A leitura bíblica de hoje encontra-se em Números 11-14 e Salmos 31.
Números
11.1 E aconteceu que, queixando-se o povo, era mal aos ouvidos do SENHOR; porque o SENHOR ouviu-o, e a sua ira se acendeu, e o fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraial.
11.2 Então, o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao SENHOR, e o fogo se apagou.
11.3 Pelo que chamou aquele lugar Taberá, porquanto o fogo do SENHOR se acendera entre eles.
11.4 E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e disseram: Quem nos dará carne a comer?
11.5 Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; e dos pepinos, e dos melões, e dos porros, e das cebolas, e dos alhos.
11.6 Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos.
11.7 E era o maná como semente de coentro, e a sua cor como a cor de bdélio.
11.8 Espalhava-se o povo, e o colhia, e em moinhos o moía, ou num gral o pisava, e em panelas o cozia, e dele fazia bolos; e o seu sabor era como o sabor de azeite fresco.
11.9 E, quando o orvalho descia, de noite, sobre o arraial, o maná descia sobre ele.
11.10 Então, Moisés ouviu chorar o povo pelas suas famílias, cada qual à porta da sua tenda; e a ira do SENHOR grandemente se acendeu, e pareceu mal aos olhos de Moisés.
11.11 E disse Moisés ao SENHOR: Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei graça aos teus olhos, que pusesses sobre mim a carga de todo este povo?
11.12 Concebi eu, porventura, todo este povo? Gerei-o eu para que me dissesses que o levasse ao colo, como o aio leva o que cria, à terra que juraste a seus pais?
11.13 Donde teria eu carne para dar a todo este povo? Porquanto contra mim choram, dizendo: Dá-nos carne a comer;
11.14 eu sozinho não posso levar a todo este povo, porque muito pesado é para mim.
11.15 E, se assim fazes comigo, mata-me, eu to peço, se tenho achado graça aos teus olhos; e não me deixes ver o meu mal.
11.16 E disse o SENHOR a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, de quem sabes que são anciãos do povo e seus oficiais; e os trarás perante a tenda da congregação, e ali se porão contigo.
11.17 Então, eu descerei, e ali falarei contigo, e tirarei do Espírito que está sobre ti, e o porei sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, para que tu sozinho o não leves.
11.18 E dirás ao povo: Santificai-vos para amanhã e comereis carne; porquanto chorastes aos ouvidos do SENHOR, dizendo: Quem nos dará carne a comer, pois bem nos ia no Egito? Pelo que o SENHOR vos dará carne, e comereis;
11.19 não comereis um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias;
11.20 mas um mês inteiro, até vos sair pelos narizes, até que vos enfastieis dela, porquanto rejeitastes ao SENHOR, que está no meio de vós, e chorastes diante dele, dizendo: Por que saímos do Egito?
11.21 E disse Moisés: Seiscentos mil homens de pé é este povo, no meio do qual estou; e tu tens dito: Dar-lhes-ei carne, e comerão um mês inteiro.
11.22 Degolar-se-ão para eles ovelhas e vacas que lhes bastem? Ou ajuntar-se-ão para eles todos os peixes do mar que lhes bastem?
11.23 Porém o SENHOR disse a Moisés: Seria, pois, encurtada a mão do SENHOR? Agora verás se a minha palavra te acontecerá ou não.
11.24 E saiu Moisés, e falou as palavras do SENHOR ao povo, e ajuntou setenta homens dos anciãos do povo e os pôs em roda da tenda.
11.25 Então, o SENHOR desceu na nuvem e lhe falou; e, tirando do Espírito que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas, depois, nunca mais.
11.26 Porém no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eldade, e o nome do outro, Medade; e repousou sobre eles o Espírito (porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda), e profetizavam no arraial.
11.27 Então, correu um moço, e o anunciou a Moisés, e disse: Eldade e Medade profetizam no arraial.
11.28 E Josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seus jovens escolhidos, respondeu e disse: Senhor meu, Moisés, proíbe-lho.
11.29 Porém Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Tomara que todo o povo do SENHOR fosse profeta, que o SENHOR lhes desse o seu Espírito!
11.30 Depois, Moisés se recolheu ao arraial, ele e os anciãos de Israel.
11.31 Então, soprou um vento do SENHOR, e trouxe codornizes do mar, e as espalhou pelo arraial quase caminho de um dia de uma banda, e quase caminho de um dia da outra banda, à roda do arraial, e a quase dois côvados sobre a terra.
11.32 Então, o povo se levantou todo aquele dia, e toda aquela noite, e todo o dia seguinte, e colheram as codornizes; o que menos tinha, colhera dez ômeres; e as estenderam para si ao redor do arraial.
11.33 Quando a carne estava entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, se acendeu a ira do SENHOR contra o povo, e feriu o SENHOR o povo com uma praga muito grande.
11.34 Pelo que o nome daquele lugar se chamou Quibrote-Hataavá, porquanto ali enterraram o povo que teve o desejo.
11.35 De Quibrote-Hataavá caminhou o povo para Hazerote e parou em Hazerote.
12.1 E falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cuxita, que tomara; porquanto tinha tomado a mulher cuxita.
12.2 E disseram: Porventura, falou o SENHOR somente por Moisés? Não falou também por nós? E o SENHOR o ouviu.
12.3 E era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.
12.4 E logo o SENHOR disse a Moisés, e a Arão, e a Miriã: Vós três saí à tenda da congregação. E saíram eles três.
12.5 Então, o SENHOR desceu na coluna de nuvem e se pôs à porta da tenda; depois, chamou a Arão e a Miriã, e eles saíram ambos.
12.6 E disse: Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o SENHOR, em visão a ele me farei conhecer ou em sonhos falarei com ele.
12.7 Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa.
12.8 Boca a boca falo com ele, e de vista, e não por figuras; pois, ele vê a semelhança do SENHOR; por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés?
12.9 Assim, a ira do SENHOR contra eles se acendeu; e foi-se.
12.10 E a nuvem se desviou de sobre a tenda; e eis que Miriã era leprosa como a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que era leprosa.
12.11 Pelo que Arão disse a Moisés: Ah! Senhor meu! Ora, não ponhas sobre nós este pecado, que fizemos loucamente e com que havemos pecado!
12.12 Ora, não seja ela como um morto, que, saindo do ventre de sua mãe, tenha metade da sua carne já consumida.
12.13 Clamou, pois, Moisés ao SENHOR, dizendo: Ó Deus, rogo-te que a cures.
12.14 E disse o SENHOR a Moisés: Se seu pai cuspira em seu rosto, não seria envergonhada sete dias? Esteja fechada sete dias fora do arraial; e, depois, a recolham.
12.15 Assim, Miriã esteve fechada fora do arraial sete dias, e o povo não partiu, até que recolheram a Miriã.
12.16 Porém, depois, o povo partiu de Hazerote; e assentaram o arraial no deserto de Parã.
13.1 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
13.2 Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel; de cada tribo de seus pais enviareis um homem, sendo cada qual maioral entre eles.
13.3 E enviou-os Moisés do deserto de Parã, segundo o dito do SENHOR; todos aqueles homens eram cabeças dos filhos de Israel.
13.4 E estes são os seus nomes: Da tribo de Rúben, Samua, filho de Zacur;
13.5 da tribo de Simeão, Safate, filho de Hori;
13.6 da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné;
13.7 da tribo de Issacar, Jigeal, filho de José;
13.8 da tribo de Efraim, Oséias, filho de Num;
13.9 da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu;
13.10 da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de Sodi;
13.11 da tribo de José, pela tribo de Manassés, Gadi, filho de Susi;
13.12 da tribo de Dã, Amiel, filho de Gemali;
13.13 da tribo de Aser, Setur, filho de Micael;
13.14 da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi;
13.15 da tribo de Gade, Geuel, filho de Maqui.
13.16 Estes são os nomes dos homens que Moisés enviou a espiar aquela terra; e a Oséias, filho de Num, Moisés chamou Josué.
13.17 Enviou-os, pois, Moisés a espiar a terra de Canaã e disse-lhes: Subi por aqui para a banda do sul e subi à montanha;
13.18 e vede que terra é, e o povo que nela habita; se é forte ou fraco; se pouco ou muito;
13.19 e qual é a terra em que habita, se boa ou má; e quais são as cidades em que habita, se em arraiais, se em fortalezas.
13.20 Também qual é a terra, se grossa ou magra; se nela há árvores ou não; e esforçai-vos e tomai do fruto da terra. E eram aqueles dias os dias das primícias das uvas.
13.21 Assim, subiram e espiaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, à entrada de Hamate.
13.22 E subiram para a banda do Sul e vieram até Hebrom; e estavam ali Aimã, Sesai, e Talmai, filhos de Anaque (Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã, no Egito).
13.23 Depois, vieram até ao vale de Escol e dali cortaram um ramo de vide com um cacho de uvas, o qual trouxeram dois homens sobre uma verga, como também romãs e figos.
13.24 Chamaram àquele lugar o vale de Escol, por causa do cacho que dali cortaram os filhos de Israel.
13.25 Depois, voltaram de espiar a terra, ao fim de quarenta dias.
13.26 E caminharam, e vieram a Moisés, e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel no deserto de Parã, a Cades, e, tornando, deram-lhes conta a eles e a toda a congregação; e mostraram-lhes o fruto da terra.
13.27 E contaram-lhe e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel, e este é o fruto.
13.28 O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades, fortes e mui grandes; e também ali vimos os filhos de Anaque.
13.29 Os amalequitas habitam na terra do Sul; e os heteus, e os jebuseus, e os amorreus habitam na montanha; e os cananeus habitam ao pé do mar e pela ribeira do Jordão.
13.30 Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Subamos animosamente e possuamo-la em herança; porque, certamente, prevaleceremos contra ela.
13.31 Porém os homens que com ele subiram disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós.
13.32 E infamaram a terra, que tinham espiado, perante os filhos de Israel, dizendo: A terra, pelo meio da qual passamos a espiar, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que vimos no meio dela são homens de grande estatura.
13.33 Também vimos ali gigantes, filhos de Anaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos e assim também éramos aos seus olhos.
14.1 Então, levantou-se toda a congregação, e alçaram a sua voz; e o povo chorou naquela mesma noite.
14.2 E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhe disse: Ah! Se morrêramos na terra do Egito! Ou, ah! Se morrêramos neste deserto!
14.3 E por que nos traz o SENHOR a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos ao Egito?
14.4 E diziam uns aos outros: Levantemos um capitão e voltemos ao Egito.
14.5 Então, Moisés e Arão caíram sobre os seus rostos perante todo o ajuntamento dos filhos de Israel.
14.6 E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes.
14.7 E falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muito boa.
14.8 Se o SENHOR se agradar de nós, então, nos porá nesta terra e no-la dará, terra que mana leite e mel.
14.9 Tão-somente não sejais rebeldes contra o SENHOR e não temais o povo desta terra, porquanto são eles nosso pão; retirou-se deles o seu amparo, e o SENHOR é conosco; não os temais.
14.10 Então, disse toda a congregação que os apedrejassem; porém a glória do SENHOR apareceu na tenda da congregação a todos os filhos de Israel.
14.11 E disse o SENHOR a Moisés: Até quando me provocará este povo? E até quando me não crerão por todos os sinais que fiz no meio deles?
14.12 Com pestilência o ferirei, e o rejeitarei, e farei de ti povo maior e mais forte do que este.
14.13 E disse Moisés ao SENHOR: Assim, os egípcios o ouvirão; porquanto com a tua força fizeste subir este povo do meio deles.
14.14 E o dirão aos moradores desta terra, que ouviram que tu, ó SENHOR, estás no meio deste povo, que face a face, ó SENHOR, lhes apareces, que tua nuvem está sobre eles e que vais adiante deles numa coluna de nuvem de dia e numa coluna de fogo de noite.
14.15 E, se matares este povo como a um só homem, as nações, pois, que ouviram a tua fama, falarão, dizendo:
14.16 Porquanto o SENHOR não podia pôr este povo na terra que lhes tinha jurado; por isso, os matou no deserto.
14.17 Agora, pois, rogo-te que a força do meu Senhor se engrandeça, como tens falado, dizendo:
14.18 O SENHOR é longânimo e grande em beneficência, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente e visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração.
14.19 Perdoa, pois, a iniqüidade deste povo, segundo a grandeza da tua benignidade e como também perdoaste a este povo desde a terra do Egito até aqui.
14.20 E disse o SENHOR: Conforme a tua palavra, lhe perdoei.
14.21 Porém, tão certamente como eu vivo e como a glória do SENHOR encherá toda a terra,
14.22 todos os homens que viram a minha glória e os meus sinais que fiz no Egito e no deserto, e me tentaram estas dez vezes, e não obedeceram à minha voz,
14.23 não verão a terra de que a seus pais jurei, e até nenhum daqueles que me provocaram a verá.
14.24 Porém o meu servo Calebe, porquanto nele houve outro espírito e perseverou em seguir-me, eu o levarei à terra em que entrou, e a sua semente a possuirá em herança.
14.25 Ora, os amalequitas e os cananeus habitam no vale; tornai-vos, amanhã, e caminhai para o deserto pelo caminho do mar Vermelho.
14.26 Depois, falou o SENHOR a Moisés e a Arão, dizendo:
14.27 Até quando sofrerei esta má congregação, que murmura contra mim? Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel, com que murmuram contra mim.
14.28 Dize-lhes: Assim como eu vivo, diz o SENHOR, que, como falastes aos meus ouvidos, assim farei a vós outros.
14.29 Neste deserto cairá o vosso cadáver, como também todos os que de vós foram contados segundo toda a vossa conta, de vinte anos para cima, os que dentre vós contra mim murmurastes;
14.30 não entrareis na terra, pela qual levantei a minha mão que vos faria habitar nela, salvo Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.
