieram e trouxeram o dinheiro.
16.19 Ela fez com que Sansão dormisse no seu colo. Em seguida chamou um homem, e ele cortou as sete tranças de Sansão. Aí Dalila começou a provocá-lo, mas ele havia perdido a sua força.
16.20 Ela gritou: — Sansão! Os filisteus estão chegando! Ele se levantou e pensou: “Eu me livrarei como sempre.” Sansão não sabia que o SENHOR o havia abandonado.
16.21 Os filisteus o pegaram e furaram os seus olhos. Então o levaram para Gaza e o prenderam com correntes de bronze. E o puseram para trabalhar na prisão, virando um moinho.
16.22 Mas o seu cabelo começou a crescer de novo.
16.23 Os governadores filisteus se reuniram para fazer uma festa e oferecer um grande sacrifício ao seu deus Dagom. Eles cantavam: “O nosso deus entregou o nosso inimigo Sansão nas nossas mãos!”
16.24 E o povo, quando viu Sansão, cantou louvores ao deus Dagom, assim: “O nosso deus entregou nas nossas mãos o inimigo que destruía a nossa terra e matava muitos dos nossos.”
16.25 E, no meio daquela alegria, disseram: — Chamem Sansão, para ele nos divertir. Trouxeram Sansão para fora da cadeia e se divertiram à custa dele. Depois o colocaram entre as colunas do templo.
16.26 Então Sansão pediu ao rapaz que o guiava pela mão: — Deixe-me tocar nas colunas que sustentam o templo para que eu possa me encostar nelas.
16.27 O templo estava cheio de homens e mulheres. Os cinco governadores filisteus estavam lá. Havia no terraço mais ou menos três mil homens e mulheres olhando para Sansão e se divertindo à custa dele.
16.28 E Sansão orou ao SENHOR, dizendo: — Ó SENHOR, meu Deus, peço que lembres de mim. Por favor, dá-me força só mais esta vez. Deixa que eu, de uma só vez, me vingue dos filisteus, por terem furado os meus olhos.
16.29 Então agarrou as duas colunas do meio, que sustentavam o templo. Com a mão direita numa coluna e a esquerda na outra, jogou todo o seu peso contra elas
16.30 e gritou: — Que eu morra com os filisteus! Em seguida deu um empurrão com toda a força, e o templo caiu sobre os governadores e todas as outras pessoas. E assim Sansão matou mais gente na sua morte do que durante a sua vida.
16.31 Os irmãos de Sansão e toda a sua família foram buscar o seu corpo. Eles o levaram e sepultaram entre Zora e Estaol, no túmulo de Manoá, o seu pai. Sansão havia governado o povo de Israel durante vinte anos.
17.1 Havia um homem chamado Mica, que morava na região montanhosa de Efraim.
17.2 Ele disse à sua mãe: — Quando roubaram aquelas suas mil e cem barras de prata, a senhora amaldiçoou o ladrão. Eu ouvi a senhora fazer isso. Sabe de uma coisa? A prata está comigo. Fui eu que roubei. A sua mãe disse: — Que o SENHOR abençoe você, meu filho!
17.3 Então ele devolveu à sua mãe as mil e cem barras de prata. E ela disse: — Meu filho, para tirar a maldição de cima de você, vou dar esta prata como oferta ao SENHOR. Ela será usada para fazer um ídolo de madeira, folheado a prata. Por isso eu devolvo agora esta prata a você.
17.4 Mas o filho tornou a devolver a prata à sua mãe. Então ela pegou duzentas barras de prata e entregou a um ourives. Ele fez um ídolo de madeira e o folheou com a prata. E o ídolo foi colocado na casa de Mica.
17.5 Mica fez uma capela. Ele fez outros ídolos e também uma roupa de sacerdote. Separou um dos seus filhos para ser o seu sacerdote.
17.6 Naquele tempo não havia rei em Israel, e cada um fazia o que bem queria.
17.7 Um rapaz estava passando uns tempos na cidade de Belém de Judá. Ele era levita.
17.8 Esse moço saiu de Belém, procurando um lugar para morar. E, viajando pela região montanhosa de Efraim, chegou à casa de Mica.
17.9 E Mica lhe perguntou: — De onde você vem? E o moço respondeu: — Eu sou levita, de Belém, da região de Judá, e estou procurando um lugar para morar.
17.10 — Fique comigo — disse Mica — e seja o meu conselheiro e sacerdote. Eu lhe darei dez barras de prata por ano, roupa e comida.
17.11 Então o jovem levita concordou em ficar com Mica e ficou sendo como um filho para ele.
17.12 Assim Mica o escolheu para ser o seu sacerdote, e o rapaz ficou morando na sua casa.
17.13 E Mica disse: — Eu sei que agora o SENHOR Deus fará com que tudo corra bem para mim, pois tenho um levita como sacerdote.
18.1 Naquele tempo não havia rei em Israel. E a tribo de Dã estava procurando uma terra para morar, terra que fosse só deles. Isso porque até aquela ocasião eles não tinham recebido a parte da terra que devia ser deles, embora as outras tribos de Israel já tivessem recebido a sua parte.
