A leitura bíblica de hoje encontra-se em Números 22-24 e Salmos 34.
Números
22.1 Depois, partiram os filhos de Israel e acamparam-se nas campinas de Moabe, desta banda do Jordão, de Jericó.
22.2 Viu, pois, Balaque, filho de Zipor, tudo o que Israel fizera aos amorreus.
22.3 E Moabe temeu muito diante deste povo, porque era muito; e Moabe andava angustiado por causa dos filhos de Israel.
22.4 Pelo que Moabe disse aos anciãos dos midianitas: Agora lamberá esta congregação tudo quanto houver ao redor de nós, como o boi lambe a erva do campo. Naquele tempo, Balaque, filho de Zipor, era rei dos moabitas.
22.5 Este enviou mensageiros a Balaão, filho de Beor, a Petor, que está junto ao rio, na terra dos filhos do seu povo, a chamá-lo, dizendo: Eis que um povo saiu do Egito; eis que cobre a face da terra e parado está defronte de mim.
22.6 Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois mais poderoso é do que eu; para ver se o poderei ferir e o lançarei fora da terra; porque eu sei que a quem tu abençoares será abençoado e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado.
22.7 Então, foram-se os anciãos dos moabitas e os anciãos dos midianitas com o preço dos encantamentos nas mãos; e chegaram a Balaão e lhe disseram as palavras de Balaque.
22.8 E ele lhes disse: Passai aqui esta noite, e vos trarei a resposta, como o SENHOR me falar; então, os príncipes dos moabitas ficaram com Balaão.
22.9 E veio Deus a Balaão e disse: Quem são estes homens que estão contigo?
22.10 E Balaão disse a Deus: Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas, mos enviou, dizendo:
22.11 Eis que o povo que saiu do Egito cobriu a face da terra; vem, agora, amaldiçoa-mo; porventura, poderei pelejar contra ele e o lançarei fora.
22.12 Então, disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, porquanto bendito é.
22.13 Então, Balaão levantou-se pela manhã e disse aos príncipes de Balaque: Ide à vossa terra, porque o SENHOR recusa deixar-me ir convosco.
22.14 E levantaram-se os príncipes dos moabitas, e vieram a Balaque, e disseram: Balaão recusou vir conosco.
22.15 Porém Balaque prosseguiu ainda em enviar mais príncipes e mais honrados do que aqueles,
22.16 os quais vieram a Balaão e lhe disseram: Assim diz Balaque, filho de Zipor: Rogo-te que não te demores em vir a mim,
22.17 porque grandemente te honrarei e farei tudo o que me disseres; vem, pois, rogo-te, amaldiçoa-me este povo.
22.18 Então, Balaão respondeu e disse aos servos de Balaque: Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia traspassar o mandado do SENHOR, meu Deus, para fazer coisa pequena ou grande;
22.19 agora, pois, rogo-vos que também aqui fiqueis esta noite, para que eu saiba o que o SENHOR me dirá mais.
22.20 Veio, pois, o Senhor a Balaão, de noite, e disse-lhe: Se aqueles homens te vieram chamar, levanta-te, vai com eles; todavia, farás o que eu te disser.
22.21 Então, Balaão levantou-se pela manhã, e albardou a sua jumenta, e foi-se com os príncipes de Moabe.
22.22 E a ira de Deus acendeu-se, porque ele se ia; e o Anjo do SENHOR pôs-se-lhe no caminho por adversário; e ele ia caminhando, montado na sua jumenta, e dois de seus moços com ele.
22.23 Viu, pois, a jumenta o Anjo do SENHOR que estava no caminho, com a sua espada desembainhada na mão; pelo que desviou-se a jumenta do caminho e foi-se pelo campo; então, Balaão espancou a jumenta para fazê-la tornar ao caminho.
22.24 Mas o Anjo do SENHOR pôs-se numa vereda de vinhas, havendo uma parede desta banda e uma parede da outra.
22.25 Vendo, pois, a jumenta o Anjo do SENHOR, apertou-se contra a parede e apertou contra a parede o pé de Balaão; pelo que tornou a espancá-la.
22.26 Então, o Anjo do SENHOR passou mais adiante e pôs-se num lugar estreito, onde não havia caminho para se desviar nem para a direita nem para a esquerda.
22.27 E, vendo a jumenta o Anjo do SENHOR, deitou-se debaixo de Balaão; e a ira de Balaão acendeu-se, e espancou a jumenta com o bordão.
22.28 Então, o SENHOR abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste estas três vezes?
22.29 E Balaão disse à jumenta: Porque zombaste de mim; tomara que tivera eu uma espada na mão, porque agora te mataria.
22.30 E a jumenta disse a Balaão: Porventura, não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo que eu fui tua até hoje? Costumei eu alguma vez fazer assim contigo? E ele respondeu: Não.
22.31 Então, o SENHOR abriu os olhos a Balaão, e ele viu o Anjo do SENHOR, que estava no caminho, e a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça e prostrou-se sobre a sua face.
22.32 Então, o Anjo do SENHOR lhe disse: Por que já três vezes espancaste a tua jumenta? Eis que eu saí para ser teu adversário, porquanto o teu caminho é perverso diante de mim;
22.33 porém a jumenta me viu e já três vezes se desviou de diante de mim; se ela se não desviara de diante de mim, na verdade que eu agora te mataria e a ela deixaria com vida.
22.34 Então, Balaão disse ao Anjo do SENHOR: Pequei, que não soube que estavas neste caminho para te opores a mim; e, agora, se parece mal aos teus olhos, tornar-me-ei.
22.35 E disse o Anjo do SENHOR a Balaão: Vai-te com estes homens, mas somente a palavra que eu falar a ti, esta falarás. Assim, Balaão foi-se com os príncipes de Balaque.
22.36 Ouvindo, pois, Balaque que Balaão vinha, saiu-lhe ao encontro até à cidade de Moabe, que está no termo de Arnom, na extremidade do termo dele.
22.37 E Balaque disse a Balaão: Porventura, não enviei diligentemente a chamar-te? Por que não vieste a mim? Não posso eu na verdade honrar-te?
22.38 Então, Balaão disse a Balaque: Eis que eu tenho vindo a ti; porventura, poderei eu agora de alguma forma falar alguma coisa? A palavra que Deus puser na minha boca, esta falarei.
22.39 E Balaão foi com Balaque, e vieram a Quiriate-Huzote.
22.40 Então, Balaque matou bois e ovelhas; e deles enviou a Balaão e aos príncipes que estavam com ele.
22.41 E sucedeu que, pela manhã, Balaque tomou a Balaão e o fez subir aos altos de Baal. E viu Balaão dali a última parte do povo.
23.1 Então, Balaão disse a Balaque: Edifica-me aqui sete altares e prepara-me aqui sete bezerros e sete carneiros.
23.2 Fez, pois, Balaque como Balaão dissera; e Balaque e Balaão ofereceram um bezerro e um carneiro sobre cada altar.
23.3 Então, Balaão disse a Balaque: Fica-te ao pé do teu holocausto, e eu irei; porventura, o SENHOR me sairá ao encontro, e o que me mostrar te notificarei. Então, foi a um alto.
23.4 E, encontrando-se Deus com Balaão, lhe disse este: Preparei sete altares e ofereci um bezerro e um carneiro sobre cada altar.
23.5 Então, o SENHOR pôs a palavra na boca de Balaão e disse: Torna para Balaque e fala assim.
23.6 E, tornando para ele, eis que estava ao pé do seu holocausto, ele e todos os príncipes dos moabitas.
23.7 Então, alçou a sua parábola e disse: De Arã me mandou trazer Balaque, rei dos moabitas, das montanhas do oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó; e vem, detesta a Israel.
23.8 Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? E como detestarei, quando o SENHOR não detesta?
23.9 Porque do cume das penhas o vejo e dos outeiros o contemplo: eis que este povo habitará só e entre as nações não será contado.
23.10 Quem contará o pó de Jacó e o número da quarta parte de Israel? A minha alma morra da morte dos justos, e seja o meu fim como o seu.
23.11 Então, disse Balaque a Balaão: Que me fizeste? Chamei-te para amaldiçoar os meus inimigos, mas eis que inteiramente os abençoaste.
23.12 E ele respondeu e disse: Porventura, não terei cuidado de falar o que o SENHOR pôs na minha boca?
23.13 Então, Balaque lhe disse: Rogo-te que venhas comigo a outro lugar, de onde o verás; verás somente a última parte dele, mas a todo ele não verás; e amaldiçoa-mo dali.
23.14 Assim, o tomou consigo ao campo de Zofim, ao cume de Pisga; e edificou sete altares e ofereceu um bezerro e um carneiro sobre cada altar.
23.15 Então, disse Balaão a Balaque: Fica aqui ao pé do teu holocausto, e eu irei ali ao seu encontro.
23.16 E, encontrando-se o SENHOR com Balaão, pôs uma palavra na sua boca e disse: Torna para Balaque e fala assim.
23.17 E, vindo a ele, eis que estava ao pé do holocausto, e os príncipes dos moabitas, com ele; disse-lhe, pois, Balaque: Que coisa falou o SENHOR?
23.18 Então, alçou a sua parábola e disse: Levanta-te, Balaque, e ouve; inclina os teus ouvidos a mim, filho de Zipor.
23.19 Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?
23.20 Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele tem abençoado, e eu não o posso revogar.
23.21 Não viu iniqüidade em Israel, nem contemplou maldade em Jacó; o SENHOR, seu Deus, é com ele e nele, e entre eles se ouve o alarido de um rei.
23.22 Deus os tirou do Egito; as suas forças são como as do unicórnio.
23.23 Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem feito!
23.24 Eis que o povo se levantará como leoa e se exalçará como leão; não se deitará até que coma a presa e beba o sangue de mortos.
23.25 Então, Balaque disse a Balaão: Nem totalmente o amaldiçoarás, nem totalmente o abençoarás.
23.26 Porém Balaão respondeu e disse a Balaque: Não te falei eu, dizendo: Tudo o que o SENHOR falar, aquilo farei?
23.27 Disse mais Balaque a Balaão: Ora, vem, e te levarei a outro lugar; porventura, bem parecerá aos olhos de Deus que dali mo amaldiçoes.
23.28 Então, Balaque levou Balaão consigo ao cume de Peor, que olha para a banda do deserto.
23.29 Balaão disse a Balaque: Edifica-me aqui sete altares e prepara-me aqui sete bezerros e sete carneiros.
23.30 Balaque, pois, fez como dissera Balaão e ofereceu um bezerro e um carneiro sobre cada altar.
24.1 Vendo Balaão que bem parecia aos olhos do SENHOR que abençoasse a Israel, não foi esta vez como dantes ao encontro dos encantamentos, mas pôs o seu rosto para o deserto.
24.2 E, levantando Balaão os olhos e vendo a Israel que habitava segundo as suas tribos, veio sobre ele o Espírito de Deus.
24.3 E alçou a sua parábola e disse: Fala Balaão, filho de Beor, e fala o homem de olhos abertos;
24.4 fala aquele que ouviu os ditos de Deus, o que vê a visão do Todo-poderoso, caindo em êxtase e de olhos abertos:
24.5 Que boas são as tuas tendas, ó Jacó! Que boas as tuas moradas, ó Israel!
24.6 Como ribeiros se estendem, como jardins ao pé dos rios; como árvores de sândalo o SENHOR as plantou, como cedros junto às águas.
24.7 De seus baldes manarão águas, e a sua semente estará em muitas águas; e o seu rei se exalçará mais do que Agague, e o seu reino será levantado.
24.8 Deus o tirou do Egito; as suas forças são como as do unicórnio; consumirá as nações, seus inimigos, e quebrará seus ossos, e com as suas setas os atravessará.
24.9 Encurvou-se, deitou-se como leão e como leoa; quem o despertará? Benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem.
24.10 Então, a ira de Balaque se acendeu contra Balaão, e bateu ele as suas palmas; e Balaque disse a Balaão: Para amaldiçoar os meus inimigos te tenho chamado; porém agora já três vezes os abençoaste inteiramente.
24.11 Agora, pois, foge para o teu lugar; eu tinha dito que te honraria grandemente; mas eis que o SENHOR te privou desta honra.
24.12 Então, Balaão disse a Balaque: Não falei eu também aos teus mensageiros, que me enviaste, dizendo:
24.13 Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e ouro, não posso traspassar o mandado do SENHOR, fazendo bem ou mal de meu próprio coração; o que o SENHOR falar, isso falarei eu.
24.14 Agora, pois, eis que me vou ao meu povo; vem, avisar-te-ei do que este povo fará ao teu povo nos últimos dias.
24.15 Então, alçou a sua parábola e disse: Fala Balaão, filho de Beor, e fala o homem de olhos abertos;
24.16 fala aquele que ouviu os ditos de Deus e o que sabe a ciência do Altíssimo; o que viu a visão do Todo-poderoso, caído em êxtase e de olhos abertos:
24.17 Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas e destruirá todos os filhos de Sete.
24.18 E Edom será uma possessão, e Seir também será uma possessão hereditária para os seus inimigos; pois Israel fará proezas.
24.19 E dominará um de Jacó e matará os que restam das cidades.
24.20 E, vendo os amalequitas, alçou a sua parábola e disse: Amaleque é o primeiro das nações; porém o seu fim será para perdição.
24.21 E, vendo os queneus, alçou a sua parábola e disse: Firme está a tua habitação, e puseste o teu ninho na penha.
24.22 Todavia, o queneu será consumido, até que Assur te leve por prisioneiro.
24.23 E, alçando ainda a sua parábola, disse: Ai, quem viverá, quando Deus fizer isto?
24.24 E as naus das costas de Quitim afligirão a Assur; também afligirão a Héber; e também ele será para perdição.
24.25 Então, Balaão levantou-se, e foi-se, e voltou ao seu lugar, e também Balaque se foi pelo seu caminho.
22.2 Viu, pois, Balaque, filho de Zipor, tudo o que Israel fizera aos amorreus.
22.3 E Moabe temeu muito diante deste povo, porque era muito; e Moabe andava angustiado por causa dos filhos de Israel.
22.4 Pelo que Moabe disse aos anciãos dos midianitas: Agora lamberá esta congregação tudo quanto houver ao redor de nós, como o boi lambe a erva do campo. Naquele tempo, Balaque, filho de Zipor, era rei dos moabitas.
22.5 Este enviou mensageiros a Balaão, filho de Beor, a Petor, que está junto ao rio, na terra dos filhos do seu povo, a chamá-lo, dizendo: Eis que um povo saiu do Egito; eis que cobre a face da terra e parado está defronte de mim.
22.6 Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois mais poderoso é do que eu; para ver se o poderei ferir e o lançarei fora da terra; porque eu sei que a quem tu abençoares será abençoado e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado.
22.7 Então, foram-se os anciãos dos moabitas e os anciãos dos midianitas com o preço dos encantamentos nas mãos; e chegaram a Balaão e lhe disseram as palavras de Balaque.
22.8 E ele lhes disse: Passai aqui esta noite, e vos trarei a resposta, como o SENHOR me falar; então, os príncipes dos moabitas ficaram com Balaão.
22.9 E veio Deus a Balaão e disse: Quem são estes homens que estão contigo?
22.10 E Balaão disse a Deus: Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas, mos enviou, dizendo:
22.11 Eis que o povo que saiu do Egito cobriu a face da terra; vem, agora, amaldiçoa-mo; porventura, poderei pelejar contra ele e o lançarei fora.