14.31 Mas os vossos filhos, de que dizeis: Por presa serão, meterei nela; e eles saberão da terra que vós desprezastes.
14.32 Porém, quanto a vós, o vosso cadáver cairá neste deserto.
14.33 E vossos filhos pastorearão neste deserto quarenta anos e levarão sobre si as vossas infidelidades, até que o vosso cadáver se consuma neste deserto.
14.34 Segundo o número dos dias em que espiastes esta terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniqüidades quarenta anos e conhecereis o meu afastamento.
14.35 Eu, o SENHOR, falei. E assim farei a toda esta má congregação, que se levantou contra mim; neste deserto, se consumirão e aí falecerão.
14.36 E os homens que Moisés mandara a espiar a terra e que, voltando, fizeram murmurar toda a congregação contra ele, infamando a terra,
14.37 aqueles mesmos homens, que infamaram a terra, morreram de praga perante o SENHOR.
14.38 Mas Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos homens que foram espiar a terra, ficaram com vida.
14.39 E falou Moisés estas palavras a todos os filhos de Israel; então, o povo se contristou muito.
14.40 E levantaram-se pela manhã de madrugada e subiram ao cume do monte, dizendo: Eis-nos aqui e subiremos ao lugar que o SENHOR tem dito, porquanto havemos pecado.
14.41 Mas Moisés disse: Por que quebrantais o mandado do SENHOR? Pois isso não prosperará.
14.42 Não subais, pois o SENHOR não estará no meio de vós, para que não sejais feridos diante dos vossos inimigos.
14.43 Porque os amalequitas e os cananeus estão ali diante da vossa face, e caireis à espada; pois, porquanto vos desviastes do SENHOR, o SENHOR não será convosco.
14.44 Contudo, temerariamente, tentaram subir ao cume do monte; mas a arca do concerto do SENHOR e Moisés não se apartaram do meio do arraial.
14.45 Então, desceram os amalequitas e os cananeus, que habitavam na montanha, e os feriram, derrotando-os até Horma.
11.2 Então, o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao SENHOR, e o fogo se apagou.
11.3 Pelo que chamou aquele lugar Taberá, porquanto o fogo do SENHOR se acendera entre eles.
11.4 E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e disseram: Quem nos dará carne a comer?
11.5 Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; e dos pepinos, e dos melões, e dos porros, e das cebolas, e dos alhos.
11.6 Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos.
11.7 E era o maná como semente de coentro, e a sua cor como a cor de bdélio.
11.8 Espalhava-se o povo, e o colhia, e em moinhos o moía, ou num gral o pisava, e em panelas o cozia, e dele fazia bolos; e o seu sabor era como o sabor de azeite fresco.
11.9 E, quando o orvalho descia, de noite, sobre o arraial, o maná descia sobre ele.
11.10 Então, Moisés ouviu chorar o povo pelas suas famílias, cada qual à porta da sua tenda; e a ira do SENHOR grandemente se acendeu, e pareceu mal aos olhos de Moisés.
11.11 E disse Moisés ao SENHOR: Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei graça aos teus olhos, que pusesses sobre mim a carga de todo este povo?
11.12 Concebi eu, porventura, todo este povo? Gerei-o eu para que me dissesses que o levasse ao colo, como o aio leva o que cria, à terra que juraste a seus pais?
11.13 Donde teria eu carne para dar a todo este povo? Porquanto contra mim choram, dizendo: Dá-nos carne a comer;
11.14 eu sozinho não posso levar a todo este povo, porque muito pesado é para mim.
11.15 E, se assim fazes comigo, mata-me, eu to peço, se tenho achado graça aos teus olhos; e não me deixes ver o meu mal.
11.16 E disse o SENHOR a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, de quem sabes que são anciãos do povo e seus oficiais; e os trarás perante a tenda da congregação, e ali se porão contigo.
11.17 Então, eu descerei, e ali falarei contigo, e tirarei do Espírito que está sobre ti, e o porei sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, para que tu sozinho o não leves.
11.18 E dirás ao povo: Santificai-vos para amanhã e comereis carne; porquanto chorastes aos ouvidos do SENHOR, dizendo: Quem nos dará carne a comer, pois bem nos ia no Egito? Pelo que o SENHOR vos dará carne, e comereis;
11.19 não comereis um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias;
11.20 mas um mês inteiro, até vos sair pelos narizes, até que vos enfastieis dela, porquanto rejeitastes ao SENHOR, que está no meio de vós, e chorastes diante dele, dizendo: Por que saímos do Egito?
11.21 E disse Moisés: Seiscentos mil homens de pé é este povo, no meio do qual estou; e tu tens dito: Dar-lhes-ei carne, e comerão um mês inteiro.
11.22 Degolar-se-ão para eles ovelhas e vacas que lhes bastem? Ou ajuntar-se-ão para eles todos os peixes do mar que lhes bastem?
11.23 Porém o SENHOR disse a Moisés: Seria, pois, encurtada a mão do SENHOR? Agora verás se a minha palavra te acontecerá ou não.
11.24 E saiu Moisés, e falou as palavras do SENHOR ao povo, e ajuntou setenta homens dos anciãos do povo e os pôs em roda da tenda.
11.25 Então, o SENHOR desceu na nuvem e lhe falou; e, tirando do Espírito que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas, depois, nunca mais.
11.26 Porém no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eldade, e o nome do outro, Medade; e repousou sobre eles o Espírito (porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda), e profetizavam no arraial.
11.27 Então, correu um moço, e o anunciou a Moisés, e disse: Eldade e Medade profetizam no arraial.
11.28 E Josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seus jovens escolhidos, respondeu e disse: Senhor meu, Moisés, proíbe-lho.
11.29 Porém Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Tomara que todo o povo do SENHOR fosse profeta, que o SENHOR lhes desse o seu Espírito!
11.30 Depois, Moisés se recolheu ao arraial, ele e os anciãos de Israel.
11.31 Então, soprou um vento do SENHOR, e trouxe codornizes do mar, e as espalhou pelo arraial quase caminho de um dia de uma banda, e quase caminho de um dia da outra banda, à roda do arraial, e a quase dois côvados sobre a terra.
11.32 Então, o povo se levantou todo aquele dia, e toda aquela noite, e todo o dia seguinte, e colheram as codornizes; o que menos tinha, colhera dez ômeres; e as estenderam para si ao redor do arraial.
11.33 Quando a carne estava entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, se acendeu a ira do SENHOR contra o povo, e feriu o SENHOR o povo com uma praga muito grande.
11.34 Pelo que o nome daquele lugar se chamou Quibrote-Hataavá, porquanto ali enterraram o povo que teve o desejo.
11.35 De Quibrote-Hataavá caminhou o povo para Hazerote e parou em Hazerote.
12.1 E falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cuxita, que tomara; porquanto tinha tomado a mulher cuxita.
12.2 E disseram: Porventura, falou o SENHOR somente por Moisés? Não falou também por nós? E o SENHOR o ouviu.
12.3 E era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.
12.4 E logo o SENHOR disse a Moisés, e a Arão, e a Miriã: Vós três saí à tenda da congregação. E saíram eles três.
12.5 Então, o SENHOR desceu na coluna de nuvem e se pôs à porta da tenda; depois, chamou a Arão e a Miriã, e eles saíram ambos.
12.6 E disse: Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o SENHOR, em visão a ele me farei conhecer ou em sonhos falarei com ele.
12.7 Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa.
12.8 Boca a boca falo com ele, e de vista, e não por figuras; pois, ele vê a semelhança do SENHOR; por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés?
12.9 Assim, a ira do SENHOR contra eles se acendeu; e foi-se.
12.10 E a nuvem se desviou de sobre a tenda; e eis que Miriã era leprosa como a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que era leprosa.
12.11 Pelo que Arão disse a Moisés: Ah! Senhor meu! Ora, não ponhas sobre nós este pecado, que fizemos loucamente e com que havemos pecado!
12.12 Ora, não seja ela como um morto, que, saindo do ventre de sua mãe, tenha metade da sua carne já consumida.
12.13 Clamou, pois, Moisés ao SENHOR, dizendo: Ó Deus, rogo-te que a cures.
12.14 E disse o SENHOR a Moisés: Se seu pai cuspira em seu rosto, não seria envergonhada sete dias? Esteja fechada sete dias fora do arraial; e, depois, a recolham.
12.15 Assim, Miriã esteve fechada fora do arraial sete dias, e o povo não partiu, até que recolheram a Miriã.
12.16 Porém, depois, o povo partiu de Hazerote; e assentaram o arraial no deserto de Parã.
13.1 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
13.2 Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel; de cada tribo de seus pais enviareis um homem, sendo cada qual maioral entre eles.
13.3 E enviou-os Moisés do deserto de Parã, segundo o dito do SENHOR; todos aqueles homens eram cabeças dos filhos de Israel.
13.4 E estes são os seus nomes: Da tribo de Rúben, Samua, filho de Zacur;
13.5 da tribo de Simeão, Safate, filho de Hori;
13.6 da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné;
13.7 da tribo de Issacar, Jigeal, filho de José;
13.8 da tribo de Efraim, Oséias, filho de Num;
13.9 da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu;
13.10 da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de Sodi;
13.11 da tribo de José, pela tribo de Manassés, Gadi, filho de Susi;
13.12 da tribo de Dã, Amiel, filho de Gemali;
13.13 da tribo de Aser, Setur, filho de Micael;
13.14 da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi;
13.15 da tribo de Gade, Geuel, filho de Maqui.
13.16 Estes são os nomes dos homens que Moisés enviou a espiar aquela terra; e a Oséias, filho de Num, Moisés chamou Josué.
13.17 Enviou-os, pois, Moisés a espiar a terra de Canaã e disse-lhes: Subi por aqui para a banda do sul e subi à montanha;
13.18 e vede que terra é, e o povo que nela habita; se é forte ou fraco; se pouco ou muito;
13.19 e qual é a terra em que habita, se boa ou má; e quais são as cidades em que habita, se em arraiais, se em fortalezas.
13.20 Também qual é a terra, se grossa ou magra; se nela há árvores ou não; e esforçai-vos e tomai do fruto da terra. E eram aqueles dias os dias das primícias das uvas.
13.21 Assim, subiram e espiaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, à entrada de Hamate.
13.22 E subiram para a banda do Sul e vieram até Hebrom; e estavam ali Aimã, Sesai, e Talmai, filhos de Anaque (Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã, no Egito).
13.23 Depois, vieram até ao vale de Escol e dali cortaram um ramo de vide com um cacho de uvas, o qual trouxeram dois homens sobre uma verga, como também romãs e figos.
13.24 Chamaram àquele lugar o vale de Escol, por causa do cacho que dali cortaram os filhos de Israel.
13.25 Depois, voltaram de espiar a terra, ao fim de quarenta dias.
13.26 E caminharam, e vieram a Moisés, e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel no deserto de Parã, a Cades, e, tornando, deram-lhes conta a eles e a toda a congregação; e mostraram-lhes o fruto da terra.
13.27 E contaram-lhe e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel, e este é o fruto.
13.28 O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades, fortes e mui grandes; e também ali vimos os filhos de Anaque.
13.29 Os amalequitas habitam na terra do Sul; e os heteus, e os jebuseus, e os amorreus habitam na montanha; e os cananeus habitam ao pé do mar e pela ribeira do Jordão.
13.30 Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Subamos animosamente e possuamo-la em herança; porque, certamente, prevaleceremos contra ela.
13.31 Porém os homens que com ele subiram disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós.
13.32 E infamaram a terra, que tinham espiado, perante os filhos de Israel, dizendo: A terra, pelo meio da qual passamos a espiar, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que vimos no meio dela são homens de grande estatura.
13.33 Também vimos ali gigantes, filhos de Anaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos e assim também éramos aos seus olhos.
14.1 Então, levantou-se toda a congregação, e alçaram a sua voz; e o povo chorou naquela mesma noite.
14.2 E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhe disse: Ah! Se morrêramos na terra do Egito! Ou, ah! Se morrêramos neste deserto!
14.3 E por que nos traz o SENHOR a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos ao Egito?
14.4 E diziam uns aos outros: Levantemos um capitão e voltemos ao Egito.
14.5 Então, Moisés e Arão caíram sobre os seus rostos perante todo o ajuntamento dos filhos de Israel.
14.6 E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes.
14.7 E falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muito boa.
14.8 Se o SENHOR se agradar de nós, então, nos porá nesta terra e no-la dará, terra que mana leite e mel.
14.9 Tão-somente não sejais rebeldes contra o SENHOR e não temais o povo desta terra, porquanto são eles nosso pão; retirou-se deles o seu amparo, e o SENHOR é conosco; não os temais.
14.10 Então, disse toda a congregação que os apedrejassem; porém a glória do SENHOR apareceu na tenda da congregação a todos os filhos de Israel.
14.11 E disse o SENHOR a Moisés: Até quando me provocará este povo? E até quando me não crerão por todos os sinais que fiz no meio deles?
14.12 Com pestilência o ferirei, e o rejeitarei, e farei de ti povo maior e mais forte do que este.
14.13 E disse Moisés ao SENHOR: Assim, os egípcios o ouvirão; porquanto com a tua força fizeste subir este povo do meio deles.
14.14 E o dirão aos moradores desta terra, que ouviram que tu, ó SENHOR, estás no meio deste povo, que face a face, ó SENHOR, lhes apareces, que tua nuvem está sobre eles e que vais adiante deles numa coluna de nuvem de dia e numa coluna de fogo de noite.
14.15 E, se matares este povo como a um só homem, as nações, pois, que ouviram a tua fama, falarão, dizendo:
14.16 Porquanto o SENHOR não podia pôr este povo na terra que lhes tinha jurado; por isso, os matou no deserto.
14.17 Agora, pois, rogo-te que a força do meu Senhor se engrandeça, como tens falado, dizendo:
14.18 O SENHOR é longânimo e grande em beneficência, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente e visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração.