18.2 Então o povo de Dã escolheu cinco homens de valor entre todas as famílias da tribo. Eles foram mandados das cidades de Zora e Estaol para espiar e conhecer a terra. Foram para a região montanhosa de Efraim e ficaram na casa de Mica.
18.3 Enquanto estavam lá, perceberam, pelo jeito de o jovem levita falar, que ele não era dali. Então chegaram perto dele e perguntaram: — O que é que você está fazendo aqui? Quem trouxe você para cá?
18.4 Ele respondeu: — Eu fiz um trato com Mica. Ele me paga para ser sacerdote dele.
18.5 Aí disseram ao moço: — Então pergunte a Deus se nós seremos bem sucedidos na nossa viagem.
18.6 O sacerdote respondeu: — Não se preocupem. O SENHOR Deus estará com vocês nesta viagem.
18.7 Então os cinco homens saíram dali e foram para a cidade de Laís. Chegando lá, viram que o povo daquele lugar vivia em segurança, como os sidônios. Eram pacíficos e calmos e não tinham brigas com ninguém. Eles tinham tudo o que precisavam. Moravam longe dos sidônios e viviam afastados dos outros povos.
18.8 Quando os cinco homens voltaram para Zora e Estaol, a sua gente perguntou o que eles haviam descoberto.
18.9 E eles responderam: — Vamos atacar! Nós vimos a terra, e ela é muito boa! Não fiquem aí parados! Vão depressa e tomem a terra!
18.10 Lá vocês vão ver que o povo não desconfia de nada. A terra deles é grande e tem tudo o que é preciso. E Deus a está dando a vocês.
18.11 Então seiscentos homens da tribo de Dã saíram de Zora e Estaol, prontos para a luta.
18.12 Subiram e acamparam a oeste da cidade de Quiriate-Jearim, na região de Judá. É por isso que aquele lugar é chamado até hoje de “Campo de Dã”.
18.13 Dali foram para a região montanhosa de Efraim e chegaram à casa de Mica.
18.14 Aqueles cinco homens que haviam ido espiar a terra ao redor de Laís disseram aos seus companheiros: — Vocês sabiam que numa dessas casas há um ídolo de madeira folheado a prata? Há também outros ídolos e uma roupa de sacerdote. O que vocês acham que devemos fazer?
18.15 Então eles entraram na casa de Mica, onde morava o jovem levita, e o cumprimentaram.
18.16 Enquanto isso, os seiscentos soldados da tribo de Dã estavam esperando no portão, prontos para combater.
18.17 Os cinco espiões entraram na casa, pegaram o ídolo de madeira folheado a prata, os outros ídolos e a roupa de sacerdote. O sacerdote tinha ficado no portão com os seiscentos soldados armados.
18.18 Quando os homens entraram na casa de Mica e pegaram os objetos sagrados, o sacerdote perguntou: — O que vocês estão fazendo?
18.19 Eles responderam: — Fique quieto. Não diga nada. Venha com a gente e seja o nosso sacerdote e conselheiro. Você não gostaria de ser o sacerdote de uma tribo inteira, em vez de ser sacerdote de apenas uma família?
18.20 O sacerdote ficou muito contente, pegou os objetos sagrados e foi com os espiões e os soldados.
18.21 Eles deram meia-volta, puseram na frente as crianças, o gado e os seus bens e partiram.
18.22 Já estavam longe quando os vizinhos de Mica, que haviam sido chamados para lutar, alcançaram os homens da tribo de Dã.
18.23 Estes, ao ouvirem os gritos dos que vinham atrás deles, deram meia-volta e perguntaram a Mica: — O que é que há? Para que toda essa gente?
18.24 Ele respondeu: — Vocês ainda me perguntam o que é que há? Vocês me tomaram os deuses que eu fiz e o meu sacerdote e foram embora! O que foi que sobrou para mim?
18.25 Os homens de Dã disseram: — É melhor você não falar mais nada porque estes homens podem ficar zangados e acabar atacando vocês. Nesse caso você e toda a sua família morreriam.
18.26 Depois de dizerem isso, os homens de Dã partiram. Mica viu que eles eram mais fortes; então voltou para casa.
18.27 Os homens da tribo de Dã levaram as coisas que Mica havia feito e também o sacerdote dele. Aí foram e atacaram Laís, aquela cidade de povo pacífico e calmo. Mataram os seus moradores e queimaram a cidade.
18.28 Não havia ninguém para salvar aquela gente, pois Laís ficava longe de Sidom, e eles não tinham contato com outros povos. A cidade ficava no vale, perto de Bete-Reobe. A tribo de Dã construiu de novo Laís e ficou morando ali.
18.29 Deram à cidade o nome de Dã porque assim se chamava o fundador da tribo, que era filho de Jacó.
18.30 E os homens de Dã levantaram o ídolo para adorá-lo. Jônatas, filho de Gérson e neto de Moisés, foi sacerdote da tribo de Dã. Ele e os seus descendentes foram sacerdotes da tribo de Dã até que o povo foi levado como prisioneiro para fora da sua terra.