22.12 Então, disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, porquanto bendito é.
22.13 Então, Balaão levantou-se pela manhã e disse aos príncipes de Balaque: Ide à vossa terra, porque o SENHOR recusa deixar-me ir convosco.
22.14 E levantaram-se os príncipes dos moabitas, e vieram a Balaque, e disseram: Balaão recusou vir conosco.
22.15 Porém Balaque prosseguiu ainda em enviar mais príncipes e mais honrados do que aqueles,
22.16 os quais vieram a Balaão e lhe disseram: Assim diz Balaque, filho de Zipor: Rogo-te que não te demores em vir a mim,
22.17 porque grandemente te honrarei e farei tudo o que me disseres; vem, pois, rogo-te, amaldiçoa-me este povo.
22.18 Então, Balaão respondeu e disse aos servos de Balaque: Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia traspassar o mandado do SENHOR, meu Deus, para fazer coisa pequena ou grande;
22.19 agora, pois, rogo-vos que também aqui fiqueis esta noite, para que eu saiba o que o SENHOR me dirá mais.
22.20 Veio, pois, o Senhor a Balaão, de noite, e disse-lhe: Se aqueles homens te vieram chamar, levanta-te, vai com eles; todavia, farás o que eu te disser.
22.21 Então, Balaão levantou-se pela manhã, e albardou a sua jumenta, e foi-se com os príncipes de Moabe.
22.22 E a ira de Deus acendeu-se, porque ele se ia; e o Anjo do SENHOR pôs-se-lhe no caminho por adversário; e ele ia caminhando, montado na sua jumenta, e dois de seus moços com ele.
22.23 Viu, pois, a jumenta o Anjo do SENHOR que estava no caminho, com a sua espada desembainhada na mão; pelo que desviou-se a jumenta do caminho e foi-se pelo campo; então, Balaão espancou a jumenta para fazê-la tornar ao caminho.
22.24 Mas o Anjo do SENHOR pôs-se numa vereda de vinhas, havendo uma parede desta banda e uma parede da outra.
22.25 Vendo, pois, a jumenta o Anjo do SENHOR, apertou-se contra a parede e apertou contra a parede o pé de Balaão; pelo que tornou a espancá-la.
22.26 Então, o Anjo do SENHOR passou mais adiante e pôs-se num lugar estreito, onde não havia caminho para se desviar nem para a direita nem para a esquerda.
22.27 E, vendo a jumenta o Anjo do SENHOR, deitou-se debaixo de Balaão; e a ira de Balaão acendeu-se, e espancou a jumenta com o bordão.
22.28 Então, o SENHOR abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste estas três vezes?
22.29 E Balaão disse à jumenta: Porque zombaste de mim; tomara que tivera eu uma espada na mão, porque agora te mataria.
22.30 E a jumenta disse a Balaão: Porventura, não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo que eu fui tua até hoje? Costumei eu alguma vez fazer assim contigo? E ele respondeu: Não.
22.31 Então, o SENHOR abriu os olhos a Balaão, e ele viu o Anjo do SENHOR, que estava no caminho, e a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça e prostrou-se sobre a sua face.
22.32 Então, o Anjo do SENHOR lhe disse: Por que já três vezes espancaste a tua jumenta? Eis que eu saí para ser teu adversário, porquanto o teu caminho é perverso diante de mim;
22.33 porém a jumenta me viu e já três vezes se desviou de diante de mim; se ela se não desviara de diante de mim, na verdade que eu agora te mataria e a ela deixaria com vida.
22.34 Então, Balaão disse ao Anjo do SENHOR: Pequei, que não soube que estavas neste caminho para te opores a mim; e, agora, se parece mal aos teus olhos, tornar-me-ei.
22.35 E disse o Anjo do SENHOR a Balaão: Vai-te com estes homens, mas somente a palavra que eu falar a ti, esta falarás. Assim, Balaão foi-se com os príncipes de Balaque.
22.36 Ouvindo, pois, Balaque que Balaão vinha, saiu-lhe ao encontro até à cidade de Moabe, que está no termo de Arnom, na extremidade do termo dele.
22.37 E Balaque disse a Balaão: Porventura, não enviei diligentemente a chamar-te? Por que não vieste a mim? Não posso eu na verdade honrar-te?
22.38 Então, Balaão disse a Balaque: Eis que eu tenho vindo a ti; porventura, poderei eu agora de alguma forma falar alguma coisa? A palavra que Deus puser na minha boca, esta falarei.
22.39 E Balaão foi com Balaque, e vieram a Quiriate-Huzote.
22.40 Então, Balaque matou bois e ovelhas; e deles enviou a Balaão e aos príncipes que estavam com ele.
22.41 E sucedeu que, pela manhã, Balaque tomou a Balaão e o fez subir aos altos de Baal. E viu Balaão dali a última parte do povo.
23.1 Então, Balaão disse a Balaque: Edifica-me aqui sete altares e prepara-me aqui sete bezerros e sete carneiros.
23.2 Fez, pois, Balaque como Balaão dissera; e Balaque e Balaão ofereceram um bezerro e um carneiro sobre cada altar.
23.3 Então, Balaão disse a Balaque: Fica-te ao pé do teu holocausto, e eu irei; porventura, o SENHOR me sairá ao encontro, e o que me mostrar te notificarei. Então, foi a um alto.
23.4 E, encontrando-se Deus com Balaão, lhe disse este: Preparei sete altares e ofereci um bezerro e um carneiro sobre cada altar.
23.5 Então, o SENHOR pôs a palavra na boca de Balaão e disse: Torna para Balaque e fala assim.
23.6 E, tornando para ele, eis que estava ao pé do seu holocausto, ele e todos os príncipes dos moabitas.
23.7 Então, alçou a sua parábola e disse: De Arã me mandou trazer Balaque, rei dos moabitas, das montanhas do oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó; e vem, detesta a Israel.
23.8 Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? E como detestarei, quando o SENHOR não detesta?
23.9 Porque do cume das penhas o vejo e dos outeiros o contemplo: eis que este povo habitará só e entre as nações não será contado.
23.10 Quem contará o pó de Jacó e o número da quarta parte de Israel? A minha alma morra da morte dos justos, e seja o meu fim como o seu.
23.11 Então, disse Balaque a Balaão: Que me fizeste? Chamei-te para amaldiçoar os meus inimigos, mas eis que inteiramente os abençoaste.
23.12 E ele respondeu e disse: Porventura, não terei cuidado de falar o que o SENHOR pôs na minha boca?
23.13 Então, Balaque lhe disse: Rogo-te que venhas comigo a outro lugar, de onde o verás; verás somente a última parte dele, mas a todo ele não verás; e amaldiçoa-mo dali.
23.14 Assim, o tomou consigo ao campo de Zofim, ao cume de Pisga; e edificou sete altares e ofereceu um bezerro e um carneiro sobre cada altar.
23.15 Então, disse Balaão a Balaque: Fica aqui ao pé do teu holocausto, e eu irei ali ao seu encontro.
23.16 E, encontrando-se o SENHOR com Balaão, pôs uma palavra na sua boca e disse: Torna para Balaque e fala assim.
23.17 E, vindo a ele, eis que estava ao pé do holocausto, e os príncipes dos moabitas, com ele; disse-lhe, pois, Balaque: Que coisa falou o SENHOR?
23.18 Então, alçou a sua parábola e disse: Levanta-te, Balaque, e ouve; inclina os teus ouvidos a mim, filho de Zipor.
23.19 Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?
23.20 Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele tem abençoado, e eu não o posso revogar.
23.21 Não viu iniqüidade em Israel, nem contemplou maldade em Jacó; o SENHOR, seu Deus, é com ele e nele, e entre eles se ouve o alarido de um rei.
23.22 Deus os tirou do Egito; as suas forças são como as do unicórnio.
23.23 Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem feito!
23.24 Eis que o povo se levantará como leoa e se exalçará como leão; não se deitará até que coma a presa e beba o sangue de mortos.
23.25 Então, Balaque disse a Balaão: Nem totalmente o amaldiçoarás, nem totalmente o abençoarás.
23.26 Porém Balaão respondeu e disse a Balaque: Não te falei eu, dizendo: Tudo o que o SENHOR falar, aquilo farei?
23.27 Disse mais Balaque a Balaão: Ora, vem, e te levarei a outro lugar; porventura, bem parecerá aos olhos de Deus que dali mo amaldiçoes.
23.28 Então, Balaque levou Balaão consigo ao cume de Peor, que olha para a banda do deserto.
23.29 Balaão disse a Balaque: Edifica-me aqui sete altares e prepara-me aqui sete bezerros e sete carneiros.
23.30 Balaque, pois, fez como dissera Balaão e ofereceu um bezerro e um carneiro sobre cada altar.
24.1 Vendo Balaão que bem parecia aos olhos do SENHOR que abençoasse a Israel, não foi esta vez como dantes ao encontro dos encantamentos, mas pôs o seu rosto para o deserto.
24.2 E, levantando Balaão os olhos e vendo a Israel que habitava segundo as suas tribos, veio sobre ele o Espírito de Deus.
24.3 E alçou a sua parábola e disse: Fala Balaão, filho de Beor, e fala o homem de olhos abertos;
24.4 fala aquele que ouviu os ditos de Deus, o que vê a visão do Todo-poderoso, caindo em êxtase e de olhos abertos:
24.5 Que boas são as tuas tendas, ó Jacó! Que boas as tuas moradas, ó Israel!
24.6 Como ribeiros se estendem, como jardins ao pé dos rios; como árvores de sândalo o SENHOR as plantou, como cedros junto às águas.
24.7 De seus baldes manarão águas, e a sua semente estará em muitas águas; e o seu rei se exalçará mais do que Agague, e o seu reino será levantado.
24.8 Deus o tirou do Egito; as suas forças são como as do unicórnio; consumirá as nações, seus inimigos, e quebrará seus ossos, e com as suas setas os atravessará.
24.9 Encurvou-se, deitou-se como leão e como leoa; quem o despertará? Benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem.
24.10 Então, a ira de Balaque se acendeu contra Balaão, e bateu ele as suas palmas; e Balaque disse a Balaão: Para amaldiçoar os meus inimigos te tenho chamado; porém agora já três vezes os abençoaste inteiramente.
24.11 Agora, pois, foge para o teu lugar; eu tinha dito que te honraria grandemente; mas eis que o SENHOR te privou desta honra.
24.12 Então, Balaão disse a Balaque: Não falei eu também aos teus mensageiros, que me enviaste, dizendo:
24.13 Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e ouro, não posso traspassar o mandado do SENHOR, fazendo bem ou mal de meu próprio coração; o que o SENHOR falar, isso falarei eu.
24.14 Agora, pois, eis que me vou ao meu povo; vem, avisar-te-ei do que este povo fará ao teu povo nos últimos dias.
24.15 Então, alçou a sua parábola e disse: Fala Balaão, filho de Beor, e fala o homem de olhos abertos;
24.16 fala aquele que ouviu os ditos de Deus e o que sabe a ciência do Altíssimo; o que viu a visão do Todo-poderoso, caído em êxtase e de olhos abertos:
24.17 Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas e destruirá todos os filhos de Sete.
24.18 E Edom será uma possessão, e Seir também será uma possessão hereditária para os seus inimigos; pois Israel fará proezas.
24.19 E dominará um de Jacó e matará os que restam das cidades.
24.20 E, vendo os amalequitas, alçou a sua parábola e disse: Amaleque é o primeiro das nações; porém o seu fim será para perdição.
24.21 E, vendo os queneus, alçou a sua parábola e disse: Firme está a tua habitação, e puseste o teu ninho na penha.
24.22 Todavia, o queneu será consumido, até que Assur te leve por prisioneiro.
24.23 E, alçando ainda a sua parábola, disse: Ai, quem viverá, quando Deus fizer isto?
24.24 E as naus das costas de Quitim afligirão a Assur; também afligirão a Héber; e também ele será para perdição.
24.25 Então, Balaão levantou-se, e foi-se, e voltou ao seu lugar, e também Balaque se foi pelo seu caminho.
Salmos
34.1 [Salmo de Davi, quando mudou o seu semblante perante Abimeleque, que o expulsou, e ele se foi] Louvarei ao SENHOR em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca.
34.2 A minha alma se gloriará no SENHOR; os mansos o ouvirão e se alegrarão.
34.3 Engrandecei ao SENHOR comigo, e juntos exaltemos o seu nome.
34.4 Busquei ao SENHOR, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores.
34.5 Olharam para ele, e foram iluminados; e os seus rostos não ficarão confundidos.
34.6 Clamou este pobre, e o SENHOR o ouviu; e o salvou de todas as suas angústias.
34.7 O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra.
34.8 Provai e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele confia.
34.9 Temei ao SENHOR, vós os seus santos, pois não têm falta alguma aqueles que o temem.
34.10 Os filhos dos leões necessitam e sofrem fome, mas aqueles que buscam ao SENHOR de nada têm falta.
34.11 Vinde, meninos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do SENHOR.
34.12 Quem é o homem que deseja a vida, que quer largos dias para ver o bem?
34.13 Guarda a tua língua do mal e os teus lábios, de falarem enganosamente.
34.14 Aparta-te do mal e faze o bem; procura a paz e segue-a.
34.15 Os olhos do SENHOR estão sobre os justos; e os seus ouvidos, atentos ao seu clamor.
34.16 A face do SENHOR está contra os que fazem o mal, para desarraigar da terra a memória deles.
34.17 Os justos clamam, e o SENHOR os ouve e os livra de todas as suas angústias.
34.18 Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva os contritos de espírito.
34.19 Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR o livra de todas.
34.20 Ele lhe guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se quebra.
34.21 A malícia matará o ímpio, e os que aborrecem o justo serão punidos.
34.22 O SENHOR resgata a alma dos seus servos, e nenhum dos que nele confiam será condenado.
34.2 A minha alma se gloriará no SENHOR; os mansos o ouvirão e se alegrarão.
34.3 Engrandecei ao SENHOR comigo, e juntos exaltemos o seu nome.
34.4 Busquei ao SENHOR, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores.
34.5 Olharam para ele, e foram iluminados; e os seus rostos não ficarão confundidos.
34.6 Clamou este pobre, e o SENHOR o ouviu; e o salvou de todas as suas angústias.
34.7 O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra.
34.8 Provai e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele confia.
34.9 Temei ao SENHOR, vós os seus santos, pois não têm falta alguma aqueles que o temem.
34.10 Os filhos dos leões necessitam e sofrem fome, mas aqueles que buscam ao SENHOR de nada têm falta.
34.11 Vinde, meninos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do SENHOR.
34.12 Quem é o homem que deseja a vida, que quer largos dias para ver o bem?
34.13 Guarda a tua língua do mal e os teus lábios, de falarem enganosamente.
34.14 Aparta-te do mal e faze o bem; procura a paz e segue-a.
34.15 Os olhos do SENHOR estão sobre os justos; e os seus ouvidos, atentos ao seu clamor.
34.16 A face do SENHOR está contra os que fazem o mal, para desarraigar da terra a memória deles.
34.17 Os justos clamam, e o SENHOR os ouve e os livra de todas as suas angústias.
34.18 Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva os contritos de espírito.
34.19 Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR o livra de todas.
34.20 Ele lhe guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se quebra.
34.21 A malícia matará o ímpio, e os que aborrecem o justo serão punidos.
34.22 O SENHOR resgata a alma dos seus servos, e nenhum dos que nele confiam será condenado.
Números
22.1 Os israelitas partiram e acamparam nas planícies de Moabe, a leste do rio Jordão e na altura de Jericó, que ficava no outro lado do rio.