14.19 Perdoa, pois, a iniqüidade deste povo, segundo a grandeza da tua benignidade e como também perdoaste a este povo desde a terra do Egito até aqui.
14.20 E disse o SENHOR: Conforme a tua palavra, lhe perdoei.
14.21 Porém, tão certamente como eu vivo e como a glória do SENHOR encherá toda a terra,
14.22 todos os homens que viram a minha glória e os meus sinais que fiz no Egito e no deserto, e me tentaram estas dez vezes, e não obedeceram à minha voz,
14.23 não verão a terra de que a seus pais jurei, e até nenhum daqueles que me provocaram a verá.
14.24 Porém o meu servo Calebe, porquanto nele houve outro espírito e perseverou em seguir-me, eu o levarei à terra em que entrou, e a sua semente a possuirá em herança.
14.25 Ora, os amalequitas e os cananeus habitam no vale; tornai-vos, amanhã, e caminhai para o deserto pelo caminho do mar Vermelho.
14.26 Depois, falou o SENHOR a Moisés e a Arão, dizendo:
14.27 Até quando sofrerei esta má congregação, que murmura contra mim? Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel, com que murmuram contra mim.
14.28 Dize-lhes: Assim como eu vivo, diz o SENHOR, que, como falastes aos meus ouvidos, assim farei a vós outros.
14.29 Neste deserto cairá o vosso cadáver, como também todos os que de vós foram contados segundo toda a vossa conta, de vinte anos para cima, os que dentre vós contra mim murmurastes;
14.30 não entrareis na terra, pela qual levantei a minha mão que vos faria habitar nela, salvo Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.
14.31 Mas os vossos filhos, de que dizeis: Por presa serão, meterei nela; e eles saberão da terra que vós desprezastes.
14.32 Porém, quanto a vós, o vosso cadáver cairá neste deserto.
14.33 E vossos filhos pastorearão neste deserto quarenta anos e levarão sobre si as vossas infidelidades, até que o vosso cadáver se consuma neste deserto.
14.34 Segundo o número dos dias em que espiastes esta terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniqüidades quarenta anos e conhecereis o meu afastamento.
14.35 Eu, o SENHOR, falei. E assim farei a toda esta má congregação, que se levantou contra mim; neste deserto, se consumirão e aí falecerão.
14.36 E os homens que Moisés mandara a espiar a terra e que, voltando, fizeram murmurar toda a congregação contra ele, infamando a terra,
14.37 aqueles mesmos homens, que infamaram a terra, morreram de praga perante o SENHOR.
14.38 Mas Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos homens que foram espiar a terra, ficaram com vida.
14.39 E falou Moisés estas palavras a todos os filhos de Israel; então, o povo se contristou muito.
14.40 E levantaram-se pela manhã de madrugada e subiram ao cume do monte, dizendo: Eis-nos aqui e subiremos ao lugar que o SENHOR tem dito, porquanto havemos pecado.
14.41 Mas Moisés disse: Por que quebrantais o mandado do SENHOR? Pois isso não prosperará.
14.42 Não subais, pois o SENHOR não estará no meio de vós, para que não sejais feridos diante dos vossos inimigos.
14.43 Porque os amalequitas e os cananeus estão ali diante da vossa face, e caireis à espada; pois, porquanto vos desviastes do SENHOR, o SENHOR não será convosco.
14.44 Contudo, temerariamente, tentaram subir ao cume do monte; mas a arca do concerto do SENHOR e Moisés não se apartaram do meio do arraial.
14.45 Então, desceram os amalequitas e os cananeus, que habitavam na montanha, e os feriram, derrotando-os até Horma.
Salmos
31.1 [Salmo de Davi para o cantor-mor] Em ti, SENHOR, confio; nunca me deixes confundido; livra-me pela tua justiça.
31.2 Inclina para mim os teus ouvidos, livra-me depressa; sê a minha firme rocha, uma casa fortíssima que me salve.
31.3 Porque tu és a minha rocha e a minha fortaleza; pelo que, por amor do teu nome, guia-me e encaminha-me.
31.4 Tira-me da rede que para mim esconderam, pois tu és a minha força.
31.5 Nas tuas mãos encomendo o meu espírito; tu me remiste, SENHOR, Deus da verdade.
31.6 Aborreço aqueles que se entregam a vaidades enganosas; eu, porém, confio no SENHOR.
31.7 Eu me alegrarei e regozijarei na tua benignidade, pois consideraste a minha aflição; conheceste a minha alma nas angústias.
31.8 E não me entregaste nas mãos do inimigo; puseste os meus pés num lugar espaçoso.
31.9 Tem misericórdia de mim, ó SENHOR, porque estou angustiado; consumidos estão de tristeza os meus olhos, a minha alma e o meu corpo.
31.10 Porque a minha vida está gasta de tristeza, e os meus anos, de suspiros; a minha força descai por causa da minha iniqüidade, e os meus ossos se consomem.
31.11 Por causa de todos os meus inimigos, fui o opróbrio dos meus vizinhos e um horror para os meus conhecidos; os que me viam na rua fugiam de mim.
31.12 Estou esquecido no coração deles, como um morto; sou como um vaso quebrado.
31.13 Pois ouvi a murmuração de muitos; temor havia ao redor; porquanto todos se conluiavam contra mim; intentam tirar-me a vida.
31.14 Mas eu confiei em ti, SENHOR; e disse: Tu és o meu Deus.
31.15 Os meus tempos estão nas tuas mãos; livra-me das mãos dos meus inimigos e dos que me perseguem.
31.16 Faze resplandecer o teu rosto sobre o teu servo; salva-me por tuas misericórdias.
31.17 Não me deixes confundido, SENHOR, porque te tenho invocado; deixa confundidos os ímpios; emudeçam na sepultura.
31.18 Emudeçam os lábios mentirosos que dizem coisas más com arrogância e desprezo contra o justo.
31.19 Oh! Quão grande é a tua bondade, que guardaste para os que te temem, e que tu mostraste àqueles que em ti confiam na presença dos filhos dos homens!
31.20 Tu os esconderás, no secreto da tua presença, das intrigas dos homens; ocultá-los-ás, em um pavilhão, da contenda das línguas.
31.21 Bendito seja o SENHOR, pois fez maravilhosa a sua misericórdia para comigo em cidade segura.
31.22 Pois eu dizia na minha pressa: Estou cortado de diante dos teus olhos; não obstante, tu ouviste a voz das minhas súplicas, quando eu a ti clamei.
31.23 Amai ao SENHOR, vós todos os que sois seus santos; porque o SENHOR guarda os fiéis e retribui com abundância aos soberbos.
31.24 Esforçai-vos, e ele fortalecerá o vosso coração, vós todos os que esperais no SENHOR.
31.2 Inclina para mim os teus ouvidos, livra-me depressa; sê a minha firme rocha, uma casa fortíssima que me salve.
31.3 Porque tu és a minha rocha e a minha fortaleza; pelo que, por amor do teu nome, guia-me e encaminha-me.
31.4 Tira-me da rede que para mim esconderam, pois tu és a minha força.
31.5 Nas tuas mãos encomendo o meu espírito; tu me remiste, SENHOR, Deus da verdade.
31.6 Aborreço aqueles que se entregam a vaidades enganosas; eu, porém, confio no SENHOR.
31.7 Eu me alegrarei e regozijarei na tua benignidade, pois consideraste a minha aflição; conheceste a minha alma nas angústias.
31.8 E não me entregaste nas mãos do inimigo; puseste os meus pés num lugar espaçoso.
31.9 Tem misericórdia de mim, ó SENHOR, porque estou angustiado; consumidos estão de tristeza os meus olhos, a minha alma e o meu corpo.
31.10 Porque a minha vida está gasta de tristeza, e os meus anos, de suspiros; a minha força descai por causa da minha iniqüidade, e os meus ossos se consomem.
31.11 Por causa de todos os meus inimigos, fui o opróbrio dos meus vizinhos e um horror para os meus conhecidos; os que me viam na rua fugiam de mim.
31.12 Estou esquecido no coração deles, como um morto; sou como um vaso quebrado.
31.13 Pois ouvi a murmuração de muitos; temor havia ao redor; porquanto todos se conluiavam contra mim; intentam tirar-me a vida.
31.14 Mas eu confiei em ti, SENHOR; e disse: Tu és o meu Deus.
31.15 Os meus tempos estão nas tuas mãos; livra-me das mãos dos meus inimigos e dos que me perseguem.
31.16 Faze resplandecer o teu rosto sobre o teu servo; salva-me por tuas misericórdias.
31.17 Não me deixes confundido, SENHOR, porque te tenho invocado; deixa confundidos os ímpios; emudeçam na sepultura.
31.18 Emudeçam os lábios mentirosos que dizem coisas más com arrogância e desprezo contra o justo.
31.19 Oh! Quão grande é a tua bondade, que guardaste para os que te temem, e que tu mostraste àqueles que em ti confiam na presença dos filhos dos homens!
31.20 Tu os esconderás, no secreto da tua presença, das intrigas dos homens; ocultá-los-ás, em um pavilhão, da contenda das línguas.
31.21 Bendito seja o SENHOR, pois fez maravilhosa a sua misericórdia para comigo em cidade segura.
31.22 Pois eu dizia na minha pressa: Estou cortado de diante dos teus olhos; não obstante, tu ouviste a voz das minhas súplicas, quando eu a ti clamei.
31.23 Amai ao SENHOR, vós todos os que sois seus santos; porque o SENHOR guarda os fiéis e retribui com abundância aos soberbos.
31.24 Esforçai-vos, e ele fortalecerá o vosso coração, vós todos os que esperais no SENHOR.
Números
11.1 Por estarem passando por muitas dificuldades, os israelitas começaram a se queixar a Deus, o SENHOR. Quando o SENHOR ouviu as suas reclamações, ficou irado e fez cair fogo em cima deles. O fogo queimou no meio deles e destruiu uma ponta do acampamento.
11.2 Então o povo gritou, pedindo socorro a Moisés; Moisés orou ao SENHOR, e o fogo se apagou.
11.3 Aí puseram naquele lugar o nome de Taberá porque ali o fogo do SENHOR havia queimado no meio deles.
11.4 Havia estrangeiros viajando com os israelitas. Eles estavam com muita vontade de comer carne, e até mesmo os israelitas começaram a reclamar, dizendo: — Ah, se tivéssemos um pouco de carne para comer!
11.5 No Egito comíamos quanto peixe queríamos, e era de graça. E que saudades dos pepinos, dos melões, das verduras, das cebolas e dos alhos!
11.6 Mas agora acabaram-se as nossas forças. Não há mais nada para comer, e a única coisa que vemos é esse maná!
11.7 (O maná era parecido com pequenas sementes brancas, meio amareladas.
11.8-9 Ele caía durante a noite, com o orvalho. No dia seguinte de manhã, o povo ia apanhá-lo em volta do acampamento. Eles o moíam em moinhos ou o socavam em pilões, cozinhavam numa panela e faziam pães achatados que tinham gosto de pão assado com azeite.)
11.10 Então Moisés ouviu o choro do povo. Cada família chorava na entrada da sua barraca. O SENHOR ficou muito irado. E Moisés também ficou aborrecido
11.11 e disse a Deus, o SENHOR: — Por que me tens tratado tão mal? Por que estás aborrecido comigo? Por que me deste um trabalho tão pesado de dirigir todo este povo?
11.12 Eu não fiz este povo, nem dei à luz esta gente! Por que me pedes que faça como uma babá e os carregue no colo como criancinhas para a terra que juraste dar aos seus antepassados?
11.13 Onde poderia eu conseguir carne para dar a todo este povo? Eles vêm chorar perto de mim e dizem que querem comer carne.
11.14 Eu sozinho não posso cuidar de todo este povo; isso é demais para mim!
11.15 Se vais me tratar desse jeito, tem pena de mim e mata-me! Se gostas de mim, não deixes que eu continue sofrendo deste jeito!
11.16 O SENHOR Deus respondeu a Moisés: — Reúna para mim setenta homens, que você sabe que são líderes, entre os mais respeitados do povo de Israel; leve-os até a Tenda Sagrada e fique ali com eles.
11.17 Então eu descerei e falarei com você ali; tirarei uma parte do Espírito que lhe dei e darei a eles, para que o ajudem no pesado trabalho de cuidar do povo. Assim, você não precisará fazer isso sozinho.
11.18 Agora diga ao povo o seguinte: “Purifiquem-se para amanhã; vocês vão comer carne. O SENHOR ouviu vocês chorando e dizendo que queriam carne e que passavam bem no Egito. Por isso o SENHOR lhes dará carne, e vocês a comerão.
11.19 E não comerão só um dia, nem dois, nem cinco, nem dez, nem vinte,
11.20 mas durante um mês inteiro, até que saia pelos seus narizes, e vocês ficarem com nojo. Pois vocês rejeitaram o SENHOR, que está no meio de vocês, e se queixaram, dizendo que nunca deveriam ter saído do Egito.”
11.21 Moisés disse: — Estou levando seiscentos mil homens, e tu dizes que vais dar a essa gente carne para comer o mês inteiro?
11.22 Onde haveria tantas ovelhas e vacas para matar a fim de que todos ficassem satisfeitos? Será que todos os peixes do mar juntos poderiam alimentar essa gente?
11.23 Porém o SENHOR Deus respondeu a Moisés: — Será que eu tenho tão pouco poder? Agora mesmo você verá se o que eu disse vai acontecer ou não.
11.24 Então Moisés saiu e contou ao povo o que o SENHOR tinha dito. Ele reuniu setenta líderes do povo e os pôs ao redor da Tenda.
11.25 Aí o SENHOR desceu na nuvem e falou com ele. Deus tirou uma parte do Espírito que tinha dado a Moisés e deu aos setenta líderes. Quando o Espírito veio sobre eles, eles começaram a falar alto como profetas; porém isso durou pouco tempo.