18.31 E o ídolo feito por Mica ficou com eles durante todo o tempo em que a casa de Deus esteve em Siló.
Provérbios
19.1 É melhor ser pobre e honesto do que mentiroso e tolo.
19.2 Agir sem pensar não é bom; quem se apressa erra o caminho.
19.3 A falta de juízo é o que faz a pessoa cair na desgraça; no entanto ela põe a culpa em Deus, o SENHOR.
19.4 Os ricos arranjam muitos amigos, mas o pobre não consegue nem conservar os poucos que tem.
19.5 A falsa testemunha não poderá escapar do castigo.
19.6 Todos procuram agradar as pessoas importantes; todos querem ser amigos de quem dá presentes.
19.7 Se o pobre é desprezado até pelos seus próprios irmãos, não é de admirar que os seus amigos se afastem dele. Ele se cansa de procurar os amigos, mas eles não se importam com ele.
19.8 Quem procura ter sabedoria ama a sua vida, e quem age com inteligência encontra a felicidade.
19.9 A falsa testemunha é castigada e certamente será condenada à morte.
19.10 Não é bom que os tolos vivam no luxo, nem que os escravos governem os príncipes.
19.11 A pessoa sensata controla o seu gênio, e a sua grandeza é perdoar quem a ofende.
19.12 A raiva do rei é como o rugido de um leão, mas a sua bondade é como o orvalho sobre as plantas.
19.13 Um filho sem juízo pode levar o pai à desgraça. Uma esposa que vive resmungando é como água que pinga sem parar.
19.14 Um homem pode herdar dos seus pais casa e dinheiro, mas só Deus pode dar uma esposa sensata.
Judges
16:1 Then went Samson to Gaza, and saw there an harlot, and went in unto her.
16:2 [And it was told] the Gazites, saying, Samson is come hither. And they compassed [him] in, and laid wait for him all night in the gate of the city, and were quiet all the night, saying, In the morning, when it is day, we shall kill him.
16:3 And Samson lay till midnight, and arose at midnight, and took the doors of the gate of the city, and the two posts, and went away with them, bar and all, and put [them] upon his shoulders, and carried them up to the top of an hill that [is] before Hebron.
16:4 And it came to pass afterward, that he loved a woman in the valley of Sorek, whose name [was] Delilah.
16:5 And the lords of the Philistines came up unto her, and said unto her, Entice him, and see wherein his great strength [lieth], and by what [means] we may prevail against him, that we may bind him to afflict him: and we will give thee every one of us eleven hundred [pieces] of silver.
16:6 And Delilah said to Samson, Tell me, I pray thee, wherein thy great strength [lieth], and wherewith thou mightest be bound to afflict thee.
16:7 And Samson said unto her, If they bind me with seven green withs that were never dried, then shall I be weak, and be as another man.
16:8 Then the lords of the Philistines brought up to her seven green withs which had not been dried, and she bound him with them.
16:9 Now [there were] men lying in wait, abiding with her in the chamber. And she said unto him, The Philistines [be] upon thee, Samson. And he brake the withs, as a thread of tow is broken when it toucheth the fire. So his strength was not known.
16:10 And Delilah said unto Samson, Behold, thou hast mocked me, and told me lies: now tell me, I pray thee, wherewith thou mightest be bound.
16:11 And he said unto her, If they bind me fast with new ropes that never were occupied, then shall I be weak, and be as another man.
16:12 Delilah therefore took new ropes, and bound him therewith, and said unto him, The Philistines [be] upon thee, Samson. And [there were] liers in wait abiding in the chamber. And he brake them from off his arms like a thread.
16:13 And Delilah said unto Samson, Hitherto thou hast mocked me, and told me lies: tell me wherewith thou mightest be bound. And he said unto her, If thou weavest the seven locks of my head with the web.
16:14 And she fastened [it] with the pin, and said unto him, The Philistines [be] upon thee, Samson. And he awaked out of his sleep, and went away with the pin of the beam, and with the web.
16:15 And she said unto him, How canst thou say, I love thee, when thine heart [is] not with me? thou hast mocked me these three times, and hast not told me wherein thy great strength [lieth].
16:16 And it came to pass, when she pressed him daily with her words, and urged him, [so] that his soul was vexed unto death;
16:17 That he told her all his heart, and said unto her, There hath not come a razor upon mine head; for I [have been] a Nazarite unto God from my mother's womb: if I be shaven, then my strength will go from me, and I shall become weak, and be like any [other] man.
16:18 And when Delilah saw that he had told her all his heart, she sent and called for the lords of the Philistines, saying, Come up this once, for he hath shewed me all his heart. Then the lords of the Philistines came up unto her, and brought money in their hand.
16:19 And she made him sleep upon her knees; and she called for a man, and she caused him to shave off the seven locks of his head; and she began to afflict him, and his strength went from him.
16:20 And she said, The Philistines [be] upon thee, Samson. And he awoke out of his sleep, and said, I will go out as at other times before, and shake myself. And he wist not that the LORD was departed from him.
16:21 But the Philistines took him, and put out his eyes, and brought him down to Gaza, and bound him with fetters of brass; and he did grind in the prison house.
16:22 Howbeit the hair of his head began to grow again after he was shaven.