22.2 Quando o rei de Moabe, Balaque, filho de Zipor, soube de tudo o que os israelitas haviam feito com os amorreus,
22.3 ficou apavorado com os israelitas porque eles eram muitos. De fato, o povo de Moabe ficou com muito medo dos israelitas.
22.4 Os moabitas disseram aos chefes dos midianitas: — Agora essa multidão vai devorar tudo ao redor de nós, como um boi que come a grama do pasto. Então o rei Balaque
22.5 mandou chamar Balaão, filho de Beor, que estava em Petor, perto do rio Eufrates, no território de Amave. Os mensageiros foram dizer o seguinte a Balaão: “Um povo inteiro saiu do Egito, está espalhado por toda a terra e agora veio morar perto de mim.
22.6 Eu lhe peço que venha logo para amaldiçoar esse povo, pois eles são mais poderosos do que eu. Talvez assim eu possa derrotá-los e expulsá-los daqui. Eu sei que, quando você abençoa alguém, esse alguém fica abençoado e, se você amaldiçoa, fica amaldiçoado.”
22.7 Então os chefes moabitas e midianitas foram, levando consigo dinheiro para pagar as maldições. Eles chegaram ao lugar onde Balaão estava e entregaram a mensagem de Balaque.
22.8 Balaão respondeu o seguinte: — Fiquem aqui esta noite, e amanhã eu contarei a vocês o que o SENHOR me disser. Então os chefes moabitas ficaram com Balaão.
22.9 Deus veio falar com ele e perguntou: — Quem são esses homens que estão com você?
22.10 Balaão respondeu: — Balaque, o rei dos moabitas, me mandou dizer
22.11 que um povo inteiro saiu do Egito e está espalhado por toda a terra. Balaque quer que eu vá agora mesmo e amaldiçoe essa gente, para ver se assim pode derrotá-los e expulsá-los.
22.12 Deus disse a Balaão: — Não vá com eles, nem amaldiçoe o povo de Israel, pois é um povo abençoado.
22.13 De manhã Balaão se levantou e disse aos chefes que Balaque tinha enviado: — Voltem para a sua terra, pois o SENHOR não está deixando que eu vá com vocês.
22.14 Então eles voltaram e foram falar com Balaque. E disseram: — Balaão não quis vir com a gente.
22.15 Aí Balaque mandou-lhe outros chefes, mais numerosos e mais importantes do que os primeiros.
22.16 Eles foram falar com Balaão e disseram: — Eu, Balaque, filho de Zipor, peço-lhe que venha logo até aqui!
22.17 Como pagamento eu lhe darei muitas riquezas e tudo o mais que você quiser. Por favor, venha e me faça o favor de amaldiçoar este povo.
22.18 Balaão respondeu: — Mesmo que Balaque me desse todo o ouro e toda a prata do seu palácio, eu não poderia fazer coisa alguma, grande ou pequena, que fosse contra as ordens do SENHOR, meu Deus.
22.19 Mas agora peço que vocês também fiquem aqui esta noite para que eu possa saber se o SENHOR tem mais alguma coisa para me dizer.
22.20 Durante a noite o SENHOR Deus apareceu a Balaão e disse: — Já que esses homens vieram chamá-lo, apronte-se e vá com eles. Mas faça apenas o que eu disser.
22.21 Portanto, no dia seguinte Balaão se aprontou, pôs os arreios na sua jumenta e foi com os chefes moabitas.
22.22 Deus ficou irado porque Balaão foi. Balaão ia montado na sua jumenta, e dois dos seus empregados o acompanhavam. De repente, o Anjo do SENHOR se pôs na frente dele no caminho, para barrar a sua passagem.
22.23 Quando a jumenta viu o Anjo parado no caminho, com a sua espada na mão, saiu da estrada e foi para o campo. Aí Balaão bateu na jumenta e a trouxe de novo para a estrada.
22.24 Então o Anjo do SENHOR ficou numa parte estreita do caminho, entre duas plantações de uvas, onde havia um muro de pedra de cada lado.
22.25 Quando a jumenta viu o Anjo, ela se encostou no muro, apertando o pé de Balaão. Por isso Balaão bateu de novo na jumenta.
22.26 Depois o Anjo do SENHOR foi adiante e ficou num lugar mais estreito ainda, onde não havia jeito de se desviar nem para a direita nem para a esquerda.
22.27 A jumenta viu o Anjo e se deitou no chão. Balaão ficou com tanta raiva, que surrou a jumenta com a vara.
22.28 Aí o SENHOR fez a jumenta falar, e ela disse a Balaão: — O que foi que eu fiz contra você? Por que é que você já me bateu três vezes?
22.29 Ele respondeu: — Foi porque você caçoou de mim. Se eu tivesse uma espada na mão, mataria você agora mesmo!
22.30 Então a jumenta disse a Balaão: — Por acaso não sou a sua jumenta, em que você tem montado toda a sua vida? Será que tenho o costume de fazer isso com você? — Não — respondeu ele.
23.1 Então Balaão disse a Balaque: — Construa aqui sete altares e prepare para mim sete touros novos e sete carneiros.
23.2 Balaque fez como Balaão tinha dito, e os dois ofereceram em sacrifício um touro novo e um carneiro em cada altar.
23.3 Aí Balaão disse a Balaque: — Fique aí perto da sua oferta queimada, que eu vou até ali. Talvez o SENHOR venha encontrar-se comigo, e eu direi a você tudo o que ele me ordenar. Depois Balaão subiu sozinho até o alto de um monte.
23.4 Ali Deus se encontrou com Balaão, e este lhe disse: — Construí sete altares e sobre cada um ofereci um touro novo e um carneiro.
23.5 O SENHOR Deus disse a Balaão o que ele deveria dizer e o mandou voltar e entregar a mensagem a Balaque.
23.6 Assim, Balaão voltou e encontrou Balaque ainda perto da sua oferta queimada, ele junto com os chefes moabitas.
23.7 Aí Balaão fez esta profecia: “Balaque, rei de Moabe, me fez vir da Síria; das montanhas do Leste ele me mandou chamar. ‘Venha — ele me disse — e me faça o favor de amaldiçoar o povo de Israel! Sim, amaldiçoe os israelitas!’
23.8 Como posso amaldiçoar aquele que Deus não amaldiçoou? Como posso condenar aquele que o SENHOR não condenou?
23.9 Do alto das rochas, na montanha, eu vejo o povo de Israel. Eles vivem sozinhos e acham que são diferentes dos outros povos.
23.10 Os descendentes de Jacó são como a poeira; são tantos, que não podem ser contados. Gostaria de terminar a minha vida como alguém que pertence ao povo de Deus; quero morrer em paz como as pessoas honestas.”
23.11 Então Balaque disse a Balaão: — O que foi que você me fez? Eu o mandei chamar para amaldiçoar os meus inimigos, mas você somente os abençoou.
23.12 E ele respondeu: — Eu posso dizer apenas aquilo que o SENHOR me ordena.
23.13 Aí Balaque disse a Balaão: — Venha comigo para outro lugar, de onde você poderá ver somente alguns israelitas. Amaldiçoe dali essa gente, por favor.
23.14 Balaque o levou até o campo de Zofim, no alto do monte Pisga. Ali construiu sete altares e em cima de cada altar ofereceu em sacrifício um touro novo e um carneiro.
23.15 Então Balaão disse a Balaque: — Fique aqui perto da sua oferta queimada, e eu irei até ali para me encontrar com Deus, o SENHOR.
23.16 O SENHOR se encontrou com Balaão e disse o que ele deveria dizer e o mandou voltar até o lugar onde Balaque estava, a fim de entregar-lhe a mensagem.
23.17 Assim, Balaão voltou e encontrou Balaque ainda perto da sua oferta queimada, ele junto com os chefes moabitas. Balaque perguntou o que o SENHOR lhe tinha dito,
23.18 e Balaão fez esta profecia: “Venha, Balaque, filho de Zipor, e escute o que vou dizer.
23.19 Deus não é como os homens, que mentem; não é um ser humano, que muda de idéia. Quando foi que Deus prometeu e não cumpriu? Ele diz que faz e faz mesmo.
23.20 Recebi ordem para abençoar; ele abençoou, e eu não posso mudar nada.
23.21 Vejo que no futuro do povo de Israel não há desgraça nem sofrimentos. O SENHOR, seu Deus, está com eles, e o povo está gritando que o SENHOR é o seu Rei.
23.22 Deus os tirou do Egito; ele tem a força de um touro selvagem.
23.23 A feitiçaria e a adivinhação não valem nada contra o povo de Israel. Agora todos dirão a respeito desse povo: ‘Vejam só o que Deus tem feito!’
23.24 Israel se levanta como uma leoa e se firma como um leão. Ele não descansa até que tenha devorado a presa e bebido o sangue das suas vítimas.”
23.25 Então Balaque disse a Balaão: — Se você não pode amaldiçoar o povo de Israel, pelo menos não o abençoe.
23.26 Balaão respondeu: — Eu já não disse que só posso fazer o que o SENHOR ordenar?
23.27 Então Balaque disse a Balaão: — Venha comigo, que eu vou levá-lo a outro lugar. Talvez Deus queira que de lá você amaldiçoe os israelitas.
23.28 Aí Balaque levou Balaão até o alto do monte Peor, no lado que dá para o deserto.
23.29 Balaão disse a Balaque: — Construa para mim aqui sete altares e me prepare sete touros novos e sete carneiros.
23.30 Balaque fez como Balaão havia ordenado e ofereceu em sacrifício um touro novo e um carneiro em cada altar.
24.1 Desta vez Balaão viu que o SENHOR queria mesmo que ele abençoasse o povo de Israel. Por isso não foi, como antes, procurar sinais para saber qual era a vontade de Deus. Pelo contrário, ele se virou para o deserto
24.2 e viu o povo de Israel acampado tribo por tribo. O Espírito de Deus tomou conta de Balaão,
24.3 e ele fez esta profecia: “Esta é a mensagem de Balaão, filho de Beor, são estas as palavras do homem que pode ver claramente
24.4 e que pode ouvir o que Deus está dizendo. Eu caio, os meus olhos se abrem, e eu tenho uma visão do Deus Todo-Poderoso.
24.5 Como é bonito o acampamento do povo de Israel! Como são belas as suas barracas!
24.6 Elas parecem filas de palmeiras, são como jardins na beira dos rios, como aloés plantados por Deus, o SENHOR, ou como cedros perto das águas.
24.7 Israel terá muita água para beber e para regar as suas sementeiras. O seu rei será mais poderoso do que Agague, e o seu reino será famoso.
24.8 Deus tirou os israelitas do Egito e luta por eles como um touro selvagem. Eles devoram as nações inimigas, quebram os ossos dos seus soldados e os matam com as suas flechas.
24.9 Israel é como um leão poderoso: quando está dormindo, ninguém tem coragem para acordá-lo. Quem abençoar o povo de Israel será abençoado; e quem o amaldiçoar será amaldiçoado.”
24.10 Aí Balaque ficou com muita raiva de Balaão. Com uma das mãos deu um soco na outra em sinal de ódio e disse: — Eu o chamei para amaldiçoar os meus inimigos, mas nestas três vezes você só os abençoou.
24.11 Agora vá embora para a sua casa. Prometi pagar bem a você, porém o SENHOR Deus não está deixando que você receba o pagamento.
24.12 Então Balaão respondeu: — Eu disse aos seus mensageiros que,
24.13 mesmo que você me desse toda a sua prata e todo o seu ouro, eu não poderia desobedecer à ordem de Deus, o SENHOR. Eu disse que não faria nada por minha própria conta e somente diria aquilo que o SENHOR me ordenasse.
24.14 Balaão disse a Balaque: — Agora vou voltar para o meu próprio povo; mas, antes de ir, quero avisá-lo do que os israelitas vão fazer com o seu povo no futuro.
24.15 Então ele fez esta profecia: “Esta é a mensagem de Balaão, filho de Beor, são estas as palavras do homem que pode ver claramente,
24.16 que pode ouvir o que Deus está dizendo e receber o conhecimento que vem do Altíssimo. Eu caio, os meus olhos se abrem, e eu tenho uma visão do Deus Todo-Poderoso.
24.17 Olho para o futuro e vejo o povo de Israel. Um rei, como uma estrela brilhante, vai aparecer naquela nação; como um cometa ele virá de Israel. Ele derrotará os chefes dos moabitas e acabará com esse povo orgulhoso.
24.18 Ele conquistará os inimigos de Israel, os edomitas, e fará que a terra deles seja sua propriedade. O povo de Israel mostrará a sua força.
24.19 Dos descendentes de Jacó sairá o dominador que acabará com os que ficarem com vida nas cidades.”
24.20 Aí, em sua visão, Balaão viu os amalequitas e fez esta profecia: “Amaleque era o povo mais poderoso de todos, mas no fim será destruído para sempre.”
24.21 Balaão viu também os queneus e fez esta profecia: “O lugar onde vocês moram é seguro, o seu ninho está colocado na rocha.
24.22 Mas vocês serão destruídos quando a Assíria os levar como prisioneiros.”
24.23 Balaão fez mais esta profecia: “Quem são estes povos reunidos no Norte?
24.24 De Chipre virão os inimigos nos seus navios; eles conquistarão a Assíria e Héber, mas depois eles mesmos serão destruídos para sempre.”
24.25 Depois Balaão se aprontou e voltou para casa. E Balaque também foi embora.
22.2 Quando o rei de Moabe, Balaque, filho de Zipor, soube de tudo o que os israelitas haviam feito com os amorreus,
22.3 ficou apavorado com os israelitas porque eles eram muitos. De fato, o povo de Moabe ficou com muito medo dos israelitas.
22.4 Os moabitas disseram aos chefes dos midianitas: — Agora essa multidão vai devorar tudo ao redor de nós, como um boi que come a grama do pasto. Então o rei Balaque
22.5 mandou chamar Balaão, filho de Beor, que estava em Petor, perto do rio Eufrates, no território de Amave. Os mensageiros foram dizer o seguinte a Balaão: “Um povo inteiro saiu do Egito, está espalhado por toda a terra e agora veio morar perto de mim.
22.6 Eu lhe peço que venha logo para amaldiçoar esse povo, pois eles são mais poderosos do que eu. Talvez assim eu possa derrotá-los e expulsá-los daqui. Eu sei que, quando você abençoa alguém, esse alguém fica abençoado e, se você amaldiçoa, fica amaldiçoado.”
22.7 Então os chefes moabitas e midianitas foram, levando consigo dinheiro para pagar as maldições. Eles chegaram ao lugar onde Balaão estava e entregaram a mensagem de Balaque.
22.8 Balaão respondeu o seguinte: — Fiquem aqui esta noite, e amanhã eu contarei a vocês o que o SENHOR me disser. Então os chefes moabitas ficaram com Balaão.
22.9 Deus veio falar com ele e perguntou: — Quem são esses homens que estão com você?
22.10 Balaão respondeu: — Balaque, o rei dos moabitas, me mandou dizer
22.11 que um povo inteiro saiu do Egito e está espalhado por toda a terra. Balaque quer que eu vá agora mesmo e amaldiçoe essa gente, para ver se assim pode derrotá-los e expulsá-los.
22.12 Deus disse a Balaão: — Não vá com eles, nem amaldiçoe o povo de Israel, pois é um povo abençoado.
22.13 De manhã Balaão se levantou e disse aos chefes que Balaque tinha enviado: — Voltem para a sua terra, pois o SENHOR não está deixando que eu vá com vocês.