11.26 Dois dos setenta líderes ficaram no acampamento e não foram até a Tenda Sagrada. Um se chamava Eldade, e o outro, Medade. O Espírito veio sobre eles, e eles também começaram a falar alto como profetas.
11.27 Então um rapaz foi correndo contar que Eldade e Medade estavam profetizando no acampamento.
11.28 Aí Josué, filho de Num, que desde a sua mocidade era auxiliar de Moisés, foi logo dizendo: — Moisés, meu chefe, não deixe que eles façam isso!
11.29 Moisés respondeu: — Por que você está preocupado com os meus direitos, quando eu é que deveria estar? Eu gostaria que o SENHOR desse o seu Espírito a todo o seu povo e fizesse com que todos fossem profetas!
11.30 Depois Moisés e os setenta líderes do povo de Israel voltaram para o acampamento.
11.31 De repente, o SENHOR mandou um vento que trouxe do mar bandos de codornas. Elas caíram no acampamento e em volta, em todas as direções, a uma distância de uns trinta quilômetros; e cobriram o chão em montes de quase um metro de altura.
11.32 Assim, todo aquele dia, toda aquela noite e todo o dia seguinte o povo trabalhou catando codornas; ninguém juntou menos de mil quilos. E espalharam as codornas ao redor do acampamento para secar.
11.33 Quando ainda havia muita carne para comer, o SENHOR ficou irado com o povo e os castigou com uma terrível epidemia, que matou muita gente.
11.34 Por isso puseram naquele lugar o nome de Quibrote-Ataavá, que quer dizer “As Sepulturas do Desejo”; pois ali foram sepultadas as pessoas que estavam loucas de vontade de comer carne.
11.35 Depois os israelitas foram até Hazerote e acamparam ali.
12.1 Moisés havia casado com uma mulher da Etiópia, e Míriam e Arão começaram a criticá-lo por causa disso.
12.2 Eles disseram: — Será que o SENHOR tem falado somente por meio de Moisés? Será que não tem falado também por meio de nós? E o SENHOR ouviu o que eles disseram
12.3 (Moisés era um homem humilde, o mais humilde do mundo.).
12.4 Logo em seguida o SENHOR disse a Moisés, a Arão e a Míriam: — Vocês três aí, vão para a Tenda Sagrada. Eles foram,
12.5 e o SENHOR desceu na coluna de nuvem e ficou na entrada da Tenda. Depois chamou Arão e Míriam e, quando eles chegaram,
12.6 Deus disse: — Agora escutem o que vou dizer. Quando há profetas entre vocês, eu apareço a eles em visões e falo com eles em sonhos.
12.7 Com o meu servo Moisés é diferente, pois eu o coloquei como responsável por todo o meu povo.
12.8 Pois eu falo com ele face a face, claramente, e não por meio de comparações; ele até já viu a minha forma! Como é que vocês se atrevem a falar contra o meu servo Moisés?
12.9 E aí o SENHOR Deus foi embora muito irado com eles.
12.10 Assim que Deus saiu, a nuvem que estava sobre a Tenda desapareceu. No mesmo instante Míriam foi atacada por uma terrível doença da pele, que ficou branca como a neve. Arão olhou para Míriam e viu que, de fato, ela estava atacada por aquela doença.
12.11 Aí Arão disse a Moisés: — Por favor, chefe, eu lhe peço que não nos faça sofrer o castigo por causa desse pecado que cometemos num momento de loucura.
12.12 Não deixe que Míriam seja como um aborto que nasce com metade do corpo destruído.
12.13 Então Moisés orou assim a Deus, o SENHOR: — Ó Deus, eu te peço que a cures!
12.14 E o SENHOR respondeu a Moisés: — Se o pai de Míriam tivesse cuspido no rosto dela, ela teria ficado humilhada durante sete dias. Então que ela seja expulsa do acampamento e fique lá fora sete dias; depois será trazida de volta.
12.15 Assim, Míriam ficou sete dias fora do acampamento. E o povo não partiu dali enquanto ela não foi trazida de novo para o acampamento.
12.16 Depois disso, o povo saiu de Hazerote e acampou no deserto de Parã.
13.1 O SENHOR Deus disse a Moisés:
13.2 — Mande alguns homens para espionar a terra de Canaã, a terra que eu vou dar aos israelitas. Em cada tribo escolha um homem que seja líder.
13.3 Do deserto de Parã Moisés enviou os espiões, de acordo com as ordens de Deus, o SENHOR. Todos eram chefes de tribos do povo de Israel.
13.4-15 São estes os seus nomes: Tribo - Chefe; Rúben - Samua, filho de Zacur; Simeão - Safate, filho de Hori; Judá - Calebe, filho de Jefoné; Issacar - Igal, filho de José; Efraim - Oséias, filho de Num; Benjamim - Palti, filho de Rafu; Zebulom - Gadiel, filho de Sodi; Manassés - Gadi, filho de Susi; Dã - Amiel, filho de Gemali; Aser - Setur, filho de Micael; Naftali - Nabi, filho de Vofsi; Gade - Geuel, filho de Maqui.
13.16 São esses os nomes dos homens que Moisés mandou espionar a terra. Ele mudou o nome de Oséias, filho de Num, para Josué.
13.17 Quando Moisés os mandou espionar a terra de Canaã, disse a esses homens o seguinte: — Vão pela região sul e subam pelas montanhas.
13.18 Vejam bem que terra é essa. Vejam também se o povo que mora nela é forte ou fraco, se são poucos ou muitos.
13.19 Vejam se a terra onde esse povo mora é boa ou ruim, se as suas cidades têm muralhas ou não.
13.20 Examinem também a qualidade da terra, se é boa para plantar ou não. Vejam se há matas. Tenham coragem e tragam algumas frutas da terra (Estava na época da primeira colheita de uvas.).
13.21 Assim, os homens saíram e espionaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, perto da subida de Hamate.
13.22 Eles subiram pela região sul e foram até Hebrom. Ali viviam Aimã, Sesai e Talmai, descendentes de uma raça de gigantes chamados anaquins (Hebrom tinha sido construída sete anos antes de Zoã, no Egito.).
13.23 Depois chegaram ao vale de Escol e ali cortaram um galho de uma parreira com um cacho de uvas, que dois homens carregaram pendurado numa vara. Eles pegaram também romãs e figos
13.24 (Chamaram aquele lugar de “vale de Escol” por causa do cacho de uvas que eles haviam cortado ali.).
13.25 Depois de espionarem a terra quarenta dias,
13.26 eles voltaram a Cades, no deserto de Parã, onde estavam Moisés, Arão e todo o povo de Israel. E contaram a eles e a todo o povo o que tinham visto e mostraram as frutas que haviam trazido da terra.
13.27 Eles disseram a Moisés: — Nós fomos até a terra aonde você nos enviou. De fato, ela é boa e rica, como se pode ver por estas frutas.
13.28 Mas os que moram lá são fortes, e as cidades são muito grandes e têm muralhas. Além disso, vimos ali os descendentes dos gigantes.
13.29 Os amalequitas moram na região sul da terra. Os heteus, os jebuseus e os amorreus moram nas montanhas. Os cananeus vivem perto do mar Mediterrâneo e na beira do rio Jordão.
13.30 Aí o povo começou a reclamar contra Moisés, mas Calebe os fez calar e disse: — Vamos atacar agora e conquistar a terra deles; nós somos fortes e vamos conseguir isso!
13.31 Porém os outros que tinham ido com ele disseram: — Não. Não podemos atacar aquela gente, pois é mais forte do que nós.
13.32 Assim, espalharam notícias falsas entre os israelitas a respeito da terra que haviam espionado. Eles disseram: — Aquela terra não produz o suficiente nem para alimentar os seus moradores. E os homens que vimos lá são muito altos.
13.33 Também vimos ali gigantes, os descendentes de Anaque. Perto deles nós nos sentíamos tão pequenos como gafanhotos; e, para eles, também parecíamos gafanhotos.
14.1 Então, naquela noite, todo o povo gritou e chorou.
14.2 Todos os israelitas reclamaram contra Moisés e Arão e disseram: — Seria melhor se tivéssemos morrido no Egito ou mesmo neste deserto!
14.3 Por que será que o SENHOR Deus nos trouxe para esta terra? Nós vamos ser mortos na guerra, e as nossas mulheres e os nossos filhos vão ser presos. Seria bem melhor voltarmos para o Egito!
14.4 E diziam uns aos outros: — Vamos escolher outro líder e voltemos para o Egito!
14.5 Então Moisés e Arão se ajoelharam e encostaram o rosto no chão diante de todo o povo.
14.6 E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dois dos líderes que haviam espionado a terra, rasgaram as suas roupas em sinal de tristeza
14.7 e disseram ao povo: — A terra que fomos espionar é muito boa mesmo.
14.8 Se o SENHOR Deus nos ajudar, ele fará com que entremos nela e nos dará aquela terra, uma terra boa e rica.
14.9 Porém não sejam rebeldes contra o SENHOR e não tenham medo do povo daquela terra. Nós os venceremos com facilidade. O SENHOR está com a gente e derrotou os deuses que os protegiam. Portanto, não tenham medo.
14.10 Apesar disso o povo ameaçou matá-los a pedradas, mas, de repente, todos viram a glória do SENHOR aparecer sobre a Tenda Sagrada.
14.11 O SENHOR Deus disse a Moisés: — Até quando este povo vai me rejeitar? Até quando não vão crer em mim, embora eu tenha feito tantos milagres entre eles?
14.12 Vou mandar uma epidemia para acabar com eles, porém farei com que os descendentes de você sejam um povo maior e mais forte do que eles.
14.13 Mas Moisés respondeu ao SENHOR: — Com o teu poder tiraste do Egito esta gente. Quando os egípcios souberem do que vais fazer com este povo,
14.14 eles contarão isso aos moradores desta terra. Estes já sabem que tu, ó SENHOR Deus, estás com a gente e que és visto claramente quando a tua nuvem pára sobre nós. E sabem também que vais adiante de nós numa coluna de nuvem de dia e numa coluna de fogo de noite.
14.15 Se matares o teu povo, as nações que ouviram falar a respeito da tua fama vão dizer
14.16 que mataste o teu povo no deserto porque não pudeste levá-lo para a terra que prometeste dar a ele.
14.17 Agora, Senhor, eu te peço que mostres o teu poder e que faças o que prometeste quando disseste:
14.18 “Eu, o SENHOR, tenho paciência e muita compaixão; eu perdôo a maldade e o pecado, porém não trato o culpado como se fosse inocente. Eu faço com que o castigo dos pecados dos pais caia sobre os seus descendentes, até os bisnetos e trinetos.”
14.19 E agora eu te peço, ó Deus, que perdoes o pecado deste povo, de acordo com a tua grande misericórdia, como já tens feito desde o Egito até aqui.
14.20 O SENHOR Deus disse: — Já que você pediu, eu perdôo.
14.21 Mas, pela minha vida e pela minha presença gloriosa que enche toda a terra, juro que
14.22 nenhum desses homens viverá para entrar naquela terra. Eles viram a minha glória e os milagres que fiz no Egito e no deserto. No entanto dez vezes puseram à prova a minha paciência e não quiseram me obedecer.
14.23 Eles nunca entrarão na terra que jurei dar aos seus antepassados. Nenhum daqueles que me abandonaram verá aquela terra.
14.24 Mas o meu servo Calebe tem um espírito diferente e sempre tem sido fiel a mim. Por isso eu farei com que ele entre na terra que espionou, e os seus descendentes vão possuir aquela terra.
14.25 Agora os amalequitas e os cananeus estão morando nos vales; portanto, amanhã voltem e vão para o deserto, na direção do golfo de Ácaba.
14.26 O SENHOR Deus disse a Moisés e a Arão:
14.27 — Eu tenho ouvido as reclamações dos israelitas. Até quando vou agüentar esse povo mau, que vive reclamando contra mim?
14.28 Diga a essa gente o seguinte: “Juro pela minha vida que darei o que vocês me pediram. Sou eu, o SENHOR, quem está falando.
14.29 Vocês serão mortos, e os corpos de vocês serão espalhados pelo deserto. Vocês reclamaram contra mim, e por isso nenhum de vocês que tem vinte anos de idade ou mais entrará naquela terra.
14.30 Eu jurei que os faria morar lá, mas nenhum de vocês entrará naquela terra, a não ser Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.
14.31 Vocês disseram que os seus filhos seriam presos, mas eu vou levar esses filhos para a terra que vocês rejeitaram, e ali será o lar deles.
14.32 Porém vocês morrerão, e os corpos de vocês ficarão neste deserto,
14.33 onde os seus filhos vão caminhar quarenta anos. Vocês foram infiéis, e por isso eles vão sofrer, até que todos vocês morram aqui.
14.34 Quarenta anos vocês vão sofrer por causa dos seus pecados, conforme os quarenta dias que vocês espionaram a terra, um ano para cada dia. Vocês vão saber o que é ficar contra mim.
14.35 É isto o que vou fazer com todo este povo mau que se revoltou contra mim: todos vocês morrerão e serão destruídos neste deserto. Eu, o SENHOR, falei.”
14.36-37 Os homens que Moisés havia mandado para espionar a terra trouxeram más informações a respeito dela. E, quando voltaram, fizeram com que o povo reclamasse contra Moisés. Por isso o SENHOR fez com que fossem atacados por uma doença, e eles morreram.
14.38 Dos doze homens que foram espionar a terra, somente Josué e Calebe ficaram vivos.
14.39 Os israelitas ficaram muito tristes quando Moisés contou o que o SENHOR tinha dito.
14.40 De manhã bem cedo, começaram a entrar na região montanhosa. Eles diziam: — Agora estamos prontos para ir até o lugar que o SENHOR nos havia prometido. De fato, nós pecamos.
14.41 Porém Moisés respondeu: — Então por que vocês estão querendo desobedecer à ordem de Deus, o SENHOR? Isso não vai dar certo.