16:23 Then the lords of the Philistines gathered them together for to offer a great sacrifice unto Dagon their god, and to rejoice: for they said, Our god hath delivered Samson our enemy into our hand.
16:24 And when the people saw him, they praised their god: for they said, Our god hath delivered into our hands our enemy, and the destroyer of our country, which slew many of us.
16:25 And it came to pass, when their hearts were merry, that they said, Call for Samson, that he may make us sport. And they called for Samson out of the prison house; and he made them sport: and they set him between the pillars.
16:26 And Samson said unto the lad that held him by the hand, Suffer me that I may feel the pillars whereupon the house standeth, that I may lean upon them.
16:27 Now the house was full of men and women; and all the lords of the Philistines [were] there; and [there were] upon the roof about three thousand men and women, that beheld while Samson made sport.
16:28 And Samson called unto the LORD, and said, O Lord GOD, remember me, I pray thee, and strengthen me, I pray thee, only this once, O God, that I may be at once avenged of the Philistines for my two eyes.
16:29 And Samson took hold of the two middle pillars upon which the house stood, and on which it was borne up, of the one with his right hand, and of the other with his left.
16:30 And Samson said, Let me die with the Philistines. And he bowed himself with [all his] might; and the house fell upon the lords, and upon all the people that [were] therein. So the dead which he slew at his death were more than [they] which he slew in his life.
16:31 Then his brethren and all the house of his father came down, and took him, and brought [him] up, and buried him between Zorah and Eshtaol in the buryingplace of Manoah his father. And he judged Israel twenty years.
17:1 And there was a man of mount Ephraim, whose name [was] Micah.
17:2 And he said unto his mother, The eleven hundred [shekels] of silver that were taken from thee, about which thou cursedst, and spakest of also in mine ears, behold, the silver [is] with me; I took it. And his mother said, Blessed [be thou] of the LORD, my son.
17:3 And when he had restored the eleven hundred [shekels] of silver to his mother, his mother said, I had wholly dedicated the silver unto the LORD from my hand for my son, to make a graven image and a molten image: now therefore I will restore it unto thee.
17:4 Yet he restored the money unto his mother; and his mother took two hundred [shekels] of silver, and gave them to the founder, who made thereof a graven image and a molten image: and they were in the house of Micah.
17:5 And the man Micah had an house of gods, and made an ephod, and teraphim, and consecrated one of his sons, who became his priest.
17:6 In those days [there was] no king in Israel, [but] every man did [that which was] right in his own eyes.
17:7 And there was a young man out of Bethlehemjudah of the family of Judah, who [was] a Levite, and he sojourned there.
17:8 And the man departed out of the city from Bethlehemjudah to sojourn where he could find [a place]: and he came to mount Ephraim to the house of Micah, as he journeyed.
17:9 And Micah said unto him, Whence comest thou? And he said unto him, I [am] a Levite of Bethlehemjudah, and I go to sojourn where I may find [a place].
17:10 And Micah said unto him, Dwell with me, and be unto me a father and a priest, and I will give thee ten [shekels] of silver by the year, and a suit of apparel, and thy victuals. So the Levite went in.
17:11 And the Levite was content to dwell with the man; and the young man was unto him as one of his sons.
17:12 And Micah consecrated the Levite; and the young man became his priest, and was in the house of Micah.
17:13 Then said Micah, Now know I that the LORD will do me good, seeing I have a Levite to [my] priest.
18:1 In those days [there was] no king in Israel: and in those days the tribe of the Danites sought them an inheritance to dwell in; for unto that day [all their] inheritance had not fallen unto them among the tribes of Israel.
18:2 And the children of Dan sent of their family five men from their coasts, men of valour, from Zorah, and from Eshtaol, to spy out the land, and to search it; and they said unto them, Go, search the land: who when they came to mount Ephraim, to the house of Micah, they lodged there.
18:3 When they [were] by the house of Micah, they knew the voice of the young man the Levite: and they turned in thither, and said unto him, Who brought thee hither? and what makest thou in this [place]? and what hast thou here?
18:4 And he said unto them, Thus and thus dealeth Micah with me, and hath hired me, and I am his priest.
18:5 And they said unto him, Ask counsel, we pray thee, of God, that we may know whether our way which we go shall be prosperous.
18:6 And the priest said unto them, Go in peace: before the LORD [is] your way wherein ye go.
18:7 Then the five men departed, and came to Laish, and saw the people that [were] therein, how they dwelt careless, after the manner of the Zidonians, quiet and secure; and [there was] no magistrate in the land, that might put [them] to shame in [any] thing; and they [were] far from the Zidonians, and had no business with [any] man.
18:8 And they came unto their brethren to Zorah and Eshtaol: and their brethren said unto them, What [say] ye?
18:9 And they said, Arise, that we may go up against them: for we have seen the land, and, behold, it [is] very good: and [are] ye still? be not slothful to go, [and] to enter to possess the land.
18:10 When ye go, ye shall come unto a people secure, and to a large land: for God hath given it into your hands; a place where [there is] no want of any thing that [is] in the earth.