22.14 Então eles voltaram e foram falar com Balaque. E disseram: — Balaão não quis vir com a gente.
22.15 Aí Balaque mandou-lhe outros chefes, mais numerosos e mais importantes do que os primeiros.
22.16 Eles foram falar com Balaão e disseram: — Eu, Balaque, filho de Zipor, peço-lhe que venha logo até aqui!
22.17 Como pagamento eu lhe darei muitas riquezas e tudo o mais que você quiser. Por favor, venha e me faça o favor de amaldiçoar este povo.
22.18 Balaão respondeu: — Mesmo que Balaque me desse todo o ouro e toda a prata do seu palácio, eu não poderia fazer coisa alguma, grande ou pequena, que fosse contra as ordens do SENHOR, meu Deus.
22.19 Mas agora peço que vocês também fiquem aqui esta noite para que eu possa saber se o SENHOR tem mais alguma coisa para me dizer.
22.20 Durante a noite o SENHOR Deus apareceu a Balaão e disse: — Já que esses homens vieram chamá-lo, apronte-se e vá com eles. Mas faça apenas o que eu disser.
22.21 Portanto, no dia seguinte Balaão se aprontou, pôs os arreios na sua jumenta e foi com os chefes moabitas.
22.22 Deus ficou irado porque Balaão foi. Balaão ia montado na sua jumenta, e dois dos seus empregados o acompanhavam. De repente, o Anjo do SENHOR se pôs na frente dele no caminho, para barrar a sua passagem.
22.23 Quando a jumenta viu o Anjo parado no caminho, com a sua espada na mão, saiu da estrada e foi para o campo. Aí Balaão bateu na jumenta e a trouxe de novo para a estrada.
22.24 Então o Anjo do SENHOR ficou numa parte estreita do caminho, entre duas plantações de uvas, onde havia um muro de pedra de cada lado.
22.25 Quando a jumenta viu o Anjo, ela se encostou no muro, apertando o pé de Balaão. Por isso Balaão bateu de novo na jumenta.
22.26 Depois o Anjo do SENHOR foi adiante e ficou num lugar mais estreito ainda, onde não havia jeito de se desviar nem para a direita nem para a esquerda.
22.27 A jumenta viu o Anjo e se deitou no chão. Balaão ficou com tanta raiva, que surrou a jumenta com a vara.
22.28 Aí o SENHOR fez a jumenta falar, e ela disse a Balaão: — O que foi que eu fiz contra você? Por que é que você já me bateu três vezes?
22.29 Ele respondeu: — Foi porque você caçoou de mim. Se eu tivesse uma espada na mão, mataria você agora mesmo!
22.30 Então a jumenta disse a Balaão: — Por acaso não sou a sua jumenta, em que você tem montado toda a sua vida? Será que tenho o costume de fazer isso com você? — Não — respondeu ele.
23.1 Então Balaão disse a Balaque: — Construa aqui sete altares e prepare para mim sete touros novos e sete carneiros.
23.2 Balaque fez como Balaão tinha dito, e os dois ofereceram em sacrifício um touro novo e um carneiro em cada altar.
23.3 Aí Balaão disse a Balaque: — Fique aí perto da sua oferta queimada, que eu vou até ali. Talvez o SENHOR venha encontrar-se comigo, e eu direi a você tudo o que ele me ordenar. Depois Balaão subiu sozinho até o alto de um monte.
23.4 Ali Deus se encontrou com Balaão, e este lhe disse: — Construí sete altares e sobre cada um ofereci um touro novo e um carneiro.
23.5 O SENHOR Deus disse a Balaão o que ele deveria dizer e o mandou voltar e entregar a mensagem a Balaque.
23.6 Assim, Balaão voltou e encontrou Balaque ainda perto da sua oferta queimada, ele junto com os chefes moabitas.
23.7 Aí Balaão fez esta profecia: “Balaque, rei de Moabe, me fez vir da Síria; das montanhas do Leste ele me mandou chamar. ‘Venha — ele me disse — e me faça o favor de amaldiçoar o povo de Israel! Sim, amaldiçoe os israelitas!’
23.8 Como posso amaldiçoar aquele que Deus não amaldiçoou? Como posso condenar aquele que o SENHOR não condenou?
23.9 Do alto das rochas, na montanha, eu vejo o povo de Israel. Eles vivem sozinhos e acham que são diferentes dos outros povos.
23.10 Os descendentes de Jacó são como a poeira; são tantos, que não podem ser contados. Gostaria de terminar a minha vida como alguém que pertence ao povo de Deus; quero morrer em paz como as pessoas honestas.”
23.11 Então Balaque disse a Balaão: — O que foi que você me fez? Eu o mandei chamar para amaldiçoar os meus inimigos, mas você somente os abençoou.
23.12 E ele respondeu: — Eu posso dizer apenas aquilo que o SENHOR me ordena.
23.13 Aí Balaque disse a Balaão: — Venha comigo para outro lugar, de onde você poderá ver somente alguns israelitas. Amaldiçoe dali essa gente, por favor.
23.14 Balaque o levou até o campo de Zofim, no alto do monte Pisga. Ali construiu sete altares e em cima de cada altar ofereceu em sacrifício um touro novo e um carneiro.
23.15 Então Balaão disse a Balaque: — Fique aqui perto da sua oferta queimada, e eu irei até ali para me encontrar com Deus, o SENHOR.
23.16 O SENHOR se encontrou com Balaão e disse o que ele deveria dizer e o mandou voltar até o lugar onde Balaque estava, a fim de entregar-lhe a mensagem.
23.17 Assim, Balaão voltou e encontrou Balaque ainda perto da sua oferta queimada, ele junto com os chefes moabitas. Balaque perguntou o que o SENHOR lhe tinha dito,
23.18 e Balaão fez esta profecia: “Venha, Balaque, filho de Zipor, e escute o que vou dizer.
23.19 Deus não é como os homens, que mentem; não é um ser humano, que muda de idéia. Quando foi que Deus prometeu e não cumpriu? Ele diz que faz e faz mesmo.
23.20 Recebi ordem para abençoar; ele abençoou, e eu não posso mudar nada.
23.21 Vejo que no futuro do povo de Israel não há desgraça nem sofrimentos. O SENHOR, seu Deus, está com eles, e o povo está gritando que o SENHOR é o seu Rei.
23.22 Deus os tirou do Egito; ele tem a força de um touro selvagem.
23.23 A feitiçaria e a adivinhação não valem nada contra o povo de Israel. Agora todos dirão a respeito desse povo: ‘Vejam só o que Deus tem feito!’
23.24 Israel se levanta como uma leoa e se firma como um leão. Ele não descansa até que tenha devorado a presa e bebido o sangue das suas vítimas.”
23.25 Então Balaque disse a Balaão: — Se você não pode amaldiçoar o povo de Israel, pelo menos não o abençoe.
23.26 Balaão respondeu: — Eu já não disse que só posso fazer o que o SENHOR ordenar?
23.27 Então Balaque disse a Balaão: — Venha comigo, que eu vou levá-lo a outro lugar. Talvez Deus queira que de lá você amaldiçoe os israelitas.
23.28 Aí Balaque levou Balaão até o alto do monte Peor, no lado que dá para o deserto.
23.29 Balaão disse a Balaque: — Construa para mim aqui sete altares e me prepare sete touros novos e sete carneiros.
23.30 Balaque fez como Balaão havia ordenado e ofereceu em sacrifício um touro novo e um carneiro em cada altar.
24.1 Desta vez Balaão viu que o SENHOR queria mesmo que ele abençoasse o povo de Israel. Por isso não foi, como antes, procurar sinais para saber qual era a vontade de Deus. Pelo contrário, ele se virou para o deserto
24.2 e viu o povo de Israel acampado tribo por tribo. O Espírito de Deus tomou conta de Balaão,
24.3 e ele fez esta profecia: “Esta é a mensagem de Balaão, filho de Beor, são estas as palavras do homem que pode ver claramente
24.4 e que pode ouvir o que Deus está dizendo. Eu caio, os meus olhos se abrem, e eu tenho uma visão do Deus Todo-Poderoso.
24.5 Como é bonito o acampamento do povo de Israel! Como são belas as suas barracas!
24.6 Elas parecem filas de palmeiras, são como jardins na beira dos rios, como aloés plantados por Deus, o SENHOR, ou como cedros perto das águas.
24.7 Israel terá muita água para beber e para regar as suas sementeiras. O seu rei será mais poderoso do que Agague, e o seu reino será famoso.
24.8 Deus tirou os israelitas do Egito e luta por eles como um touro selvagem. Eles devoram as nações inimigas, quebram os ossos dos seus soldados e os matam com as suas flechas.
24.9 Israel é como um leão poderoso: quando está dormindo, ninguém tem coragem para acordá-lo. Quem abençoar o povo de Israel será abençoado; e quem o amaldiçoar será amaldiçoado.”
24.10 Aí Balaque ficou com muita raiva de Balaão. Com uma das mãos deu um soco na outra em sinal de ódio e disse: — Eu o chamei para amaldiçoar os meus inimigos, mas nestas três vezes você só os abençoou.
24.11 Agora vá embora para a sua casa. Prometi pagar bem a você, porém o SENHOR Deus não está deixando que você receba o pagamento.
24.12 Então Balaão respondeu: — Eu disse aos seus mensageiros que,
24.13 mesmo que você me desse toda a sua prata e todo o seu ouro, eu não poderia desobedecer à ordem de Deus, o SENHOR. Eu disse que não faria nada por minha própria conta e somente diria aquilo que o SENHOR me ordenasse.
24.14 Balaão disse a Balaque: — Agora vou voltar para o meu próprio povo; mas, antes de ir, quero avisá-lo do que os israelitas vão fazer com o seu povo no futuro.
24.15 Então ele fez esta profecia: “Esta é a mensagem de Balaão, filho de Beor, são estas as palavras do homem que pode ver claramente,
24.16 que pode ouvir o que Deus está dizendo e receber o conhecimento que vem do Altíssimo. Eu caio, os meus olhos se abrem, e eu tenho uma visão do Deus Todo-Poderoso.
24.17 Olho para o futuro e vejo o povo de Israel. Um rei, como uma estrela brilhante, vai aparecer naquela nação; como um cometa ele virá de Israel. Ele derrotará os chefes dos moabitas e acabará com esse povo orgulhoso.
24.18 Ele conquistará os inimigos de Israel, os edomitas, e fará que a terra deles seja sua propriedade. O povo de Israel mostrará a sua força.
24.19 Dos descendentes de Jacó sairá o dominador que acabará com os que ficarem com vida nas cidades.”
24.20 Aí, em sua visão, Balaão viu os amalequitas e fez esta profecia: “Amaleque era o povo mais poderoso de todos, mas no fim será destruído para sempre.”
24.21 Balaão viu também os queneus e fez esta profecia: “O lugar onde vocês moram é seguro, o seu ninho está colocado na rocha.
24.22 Mas vocês serão destruídos quando a Assíria os levar como prisioneiros.”
24.23 Balaão fez mais esta profecia: “Quem são estes povos reunidos no Norte?
24.24 De Chipre virão os inimigos nos seus navios; eles conquistarão a Assíria e Héber, mas depois eles mesmos serão destruídos para sempre.”
24.25 Depois Balaão se aprontou e voltou para casa. E Balaque também foi embora.
Salmos
34.1 [Na presença do rei Abimeleque, Davi fingiu que estava louco, e por isso Abimeleque o mandou embora. Depois de sair, Davi escreveu este salmo.] Eu sempre darei graças a Deus, o SENHOR; o seu louvor estará nos meus lábios o dia inteiro.
34.2 Eu o louvarei por causa das coisas que ele tem feito; os que são perseguidos ouvirão isso e se alegrarão.
34.3 Anunciem comigo a sua grandeza; louvemos juntos o SENHOR.
34.4 Eu pedi a ajuda do SENHOR, e ele me respondeu; ele me livrou de todos os meus medos.
34.5 Os que são perseguidos olham para ele e se alegram; eles nunca ficarão desapontados.
34.6 Eu, um pobre sofredor, gritei; o SENHOR me ouviu e me livrou das minhas aflições.
34.7 O Anjo do SENHOR fica em volta daqueles que o temem e os protege do perigo.
34.8 Procure descobrir, por você mesmo, como o SENHOR Deus é bom. Feliz aquele que encontra segurança nele!
34.9 Que todos os que se dedicam a Deus o temam, pois aqueles que o temem não têm falta de nada!
34.10 Até os leões não têm comida e passam fome, porém não falta nada aos que procuram a ajuda do SENHOR.
34.11 Venham, meus jovens amigos, e escutem, que eu os ensinarei a temer a Deus, o SENHOR.
34.12 Vocês querem aproveitar a vida? Querem viver muito e ser felizes?
34.13 Então procurem não dizer coisas más e não contem mentiras.
34.14 Afastem-se do mal e façam o bem; procurem a paz e façam tudo para alcançá-la.
34.15 Deus cuida das pessoas honestas e ouve os seus pedidos.
34.16 Mas ele é contra os que fazem o mal; e assim, quando morrem, eles são logo esquecidos.
34.17 Quando as pessoas honestas chamam o SENHOR, ele as ouve e as livra de todas as suas aflições.
34.18 Ele fica perto dos que estão desanimados e salva os que perderam a esperança.
34.19 Os bons passam por muitas aflições, mas o SENHOR os livra de todas elas.
34.20 Ele os protege completamente; nenhum dos seus ossos é quebrado.
34.21 Os maus serão mortos por causa das suas maldades; aqueles que odeiam os bons serão castigados.
34.22 O SENHOR Deus salva a vida dos seus servos; aqueles que procuram a sua proteção não serão condenados.
34.2 Eu o louvarei por causa das coisas que ele tem feito; os que são perseguidos ouvirão isso e se alegrarão.
34.3 Anunciem comigo a sua grandeza; louvemos juntos o SENHOR.
34.4 Eu pedi a ajuda do SENHOR, e ele me respondeu; ele me livrou de todos os meus medos.
34.5 Os que são perseguidos olham para ele e se alegram; eles nunca ficarão desapontados.
34.6 Eu, um pobre sofredor, gritei; o SENHOR me ouviu e me livrou das minhas aflições.
34.7 O Anjo do SENHOR fica em volta daqueles que o temem e os protege do perigo.
34.8 Procure descobrir, por você mesmo, como o SENHOR Deus é bom. Feliz aquele que encontra segurança nele!
34.9 Que todos os que se dedicam a Deus o temam, pois aqueles que o temem não têm falta de nada!
34.10 Até os leões não têm comida e passam fome, porém não falta nada aos que procuram a ajuda do SENHOR.
34.11 Venham, meus jovens amigos, e escutem, que eu os ensinarei a temer a Deus, o SENHOR.
34.12 Vocês querem aproveitar a vida? Querem viver muito e ser felizes?
34.13 Então procurem não dizer coisas más e não contem mentiras.
34.14 Afastem-se do mal e façam o bem; procurem a paz e façam tudo para alcançá-la.
34.15 Deus cuida das pessoas honestas e ouve os seus pedidos.
34.16 Mas ele é contra os que fazem o mal; e assim, quando morrem, eles são logo esquecidos.
34.17 Quando as pessoas honestas chamam o SENHOR, ele as ouve e as livra de todas as suas aflições.
34.18 Ele fica perto dos que estão desanimados e salva os que perderam a esperança.
34.19 Os bons passam por muitas aflições, mas o SENHOR os livra de todas elas.
34.20 Ele os protege completamente; nenhum dos seus ossos é quebrado.
34.21 Os maus serão mortos por causa das suas maldades; aqueles que odeiam os bons serão castigados.
34.22 O SENHOR Deus salva a vida dos seus servos; aqueles que procuram a sua proteção não serão condenados.
Numbers
22:1 And the children of Israel set forward, and pitched in the plains of Moab on this side Jordan [by] Jericho.