14.42 Não entrem na região montanhosa. O SENHOR não está com vocês, e os seus inimigos vão derrotá-los.
14.43 Os amalequitas e os cananeus estão ali para enfrentá-los e matá-los na batalha. O SENHOR não estará com vocês, pois vocês o abandonaram.
14.44 Mesmo assim os israelitas teimaram em querer entrar na região montanhosa, mas nem a arca da aliança de Deus, o SENHOR, nem Moisés saíram do acampamento.
14.45 Então os amalequitas e os cananeus que moravam naquela região montanhosa atacaram, e derrotaram os israelitas, e os perseguiram até Horma.
11.2 Então o povo gritou, pedindo socorro a Moisés; Moisés orou ao SENHOR, e o fogo se apagou.
11.3 Aí puseram naquele lugar o nome de Taberá porque ali o fogo do SENHOR havia queimado no meio deles.
11.4 Havia estrangeiros viajando com os israelitas. Eles estavam com muita vontade de comer carne, e até mesmo os israelitas começaram a reclamar, dizendo: — Ah, se tivéssemos um pouco de carne para comer!
11.5 No Egito comíamos quanto peixe queríamos, e era de graça. E que saudades dos pepinos, dos melões, das verduras, das cebolas e dos alhos!
11.6 Mas agora acabaram-se as nossas forças. Não há mais nada para comer, e a única coisa que vemos é esse maná!
11.7 (O maná era parecido com pequenas sementes brancas, meio amareladas.
11.8-9 Ele caía durante a noite, com o orvalho. No dia seguinte de manhã, o povo ia apanhá-lo em volta do acampamento. Eles o moíam em moinhos ou o socavam em pilões, cozinhavam numa panela e faziam pães achatados que tinham gosto de pão assado com azeite.)
11.10 Então Moisés ouviu o choro do povo. Cada família chorava na entrada da sua barraca. O SENHOR ficou muito irado. E Moisés também ficou aborrecido
11.11 e disse a Deus, o SENHOR: — Por que me tens tratado tão mal? Por que estás aborrecido comigo? Por que me deste um trabalho tão pesado de dirigir todo este povo?
11.12 Eu não fiz este povo, nem dei à luz esta gente! Por que me pedes que faça como uma babá e os carregue no colo como criancinhas para a terra que juraste dar aos seus antepassados?
11.13 Onde poderia eu conseguir carne para dar a todo este povo? Eles vêm chorar perto de mim e dizem que querem comer carne.
11.14 Eu sozinho não posso cuidar de todo este povo; isso é demais para mim!
11.15 Se vais me tratar desse jeito, tem pena de mim e mata-me! Se gostas de mim, não deixes que eu continue sofrendo deste jeito!
11.16 O SENHOR Deus respondeu a Moisés: — Reúna para mim setenta homens, que você sabe que são líderes, entre os mais respeitados do povo de Israel; leve-os até a Tenda Sagrada e fique ali com eles.
11.17 Então eu descerei e falarei com você ali; tirarei uma parte do Espírito que lhe dei e darei a eles, para que o ajudem no pesado trabalho de cuidar do povo. Assim, você não precisará fazer isso sozinho.
11.18 Agora diga ao povo o seguinte: “Purifiquem-se para amanhã; vocês vão comer carne. O SENHOR ouviu vocês chorando e dizendo que queriam carne e que passavam bem no Egito. Por isso o SENHOR lhes dará carne, e vocês a comerão.
11.19 E não comerão só um dia, nem dois, nem cinco, nem dez, nem vinte,
11.20 mas durante um mês inteiro, até que saia pelos seus narizes, e vocês ficarem com nojo. Pois vocês rejeitaram o SENHOR, que está no meio de vocês, e se queixaram, dizendo que nunca deveriam ter saído do Egito.”
11.21 Moisés disse: — Estou levando seiscentos mil homens, e tu dizes que vais dar a essa gente carne para comer o mês inteiro?
11.22 Onde haveria tantas ovelhas e vacas para matar a fim de que todos ficassem satisfeitos? Será que todos os peixes do mar juntos poderiam alimentar essa gente?
11.23 Porém o SENHOR Deus respondeu a Moisés: — Será que eu tenho tão pouco poder? Agora mesmo você verá se o que eu disse vai acontecer ou não.
11.24 Então Moisés saiu e contou ao povo o que o SENHOR tinha dito. Ele reuniu setenta líderes do povo e os pôs ao redor da Tenda.
11.25 Aí o SENHOR desceu na nuvem e falou com ele. Deus tirou uma parte do Espírito que tinha dado a Moisés e deu aos setenta líderes. Quando o Espírito veio sobre eles, eles começaram a falar alto como profetas; porém isso durou pouco tempo.
11.26 Dois dos setenta líderes ficaram no acampamento e não foram até a Tenda Sagrada. Um se chamava Eldade, e o outro, Medade. O Espírito veio sobre eles, e eles também começaram a falar alto como profetas.
11.27 Então um rapaz foi correndo contar que Eldade e Medade estavam profetizando no acampamento.
11.28 Aí Josué, filho de Num, que desde a sua mocidade era auxiliar de Moisés, foi logo dizendo: — Moisés, meu chefe, não deixe que eles façam isso!
11.29 Moisés respondeu: — Por que você está preocupado com os meus direitos, quando eu é que deveria estar? Eu gostaria que o SENHOR desse o seu Espírito a todo o seu povo e fizesse com que todos fossem profetas!
11.30 Depois Moisés e os setenta líderes do povo de Israel voltaram para o acampamento.
11.31 De repente, o SENHOR mandou um vento que trouxe do mar bandos de codornas. Elas caíram no acampamento e em volta, em todas as direções, a uma distância de uns trinta quilômetros; e cobriram o chão em montes de quase um metro de altura.
11.32 Assim, todo aquele dia, toda aquela noite e todo o dia seguinte o povo trabalhou catando codornas; ninguém juntou menos de mil quilos. E espalharam as codornas ao redor do acampamento para secar.
11.33 Quando ainda havia muita carne para comer, o SENHOR ficou irado com o povo e os castigou com uma terrível epidemia, que matou muita gente.
11.34 Por isso puseram naquele lugar o nome de Quibrote-Ataavá, que quer dizer “As Sepulturas do Desejo”; pois ali foram sepultadas as pessoas que estavam loucas de vontade de comer carne.
11.35 Depois os israelitas foram até Hazerote e acamparam ali.
12.1 Moisés havia casado com uma mulher da Etiópia, e Míriam e Arão começaram a criticá-lo por causa disso.
12.2 Eles disseram: — Será que o SENHOR tem falado somente por meio de Moisés? Será que não tem falado também por meio de nós? E o SENHOR ouviu o que eles disseram
12.3 (Moisés era um homem humilde, o mais humilde do mundo.).
12.4 Logo em seguida o SENHOR disse a Moisés, a Arão e a Míriam: — Vocês três aí, vão para a Tenda Sagrada. Eles foram,
12.5 e o SENHOR desceu na coluna de nuvem e ficou na entrada da Tenda. Depois chamou Arão e Míriam e, quando eles chegaram,
12.6 Deus disse: — Agora escutem o que vou dizer. Quando há profetas entre vocês, eu apareço a eles em visões e falo com eles em sonhos.
12.7 Com o meu servo Moisés é diferente, pois eu o coloquei como responsável por todo o meu povo.
12.8 Pois eu falo com ele face a face, claramente, e não por meio de comparações; ele até já viu a minha forma! Como é que vocês se atrevem a falar contra o meu servo Moisés?
12.9 E aí o SENHOR Deus foi embora muito irado com eles.
12.10 Assim que Deus saiu, a nuvem que estava sobre a Tenda desapareceu. No mesmo instante Míriam foi atacada por uma terrível doença da pele, que ficou branca como a neve. Arão olhou para Míriam e viu que, de fato, ela estava atacada por aquela doença.
12.11 Aí Arão disse a Moisés: — Por favor, chefe, eu lhe peço que não nos faça sofrer o castigo por causa desse pecado que cometemos num momento de loucura.
12.12 Não deixe que Míriam seja como um aborto que nasce com metade do corpo destruído.
12.13 Então Moisés orou assim a Deus, o SENHOR: — Ó Deus, eu te peço que a cures!
12.14 E o SENHOR respondeu a Moisés: — Se o pai de Míriam tivesse cuspido no rosto dela, ela teria ficado humilhada durante sete dias. Então que ela seja expulsa do acampamento e fique lá fora sete dias; depois será trazida de volta.
12.15 Assim, Míriam ficou sete dias fora do acampamento. E o povo não partiu dali enquanto ela não foi trazida de novo para o acampamento.
12.16 Depois disso, o povo saiu de Hazerote e acampou no deserto de Parã.
13.1 O SENHOR Deus disse a Moisés:
13.2 — Mande alguns homens para espionar a terra de Canaã, a terra que eu vou dar aos israelitas. Em cada tribo escolha um homem que seja líder.
13.3 Do deserto de Parã Moisés enviou os espiões, de acordo com as ordens de Deus, o SENHOR. Todos eram chefes de tribos do povo de Israel.
13.4-15 São estes os seus nomes: Tribo - Chefe; Rúben - Samua, filho de Zacur; Simeão - Safate, filho de Hori; Judá - Calebe, filho de Jefoné; Issacar - Igal, filho de José; Efraim - Oséias, filho de Num; Benjamim - Palti, filho de Rafu; Zebulom - Gadiel, filho de Sodi; Manassés - Gadi, filho de Susi; Dã - Amiel, filho de Gemali; Aser - Setur, filho de Micael; Naftali - Nabi, filho de Vofsi; Gade - Geuel, filho de Maqui.
13.16 São esses os nomes dos homens que Moisés mandou espionar a terra. Ele mudou o nome de Oséias, filho de Num, para Josué.
13.17 Quando Moisés os mandou espionar a terra de Canaã, disse a esses homens o seguinte: — Vão pela região sul e subam pelas montanhas.
13.18 Vejam bem que terra é essa. Vejam também se o povo que mora nela é forte ou fraco, se são poucos ou muitos.
13.19 Vejam se a terra onde esse povo mora é boa ou ruim, se as suas cidades têm muralhas ou não.
13.20 Examinem também a qualidade da terra, se é boa para plantar ou não. Vejam se há matas. Tenham coragem e tragam algumas frutas da terra (Estava na época da primeira colheita de uvas.).
13.21 Assim, os homens saíram e espionaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, perto da subida de Hamate.
13.22 Eles subiram pela região sul e foram até Hebrom. Ali viviam Aimã, Sesai e Talmai, descendentes de uma raça de gigantes chamados anaquins (Hebrom tinha sido construída sete anos antes de Zoã, no Egito.).
13.23 Depois chegaram ao vale de Escol e ali cortaram um galho de uma parreira com um cacho de uvas, que dois homens carregaram pendurado numa vara. Eles pegaram também romãs e figos
13.24 (Chamaram aquele lugar de “vale de Escol” por causa do cacho de uvas que eles haviam cortado ali.).
13.25 Depois de espionarem a terra quarenta dias,
13.26 eles voltaram a Cades, no deserto de Parã, onde estavam Moisés, Arão e todo o povo de Israel. E contaram a eles e a todo o povo o que tinham visto e mostraram as frutas que haviam trazido da terra.
13.27 Eles disseram a Moisés: — Nós fomos até a terra aonde você nos enviou. De fato, ela é boa e rica, como se pode ver por estas frutas.
13.28 Mas os que moram lá são fortes, e as cidades são muito grandes e têm muralhas. Além disso, vimos ali os descendentes dos gigantes.
13.29 Os amalequitas moram na região sul da terra. Os heteus, os jebuseus e os amorreus moram nas montanhas. Os cananeus vivem perto do mar Mediterrâneo e na beira do rio Jordão.
13.30 Aí o povo começou a reclamar contra Moisés, mas Calebe os fez calar e disse: — Vamos atacar agora e conquistar a terra deles; nós somos fortes e vamos conseguir isso!
13.31 Porém os outros que tinham ido com ele disseram: — Não. Não podemos atacar aquela gente, pois é mais forte do que nós.
13.32 Assim, espalharam notícias falsas entre os israelitas a respeito da terra que haviam espionado. Eles disseram: — Aquela terra não produz o suficiente nem para alimentar os seus moradores. E os homens que vimos lá são muito altos.
13.33 Também vimos ali gigantes, os descendentes de Anaque. Perto deles nós nos sentíamos tão pequenos como gafanhotos; e, para eles, também parecíamos gafanhotos.
14.1 Então, naquela noite, todo o povo gritou e chorou.
14.2 Todos os israelitas reclamaram contra Moisés e Arão e disseram: — Seria melhor se tivéssemos morrido no Egito ou mesmo neste deserto!
14.3 Por que será que o SENHOR Deus nos trouxe para esta terra? Nós vamos ser mortos na guerra, e as nossas mulheres e os nossos filhos vão ser presos. Seria bem melhor voltarmos para o Egito!
14.4 E diziam uns aos outros: — Vamos escolher outro líder e voltemos para o Egito!
14.5 Então Moisés e Arão se ajoelharam e encostaram o rosto no chão diante de todo o povo.
14.6 E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dois dos líderes que haviam espionado a terra, rasgaram as suas roupas em sinal de tristeza
14.7 e disseram ao povo: — A terra que fomos espionar é muito boa mesmo.
14.8 Se o SENHOR Deus nos ajudar, ele fará com que entremos nela e nos dará aquela terra, uma terra boa e rica.
14.9 Porém não sejam rebeldes contra o SENHOR e não tenham medo do povo daquela terra. Nós os venceremos com facilidade. O SENHOR está com a gente e derrotou os deuses que os protegiam. Portanto, não tenham medo.
14.10 Apesar disso o povo ameaçou matá-los a pedradas, mas, de repente, todos viram a glória do SENHOR aparecer sobre a Tenda Sagrada.