18:11 And there went from thence of the family of the Danites, out of Zorah and out of Eshtaol, six hundred men appointed with weapons of war.
18:12 And they went up, and pitched in Kirjathjearim, in Judah: wherefore they called that place Mahanehdan unto this day: behold, [it is] behind Kirjathjearim.
18:13 And they passed thence unto mount Ephraim, and came unto the house of Micah.
18:14 Then answered the five men that went to spy out the country of Laish, and said unto their brethren, Do ye know that there is in these houses an ephod, and teraphim, and a graven image, and a molten image? now therefore consider what ye have to do.
18:15 And they turned thitherward, and came to the house of the young man the Levite, [even] unto the house of Micah, and saluted him.
18:16 And the six hundred men appointed with their weapons of war, which [were] of the children of Dan, stood by the entering of the gate.
18:17 And the five men that went to spy out the land went up, [and] came in thither, [and] took the graven image, and the ephod, and the teraphim, and the molten image: and the priest stood in the entering of the gate with the six hundred men [that were] appointed with weapons of war.
18:18 And these went into Micah's house, and fetched the carved image, the ephod, and the teraphim, and the molten image. Then said the priest unto them, What do ye?
18:19 And they said unto him, Hold thy peace, lay thine hand upon thy mouth, and go with us, and be to us a father and a priest: [is it] better for thee to be a priest unto the house of one man, or that thou be a priest unto a tribe and a family in Israel?
18:20 And the priest's heart was glad, and he took the ephod, and the teraphim, and the graven image, and went in the midst of the people.
18:21 So they turned and departed, and put the little ones and the cattle and the carriage before them.
18:22 [And] when they were a good way from the house of Micah, the men that [were] in the houses near to Micah's house were gathered together, and overtook the children of Dan.
18:23 And they cried unto the children of Dan. And they turned their faces, and said unto Micah, What aileth thee, that thou comest with such a company?
18:24 And he said, Ye have taken away my gods which I made, and the priest, and ye are gone away: and what have I more? and what [is] this [that] ye say unto me, What aileth thee?
18:25 And the children of Dan said unto him, Let not thy voice be heard among us, lest angry fellows run upon thee, and thou lose thy life, with the lives of thy household.
18:26 And the children of Dan went their way: and when Micah saw that they [were] too strong for him, he turned and went back unto his house.
18:27 And they took [the things] which Micah had made, and the priest which he had, and came unto Laish, unto a people [that were] at quiet and secure: and they smote them with the edge of the sword, and burnt the city with fire.
18:28 And [there was] no deliverer, because it [was] far from Zidon, and they had no business with [any] man; and it was in the valley that [lieth] by Bethrehob. And they built a city, and dwelt therein.
18:29 And they called the name of the city Dan, after the name of Dan their father, who was born unto Israel: howbeit the name of the city [was] Laish at the first.
18:30 And the children of Dan set up the graven image: and Jonathan, the son of Gershom, the son of Manasseh, he and his sons were priests to the tribe of Dan until the day of the captivity of the land.
18:31 And they set them up Micah's graven image, which he made, all the time that the house of God was in Shiloh.
Proverbs
19:1 Better [is] the poor that walketh in his integrity, than [he that is] perverse in his lips, and is a fool.
19:2 Also, [that] the soul [be] without knowledge, [it is] not good; and he that hasteth with [his] feet sinneth.
19:3 The foolishness of man perverteth his way: and his heart fretteth against the LORD.
19:4 Wealth maketh many friends; but the poor is separated from his neighbour.
19:5 A false witness shall not be unpunished, and [he that] speaketh lies shall not escape.
19:6 Many will intreat the favour of the prince: and every man [is] a friend to him that giveth gifts.
19:7 All the brethren of the poor do hate him: how much more do his friends go far from him? he pursueth [them with] words, [yet] they [are] wanting [to him].
19:8 He that getteth wisdom loveth his own soul: he that keepeth understanding shall find good.
19:9 A false witness shall not be unpunished, and [he that] speaketh lies shall perish.
19:10 Delight is not seemly for a fool; much less for a servant to have rule over princes.
19:11 The discretion of a man deferreth his anger; and [it is] his glory to pass over a transgression.
19:12 The king's wrath [is] as the roaring of a lion; but his favour [is] as dew upon the grass.
19:13 A foolish son [is] the calamity of his father: and the contentions of a wife [are] a continual dropping.
19:14 House and riches [are] the inheritance of fathers: and a prudent wife [is] from the LORD.
Jueces
16:1 Y FUÉ Samsón á Gaza, y vió allí una mujer ramera, y entró á ella.
16:2 Y fué dicho á los de Gaza: Samsón es venido acá. Y cercáronlo, y pusiéronle espías toda aquella noche á la puerta de la ciudad: y estuvieron callados toda aquella noche, diciendo: Hasta la luz de la mañana; entonces lo mataremos.
16:3 Mas Samsón durmió hasta la media noche; y á la media noche se levantó, y tomando las puertas de la ciudad con sus dos pilares y su cerrojo, echóselas al hombro, y fuése, y subióse con ellas á la cumbre del monte que está delante de Hebrón.