22:2 And Balak the son of Zippor saw all that Israel had done to the Amorites.
22:3 And Moab was sore afraid of the people, because they [were] many: and Moab was distressed because of the children of Israel.
22:4 And Moab said unto the elders of Midian, Now shall this company lick up all [that are] round about us, as the ox licketh up the grass of the field. And Balak the son of Zippor [was] king of the Moabites at that time.
22:5 He sent messengers therefore unto Balaam the son of Beor to Pethor, which [is] by the river of the land of the children of his people, to call him, saying, Behold, there is a people come out from Egypt: behold, they cover the face of the earth, and they abide over against me:
22:6 Come now therefore, I pray thee, curse me this people; for they [are] too mighty for me: peradventure I shall prevail, [that] we may smite them, and [that] I may drive them out of the land: for I wot that he whom thou blessest [is] blessed, and he whom thou cursest is cursed.
22:7 And the elders of Moab and the elders of Midian departed with the rewards of divination in their hand; and they came unto Balaam, and spake unto him the words of Balak.
22:8 And he said unto them, Lodge here this night, and I will bring you word again, as the LORD shall speak unto me: and the princes of Moab abode with Balaam.
22:9 And God came unto Balaam, and said, What men [are] these with thee?
22:10 And Balaam said unto God, Balak the son of Zippor, king of Moab, hath sent unto me, [saying],
22:11 Behold, [there is] a people come out of Egypt, which covereth the face of the earth: come now, curse me them; peradventure I shall be able to overcome them, and drive them out.
22:12 And God said unto Balaam, Thou shalt not go with them; thou shalt not curse the people: for they [are] blessed.
22:13 And Balaam rose up in the morning, and said unto the princes of Balak, Get you into your land: for the LORD refuseth to give me leave to go with you.
22:14 And the princes of Moab rose up, and they went unto Balak, and said, Balaam refuseth to come with us.
22:15 And Balak sent yet again princes, more, and more honourable than they.
22:16 And they came to Balaam, and said to him, Thus saith Balak the son of Zippor, Let nothing, I pray thee, hinder thee from coming unto me:
22:17 For I will promote thee unto very great honour, and I will do whatsoever thou sayest unto me: come therefore, I pray thee, curse me this people.
22:18 And Balaam answered and said unto the servants of Balak, If Balak would give me his house full of silver and gold, I cannot go beyond the word of the LORD my God, to do less or more.
22:19 Now therefore, I pray you, tarry ye also here this night, that I may know what the LORD will say unto me more.
22:20 And God came unto Balaam at night, and said unto him, If the men come to call thee, rise up, [and] go with them; but yet the word which I shall say unto thee, that shalt thou do.
22:21 And Balaam rose up in the morning, and saddled his ass, and went with the princes of Moab.
22:22 And God's anger was kindled because he went: and the angel of the LORD stood in the way for an adversary against him. Now he was riding upon his ass, and his two servants [were] with him.
22:23 And the ass saw the angel of the LORD standing in the way, and his sword drawn in his hand: and the ass turned aside out of the way, and went into the field: and Balaam smote the ass, to turn her into the way.
22:24 But the angel of the LORD stood in a path of the vineyards, a wall [being] on this side, and a wall on that side.
22:25 And when the ass saw the angel of the LORD, she thrust herself unto the wall, and crushed Balaam's foot against the wall: and he smote her again.
22:26 And the angel of the LORD went further, and stood in a narrow place, where [was] no way to turn either to the right hand or to the left.
22:27 And when the ass saw the angel of the LORD, she fell down under Balaam: and Balaam's anger was kindled, and he smote the ass with a staff.
22:28 And the LORD opened the mouth of the ass, and she said unto Balaam, What have I done unto thee, that thou hast smitten me these three times?
22:29 And Balaam said unto the ass, Because thou hast mocked me: I would there were a sword in mine hand, for now would I kill thee.
22:30 And the ass said unto Balaam, [Am] not I thine ass, upon which thou hast ridden ever since [I was] thine unto this day? was I ever wont to do so unto thee? And he said, Nay.
22:31 Then the LORD opened the eyes of Balaam, and he saw the angel of the LORD standing in the way, and his sword drawn in his hand: and he bowed down his head, and fell flat on his face.
22:32 And the angel of the LORD said unto him, Wherefore hast thou smitten thine ass these three times? behold, I went out to withstand thee, because [thy] way is perverse before me:
22:33 And the ass saw me, and turned from me these three times: unless she had turned from me, surely now also I had slain thee, and saved her alive.
22:34 And Balaam said unto the angel of the LORD, I have sinned; for I knew not that thou stoodest in the way against me: now therefore, if it displease thee, I will get me back again.
22:35 And the angel of the LORD said unto Balaam, Go with the men: but only the word that I shall speak unto thee, that thou shalt speak. So Balaam went with the princes of Balak.
22:36 And when Balak heard that Balaam was come, he went out to meet him unto a city of Moab, which [is] in the border of Arnon, which [is] in the utmost coast.
22:37 And Balak said unto Balaam, Did I not earnestly send unto thee to call thee? wherefore camest thou not unto me? am I not able indeed to promote thee to honour?
22:38 And Balaam said unto Balak, Lo, I am come unto thee: have I now any power at all to say any thing? the word that God putteth in my mouth, that shall I speak.
22:39 And Balaam went with Balak, and they came unto Kirjathhuzoth.
22:40 And Balak offered oxen and sheep, and sent to Balaam, and to the princes that [were] with him.
22:41 And it came to pass on the morrow, that Balak took Balaam, and brought him up into the high places of Baal, that thence he might see the utmost [part] of the people.
23:1 And Balaam said unto Balak, Build me here seven altars, and prepare me here seven oxen and seven rams.
23:2 And Balak did as Balaam had spoken; and Balak and Balaam offered on [every] altar a bullock and a ram.
23:3 And Balaam said unto Balak, Stand by thy burnt offering, and I will go: peradventure the LORD will come to meet me: and whatsoever he sheweth me I will tell thee. And he went to an high place.
23:4 And God met Balaam: and he said unto him, I have prepared seven altars, and I have offered upon [every] altar a bullock and a ram.
23:5 And the LORD put a word in Balaam's mouth, and said, Return unto Balak, and thus thou shalt speak.
23:6 And he returned unto him, and, lo, he stood by his burnt sacrifice, he, and all the princes of Moab.
23:7 And he took up his parable, and said, Balak the king of Moab hath brought me from Aram, out of the mountains of the east, [saying], Come, curse me Jacob, and come, defy Israel.
23:8 How shall I curse, whom God hath not cursed? or how shall I defy, [whom] the LORD hath not defied?
23:9 For from the top of the rocks I see him, and from the hills I behold him: lo, the people shall dwell alone, and shall not be reckoned among the nations.
23:10 Who can count the dust of Jacob, and the number of the fourth [part] of Israel? Let me die the death of the righteous, and let my last end be like his!
23:11 And Balak said unto Balaam, What hast thou done unto me? I took thee to curse mine enemies, and, behold, thou hast blessed [them] altogether.
23:12 And he answered and said, Must I not take heed to speak that which the LORD hath put in my mouth?
23:13 And Balak said unto him, Come, I pray thee, with me unto another place, from whence thou mayest see them: thou shalt see but the utmost part of them, and shalt not see them all: and curse me them from thence.
23:14 And he brought him into the field of Zophim, to the top of Pisgah, and built seven altars, and offered a bullock and a ram on [every] altar.
23:15 And he said unto Balak, Stand here by thy burnt offering, while I meet [the LORD] yonder.
23:16 And the LORD met Balaam, and put a word in his mouth, and said, Go again unto Balak, and say thus.
23:17 And when he came to him, behold, he stood by his burnt offering, and the princes of Moab with him. And Balak said unto him, What hath the LORD spoken?
23:18 And he took up his parable, and said, Rise up, Balak, and hear; hearken unto me, thou son of Zippor:
23:19 God [is] not a man, that he should lie; neither the son of man, that he should repent: hath he said, and shall he not do [it]? or hath he spoken, and shall he not make it good?
23:20 Behold, I have received [commandment] to bless: and he hath blessed; and I cannot reverse it.
23:21 He hath not beheld iniquity in Jacob, neither hath he seen perverseness in Israel: the LORD his God [is] with him, and the shout of a king [is] among them.
23:22 God brought them out of Egypt; he hath as it were the strength of an unicorn.
23:23 Surely [there is] no enchantment against Jacob, neither [is there] any divination against Israel: according to this time it shall be said of Jacob and of Israel, What hath God wrought!
23:24 Behold, the people shall rise up as a great lion, and lift up himself as a young lion: he shall not lie down until he eat [of] the prey, and drink the blood of the slain.
23:25 And Balak said unto Balaam, Neither curse them at all, nor bless them at all.
23:26 But Balaam answered and said unto Balak, Told not I thee, saying, All that the LORD speaketh, that I must do?
23:27 And Balak said unto Balaam, Come, I pray thee, I will bring thee unto another place; peradventure it will please God that thou mayest curse me them from thence.
23:28 And Balak brought Balaam unto the top of Peor, that looketh toward Jeshimon.
23:29 And Balaam said unto Balak, Build me here seven altars, and prepare me here seven bullocks and seven rams.
23:30 And Balak did as Balaam had said, and offered a bullock and a ram on [every] altar.
24:1 And when Balaam saw that it pleased the LORD to bless Israel, he went not, as at other times, to seek for enchantments, but he set his face toward the wilderness.
24:2 And Balaam lifted up his eyes, and he saw Israel abiding [in his tents] according to their tribes; and the spirit of God came upon him.
24:3 And he took up his parable, and said, Balaam the son of Beor hath said, and the man whose eyes are open hath said:
24:4 He hath said, which heard the words of God, which saw the vision of the Almighty, falling [into a trance], but having his eyes open:
24:5 How goodly are thy tents, O Jacob, [and] thy tabernacles, O Israel!
24:6 As the valleys are they spread forth, as gardens by the river's side, as the trees of lign aloes which the LORD hath planted, [and] as cedar trees beside the waters.
24:7 He shall pour the water out of his buckets, and his seed [shall be] in many waters, and his king shall be higher than Agag, and his kingdom shall be exalted.
24:8 God brought him forth out of Egypt; he hath as it were the strength of an unicorn: he shall eat up the nations his enemies, and shall break their bones, and pierce [them] through with his arrows.
24:9 He couched, he lay down as a lion, and as a great lion: who shall stir him up? Blessed [is] he that blesseth thee, and cursed [is] he that curseth thee.
24:10 And Balak's anger was kindled against Balaam, and he smote his hands together: and Balak said unto Balaam, I called thee to curse mine enemies, and, behold, thou hast altogether blessed [them] these three times.
24:11 Therefore now flee thou to thy place: I thought to promote thee unto great honour; but, lo, the LORD hath kept thee back from honour.
24:12 And Balaam said unto Balak, Spake I not also to thy messengers which thou sentest unto me, saying,
24:13 If Balak would give me his house full of silver and gold, I cannot go beyond the commandment of the LORD, to do [either] good or bad of mine own mind; [but] what the LORD saith, that will I speak?
24:14 And now, behold, I go unto my people: come [therefore, and] I will advertise thee what this people shall do to thy people in the latter days.
24:15 And he took up his parable, and said, Balaam the son of Beor hath said, and the man whose eyes are open hath said:
24:16 He hath said, which heard the words of God, and knew the knowledge of the most High, [which] saw the vision of the Almighty, falling [into a trance], but having his eyes open:
24:17 I shall see him, but not now: I shall behold him, but not nigh: there shall come a Star out of Jacob, and a Sceptre shall rise out of Israel, and shall smite the corners of Moab, and destroy all the children of Sheth.
24:18 And Edom shall be a possession, Seir also shall be a possession for his enemies; and Israel shall do valiantly.
24:19 Out of Jacob shall come he that shall have dominion, and shall destroy him that remaineth of the city.
24:20 And when he looked on Amalek, he took up his parable, and said, Amalek [was] the first of the nations; but his latter end [shall be] that he perish for ever.
24:21 And he looked on the Kenites, and took up his parable, and said, Strong is thy dwellingplace, and thou puttest thy nest in a rock.
24:22 Nevertheless the Kenite shall be wasted, until Asshur shall carry thee away captive.
24:23 And he took up his parable, and said, Alas, who shall live when God doeth this!
24:24 And ships [shall come] from the coast of Chittim, and shall afflict Asshur, and shall afflict Eber, and he also shall perish for ever.
24:25 And Balaam rose up, and went and returned to his place: and Balak also went his way.
22:2 And Balak the son of Zippor saw all that Israel had done to the Amorites.
22:3 And Moab was sore afraid of the people, because they [were] many: and Moab was distressed because of the children of Israel.
22:4 And Moab said unto the elders of Midian, Now shall this company lick up all [that are] round about us, as the ox licketh up the grass of the field. And Balak the son of Zippor [was] king of the Moabites at that time.
22:5 He sent messengers therefore unto Balaam the son of Beor to Pethor, which [is] by the river of the land of the children of his people, to call him, saying, Behold, there is a people come out from Egypt: behold, they cover the face of the earth, and they abide over against me:
22:6 Come now therefore, I pray thee, curse me this people; for they [are] too mighty for me: peradventure I shall prevail, [that] we may smite them, and [that] I may drive them out of the land: for I wot that he whom thou blessest [is] blessed, and he whom thou cursest is cursed.
22:7 And the elders of Moab and the elders of Midian departed with the rewards of divination in their hand; and they came unto Balaam, and spake unto him the words of Balak.
22:8 And he said unto them, Lodge here this night, and I will bring you word again, as the LORD shall speak unto me: and the princes of Moab abode with Balaam.
22:9 And God came unto Balaam, and said, What men [are] these with thee?
22:10 And Balaam said unto God, Balak the son of Zippor, king of Moab, hath sent unto me, [saying],
22:11 Behold, [there is] a people come out of Egypt, which covereth the face of the earth: come now, curse me them; peradventure I shall be able to overcome them, and drive them out.
22:12 And God said unto Balaam, Thou shalt not go with them; thou shalt not curse the people: for they [are] blessed.
22:13 And Balaam rose up in the morning, and said unto the princes of Balak, Get you into your land: for the LORD refuseth to give me leave to go with you.
22:14 And the princes of Moab rose up, and they went unto Balak, and said, Balaam refuseth to come with us.
22:15 And Balak sent yet again princes, more, and more honourable than they.
22:16 And they came to Balaam, and said to him, Thus saith Balak the son of Zippor, Let nothing, I pray thee, hinder thee from coming unto me:
22:17 For I will promote thee unto very great honour, and I will do whatsoever thou sayest unto me: come therefore, I pray thee, curse me this people.
22:18 And Balaam answered and said unto the servants of Balak, If Balak would give me his house full of silver and gold, I cannot go beyond the word of the LORD my God, to do less or more.
22:19 Now therefore, I pray you, tarry ye also here this night, that I may know what the LORD will say unto me more.