14.11 O SENHOR Deus disse a Moisés: — Até quando este povo vai me rejeitar? Até quando não vão crer em mim, embora eu tenha feito tantos milagres entre eles?
14.12 Vou mandar uma epidemia para acabar com eles, porém farei com que os descendentes de você sejam um povo maior e mais forte do que eles.
14.13 Mas Moisés respondeu ao SENHOR: — Com o teu poder tiraste do Egito esta gente. Quando os egípcios souberem do que vais fazer com este povo,
14.14 eles contarão isso aos moradores desta terra. Estes já sabem que tu, ó SENHOR Deus, estás com a gente e que és visto claramente quando a tua nuvem pára sobre nós. E sabem também que vais adiante de nós numa coluna de nuvem de dia e numa coluna de fogo de noite.
14.15 Se matares o teu povo, as nações que ouviram falar a respeito da tua fama vão dizer
14.16 que mataste o teu povo no deserto porque não pudeste levá-lo para a terra que prometeste dar a ele.
14.17 Agora, Senhor, eu te peço que mostres o teu poder e que faças o que prometeste quando disseste:
14.18 “Eu, o SENHOR, tenho paciência e muita compaixão; eu perdôo a maldade e o pecado, porém não trato o culpado como se fosse inocente. Eu faço com que o castigo dos pecados dos pais caia sobre os seus descendentes, até os bisnetos e trinetos.”
14.19 E agora eu te peço, ó Deus, que perdoes o pecado deste povo, de acordo com a tua grande misericórdia, como já tens feito desde o Egito até aqui.
14.20 O SENHOR Deus disse: — Já que você pediu, eu perdôo.
14.21 Mas, pela minha vida e pela minha presença gloriosa que enche toda a terra, juro que
14.22 nenhum desses homens viverá para entrar naquela terra. Eles viram a minha glória e os milagres que fiz no Egito e no deserto. No entanto dez vezes puseram à prova a minha paciência e não quiseram me obedecer.
14.23 Eles nunca entrarão na terra que jurei dar aos seus antepassados. Nenhum daqueles que me abandonaram verá aquela terra.
14.24 Mas o meu servo Calebe tem um espírito diferente e sempre tem sido fiel a mim. Por isso eu farei com que ele entre na terra que espionou, e os seus descendentes vão possuir aquela terra.
14.25 Agora os amalequitas e os cananeus estão morando nos vales; portanto, amanhã voltem e vão para o deserto, na direção do golfo de Ácaba.
14.26 O SENHOR Deus disse a Moisés e a Arão:
14.27 — Eu tenho ouvido as reclamações dos israelitas. Até quando vou agüentar esse povo mau, que vive reclamando contra mim?
14.28 Diga a essa gente o seguinte: “Juro pela minha vida que darei o que vocês me pediram. Sou eu, o SENHOR, quem está falando.
14.29 Vocês serão mortos, e os corpos de vocês serão espalhados pelo deserto. Vocês reclamaram contra mim, e por isso nenhum de vocês que tem vinte anos de idade ou mais entrará naquela terra.
14.30 Eu jurei que os faria morar lá, mas nenhum de vocês entrará naquela terra, a não ser Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.
14.31 Vocês disseram que os seus filhos seriam presos, mas eu vou levar esses filhos para a terra que vocês rejeitaram, e ali será o lar deles.
14.32 Porém vocês morrerão, e os corpos de vocês ficarão neste deserto,
14.33 onde os seus filhos vão caminhar quarenta anos. Vocês foram infiéis, e por isso eles vão sofrer, até que todos vocês morram aqui.
14.34 Quarenta anos vocês vão sofrer por causa dos seus pecados, conforme os quarenta dias que vocês espionaram a terra, um ano para cada dia. Vocês vão saber o que é ficar contra mim.
14.35 É isto o que vou fazer com todo este povo mau que se revoltou contra mim: todos vocês morrerão e serão destruídos neste deserto. Eu, o SENHOR, falei.”
14.36-37 Os homens que Moisés havia mandado para espionar a terra trouxeram más informações a respeito dela. E, quando voltaram, fizeram com que o povo reclamasse contra Moisés. Por isso o SENHOR fez com que fossem atacados por uma doença, e eles morreram.
14.38 Dos doze homens que foram espionar a terra, somente Josué e Calebe ficaram vivos.
14.39 Os israelitas ficaram muito tristes quando Moisés contou o que o SENHOR tinha dito.
14.40 De manhã bem cedo, começaram a entrar na região montanhosa. Eles diziam: — Agora estamos prontos para ir até o lugar que o SENHOR nos havia prometido. De fato, nós pecamos.
14.41 Porém Moisés respondeu: — Então por que vocês estão querendo desobedecer à ordem de Deus, o SENHOR? Isso não vai dar certo.
14.42 Não entrem na região montanhosa. O SENHOR não está com vocês, e os seus inimigos vão derrotá-los.
14.43 Os amalequitas e os cananeus estão ali para enfrentá-los e matá-los na batalha. O SENHOR não estará com vocês, pois vocês o abandonaram.
14.44 Mesmo assim os israelitas teimaram em querer entrar na região montanhosa, mas nem a arca da aliança de Deus, o SENHOR, nem Moisés saíram do acampamento.
14.45 Então os amalequitas e os cananeus que moravam naquela região montanhosa atacaram, e derrotaram os israelitas, e os perseguiram até Horma.
Salmos
31.1 [Ao regente do coro. Salmo de Davi.] Ó SENHOR Deus, em ti eu busco proteção; livra-me da vergonha de ser derrotado. Tu és justo; eu te peço que me ajudes.
31.2 Ouve-me e salva-me agora. Peço que sejas uma rocha de abrigo, uma defesa para me salvar.
31.3 Tu és a minha rocha e a minha fortaleza; guia-me e orienta-me como prometeste.
31.4 Não me deixes cair na armadilha que armaram para mim, pois tu és o meu refúgio;
31.5 nas tuas mãos entrego a minha vida. Tu me salvarás, ó SENHOR, porque tu és Deus fiel.
31.6 Tu detestas os que adoram deuses falsos; eu, porém, ponho em ti a minha confiança.
31.7 Ficarei contente e me alegrarei por causa do teu amor. Tu vês que estou sofrendo e conheces as minhas aflições.
31.8 Não deixaste que os meus inimigos me pegassem e me livraste do perigo.
31.9 Ó SENHOR Deus, tem compaixão de mim, pois estou aflito! Os meus olhos estão cansados de tanto chorar; estou esgotado de corpo e alma.
31.10 A tristeza acabou com as minhas forças; as lágrimas encurtam a minha vida. Estou fraco por causa das minhas aflições; até os meus ossos estão se gastando.
31.11 Os meus inimigos zombam de mim, e os meus vizinhos também caçoam. Os meus conhecidos têm medo de mim e fogem quando me vêem na rua.
31.12 Todos esqueceram de mim, como se eu tivesse morrido; sou como uma coisa que foi jogada fora.
31.13 Ouço muitos inimigos cochichando; há gente me ameaçando de todos os lados. Eles fazem planos contra mim, procurando um jeito de me matar.
31.14 Porém a minha confiança está em ti, ó SENHOR; tu és o meu Deus.
31.15 Tu estás sempre cuidando de mim. Salva-me dos meus inimigos, daqueles que me perseguem.
31.16 Olha com bondade para mim, teu servo; salva-me por causa do teu amor.
31.17 Ó SENHOR Deus, eu estou te chamando. Livra-me da vergonha de ser derrotado. Que os maus sofram essa vergonha e que desçam em silêncio para o mundo dos mortos!
31.18 Que fiquem calados aqueles mentirosos, aqueles orgulhosos e arrogantes, que falam com desprezo contra as pessoas honestas!
31.19 Como são maravilhosas as coisas boas que guardas para aqueles que te temem! Todos podem ver como tu és bom e como proteges os que confiam em ti.
31.20 Com a proteção da tua presença, tu os livras dos planos dos maus. Num esconderijo seguro, tu os escondes das ofensas dos seus inimigos.
31.21 Louvado seja Deus, o SENHOR! Quando os meus inimigos me cercaram e me atacaram, ele mostrou, de modo maravilhoso, o seu amor por mim.
31.22 Fiquei com medo e pensei que ele havia me expulsado da sua presença. Mas ele ouviu o meu grito quando o chamei pedindo ajuda.
31.23 Amem o SENHOR, todos os que lhe são fiéis! Ele protege os que são sinceros, mas os orgulhosos ele castiga como merecem.
31.24 Sejam fortes e tenham coragem, todos vocês que põem a sua esperança em Deus, o SENHOR!
31.2 Ouve-me e salva-me agora. Peço que sejas uma rocha de abrigo, uma defesa para me salvar.
31.3 Tu és a minha rocha e a minha fortaleza; guia-me e orienta-me como prometeste.
31.4 Não me deixes cair na armadilha que armaram para mim, pois tu és o meu refúgio;
31.5 nas tuas mãos entrego a minha vida. Tu me salvarás, ó SENHOR, porque tu és Deus fiel.
31.6 Tu detestas os que adoram deuses falsos; eu, porém, ponho em ti a minha confiança.
31.7 Ficarei contente e me alegrarei por causa do teu amor. Tu vês que estou sofrendo e conheces as minhas aflições.
31.8 Não deixaste que os meus inimigos me pegassem e me livraste do perigo.
31.9 Ó SENHOR Deus, tem compaixão de mim, pois estou aflito! Os meus olhos estão cansados de tanto chorar; estou esgotado de corpo e alma.
31.10 A tristeza acabou com as minhas forças; as lágrimas encurtam a minha vida. Estou fraco por causa das minhas aflições; até os meus ossos estão se gastando.
31.11 Os meus inimigos zombam de mim, e os meus vizinhos também caçoam. Os meus conhecidos têm medo de mim e fogem quando me vêem na rua.
31.12 Todos esqueceram de mim, como se eu tivesse morrido; sou como uma coisa que foi jogada fora.
31.13 Ouço muitos inimigos cochichando; há gente me ameaçando de todos os lados. Eles fazem planos contra mim, procurando um jeito de me matar.
31.14 Porém a minha confiança está em ti, ó SENHOR; tu és o meu Deus.
31.15 Tu estás sempre cuidando de mim. Salva-me dos meus inimigos, daqueles que me perseguem.
31.16 Olha com bondade para mim, teu servo; salva-me por causa do teu amor.
31.17 Ó SENHOR Deus, eu estou te chamando. Livra-me da vergonha de ser derrotado. Que os maus sofram essa vergonha e que desçam em silêncio para o mundo dos mortos!
31.18 Que fiquem calados aqueles mentirosos, aqueles orgulhosos e arrogantes, que falam com desprezo contra as pessoas honestas!
31.19 Como são maravilhosas as coisas boas que guardas para aqueles que te temem! Todos podem ver como tu és bom e como proteges os que confiam em ti.
31.20 Com a proteção da tua presença, tu os livras dos planos dos maus. Num esconderijo seguro, tu os escondes das ofensas dos seus inimigos.
31.21 Louvado seja Deus, o SENHOR! Quando os meus inimigos me cercaram e me atacaram, ele mostrou, de modo maravilhoso, o seu amor por mim.
31.22 Fiquei com medo e pensei que ele havia me expulsado da sua presença. Mas ele ouviu o meu grito quando o chamei pedindo ajuda.
31.23 Amem o SENHOR, todos os que lhe são fiéis! Ele protege os que são sinceros, mas os orgulhosos ele castiga como merecem.
31.24 Sejam fortes e tenham coragem, todos vocês que põem a sua esperança em Deus, o SENHOR!
Numbers
11:1 And [when] the people complained, it displeased the LORD: and the LORD heard [it]; and his anger was kindled; and the fire of the LORD burnt among them, and consumed [them that were] in the uttermost parts of the camp.
11:2 And the people cried unto Moses; and when Moses prayed unto the LORD, the fire was quenched.
11:3 And he called the name of the place Taberah: because the fire of the LORD burnt among them.
11:4 And the mixt multitude that [was] among them fell a lusting: and the children of Israel also wept again, and said, Who shall give us flesh to eat?
11:5 We remember the fish, which we did eat in Egypt freely; the cucumbers, and the melons, and the leeks, and the onions, and the garlick:
11:6 But now our soul [is] dried away: [there is] nothing at all, beside this manna, [before] our eyes.
11:7 And the manna [was] as coriander seed, and the colour thereof as the colour of bdellium.
11:8 [And] the people went about, and gathered [it], and ground [it] in mills, or beat [it] in a mortar, and baked [it] in pans, and made cakes of it: and the taste of it was as the taste of fresh oil.
11:9 And when the dew fell upon the camp in the night, the manna fell upon it.
11:10 Then Moses heard the people weep throughout their families, every man in the door of his tent: and the anger of the LORD was kindled greatly; Moses also was displeased.
11:11 And Moses said unto the LORD, Wherefore hast thou afflicted thy servant? and wherefore have I not found favour in thy sight, that thou layest the burden of all this people upon me?
11:12 Have I conceived all this people? have I begotten them, that thou shouldest say unto me, Carry them in thy bosom, as a nursing father beareth the sucking child, unto the land which thou swarest unto their fathers?
11:13 Whence should I have flesh to give unto all this people? for they weep unto me, saying, Give us flesh, that we may eat.
11:14 I am not able to bear all this people alone, because [it is] too heavy for me.
11:15 And if thou deal thus with me, kill me, I pray thee, out of hand, if I have found favour in thy sight; and let me not see my wretchedness.
11:16 And the LORD said unto Moses, Gather unto me seventy men of the elders of Israel, whom thou knowest to be the elders of the people, and officers over them; and bring them unto the tabernacle of the congregation, that they may stand there with thee.
11:17 And I will come down and talk with thee there: and I will take of the spirit which [is] upon thee, and will put [it] upon them; and they shall bear the burden of the people with thee, that thou bear [it] not thyself alone.