16:4 Después de esto aconteció que se enamoró de una mujer en el valle de Sorec, la cual se llamaba Dalila.
16:5 Y vinieron á ella los príncipes de los Filisteos, y dijéronle: Engáñale y sabe en qué consiste su grande fuerza, y cómo lo podríamos vencer, para que lo atemos y lo atormentemos; y cada uno de nosotros te dará mil y cien siclos de plata.
16:6 Y Dalila dijo á Samsón: Yo te ruego que me declares en qué consiste tu grande fuerza, y cómo podrás ser atado para ser atormentado.
16:7 Y respondióle Samsón: Si me ataren con siete mimbres verdes que aun no estén enjutos, entonces me debilitaré, y seré como cualquiera de los hombres.
16:8 Y los príncipes de los Filisteos le trajeron siete mimbres verdes que aun no se habían enjugado, y atóle con ellos.
16:9 Y estaban espías en casa de ella en una cámara. Entonces ella le dijo: ¡Samsón, los Filisteos sobre ti! Y él rompió los mimbres, como se rompe una cuerda de estopa cuando siente el fuego: y no se supo su fuerza.
16:10 Entonces Dalila dijo á Samsón: He aquí tú me has engañado, y me has dicho mentiras: descúbreme pues ahora, yo te ruego, cómo podrás ser atado.
16:11 Y él le dijo: Si me ataren fuertemente con cuerdas nuevas, con las cuales ninguna cosa se haya hecho, yo me debilitaré, y seré como cualquiera de los hombres.
16:12 Y Dalila tomó cuerdas nuevas, y atóle con ellas, y díjole: ¡Samsón, los Filisteos sobre ti! Y los espías estaban en una cámara. Mas él las rompió de sus brazos como un hilo.
16:13 Y Dalila dijo á Samsón: Hasta ahora me engañas, y tratas conmigo con mentiras. Descúbreme pues ahora cómo podrás ser atado. El entonces le dijo: Si tejieres siete guedejas de mi cabeza con la tela.
16:14 Y ella hincó la estaca, y díjole: ¡Samsón, los Filisteos sobre ti! Mas despertando él de su sueño, arrancó la estaca del telar con la tela.
16:15 Y ella le dijo: ¿Cómo dices, Yo te amo, pues que tu corazón no está conmigo? Ya me has engañado tres veces, y no me has aún descubierto en qué está tu gran fuerza.
16:16 Y aconteció que, apretándole ella cada día con sus palabras é importunándole, su alma fué reducida á mortal angustia.
16:17 Descubrióle pues todo su corazón, y díjole: Nunca á mi cabeza llegó navaja; porque soy Nazareo de Dios desde el vientre de mi madre. Si fuere rapado, mi fuerza se apartará de mí, y seré debilitado, y como todos los hombres.
16:18 Y viendo Dalila que él le había descubierto todo su corazón, envió á llamar á los príncipes de los Filisteos, diciendo: Venid esta vez, porque él me ha descubierto todo su corazón. Y los príncipes de los Filisteos vinieron á ella, trayendo en su mano el dinero.
16:19 Y ella hizo que él se durmiese sobre sus rodillas; y llamado un hombre, rapóle siete guedejas de su cabeza, y comenzó á afligirlo, pues su fuerza se apartó de él.
16:20 Y díjole: ¡Samsón, los Filisteos sobre ti! Y luego que despertó él de su sueño, se dijo: Esta vez saldré como las otras, y me escaparé: no sabiendo que Jehová ya se había de él apartado.
16:21 Mas los Filisteos echaron mano de él, y sacáronle los ojos, y le llevaron á Gaza; y le ataron con cadenas, para que moliese en la cárcel.
16:22 Y el cabello de su cabeza comenzó á crecer, después que fué rapado.
16:23 Entonces los príncipes de los Filisteos se juntaron para ofrecer sacrificio á Dagón su dios, y para alegrarse; y dijeron: Nuestro dios entregó en nuestras manos á Samsón nuestro enemigo.
16:24 Y viéndolo el pueblo, loaron á su dios, diciendo: Nuestro dios entregó en nuestras manos á nuestro enemigo, y al destruidor de nuestra tierra, el cual había muerto á muchos de nosotros.
16:25 Y aconteció que, yéndose alegrando el corazón de ellos, dijeron: Llamad á Samsón, para que divierta delante de nosotros. Y llamaron á Samsón de la cárcel, y hacía de juguete delante de ellos; y pusiéronlo entre las columnas.
16:26 Y Samsón dijo al mozo que le guiaba de la mano: Acércame, y hazme tentar las columnas sobre que se sustenta la casa, para que me apoye sobre ellas.
16:27 Y la casa estaba llena de hombres y mujeres: y todos los príncipes de los Filisteos estaban allí; y en el alto piso había como tres mil hombres y mujeres, que estaban mirando el escarnio de Samsón.
16:28 Entonces clamó Samsón á Jehová, y dijo: Señor Jehová, acuérdate ahora de mí, y esfuérzame, te ruego, solamente esta vez, oh Dios, para que de una vez tome venganza de los Filisteos, por mis dos ojos.