22:20 And God came unto Balaam at night, and said unto him, If the men come to call thee, rise up, [and] go with them; but yet the word which I shall say unto thee, that shalt thou do.
22:21 And Balaam rose up in the morning, and saddled his ass, and went with the princes of Moab.
22:22 And God's anger was kindled because he went: and the angel of the LORD stood in the way for an adversary against him. Now he was riding upon his ass, and his two servants [were] with him.
22:23 And the ass saw the angel of the LORD standing in the way, and his sword drawn in his hand: and the ass turned aside out of the way, and went into the field: and Balaam smote the ass, to turn her into the way.
22:24 But the angel of the LORD stood in a path of the vineyards, a wall [being] on this side, and a wall on that side.
22:25 And when the ass saw the angel of the LORD, she thrust herself unto the wall, and crushed Balaam's foot against the wall: and he smote her again.
22:26 And the angel of the LORD went further, and stood in a narrow place, where [was] no way to turn either to the right hand or to the left.
22:27 And when the ass saw the angel of the LORD, she fell down under Balaam: and Balaam's anger was kindled, and he smote the ass with a staff.
22:28 And the LORD opened the mouth of the ass, and she said unto Balaam, What have I done unto thee, that thou hast smitten me these three times?
22:29 And Balaam said unto the ass, Because thou hast mocked me: I would there were a sword in mine hand, for now would I kill thee.
22:30 And the ass said unto Balaam, [Am] not I thine ass, upon which thou hast ridden ever since [I was] thine unto this day? was I ever wont to do so unto thee? And he said, Nay.
22:31 Then the LORD opened the eyes of Balaam, and he saw the angel of the LORD standing in the way, and his sword drawn in his hand: and he bowed down his head, and fell flat on his face.
22:32 And the angel of the LORD said unto him, Wherefore hast thou smitten thine ass these three times? behold, I went out to withstand thee, because [thy] way is perverse before me:
22:33 And the ass saw me, and turned from me these three times: unless she had turned from me, surely now also I had slain thee, and saved her alive.
22:34 And Balaam said unto the angel of the LORD, I have sinned; for I knew not that thou stoodest in the way against me: now therefore, if it displease thee, I will get me back again.
22:35 And the angel of the LORD said unto Balaam, Go with the men: but only the word that I shall speak unto thee, that thou shalt speak. So Balaam went with the princes of Balak.
22:36 And when Balak heard that Balaam was come, he went out to meet him unto a city of Moab, which [is] in the border of Arnon, which [is] in the utmost coast.
22:37 And Balak said unto Balaam, Did I not earnestly send unto thee to call thee? wherefore camest thou not unto me? am I not able indeed to promote thee to honour?
22:38 And Balaam said unto Balak, Lo, I am come unto thee: have I now any power at all to say any thing? the word that God putteth in my mouth, that shall I speak.
22:39 And Balaam went with Balak, and they came unto Kirjathhuzoth.
22:40 And Balak offered oxen and sheep, and sent to Balaam, and to the princes that [were] with him.
22:41 And it came to pass on the morrow, that Balak took Balaam, and brought him up into the high places of Baal, that thence he might see the utmost [part] of the people.
23:1 And Balaam said unto Balak, Build me here seven altars, and prepare me here seven oxen and seven rams.
23:2 And Balak did as Balaam had spoken; and Balak and Balaam offered on [every] altar a bullock and a ram.
23:3 And Balaam said unto Balak, Stand by thy burnt offering, and I will go: peradventure the LORD will come to meet me: and whatsoever he sheweth me I will tell thee. And he went to an high place.
23:4 And God met Balaam: and he said unto him, I have prepared seven altars, and I have offered upon [every] altar a bullock and a ram.
23:5 And the LORD put a word in Balaam's mouth, and said, Return unto Balak, and thus thou shalt speak.
23:6 And he returned unto him, and, lo, he stood by his burnt sacrifice, he, and all the princes of Moab.
23:7 And he took up his parable, and said, Balak the king of Moab hath brought me from Aram, out of the mountains of the east, [saying], Come, curse me Jacob, and come, defy Israel.
23:8 How shall I curse, whom God hath not cursed? or how shall I defy, [whom] the LORD hath not defied?
23:9 For from the top of the rocks I see him, and from the hills I behold him: lo, the people shall dwell alone, and shall not be reckoned among the nations.
23:10 Who can count the dust of Jacob, and the number of the fourth [part] of Israel? Let me die the death of the righteous, and let my last end be like his!
23:11 And Balak said unto Balaam, What hast thou done unto me? I took thee to curse mine enemies, and, behold, thou hast blessed [them] altogether.
23:12 And he answered and said, Must I not take heed to speak that which the LORD hath put in my mouth?
23:13 And Balak said unto him, Come, I pray thee, with me unto another place, from whence thou mayest see them: thou shalt see but the utmost part of them, and shalt not see them all: and curse me them from thence.
23:14 And he brought him into the field of Zophim, to the top of Pisgah, and built seven altars, and offered a bullock and a ram on [every] altar.
23:15 And he said unto Balak, Stand here by thy burnt offering, while I meet [the LORD] yonder.
23:16 And the LORD met Balaam, and put a word in his mouth, and said, Go again unto Balak, and say thus.
23:17 And when he came to him, behold, he stood by his burnt offering, and the princes of Moab with him. And Balak said unto him, What hath the LORD spoken?
23:18 And he took up his parable, and said, Rise up, Balak, and hear; hearken unto me, thou son of Zippor:
23:19 God [is] not a man, that he should lie; neither the son of man, that he should repent: hath he said, and shall he not do [it]? or hath he spoken, and shall he not make it good?
23:20 Behold, I have received [commandment] to bless: and he hath blessed; and I cannot reverse it.
23:21 He hath not beheld iniquity in Jacob, neither hath he seen perverseness in Israel: the LORD his God [is] with him, and the shout of a king [is] among them.
23:22 God brought them out of Egypt; he hath as it were the strength of an unicorn.
23:23 Surely [there is] no enchantment against Jacob, neither [is there] any divination against Israel: according to this time it shall be said of Jacob and of Israel, What hath God wrought!
23:24 Behold, the people shall rise up as a great lion, and lift up himself as a young lion: he shall not lie down until he eat [of] the prey, and drink the blood of the slain.
23:25 And Balak said unto Balaam, Neither curse them at all, nor bless them at all.
23:26 But Balaam answered and said unto Balak, Told not I thee, saying, All that the LORD speaketh, that I must do?
23:27 And Balak said unto Balaam, Come, I pray thee, I will bring thee unto another place; peradventure it will please God that thou mayest curse me them from thence.
23:28 And Balak brought Balaam unto the top of Peor, that looketh toward Jeshimon.
23:29 And Balaam said unto Balak, Build me here seven altars, and prepare me here seven bullocks and seven rams.
23:30 And Balak did as Balaam had said, and offered a bullock and a ram on [every] altar.
24:1 And when Balaam saw that it pleased the LORD to bless Israel, he went not, as at other times, to seek for enchantments, but he set his face toward the wilderness.
24:2 And Balaam lifted up his eyes, and he saw Israel abiding [in his tents] according to their tribes; and the spirit of God came upon him.
24:3 And he took up his parable, and said, Balaam the son of Beor hath said, and the man whose eyes are open hath said:
24:4 He hath said, which heard the words of God, which saw the vision of the Almighty, falling [into a trance], but having his eyes open:
24:5 How goodly are thy tents, O Jacob, [and] thy tabernacles, O Israel!
24:6 As the valleys are they spread forth, as gardens by the river's side, as the trees of lign aloes which the LORD hath planted, [and] as cedar trees beside the waters.
24:7 He shall pour the water out of his buckets, and his seed [shall be] in many waters, and his king shall be higher than Agag, and his kingdom shall be exalted.
24:8 God brought him forth out of Egypt; he hath as it were the strength of an unicorn: he shall eat up the nations his enemies, and shall break their bones, and pierce [them] through with his arrows.
24:9 He couched, he lay down as a lion, and as a great lion: who shall stir him up? Blessed [is] he that blesseth thee, and cursed [is] he that curseth thee.
24:10 And Balak's anger was kindled against Balaam, and he smote his hands together: and Balak said unto Balaam, I called thee to curse mine enemies, and, behold, thou hast altogether blessed [them] these three times.
24:11 Therefore now flee thou to thy place: I thought to promote thee unto great honour; but, lo, the LORD hath kept thee back from honour.
24:12 And Balaam said unto Balak, Spake I not also to thy messengers which thou sentest unto me, saying,
24:13 If Balak would give me his house full of silver and gold, I cannot go beyond the commandment of the LORD, to do [either] good or bad of mine own mind; [but] what the LORD saith, that will I speak?
24:14 And now, behold, I go unto my people: come [therefore, and] I will advertise thee what this people shall do to thy people in the latter days.
24:15 And he took up his parable, and said, Balaam the son of Beor hath said, and the man whose eyes are open hath said:
24:16 He hath said, which heard the words of God, and knew the knowledge of the most High, [which] saw the vision of the Almighty, falling [into a trance], but having his eyes open:
24:17 I shall see him, but not now: I shall behold him, but not nigh: there shall come a Star out of Jacob, and a Sceptre shall rise out of Israel, and shall smite the corners of Moab, and destroy all the children of Sheth.
24:18 And Edom shall be a possession, Seir also shall be a possession for his enemies; and Israel shall do valiantly.
24:19 Out of Jacob shall come he that shall have dominion, and shall destroy him that remaineth of the city.
24:20 And when he looked on Amalek, he took up his parable, and said, Amalek [was] the first of the nations; but his latter end [shall be] that he perish for ever.
24:21 And he looked on the Kenites, and took up his parable, and said, Strong is thy dwellingplace, and thou puttest thy nest in a rock.
24:22 Nevertheless the Kenite shall be wasted, until Asshur shall carry thee away captive.
24:23 And he took up his parable, and said, Alas, who shall live when God doeth this!
24:24 And ships [shall come] from the coast of Chittim, and shall afflict Asshur, and shall afflict Eber, and he also shall perish for ever.
24:25 And Balaam rose up, and went and returned to his place: and Balak also went his way.
Psalms
34:1 <[A Psalm] of David, when he changed his behaviour before Abimelech; who drove him away, and he departed.> I will bless the LORD at all times: his praise [shall] continually [be] in my mouth.
34:2 My soul shall make her boast in the LORD: the humble shall hear [thereof], and be glad.
34:3 O magnify the LORD with me, and let us exalt his name together.
34:4 I sought the LORD, and he heard me, and delivered me from all my fears.
34:5 They looked unto him, and were lightened: and their faces were not ashamed.
34:6 This poor man cried, and the LORD heard [him], and saved him out of all his troubles.
34:7 The angel of the LORD encampeth round about them that fear him, and delivereth them.
34:8 O taste and see that the LORD [is] good: blessed [is] the man [that] trusteth in him.
34:9 O fear the LORD, ye his saints: for [there is] no want to them that fear him.
34:10 The young lions do lack, and suffer hunger: but they that seek the LORD shall not want any good [thing].
34:11 Come, ye children, hearken unto me: I will teach you the fear of the LORD.
34:12 What man [is he that] desireth life, [and] loveth [many] days, that he may see good?
34:13 Keep thy tongue from evil, and thy lips from speaking guile.
34:14 Depart from evil, and do good; seek peace, and pursue it.
34:15 The eyes of the LORD [are] upon the righteous, and his ears [are open] unto their cry.
34:16 The face of the LORD [is] against them that do evil, to cut off the remembrance of them from the earth.
34:17 [The righteous] cry, and the LORD heareth, and delivereth them out of all their troubles.
34:18 The LORD [is] nigh unto them that are of a broken heart; and saveth such as be of a contrite spirit.
34:19 Many [are] the afflictions of the righteous: but the LORD delivereth him out of them all.
34:20 He keepeth all his bones: not one of them is broken.
34:21 Evil shall slay the wicked: and they that hate the righteous shall be desolate.
34:22 The LORD redeemeth the soul of his servants: and none of them that trust in him shall be desolate.
34:2 My soul shall make her boast in the LORD: the humble shall hear [thereof], and be glad.
34:3 O magnify the LORD with me, and let us exalt his name together.
34:4 I sought the LORD, and he heard me, and delivered me from all my fears.
34:5 They looked unto him, and were lightened: and their faces were not ashamed.
34:6 This poor man cried, and the LORD heard [him], and saved him out of all his troubles.
34:7 The angel of the LORD encampeth round about them that fear him, and delivereth them.
34:8 O taste and see that the LORD [is] good: blessed [is] the man [that] trusteth in him.
34:9 O fear the LORD, ye his saints: for [there is] no want to them that fear him.
34:10 The young lions do lack, and suffer hunger: but they that seek the LORD shall not want any good [thing].
34:11 Come, ye children, hearken unto me: I will teach you the fear of the LORD.
34:12 What man [is he that] desireth life, [and] loveth [many] days, that he may see good?
34:13 Keep thy tongue from evil, and thy lips from speaking guile.
34:14 Depart from evil, and do good; seek peace, and pursue it.
34:15 The eyes of the LORD [are] upon the righteous, and his ears [are open] unto their cry.
34:16 The face of the LORD [is] against them that do evil, to cut off the remembrance of them from the earth.
34:17 [The righteous] cry, and the LORD heareth, and delivereth them out of all their troubles.
34:18 The LORD [is] nigh unto them that are of a broken heart; and saveth such as be of a contrite spirit.
34:19 Many [are] the afflictions of the righteous: but the LORD delivereth him out of them all.
34:20 He keepeth all his bones: not one of them is broken.
34:21 Evil shall slay the wicked: and they that hate the righteous shall be desolate.
34:22 The LORD redeemeth the soul of his servants: and none of them that trust in him shall be desolate.
Números
22:1 Y MOVIERON los hijos de Israel, y asentaron en los campos de Moab, de esta parte del Jordán de Jericó.
22:2 Y vió Balac, hijo de Zippor, todo lo que Israel había hecho al Amorrheo.
22:3 Y Moab temió mucho á causa del pueblo que era mucho; y angustióse Moab á causa de los hijos de Israel.
22:4 Y dijo Moab á los ancianos de Madián: Ahora lamerá esta gente todos nuestros contornos, como lame el buey la grama del campo. Y Balac, hijo de Zippor, era entonces rey de Moab.
22:5 Por tanto envió mensajeros á Balaam hijo de Beor, á Pethor, que está junto al río en la tierra de los hijos de su pueblo, para que lo llamasen, diciendo: Un pueblo ha salido de Egipto, y he aquí cubre la haz de la tierra, y habita delante de mí:
22:6 Ven pues ahora, te ruego, maldíceme este pueblo, porque es más fuerte que yo: quizá podré yo herirlo, y echarlo de la tierra: que yo sé que el que tú bendijeres, será bendito, y el que tú maldijeres, será maldito.
22:7 Y fueron los ancianos de Moab, y los ancianos de Madián, con las dádivas de adivinación en su mano, y llegaron á Balaam, y le dijeron las palabras de Balac.
22:8 Y él les dijo: Reposad aquí esta noche, y yo os referiré las palabras, como Jehová me hablare. Así los príncipes de Moab se quedaron con Balaam.
22:9 Y vino Dios á Balaam, y díjole: ¿Qué varones son estos que están contigo?
22:10 Y Balaam respondió á Dios: Balac hijo de Zippor, rey de Moab, ha enviado á mí diciendo:
22:11 He aquí este pueblo que ha salido de Egipto, cubre la haz de la tierra: ven pues ahora, y maldícemelo; quizá podré pelear con él, y echarlo.