11:18 And say thou unto the people, Sanctify yourselves against to morrow, and ye shall eat flesh: for ye have wept in the ears of the LORD, saying, Who shall give us flesh to eat? for [it was] well with us in Egypt: therefore the LORD will give you flesh, and ye shall eat.
11:19 Ye shall not eat one day, nor two days, nor five days, neither ten days, nor twenty days;
11:20 [But] even a whole month, until it come out at your nostrils, and it be loathsome unto you: because that ye have despised the LORD which [is] among you, and have wept before him, saying, Why came we forth out of Egypt?
11:21 And Moses said, The people, among whom I [am], [are] six hundred thousand footmen; and thou hast said, I will give them flesh, that they may eat a whole month.
11:22 Shall the flocks and the herds be slain for them, to suffice them? or shall all the fish of the sea be gathered together for them, to suffice them?
11:23 And the LORD said unto Moses, Is the LORD'S hand waxed short? thou shalt see now whether my word shall come to pass unto thee or not.
11:24 And Moses went out, and told the people the words of the LORD, and gathered the seventy men of the elders of the people, and set them round about the tabernacle.
11:25 And the LORD came down in a cloud, and spake unto him, and took of the spirit that [was] upon him, and gave [it] unto the seventy elders: and it came to pass, [that], when the spirit rested upon them, they prophesied, and did not cease.
11:26 But there remained two [of the] men in the camp, the name of the one [was] Eldad, and the name of the other Medad: and the spirit rested upon them; and they [were] of them that were written, but went not out unto the tabernacle: and they prophesied in the camp.
11:27 And there ran a young man, and told Moses, and said, Eldad and Medad do prophesy in the camp.
11:28 And Joshua the son of Nun, the servant of Moses, [one] of his young men, answered and said, My lord Moses, forbid them.
11:29 And Moses said unto him, Enviest thou for my sake? would God that all the LORD'S people were prophets, [and] that the LORD would put his spirit upon them!
11:30 And Moses gat him into the camp, he and the elders of Israel.
11:31 And there went forth a wind from the LORD, and brought quails from the sea, and let [them] fall by the camp, as it were a day's journey on this side, and as it were a day's journey on the other side, round about the camp, and as it were two cubits [high] upon the face of the earth.
11:32 And the people stood up all that day, and all [that] night, and all the next day, and they gathered the quails: he that gathered least gathered ten homers: and they spread [them] all abroad for themselves round about the camp.
11:33 And while the flesh [was] yet between their teeth, ere it was chewed, the wrath of the LORD was kindled against the people, and the LORD smote the people with a very great plague.
11:34 And he called the name of that place Kibrothhattaavah: because there they buried the people that lusted.
11:35 [And] the people journeyed from Kibrothhattaavah unto Hazeroth; and abode at Hazeroth.
12:1 And Miriam and Aaron spake against Moses because of the Ethiopian woman whom he had married: for he had married an Ethiopian woman.
12:2 And they said, Hath the LORD indeed spoken only by Moses? hath he not spoken also by us? And the LORD heard [it].
12:3 (Now the man Moses [was] very meek, above all the men which [were] upon the face of the earth.)
12:4 And the LORD spake suddenly unto Moses, and unto Aaron, and unto Miriam, Come out ye three unto the tabernacle of the congregation. And they three came out.
12:5 And the LORD came down in the pillar of the cloud, and stood [in] the door of the tabernacle, and called Aaron and Miriam: and they both came forth.
12:6 And he said, Hear now my words: If there be a prophet among you, [I] the LORD will make myself known unto him in a vision, [and] will speak unto him in a dream.
12:7 My servant Moses [is] not so, who [is] faithful in all mine house.
12:8 With him will I speak mouth to mouth, even apparently, and not in dark speeches; and the similitude of the LORD shall he behold: wherefore then were ye not afraid to speak against my servant Moses?
12:9 And the anger of the LORD was kindled against them; and he departed.
12:10 And the cloud departed from off the tabernacle; and, behold, Miriam [became] leprous, [white] as snow: and Aaron looked upon Miriam, and, behold, [she was] leprous.
12:11 And Aaron said unto Moses, Alas, my lord, I beseech thee, lay not the sin upon us, wherein we have done foolishly, and wherein we have sinned.
12:12 Let her not be as one dead, of whom the flesh is half consumed when he cometh out of his mother's womb.
12:13 And Moses cried unto the LORD, saying, Heal her now, O God, I beseech thee.
12:14 And the LORD said unto Moses, If her father had but spit in her face, should she not be ashamed seven days? let her be shut out from the camp seven days, and after that let her be received in [again].
12:15 And Miriam was shut out from the camp seven days: and the people journeyed not till Miriam was brought in [again].
12:16 And afterward the people removed from Hazeroth, and pitched in the wilderness of Paran.
13:1 And the LORD spake unto Moses, saying,
13:2 Send thou men, that they may search the land of Canaan, which I give unto the children of Israel: of every tribe of their fathers shall ye send a man, every one a ruler among them.
13:3 And Moses by the commandment of the LORD sent them from the wilderness of Paran: all those men [were] heads of the children of Israel.
13:4 And these [were] their names: of the tribe of Reuben, Shammua the son of Zaccur.
13:5 Of the tribe of Simeon, Shaphat the son of Hori.
13:6 Of the tribe of Judah, Caleb the son of Jephunneh.
13:7 Of the tribe of Issachar, Igal the son of Joseph.
13:8 Of the tribe of Ephraim, Oshea the son of Nun.
13:9 Of the tribe of Benjamin, Palti the son of Raphu.
13:10 Of the tribe of Zebulun, Gaddiel the son of Sodi.
13:11 Of the tribe of Joseph, [namely], of the tribe of Manasseh, Gaddi the son of Susi.
13:12 Of the tribe of Dan, Ammiel the son of Gemalli.
13:13 Of the tribe of Asher, Sethur the son of Michael.
13:14 Of the tribe of Naphtali, Nahbi the son of Vophsi.
13:15 Of the tribe of Gad, Geuel the son of Machi.
13:16 These [are] the names of the men which Moses sent to spy out the land. And Moses called Oshea the son of Nun Jehoshua.
13:17 And Moses sent them to spy out the land of Canaan, and said unto them, Get you up this [way] southward, and go up into the mountain:
13:18 And see the land, what it [is]; and the people that dwelleth therein, whether they [be] strong or weak, few or many;
13:19 And what the land [is] that they dwell in, whether it [be] good or bad; and what cities [they be] that they dwell in, whether in tents, or in strong holds;
13:20 And what the land [is], whether it [be] fat or lean, whether there be wood therein, or not. And be ye of good courage, and bring of the fruit of the land. Now the time [was] the time of the firstripe grapes.
13:21 So they went up, and searched the land from the wilderness of Zin unto Rehob, as men come to Hamath.
13:22 And they ascended by the south, and came unto Hebron; where Ahiman, Sheshai, and Talmai, the children of Anak, [were]. (Now Hebron was built seven years before Zoan in Egypt.)
13:23 And they came unto the brook of Eshcol, and cut down from thence a branch with one cluster of grapes, and they bare it between two upon a staff; and [they brought] of the pomegranates, and of the figs.
13:24 The place was called the brook Eshcol, because of the cluster of grapes which the children of Israel cut down from thence.
13:25 And they returned from searching of the land after forty days.
13:26 And they went and came to Moses, and to Aaron, and to all the congregation of the children of Israel, unto the wilderness of Paran, to Kadesh; and brought back word unto them, and unto all the congregation, and shewed them the fruit of the land.
13:27 And they told him, and said, We came unto the land whither thou sentest us, and surely it floweth with milk and honey; and this [is] the fruit of it.
13:28 Nevertheless the people [be] strong that dwell in the land, and the cities [are] walled, [and] very great: and moreover we saw the children of Anak there.
13:29 The Amalekites dwell in the land of the south: and the Hittites, and the Jebusites, and the Amorites, dwell in the mountains: and the Canaanites dwell by the sea, and by the coast of Jordan.
13:30 And Caleb stilled the people before Moses, and said, Let us go up at once, and possess it; for we are well able to overcome it.
13:31 But the men that went up with him said, We be not able to go up against the people; for they [are] stronger than we.
13:32 And they brought up an evil report of the land which they had searched unto the children of Israel, saying, The land, through which we have gone to search it, [is] a land that eateth up the inhabitants thereof; and all the people that we saw in it [are] men of a great stature.
13:33 And there we saw the giants, the sons of Anak, [which come] of the giants: and we were in our own sight as grasshoppers, and so we were in their sight.
14:1 And all the congregation lifted up their voice, and cried; and the people wept that night.
14:2 And all the children of Israel murmured against Moses and against Aaron: and the whole congregation said unto them, Would God that we had died in the land of Egypt! or would God we had died in this wilderness!
14:3 And wherefore hath the LORD brought us unto this land, to fall by the sword, that our wives and our children should be a prey? were it not better for us to return into Egypt?
14:4 And they said one to another, Let us make a captain, and let us return into Egypt.
14:5 Then Moses and Aaron fell on their faces before all the assembly of the congregation of the children of Israel.
14:6 And Joshua the son of Nun, and Caleb the son of Jephunneh, [which were] of them that searched the land, rent their clothes:
14:7 And they spake unto all the company of the children of Israel, saying, The land, which we passed through to search it, [is] an exceeding good land.
14:8 If the LORD delight in us, then he will bring us into this land, and give it us; a land which floweth with milk and honey.
14:9 Only rebel not ye against the LORD, neither fear ye the people of the land; for they [are] bread for us: their defence is departed from them, and the LORD [is] with us: fear them not.
14:10 But all the congregation bade stone them with stones. And the glory of the LORD appeared in the tabernacle of the congregation before all the children of Israel.
14:11 And the LORD said unto Moses, How long will this people provoke me? and how long will it be ere they believe me, for all the signs which I have shewed among them?
14:12 I will smite them with the pestilence, and disinherit them, and will make of thee a greater nation and mightier than they.
14:13 And Moses said unto the LORD, Then the Egyptians shall hear [it], (for thou broughtest up this people in thy might from among them;)
14:14 And they will tell [it] to the inhabitants of this land: [for] they have heard that thou LORD [art] among this people, that thou LORD art seen face to face, and [that] thy cloud standeth over them, and [that] thou goest before them, by day time in a pillar of a cloud, and in a pillar of fire by night.
14:15 Now [if] thou shalt kill [all] this people as one man, then the nations which have heard the fame of thee will speak, saying,
14:16 Because the LORD was not able to bring this people into the land which he sware unto them, therefore he hath slain them in the wilderness.
14:17 And now, I beseech thee, let the power of my Lord be great, according as thou hast spoken, saying,
14:18 The LORD [is] longsuffering, and of great mercy, forgiving iniquity and transgression, and by no means clearing [the guilty], visiting the iniquity of the fathers upon the children unto the third and fourth [generation].
14:19 Pardon, I beseech thee, the iniquity of this people according unto the greatness of thy mercy, and as thou hast forgiven this people, from Egypt even until now.
14:20 And the LORD said, I have pardoned according to thy word:
14:21 But [as] truly [as] I live, all the earth shall be filled with the glory of the LORD.
14:22 Because all those men which have seen my glory, and my miracles, which I did in Egypt and in the wilderness, and have tempted me now these ten times, and have not hearkened to my voice;
14:23 Surely they shall not see the land which I sware unto their fathers, neither shall any of them that provoked me see it:
14:24 But my servant Caleb, because he had another spirit with him, and hath followed me fully, him will I bring into the land whereinto he went; and his seed shall possess it.
14:25 (Now the Amalekites and the Canaanites dwelt in the valley.) To morrow turn you, and get you into the wilderness by the way of the Red sea.
14:26 And the LORD spake unto Moses and unto Aaron, saying,
14:27 How long [shall I bear with] this evil congregation, which murmur against me? I have heard the murmurings of the children of Israel, which they murmur against me.
14:28 Say unto them, [As truly as] I live, saith the LORD, as ye have spoken in mine ears, so will I do to you:
14:29 Your carcases shall fall in this wilderness; and all that were numbered of you, according to your whole number, from twenty years old and upward, which have murmured against me,
14:30 Doubtless ye shall not come into the land, [concerning] which I sware to make you dwell therein, save Caleb the son of Jephunneh, and Joshua the son of Nun.
14:31 But your little ones, which ye said should be a prey, them will I bring in, and they shall know the land which ye have despised.
14:32 But [as for] you, your carcases, they shall fall in this wilderness.
14:33 And your children shall wander in the wilderness forty years, and bear your whoredoms, until your carcases be wasted in the wilderness.
14:34 After the number of the days in which ye searched the land, [even] forty days, each day for a year, shall ye bear your iniquities, [even] forty years, and ye shall know my breach of promise.
14:35 I the LORD have said, I will surely do it unto all this evil congregation, that are gathered together against me: in this wilderness they shall be consumed, and there they shall die.
14:36 And the men, which Moses sent to search the land, who returned, and made all the congregation to murmur against him, by bringing up a slander upon the land,
14:37 Even those men that did bring up the evil report upon the land, died by the plague before the LORD.
14:38 But Joshua the son of Nun, and Caleb the son of Jephunneh, [which were] of the men that went to search the land, lived [still].
14:39 And Moses told these sayings unto all the children of Israel: and the people mourned greatly.
14:40 And they rose up early in the morning, and gat them up into the top of the mountain, saying, Lo, we [be here], and will go up unto the place which the LORD hath promised: for we have sinned.
14:41 And Moses said, Wherefore now do ye transgress the commandment of the LORD? but it shall not prosper.
14:42 Go not up, for the LORD [is] not among you; that ye be not smitten before your enemies.
14:43 For the Amalekites and the Canaanites [are] there before you, and ye shall fall by the sword: because ye are turned away from the LORD, therefore the LORD will not be with you.