16:29 Asió luego Samsón las dos columnas del medio sobre las cuales se sustentaba la casa, y estribó en ellas, la una con la mano derecha, y la otra con la izquierda;
16:30 Y dijo Samsón: Muera yo con los Filisteos. Y estribando con esfuerzo, cayó la casa sobre los príncipes, y sobre todo el pueblo que estaba en ella. Y fueron muchos más los que de ellos mató muriendo, que los que había muerto en su vida.
16:31 Y descendieron sus hermanos y toda la casa de su padre, y tomáronle, y lleváronle, y le sepultaron entre Sora y Esthaol, en el sepulcro de su padre Manoa. Y él juzgó á Israel veinte años.
17:1 HUBO un hombre del monte de Ephraim, que se llamaba Michâs.
17:2 El cual dijo á su madre: Los mil y cien siclos de plata que te fueron hurtados, por lo que tú maldecías oyéndolo yo, he aquí que yo tengo este dinero: yo lo había tomado. Entonces la madre dijo: Bendito seas de Jehová, hijo mío.
17:3 Y luego que él hubo vuelto á su madre los mil y cien siclos de plata, su madre dijo: Yo he dedicado este dinero á Jehová de mi mano para ti, hijo mío, para que hagas una imagen de talla y de fundición: ahora pues, yo te lo devuelvo.
17:4 Mas volviendo él á su madre los dineros, tomó su madre doscientos siclos de plata, y diólos al fundidor: y él le hizo de ellos una imagen de talla y de fundición, la cual fué puesta en casa de Michâs.
17:5 Y tuvo este hombre Michâs casa de dioses, é hízose hacer ephod y teraphim, y consagró uno de sus hijos; y fuéle por sacerdote.
17:6 En estos días no había rey en Israel: cada uno hacía como mejor le parecía.
17:7 Y había un joven de Beth-lehem de Judá, de la tribu de Judá, el cual era Levita; y peregrinaba allí.
17:8 Este hombre se había partido de la ciudad de Beth-lehem de Judá, para ir á vivir donde hallase; y llegando al monte de Ephraim, vino á casa de Michâs, para de allí hacer su camino.
17:9 Y Michâs le dijo: ¿De dónde vienes? Y el Levita le respondió: Soy de Beth-lehem de Judá, y voy á vivir donde hallare.
17:10 Entonces Michâs le dijo: Quédate en mi casa, y me serás en lugar de padre y sacerdote; y yo te daré diez siclos de plata por año, y el ordinario de vestidos, y tu comida. Y el Levita se quedó.
17:11 Acordó pues el Levita en morar con aquel hombre, y él lo tenía como á uno de sus hijos.
17:12 Y Michâs consagró al Levita, y aquel joven le servía de sacerdote, y estaba en casa de Michâs.
17:13 Y Michâs dijo: Ahora sé que Jehová me hará bien, pues que el Levita es hecho mi sacerdote.
18:1 EN aquellos días no había rey en Israel. Y en aquellos días la tribu de Dan buscaba posesión para sí donde morase, porque hasta entonces no le había caído suerte entre las tribus de Israel por heredad.
18:2 Y los hijos de Dan enviaron de su tribu cinco hombres de sus términos, hombres valientes, de Sora y Esthaol, para que reconociesen y explorasen bien la tierra; y dijéronles: Id y reconoced la tierra. Estos vinieron al monte de Ephraim, hasta la casa de Michâs, y allí posaron.
18:3 Y como estaban cerca de la casa de Michâs, reconocieron la voz del joven Levita; y llegándose allá, dijéronle: ¿Quién te ha traído por acá? ¿y qué haces aquí? ¿y qué tienes tú por aquí?
18:4 Y él les respondió: De esta y de esta manera ha hecho conmigo Michâs, y me ha tomado para que sea su sacerdote.
18:5 Y ellos le dijeron: Pregunta pues ahora á Dios, para que sepamos si ha de prosperar nuestro viaje que hacemos.
18:6 Y el sacerdote les respondió: Id en paz, que vuestro viaje que hacéis es delante de Jehová.
18:7 Entonces aquellos cinco hombres se partieron, y vinieron á Lais: y vieron que el pueblo que habitaba en ella estaba seguro, ocioso y confiado, conforme á la costumbre de los de Sidón; no había nadie en aquella región que los perturbase en cosa alguna para poseer aquel estado; demás de esto, estaban lejos de los Sidonios, y no tenían negocios con nadie.
18:8 Volviendo pues ellos á sus hermanos en Sora y Esthaol, sus hermanos les dijeron: ¿Qué hay? y ellos respondieron:
18:9 Levantaos, subamos contra ellos; porque nosotros hemos explorado la región, y hemos visto que es muy buena: ¿y vosotros os estáis quedos? no seáis perezosos en poneros en marcha para ir á poseer la tierra.
18:10 Cuando allá llegareis, vendréis á una gente segura, y á una tierra de ancho asiento; pues que Dios la ha entregado en vuestras manos; lugar donde no hay falta de cosa que sea en la tierra.