22:12 Entonces dijo Dios á Balaam: No vayas con ellos, ni maldigas al pueblo; porque es bendito.
22:13 Así Balaam se levantó por la mañana, y dijo á los príncipes de Balac: Volveos á vuestra tierra, porque Jehová no me quiere dejar ir con vosotros.
22:14 Y los príncipes de Moab se levantaron, y vinieron á Balac, y dijeron: Balaam no quiso venir con nosotros.
22:15 Y tornó Balac á enviar otra vez más príncipes, y más honorables que los otros.
22:16 Los cuales vinieron á Balaam, y dijéronle: Así dice Balac, hijo de Zippor: Ruégote que no dejes de venir á mí:
22:17 Porque sin duda te honraré mucho, y haré todo lo que me dijeres: ven pues ahora, maldíceme á este pueblo.
22:18 Y Balaam respondió, y dijo á los siervos de Balac: Aunque Balac me diese su casa llena de plata y oro, no puedo traspasar la palabra de Jehová mi Dios, para hacer cosa chica ni grande.
22:19 Ruégoos por tanto ahora, que reposeis aquí esta noche, para que yo sepa que me vuelve á decir Jehová.
22:20 Y vino Dios á Balaam de noche, y díjole: Si vinieren á llamarte hombres, levántate y ve con ellos: empero harás lo que yo te dijere.
22:21 Así Balaam se levantó por la mañana, y cinchó su asna, y fué con los príncipes de Moab.
22:22 Y el furor de Dios se encendió porque él iba; y el ángel de Jehová se puso en el camino por adversario suyo. Iba, pues, él montado sobre su asna, y con él dos mozos suyos.
22:23 Y el asna vió al ángel de Jehová, que estaba en el camino con su espada desnuda en su mano; y apartóse el asna del camino, é iba por el campo. Entonces hirió Balaam al asna para hacerla volver al camino.
22:24 Mas el ángel de Jehová se puso en una senda de viñas que tenía pared de una parte y pared de otra.
22:25 Y viendo el asna al ángel de Jehová, pegóse á la pared, y apretó contra la pared el pie de Balaam: y él volvió á herirla.
22:26 Y el ángel de Jehová pasó más allá, y púsose en una angostura, donde no había camino para apartarse ni á diestra ni á siniestra.
22:27 Y viendo el asna al ángel de Jehová, echóse debajo de Balaam: y enojóse Balaam, é hirió al asna con el palo.
22:28 Entonces Jehová abrió la boca al asna, la cual dijo á Balaam: ¿Qué te he hecho, que me has herido estas tres veces?
22:29 Y Balaam respondió al asna: Porque te has burlado de mí: ¡ojalá tuviera espada en mi mano, que ahora te mataría!
22:30 Y el asna dijo á Balaam: ¿No soy yo tu asna? sobre mí has cabalgado desde que tú me tienes hasta este día; ¿he acostumbrado á hacerlo así contigo? Y él respondió: No.
22:31 Entonces Jehová abrió los ojos á Balaam, y vió al ángel de Jehová que estaba en el camino, y tenía su espada desnuda en su mano. Y Balaam hizo reverencia, é inclinóse sobre su rostro.
22:32 Y el ángel de Jehová le dijo: ¿Por qué has herido tu asna estas tres veces? he aquí yo he salido para contrarrestarte, porque tu camino es perverso delante de mí:
22:33 El asna me ha visto, y hase apartado luego de delante de mí estas tres veces: y si de mí no se hubiera apartado, yo también ahora te mataría á ti, y á ella dejaría viva.
22:34 Entonces Balaam dijo al ángel de Jehová: He pecado, que no sabía que tú te ponías delante de mí en el camino: mas ahora, si te parece mal, yo me volveré.
22:35 Y el ángel de Jehová dijo á Balaam: Ve con esos hombres: empero la palabra que yo te dijere, esa hablarás. Así Balaam fué con los príncipes de Balac.
22:36 Y oyendo Balac que Balaam venía, salió á recibirlo á la ciudad de Moab, que está junto al término de Arnón, que es el cabo de los confines.
22:37 Y Balac dijo á Balaam: ¿No envié yo á ti á llamarte? ¿por qué no has venido á mí? ¿no puedo yo honrarte?
22:38 Y Balaam respondió á Balac: He aquí yo he venido á ti: mas ¿podré ahora hablar alguna cosa? La palabra que Dios pusiere en mi boca, esa hablaré.
22:39 Y fué Balaam con Balac, y vinieron á la ciudad de Husoth.
22:40 Y Balac hizo matar bueyes y ovejas, y envió á Balaam, y á los príncipes que estaban con él.
22:41 Y el día siguiente Balac tomó á Balaam, é hízolo subir á los altos de Baal, y desde allí vió la extremidad del pueblo.
23:1 Y BALAAM dijo á Balac: Edifícame aquí siete altares, y prepárame aquí siete becerros y siete carneros.
23:2 Y Balac hizo como le dijo Balaam: y ofrecieron Balac y Balaam un becerro y un carnero en cada altar.
23:3 Y Balaam dijo á Balac: Ponte junto á tu holocausto, y yo iré: quizá Jehová me vendrá al encuentro, y cualquiera cosa que me mostrare, te la noticiaré. Y así se fué solo.
23:4 Y vino Dios al encuentro de Balaam, y éste le dijo: Siete altares he ordenado, y en cada altar he ofrecido un becerro y un carnero.
23:5 Y Jehová puso palabra en la boca de Balaam, y díjole: Vuelve á Balac, y has de hablar así.
23:6 Y volvió á él, y he aquí estaba él junto á su holocausto, él y todos los príncipes de Moab.
23:7 Y él tomó su parábola, y dijo: De Aram me trajo Balac, Rey de Moab, de los montes del oriente: Ven, maldíceme á Jacob; Y ven, execra á Israel.
23:8 ¿Por qué maldeciré yo al que Dios no maldijo? ¿Y por qué he de execrar al que Jehová no ha execrado?
23:9 Porque de la cumbre de las peñas lo veré, Y desde los collados lo miraré: He aquí un pueblo que habitará confiado, Y no será contado entre las gentes.
23:10 ¿Quién contará el polvo de Jacob, O el número de la cuarta parte de Israel? Muera mi persona de la muerte de los rectos, Y mi postrimería sea como la suya.
23:11 Entonces Balac dijo á Balaam: ¿Qué me has hecho? hete tomado para que maldigas á mis enemigos, y he aquí has proferido bendiciones.
23:12 Y él respondió, y dijo: ¿No observaré yo lo que Jehová pusiere en mi boca para decirlo?
23:13 Y dijo Balac: Ruégote que vengas conmigo á otro lugar desde el cual lo veas; su extremidad solamente verás, que no lo verás todo; y desde allí me lo maldecirás.
23:14 Y llevólo al campo de Sophim, á la cumbre de Pisga, y edificó siete altares, y ofreció un becerro y un carnero en cada altar.
23:15 Entonces él dijo á Balac: Ponte aquí junto á tu holocausto, y yo iré á encontrar á Dios allí.
23:16 Y Jehová salió al encuentro de Balaam, y puso palabra en su boca, y díjole: Vuelve á Balac, y así has de decir.
23:17 Y vino á él, y he aquí que él estaba junto á su holocausto, y con él los príncipes de Moab: y díjole Balac: ¿Qué ha dicho Jehová?
23:18 Entonces él tomó su parábola, y dijo: Balac, levántate y oye; Escucha mis palabras, hijo de Zippor:
23:19 Dios no es hombre, para que mienta; Ni hijo de hombre para que se arrepienta: El dijo, ¿y no hará?; Habló, ¿y no lo ejecutará?
23:20 He aquí, yo he tomado bendición: Y él bendijo, y no podré revocarla.
23:21 No ha notado iniquidad en Jacob, Ni ha visto perversidad en Israel: Jehová su Dios es con él, Y júbilo de rey en él.
23:22 Dios los ha sacado de Egipto; Tiene fuerzas como de unicornio.
23:23 Porque en Jacob no hay agüero, Ni adivinación en Israel: Como ahora, será dicho de Jacob y de Israel: ¡Lo que ha hecho Dios!
23:24 He aquí el pueblo, que como león se levantará, Y como león se erguirá: No se echará hasta que coma la presa, Y beba la sangre de los muertos.
23:25 Entonces Balac dijo á Balaam: Ya que no lo maldices, ni tampoco lo bendigas.
23:26 Y Balaam respondió, y dijo á Balac: ¿No te he dicho que todo lo que Jehová me dijere, aquello tengo de hacer?
23:27 Y dijo Balac á Balaam: Ruégote que vengas, te llevaré á otro lugar; por ventura parecerá bien á Dios que desde allí me lo maldigas.
23:28 Y Balac llevó á Balaam á la cumbre de Peor, que mira hacia Jesimón.
23:29 Entonces Balaam dijo á Balac: Edifícame aquí siete altares, y prepárame aquí siete becerros y siete carneros.
23:30 Y Balac hizo como Balaam le dijo; y ofreció un becerro y un carnero en cada altar.
24:1 Y COMO vió Balaam que parecía bien á Jehová que el bendijese á Israel, no fué, como la primera y segunda vez, á encuentro de agüeros, sino que puso su rostro hacia el desierto;
24:2 Y alzando sus ojos, vió á Israel alojado por sus tribus; y el espíritu de Dios vino sobre él.
24:3 Entonces tomó su parábola, y dijo: Dijo Balaam hijo de Beor, Y dijo el varón de ojos abiertos:
24:4 Dijo el que oyó los dichos de Dios, El que vió la visión del Omnipotente; Caído, mas abiertos los ojos:
24:5 ¡Cuán hermosas son tus tiendas, oh Jacob, Tus habitaciones, oh Israel!
24:6 Como arroyos están extendidas, Como huertos junto al río, Como lináloes plantados por Jehová, Como cedros junto á las aguas.
24:7 De sus manos destilarán aguas, Y su simiente será en muchas aguas: Y ensalzarse ha su rey más que Agag, Y su reino será ensalzado.
24:8 Dios lo sacó de Egipto; Tiene fuerzas como de unicornio: Comerá á las gentes sus enemigas, Y desmenuzará sus huesos, Y asaeteará con sus saetas.
24:9 Se encorvará para echarse como león, Y como leona; ¿quién lo despertará? Benditos los que te bendijeren, Y malditos los que te maldijeren.
24:10 Entonces se encendió la ira de Balac contra Balaam, y batiendo sus palmas le dijo: Para maldecir á mis enemigos te he llamado, y he aquí los has resueltamente bendecido ya tres veces.
24:11 Húyete, por tanto, ahora á tu lugar: yo dije que te honraría, mas he aquí que Jehová te ha privado de honra.
24:12 Y Balaam le respondió: ¿No lo declaré yo también á tus mensajeros que me enviaste, diciendo:
24:13 Si Balac me diése su casa llena de plata y oro, yo no podré traspasar el dicho de Jehová para hacer cosa buena ni mala de mi arbitrio; mas lo que Jehová hablare, eso diré yo?
24:14 He aquí yo me voy ahora á mi pueblo: por tanto, ven, te indicaré lo que este pueblo ha de hacer á tu pueblo en los postrimeros días.
24:15 Y tomó su parábola, y dijo: Dijo Balaam hijo de Beor, Dijo el varón de ojos abiertos:
24:16 Dijo el que oyó los dichos de Jehová, Y el que sabe la ciencia del Altísimo, El que vió la visión del Omnipotente; Caído, mas abiertos los ojos:
24:17 Verélo, mas no ahora: Lo miraré, mas no de cerca: Saldrá ESTRELLA de Jacob, Y levantaráse cetro de Israel, Y herirá los cantones de Moab, Y destruirá á todos los hijos de Seth.
24:18 Y será tomada Edom, Será también tomada Seir por sus enemigos, E Israel se portará varonilmente.
24:19 Y el de Jacob se enseñoreará, Y destruirá de la ciudad lo que quedare.
24:20 Y viendo á Amalec, tomó su parábola, y dijo: Amalec, cabeza de gentes; Mas su postrimería perecerá para siempre.
24:21 Y viendo al Cineo, tomó su parábola, y dijo: Fuerte es tu habitación, Pon en la peña tu nido:
24:22 Que el Cineo será echado, Cuando Assur te llevará cautivo.
24:23 Todavía tomó su parábola, y dijo: ¡Ay! ¿quién vivirá cuando hiciere Dios estas cosas?
24:24 Y vendrán navíos de la costa de Cittim, Y afligirán á Assur, afligirán también á Eber: Mas él también perecerá para siempre.
24:25 Entonces se levantó Balaam, y se fué, y volvióse á su lugar: y también Balac se fué por su camino.
22:2 Y vió Balac, hijo de Zippor, todo lo que Israel había hecho al Amorrheo.
22:3 Y Moab temió mucho á causa del pueblo que era mucho; y angustióse Moab á causa de los hijos de Israel.
22:4 Y dijo Moab á los ancianos de Madián: Ahora lamerá esta gente todos nuestros contornos, como lame el buey la grama del campo. Y Balac, hijo de Zippor, era entonces rey de Moab.
22:5 Por tanto envió mensajeros á Balaam hijo de Beor, á Pethor, que está junto al río en la tierra de los hijos de su pueblo, para que lo llamasen, diciendo: Un pueblo ha salido de Egipto, y he aquí cubre la haz de la tierra, y habita delante de mí:
22:6 Ven pues ahora, te ruego, maldíceme este pueblo, porque es más fuerte que yo: quizá podré yo herirlo, y echarlo de la tierra: que yo sé que el que tú bendijeres, será bendito, y el que tú maldijeres, será maldito.
22:7 Y fueron los ancianos de Moab, y los ancianos de Madián, con las dádivas de adivinación en su mano, y llegaron á Balaam, y le dijeron las palabras de Balac.
22:8 Y él les dijo: Reposad aquí esta noche, y yo os referiré las palabras, como Jehová me hablare. Así los príncipes de Moab se quedaron con Balaam.
22:9 Y vino Dios á Balaam, y díjole: ¿Qué varones son estos que están contigo?
22:10 Y Balaam respondió á Dios: Balac hijo de Zippor, rey de Moab, ha enviado á mí diciendo:
22:11 He aquí este pueblo que ha salido de Egipto, cubre la haz de la tierra: ven pues ahora, y maldícemelo; quizá podré pelear con él, y echarlo.
22:12 Entonces dijo Dios á Balaam: No vayas con ellos, ni maldigas al pueblo; porque es bendito.
22:13 Así Balaam se levantó por la mañana, y dijo á los príncipes de Balac: Volveos á vuestra tierra, porque Jehová no me quiere dejar ir con vosotros.
22:14 Y los príncipes de Moab se levantaron, y vinieron á Balac, y dijeron: Balaam no quiso venir con nosotros.
22:15 Y tornó Balac á enviar otra vez más príncipes, y más honorables que los otros.
22:16 Los cuales vinieron á Balaam, y dijéronle: Así dice Balac, hijo de Zippor: Ruégote que no dejes de venir á mí:
22:17 Porque sin duda te honraré mucho, y haré todo lo que me dijeres: ven pues ahora, maldíceme á este pueblo.
22:18 Y Balaam respondió, y dijo á los siervos de Balac: Aunque Balac me diese su casa llena de plata y oro, no puedo traspasar la palabra de Jehová mi Dios, para hacer cosa chica ni grande.
22:19 Ruégoos por tanto ahora, que reposeis aquí esta noche, para que yo sepa que me vuelve á decir Jehová.
22:20 Y vino Dios á Balaam de noche, y díjole: Si vinieren á llamarte hombres, levántate y ve con ellos: empero harás lo que yo te dijere.
22:21 Así Balaam se levantó por la mañana, y cinchó su asna, y fué con los príncipes de Moab.
22:22 Y el furor de Dios se encendió porque él iba; y el ángel de Jehová se puso en el camino por adversario suyo. Iba, pues, él montado sobre su asna, y con él dos mozos suyos.
22:23 Y el asna vió al ángel de Jehová, que estaba en el camino con su espada desnuda en su mano; y apartóse el asna del camino, é iba por el campo. Entonces hirió Balaam al asna para hacerla volver al camino.
22:24 Mas el ángel de Jehová se puso en una senda de viñas que tenía pared de una parte y pared de otra.
22:25 Y viendo el asna al ángel de Jehová, pegóse á la pared, y apretó contra la pared el pie de Balaam: y él volvió á herirla.
22:26 Y el ángel de Jehová pasó más allá, y púsose en una angostura, donde no había camino para apartarse ni á diestra ni á siniestra.
22:27 Y viendo el asna al ángel de Jehová, echóse debajo de Balaam: y enojóse Balaam, é hirió al asna con el palo.
22:28 Entonces Jehová abrió la boca al asna, la cual dijo á Balaam: ¿Qué te he hecho, que me has herido estas tres veces?
22:29 Y Balaam respondió al asna: Porque te has burlado de mí: ¡ojalá tuviera espada en mi mano, que ahora te mataría!
22:30 Y el asna dijo á Balaam: ¿No soy yo tu asna? sobre mí has cabalgado desde que tú me tienes hasta este día; ¿he acostumbrado á hacerlo así contigo? Y él respondió: No.
22:31 Entonces Jehová abrió los ojos á Balaam, y vió al ángel de Jehová que estaba en el camino, y tenía su espada desnuda en su mano. Y Balaam hizo reverencia, é inclinóse sobre su rostro.
22:32 Y el ángel de Jehová le dijo: ¿Por qué has herido tu asna estas tres veces? he aquí yo he salido para contrarrestarte, porque tu camino es perverso delante de mí:
22:33 El asna me ha visto, y hase apartado luego de delante de mí estas tres veces: y si de mí no se hubiera apartado, yo también ahora te mataría á ti, y á ella dejaría viva.
22:34 Entonces Balaam dijo al ángel de Jehová: He pecado, que no sabía que tú te ponías delante de mí en el camino: mas ahora, si te parece mal, yo me volveré.
22:35 Y el ángel de Jehová dijo á Balaam: Ve con esos hombres: empero la palabra que yo te dijere, esa hablarás. Así Balaam fué con los príncipes de Balac.
22:36 Y oyendo Balac que Balaam venía, salió á recibirlo á la ciudad de Moab, que está junto al término de Arnón, que es el cabo de los confines.
22:37 Y Balac dijo á Balaam: ¿No envié yo á ti á llamarte? ¿por qué no has venido á mí? ¿no puedo yo honrarte?
22:38 Y Balaam respondió á Balac: He aquí yo he venido á ti: mas ¿podré ahora hablar alguna cosa? La palabra que Dios pusiere en mi boca, esa hablaré.
22:39 Y fué Balaam con Balac, y vinieron á la ciudad de Husoth.
22:40 Y Balac hizo matar bueyes y ovejas, y envió á Balaam, y á los príncipes que estaban con él.
22:41 Y el día siguiente Balac tomó á Balaam, é hízolo subir á los altos de Baal, y desde allí vió la extremidad del pueblo.
23:1 Y BALAAM dijo á Balac: Edifícame aquí siete altares, y prepárame aquí siete becerros y siete carneros.
23:2 Y Balac hizo como le dijo Balaam: y ofrecieron Balac y Balaam un becerro y un carnero en cada altar.
23:3 Y Balaam dijo á Balac: Ponte junto á tu holocausto, y yo iré: quizá Jehová me vendrá al encuentro, y cualquiera cosa que me mostrare, te la noticiaré. Y así se fué solo.
23:4 Y vino Dios al encuentro de Balaam, y éste le dijo: Siete altares he ordenado, y en cada altar he ofrecido un becerro y un carnero.
23:5 Y Jehová puso palabra en la boca de Balaam, y díjole: Vuelve á Balac, y has de hablar así.
23:6 Y volvió á él, y he aquí estaba él junto á su holocausto, él y todos los príncipes de Moab.
23:7 Y él tomó su parábola, y dijo: De Aram me trajo Balac, Rey de Moab, de los montes del oriente: Ven, maldíceme á Jacob; Y ven, execra á Israel.
23:8 ¿Por qué maldeciré yo al que Dios no maldijo? ¿Y por qué he de execrar al que Jehová no ha execrado?
23:9 Porque de la cumbre de las peñas lo veré, Y desde los collados lo miraré: He aquí un pueblo que habitará confiado, Y no será contado entre las gentes.
23:10 ¿Quién contará el polvo de Jacob, O el número de la cuarta parte de Israel? Muera mi persona de la muerte de los rectos, Y mi postrimería sea como la suya.
23:11 Entonces Balac dijo á Balaam: ¿Qué me has hecho? hete tomado para que maldigas á mis enemigos, y he aquí has proferido bendiciones.
23:12 Y él respondió, y dijo: ¿No observaré yo lo que Jehová pusiere en mi boca para decirlo?
23:13 Y dijo Balac: Ruégote que vengas conmigo á otro lugar desde el cual lo veas; su extremidad solamente verás, que no lo verás todo; y desde allí me lo maldecirás.
23:14 Y llevólo al campo de Sophim, á la cumbre de Pisga, y edificó siete altares, y ofreció un becerro y un carnero en cada altar.
23:15 Entonces él dijo á Balac: Ponte aquí junto á tu holocausto, y yo iré á encontrar á Dios allí.
23:16 Y Jehová salió al encuentro de Balaam, y puso palabra en su boca, y díjole: Vuelve á Balac, y así has de decir.
23:17 Y vino á él, y he aquí que él estaba junto á su holocausto, y con él los príncipes de Moab: y díjole Balac: ¿Qué ha dicho Jehová?
23:18 Entonces él tomó su parábola, y dijo: Balac, levántate y oye; Escucha mis palabras, hijo de Zippor:
23:19 Dios no es hombre, para que mienta; Ni hijo de hombre para que se arrepienta: El dijo, ¿y no hará?; Habló, ¿y no lo ejecutará?
23:20 He aquí, yo he tomado bendición: Y él bendijo, y no podré revocarla.
23:21 No ha notado iniquidad en Jacob, Ni ha visto perversidad en Israel: Jehová su Dios es con él, Y júbilo de rey en él.
23:22 Dios los ha sacado de Egipto; Tiene fuerzas como de unicornio.
23:23 Porque en Jacob no hay agüero, Ni adivinación en Israel: Como ahora, será dicho de Jacob y de Israel: ¡Lo que ha hecho Dios!
23:24 He aquí el pueblo, que como león se levantará, Y como león se erguirá: No se echará hasta que coma la presa, Y beba la sangre de los muertos.
23:25 Entonces Balac dijo á Balaam: Ya que no lo maldices, ni tampoco lo bendigas.
23:26 Y Balaam respondió, y dijo á Balac: ¿No te he dicho que todo lo que Jehová me dijere, aquello tengo de hacer?
23:27 Y dijo Balac á Balaam: Ruégote que vengas, te llevaré á otro lugar; por ventura parecerá bien á Dios que desde allí me lo maldigas.
23:28 Y Balac llevó á Balaam á la cumbre de Peor, que mira hacia Jesimón.
23:29 Entonces Balaam dijo á Balac: Edifícame aquí siete altares, y prepárame aquí siete becerros y siete carneros.
23:30 Y Balac hizo como Balaam le dijo; y ofreció un becerro y un carnero en cada altar.
24:1 Y COMO vió Balaam que parecía bien á Jehová que el bendijese á Israel, no fué, como la primera y segunda vez, á encuentro de agüeros, sino que puso su rostro hacia el desierto;
24:2 Y alzando sus ojos, vió á Israel alojado por sus tribus; y el espíritu de Dios vino sobre él.
24:3 Entonces tomó su parábola, y dijo: Dijo Balaam hijo de Beor, Y dijo el varón de ojos abiertos:
24:4 Dijo el que oyó los dichos de Dios, El que vió la visión del Omnipotente; Caído, mas abiertos los ojos:
24:5 ¡Cuán hermosas son tus tiendas, oh Jacob, Tus habitaciones, oh Israel!
24:6 Como arroyos están extendidas, Como huertos junto al río, Como lináloes plantados por Jehová, Como cedros junto á las aguas.
24:7 De sus manos destilarán aguas, Y su simiente será en muchas aguas: Y ensalzarse ha su rey más que Agag, Y su reino será ensalzado.
24:8 Dios lo sacó de Egipto; Tiene fuerzas como de unicornio: Comerá á las gentes sus enemigas, Y desmenuzará sus huesos, Y asaeteará con sus saetas.
24:9 Se encorvará para echarse como león, Y como leona; ¿quién lo despertará? Benditos los que te bendijeren, Y malditos los que te maldijeren.
24:10 Entonces se encendió la ira de Balac contra Balaam, y batiendo sus palmas le dijo: Para maldecir á mis enemigos te he llamado, y he aquí los has resueltamente bendecido ya tres veces.
24:11 Húyete, por tanto, ahora á tu lugar: yo dije que te honraría, mas he aquí que Jehová te ha privado de honra.
24:12 Y Balaam le respondió: ¿No lo declaré yo también á tus mensajeros que me enviaste, diciendo:
24:13 Si Balac me diése su casa llena de plata y oro, yo no podré traspasar el dicho de Jehová para hacer cosa buena ni mala de mi arbitrio; mas lo que Jehová hablare, eso diré yo?
24:14 He aquí yo me voy ahora á mi pueblo: por tanto, ven, te indicaré lo que este pueblo ha de hacer á tu pueblo en los postrimeros días.
24:15 Y tomó su parábola, y dijo: Dijo Balaam hijo de Beor, Dijo el varón de ojos abiertos:
24:16 Dijo el que oyó los dichos de Jehová, Y el que sabe la ciencia del Altísimo, El que vió la visión del Omnipotente; Caído, mas abiertos los ojos:
24:17 Verélo, mas no ahora: Lo miraré, mas no de cerca: Saldrá ESTRELLA de Jacob, Y levantaráse cetro de Israel, Y herirá los cantones de Moab, Y destruirá á todos los hijos de Seth.
24:18 Y será tomada Edom, Será también tomada Seir por sus enemigos, E Israel se portará varonilmente.
24:19 Y el de Jacob se enseñoreará, Y destruirá de la ciudad lo que quedare.
24:20 Y viendo á Amalec, tomó su parábola, y dijo: Amalec, cabeza de gentes; Mas su postrimería perecerá para siempre.
24:21 Y viendo al Cineo, tomó su parábola, y dijo: Fuerte es tu habitación, Pon en la peña tu nido:
24:22 Que el Cineo será echado, Cuando Assur te llevará cautivo.
24:23 Todavía tomó su parábola, y dijo: ¡Ay! ¿quién vivirá cuando hiciere Dios estas cosas?
24:24 Y vendrán navíos de la costa de Cittim, Y afligirán á Assur, afligirán también á Eber: Mas él también perecerá para siempre.
24:25 Entonces se levantó Balaam, y se fué, y volvióse á su lugar: y también Balac se fué por su camino.
Salmos
34:1 BENDECIRÉ á Jehová en todo tiempo; Su alabanza será siempre en mi boca.
34:2 En Jehová se gloriará mi alma: Oiránlo los mansos, y se alegrarán.
34:3 Engrandeced á Jehová conmigo, Y ensalcemos su nombre á una.
34:4 Busqué á Jehová, y él me oyó, Y libróme de todos mis temores.
34:5 A él miraron y fueron alumbrados: Y sus rostros no se avergonzaron.
34:6 Este pobre clamó, y oyóle Jehová, Y librólo de todas sus angustias.
34:7 El ángel de Jehová acampa en derredor de los que le temen, Y los defiende.
34:8 Gustad, y ved que es bueno Jehová: Dichoso el hombre que confiará en él.
34:9 Temed á Jehová, vosotros sus santos; Porque no hay falta para los que le temen.
34:10 Los leoncillos necesitaron, y tuvieron hambre; Pero los que buscan á Jehová, no tendrán falta de ningún bien.
34:11 Venid, hijos, oidme; El temor de Jehová os enseñaré.
34:12 ¿Quién es el hombre que desea vida, Que codicia días para ver bien?
34:13 Guarda tu lengua de mal, Y tus labios de hablar engaño.
34:14 Apártate del mal, y haz el bien; Busca la paz, y síguela.
34:15 Los ojos de Jehová están sobre los justos, Y atentos sus oídos al clamor de ellos.
34:16 La ira de Jehová contra los que mal hacen, Para cortar de la tierra la memoria de ellos.
34:17 Clamaron los justos, y Jehová oyó, Y librólos de todas sus angustias.
34:18 Cercano está Jehová á los quebrantados de corazón; Y salvará á los contritos de espíritu.
34:19 Muchos son los males del justo; Mas de todos ellos lo librará Jehová.
34:20 El guarda todos sus huesos; Ni uno de ellos será quebrantado.
34:21 Matará al malo la maldad; Y los que aborrecen al justo serán asolados.
34:22 Jehová redime el alma de sus siervos; Y no serán asolados cuantos en él confían.
34:2 En Jehová se gloriará mi alma: Oiránlo los mansos, y se alegrarán.
34:3 Engrandeced á Jehová conmigo, Y ensalcemos su nombre á una.
34:4 Busqué á Jehová, y él me oyó, Y libróme de todos mis temores.
34:5 A él miraron y fueron alumbrados: Y sus rostros no se avergonzaron.
34:6 Este pobre clamó, y oyóle Jehová, Y librólo de todas sus angustias.
34:7 El ángel de Jehová acampa en derredor de los que le temen, Y los defiende.
34:8 Gustad, y ved que es bueno Jehová: Dichoso el hombre que confiará en él.
34:9 Temed á Jehová, vosotros sus santos; Porque no hay falta para los que le temen.
34:10 Los leoncillos necesitaron, y tuvieron hambre; Pero los que buscan á Jehová, no tendrán falta de ningún bien.
34:11 Venid, hijos, oidme; El temor de Jehová os enseñaré.
34:12 ¿Quién es el hombre que desea vida, Que codicia días para ver bien?
34:13 Guarda tu lengua de mal, Y tus labios de hablar engaño.
34:14 Apártate del mal, y haz el bien; Busca la paz, y síguela.
34:15 Los ojos de Jehová están sobre los justos, Y atentos sus oídos al clamor de ellos.
34:16 La ira de Jehová contra los que mal hacen, Para cortar de la tierra la memoria de ellos.
34:17 Clamaron los justos, y Jehová oyó, Y librólos de todas sus angustias.
34:18 Cercano está Jehová á los quebrantados de corazón; Y salvará á los contritos de espíritu.
34:19 Muchos son los males del justo; Mas de todos ellos lo librará Jehová.
34:20 El guarda todos sus huesos; Ni uno de ellos será quebrantado.
34:21 Matará al malo la maldad; Y los que aborrecen al justo serán asolados.
34:22 Jehová redime el alma de sus siervos; Y no serán asolados cuantos en él confían.
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