18:11 Y partiendo los de Dan de allí, de Sora y de Esthaol, seiscientos hombres armados de armas de guerra,
18:12 Fueron y asentaron campo en Chîriath-jearim, en Judá; de donde aquel lugar fué llamado el campo de Dan, hasta hoy: está detrás de Chîriath-jearim.
18:13 Y pasando de allí al monte de Ephraim, vinieron hasta la casa de Michâs.
18:14 Entonces aquellos cinco hombres que habían ido á reconocer la tierra de Lais, dijeron á sus hermanos: ¿No sabéis como en estas casas hay ephod y teraphim, é imagen de talla y de fundición? Mirad pues lo que habéis de hacer.
18:15 Y llegándose allá, vinieron á la casa del joven Levita en casa de Michâs, y preguntáronle cómo estaba.
18:16 Y los seiscientos hombres, que eran de los hijos de Dan, estaban armados de sus armas de guerra á la entrada de la puerta.
18:17 Y subiendo los cinco hombres que habían ido á reconocer la tierra, entraron allá, y tomaron la imagen de talla, y el ephod, y el teraphim, y la imagen de fundición, mientras estaba el sacerdote á la entrada de la puerta con los seiscientos hombres armados de armas de guerra.
18:18 Entrando pues aquellos en la casa de Michâs, tomaron la imagen de talla, el ephod, y el teraphim, y la imagen de fundición. Y el sacerdote les dijo: ¿Qué hacéis vosotros?
18:19 Y ellos le respondieron: Calla, pon la mano sobre tu boca, y vente con nosotros, para que seas nuestro padre y sacerdote. ¿Es mejor que seas tú sacerdote en casa de un hombre solo, que de una tribu y familia de Israel?
18:20 Y alegróse el corazón del sacerdote; el cual tomando el ephod y el teraphim, y la imagen, vínose entre la gente.
18:21 Y ellos tornaron y fuéronse; y pusieron los niños, y el ganado y el bagaje, delante de sí.
18:22 Y cuando ya se habían alejado de la casa de Michâs, los hombres que habitaban en las casas cercanas á la casa de Michâs, se juntaron, y siguieron á los hijos de Dan.
18:23 Y dando voces á los de Dan, éstos volvieron sus rostros, y dijeron á Michâs: ¿Qué tienes que has juntado gente?
18:24 Y él respondió: Mis dioses que yo hice, que lleváis juntamente con el sacerdote, y os vais: ¿qué más me queda? ¿y á qué propósito me decís: Qué tienes?
18:25 Y los hijos de Dan le dijeron: No des voces tras nosotros, no sea que los de ánimo colérico os acometan, y pierdas también tu vida, y la vida de los tuyos.
18:26 Y yéndose los hijos de Dan su camino, y viendo Michâs que eran más fuertes que él, volvióse y regresó á su casa.
18:27 Y ellos llevando las cosas que había hecho Michâs, juntamente con el sacerdote que tenía, llegaron á Lais, al pueblo reposado y seguro; y metiéronlos á cuchillo, y abrasaron la ciudad con fuego.
18:28 Y no hubo quien los defendiese, porque estaban lejos de Sidón, y no tenían comercio con nadie. Y la ciudad estaba en el valle que hay en Beth-rehob. Luego reedificaron la ciudad, y habitaron en ella.
18:29 Y llamaron el nombre de aquella ciudad Dan, conforme al nombre de Dan su padre, hijo de Israel, bien que antes se llamaba la ciudad Lais.
18:30 Y los hijos de Dan se levantaron imagen de talla; y Jonathán, hijo de Gersón, hijo de Manasés, él y sus hijos fueron sacerdotes en la tribu de Dan, hasta el día de la transmigración de la tierra.
18:31 Y levantáronse la imagen de Michâs, la cual él había hecho, todo el tiempo que la casa de Dios estuvo en Silo.
Proverbs
19:1 MEJOR es el pobre que camina en su sencillez, Que el de perversos labios y fatuo.
19:2 El alma sin ciencia no es buena; Y el presuroso de pies peca.
19:3 La insensatez del hombre tuerce su camino; Y contra Jehová se aira su corazón.
19:4 Las riquezas allegan muchos amigos: Mas el pobre, de su amigo es apartado.
19:5 El testigo falso no quedará sin castigo; Y el que habla mentiras no escapará.
19:6 Muchos rogarán al príncipe: Mas cada uno es amigo del hombre que da.
19:7 Todos los hermanos del pobre le aborrecen: ¡Cuánto más sus amigos se alejarán de él! Buscará la palabra y no la hallará.
19:8 El que posee entendimiento, ama su alma: El que guarda la inteligencia, hallará el bien.
19:9 El testigo falso no quedará sin castigo; Y el que habla mentiras, perecerá.
19:10 No conviene al necio el deleite: ¡Cuánto menos al siervo ser señor de los príncipes!
19:11 La cordura del hombre detiene su furor; Y su honra es disimular la ofensa.
19:12 Como el bramido del cachorro de león es la ira del rey; Y su favor como el rocío sobre la hierba.
19:13 Dolor es para su padre el hijo necio; Y gotera continua las contiendas de la mujer.
19:14 La casa y las riquezas herencia son de los padres: Mas de Jehová la mujer prudente.
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