14:44 But they presumed to go up unto the hill top: nevertheless the ark of the covenant of the LORD, and Moses, departed not out of the camp.
14:45 Then the Amalekites came down, and the Canaanites which dwelt in that hill, and smote them, and discomfited them, [even] unto Hormah.
11:2 And the people cried unto Moses; and when Moses prayed unto the LORD, the fire was quenched.
11:3 And he called the name of the place Taberah: because the fire of the LORD burnt among them.
11:4 And the mixt multitude that [was] among them fell a lusting: and the children of Israel also wept again, and said, Who shall give us flesh to eat?
11:5 We remember the fish, which we did eat in Egypt freely; the cucumbers, and the melons, and the leeks, and the onions, and the garlick:
11:6 But now our soul [is] dried away: [there is] nothing at all, beside this manna, [before] our eyes.
11:7 And the manna [was] as coriander seed, and the colour thereof as the colour of bdellium.
11:8 [And] the people went about, and gathered [it], and ground [it] in mills, or beat [it] in a mortar, and baked [it] in pans, and made cakes of it: and the taste of it was as the taste of fresh oil.
11:9 And when the dew fell upon the camp in the night, the manna fell upon it.
11:10 Then Moses heard the people weep throughout their families, every man in the door of his tent: and the anger of the LORD was kindled greatly; Moses also was displeased.
11:11 And Moses said unto the LORD, Wherefore hast thou afflicted thy servant? and wherefore have I not found favour in thy sight, that thou layest the burden of all this people upon me?
11:12 Have I conceived all this people? have I begotten them, that thou shouldest say unto me, Carry them in thy bosom, as a nursing father beareth the sucking child, unto the land which thou swarest unto their fathers?
11:13 Whence should I have flesh to give unto all this people? for they weep unto me, saying, Give us flesh, that we may eat.
11:14 I am not able to bear all this people alone, because [it is] too heavy for me.
11:15 And if thou deal thus with me, kill me, I pray thee, out of hand, if I have found favour in thy sight; and let me not see my wretchedness.
11:16 And the LORD said unto Moses, Gather unto me seventy men of the elders of Israel, whom thou knowest to be the elders of the people, and officers over them; and bring them unto the tabernacle of the congregation, that they may stand there with thee.
11:17 And I will come down and talk with thee there: and I will take of the spirit which [is] upon thee, and will put [it] upon them; and they shall bear the burden of the people with thee, that thou bear [it] not thyself alone.
11:18 And say thou unto the people, Sanctify yourselves against to morrow, and ye shall eat flesh: for ye have wept in the ears of the LORD, saying, Who shall give us flesh to eat? for [it was] well with us in Egypt: therefore the LORD will give you flesh, and ye shall eat.
11:19 Ye shall not eat one day, nor two days, nor five days, neither ten days, nor twenty days;
11:20 [But] even a whole month, until it come out at your nostrils, and it be loathsome unto you: because that ye have despised the LORD which [is] among you, and have wept before him, saying, Why came we forth out of Egypt?
11:21 And Moses said, The people, among whom I [am], [are] six hundred thousand footmen; and thou hast said, I will give them flesh, that they may eat a whole month.
11:22 Shall the flocks and the herds be slain for them, to suffice them? or shall all the fish of the sea be gathered together for them, to suffice them?
11:23 And the LORD said unto Moses, Is the LORD'S hand waxed short? thou shalt see now whether my word shall come to pass unto thee or not.
11:24 And Moses went out, and told the people the words of the LORD, and gathered the seventy men of the elders of the people, and set them round about the tabernacle.
11:25 And the LORD came down in a cloud, and spake unto him, and took of the spirit that [was] upon him, and gave [it] unto the seventy elders: and it came to pass, [that], when the spirit rested upon them, they prophesied, and did not cease.
11:26 But there remained two [of the] men in the camp, the name of the one [was] Eldad, and the name of the other Medad: and the spirit rested upon them; and they [were] of them that were written, but went not out unto the tabernacle: and they prophesied in the camp.
11:27 And there ran a young man, and told Moses, and said, Eldad and Medad do prophesy in the camp.
11:28 And Joshua the son of Nun, the servant of Moses, [one] of his young men, answered and said, My lord Moses, forbid them.
11:29 And Moses said unto him, Enviest thou for my sake? would God that all the LORD'S people were prophets, [and] that the LORD would put his spirit upon them!
11:30 And Moses gat him into the camp, he and the elders of Israel.
11:31 And there went forth a wind from the LORD, and brought quails from the sea, and let [them] fall by the camp, as it were a day's journey on this side, and as it were a day's journey on the other side, round about the camp, and as it were two cubits [high] upon the face of the earth.
11:32 And the people stood up all that day, and all [that] night, and all the next day, and they gathered the quails: he that gathered least gathered ten homers: and they spread [them] all abroad for themselves round about the camp.
11:33 And while the flesh [was] yet between their teeth, ere it was chewed, the wrath of the LORD was kindled against the people, and the LORD smote the people with a very great plague.
11:34 And he called the name of that place Kibrothhattaavah: because there they buried the people that lusted.
11:35 [And] the people journeyed from Kibrothhattaavah unto Hazeroth; and abode at Hazeroth.
12:1 And Miriam and Aaron spake against Moses because of the Ethiopian woman whom he had married: for he had married an Ethiopian woman.
12:2 And they said, Hath the LORD indeed spoken only by Moses? hath he not spoken also by us? And the LORD heard [it].
12:3 (Now the man Moses [was] very meek, above all the men which [were] upon the face of the earth.)
12:4 And the LORD spake suddenly unto Moses, and unto Aaron, and unto Miriam, Come out ye three unto the tabernacle of the congregation. And they three came out.
12:5 And the LORD came down in the pillar of the cloud, and stood [in] the door of the tabernacle, and called Aaron and Miriam: and they both came forth.
12:6 And he said, Hear now my words: If there be a prophet among you, [I] the LORD will make myself known unto him in a vision, [and] will speak unto him in a dream.
12:7 My servant Moses [is] not so, who [is] faithful in all mine house.
12:8 With him will I speak mouth to mouth, even apparently, and not in dark speeches; and the similitude of the LORD shall he behold: wherefore then were ye not afraid to speak against my servant Moses?
12:9 And the anger of the LORD was kindled against them; and he departed.
12:10 And the cloud departed from off the tabernacle; and, behold, Miriam [became] leprous, [white] as snow: and Aaron looked upon Miriam, and, behold, [she was] leprous.
12:11 And Aaron said unto Moses, Alas, my lord, I beseech thee, lay not the sin upon us, wherein we have done foolishly, and wherein we have sinned.
12:12 Let her not be as one dead, of whom the flesh is half consumed when he cometh out of his mother's womb.
12:13 And Moses cried unto the LORD, saying, Heal her now, O God, I beseech thee.
12:14 And the LORD said unto Moses, If her father had but spit in her face, should she not be ashamed seven days? let her be shut out from the camp seven days, and after that let her be received in [again].
12:15 And Miriam was shut out from the camp seven days: and the people journeyed not till Miriam was brought in [again].
12:16 And afterward the people removed from Hazeroth, and pitched in the wilderness of Paran.
13:1 And the LORD spake unto Moses, saying,
13:2 Send thou men, that they may search the land of Canaan, which I give unto the children of Israel: of every tribe of their fathers shall ye send a man, every one a ruler among them.
13:3 And Moses by the commandment of the LORD sent them from the wilderness of Paran: all those men [were] heads of the children of Israel.
13:4 And these [were] their names: of the tribe of Reuben, Shammua the son of Zaccur.
13:5 Of the tribe of Simeon, Shaphat the son of Hori.
13:6 Of the tribe of Judah, Caleb the son of Jephunneh.
13:7 Of the tribe of Issachar, Igal the son of Joseph.
13:8 Of the tribe of Ephraim, Oshea the son of Nun.
13:9 Of the tribe of Benjamin, Palti the son of Raphu.
13:10 Of the tribe of Zebulun, Gaddiel the son of Sodi.
13:11 Of the tribe of Joseph, [namely], of the tribe of Manasseh, Gaddi the son of Susi.
13:12 Of the tribe of Dan, Ammiel the son of Gemalli.
13:13 Of the tribe of Asher, Sethur the son of Michael.
13:14 Of the tribe of Naphtali, Nahbi the son of Vophsi.
13:15 Of the tribe of Gad, Geuel the son of Machi.
13:16 These [are] the names of the men which Moses sent to spy out the land. And Moses called Oshea the son of Nun Jehoshua.
13:17 And Moses sent them to spy out the land of Canaan, and said unto them, Get you up this [way] southward, and go up into the mountain:
13:18 And see the land, what it [is]; and the people that dwelleth therein, whether they [be] strong or weak, few or many;
13:19 And what the land [is] that they dwell in, whether it [be] good or bad; and what cities [they be] that they dwell in, whether in tents, or in strong holds;
13:20 And what the land [is], whether it [be] fat or lean, whether there be wood therein, or not. And be ye of good courage, and bring of the fruit of the land. Now the time [was] the time of the firstripe grapes.
13:21 So they went up, and searched the land from the wilderness of Zin unto Rehob, as men come to Hamath.
13:22 And they ascended by the south, and came unto Hebron; where Ahiman, Sheshai, and Talmai, the children of Anak, [were]. (Now Hebron was built seven years before Zoan in Egypt.)
13:23 And they came unto the brook of Eshcol, and cut down from thence a branch with one cluster of grapes, and they bare it between two upon a staff; and [they brought] of the pomegranates, and of the figs.
13:24 The place was called the brook Eshcol, because of the cluster of grapes which the children of Israel cut down from thence.
13:25 And they returned from searching of the land after forty days.
13:26 And they went and came to Moses, and to Aaron, and to all the congregation of the children of Israel, unto the wilderness of Paran, to Kadesh; and brought back word unto them, and unto all the congregation, and shewed them the fruit of the land.
13:27 And they told him, and said, We came unto the land whither thou sentest us, and surely it floweth with milk and honey; and this [is] the fruit of it.
13:28 Nevertheless the people [be] strong that dwell in the land, and the cities [are] walled, [and] very great: and moreover we saw the children of Anak there.
13:29 The Amalekites dwell in the land of the south: and the Hittites, and the Jebusites, and the Amorites, dwell in the mountains: and the Canaanites dwell by the sea, and by the coast of Jordan.
13:30 And Caleb stilled the people before Moses, and said, Let us go up at once, and possess it; for we are well able to overcome it.
13:31 But the men that went up with him said, We be not able to go up against the people; for they [are] stronger than we.
13:32 And they brought up an evil report of the land which they had searched unto the children of Israel, saying, The land, through which we have gone to search it, [is] a land that eateth up the inhabitants thereof; and all the people that we saw in it [are] men of a great stature.
13:33 And there we saw the giants, the sons of Anak, [which come] of the giants: and we were in our own sight as grasshoppers, and so we were in their sight.
14:1 And all the congregation lifted up their voice, and cried; and the people wept that night.
14:2 And all the children of Israel murmured against Moses and against Aaron: and the whole congregation said unto them, Would God that we had died in the land of Egypt! or would God we had died in this wilderness!
14:3 And wherefore hath the LORD brought us unto this land, to fall by the sword, that our wives and our children should be a prey? were it not better for us to return into Egypt?
14:4 And they said one to another, Let us make a captain, and let us return into Egypt.
14:5 Then Moses and Aaron fell on their faces before all the assembly of the congregation of the children of Israel.
14:6 And Joshua the son of Nun, and Caleb the son of Jephunneh, [which were] of them that searched the land, rent their clothes:
14:7 And they spake unto all the company of the children of Israel, saying, The land, which we passed through to search it, [is] an exceeding good land.
14:8 If the LORD delight in us, then he will bring us into this land, and give it us; a land which floweth with milk and honey.
14:9 Only rebel not ye against the LORD, neither fear ye the people of the land; for they [are] bread for us: their defence is departed from them, and the LORD [is] with us: fear them not.
14:10 But all the congregation bade stone them with stones. And the glory of the LORD appeared in the tabernacle of the congregation before all the children of Israel.
14:11 And the LORD said unto Moses, How long will this people provoke me? and how long will it be ere they believe me, for all the signs which I have shewed among them?
14:12 I will smite them with the pestilence, and disinherit them, and will make of thee a greater nation and mightier than they.
14:13 And Moses said unto the LORD, Then the Egyptians shall hear [it], (for thou broughtest up this people in thy might from among them;)
14:14 And they will tell [it] to the inhabitants of this land: [for] they have heard that thou LORD [art] among this people, that thou LORD art seen face to face, and [that] thy cloud standeth over them, and [that] thou goest before them, by day time in a pillar of a cloud, and in a pillar of fire by night.
14:15 Now [if] thou shalt kill [all] this people as one man, then the nations which have heard the fame of thee will speak, saying,
14:16 Because the LORD was not able to bring this people into the land which he sware unto them, therefore he hath slain them in the wilderness.
14:17 And now, I beseech thee, let the power of my Lord be great, according as thou hast spoken, saying,
14:18 The LORD [is] longsuffering, and of great mercy, forgiving iniquity and transgression, and by no means clearing [the guilty], visiting the iniquity of the fathers upon the children unto the third and fourth [generation].
14:19 Pardon, I beseech thee, the iniquity of this people according unto the greatness of thy mercy, and as thou hast forgiven this people, from Egypt even until now.
14:20 And the LORD said, I have pardoned according to thy word:
14:21 But [as] truly [as] I live, all the earth shall be filled with the glory of the LORD.
14:22 Because all those men which have seen my glory, and my miracles, which I did in Egypt and in the wilderness, and have tempted me now these ten times, and have not hearkened to my voice;
14:23 Surely they shall not see the land which I sware unto their fathers, neither shall any of them that provoked me see it:
14:24 But my servant Caleb, because he had another spirit with him, and hath followed me fully, him will I bring into the land whereinto he went; and his seed shall possess it.
14:25 (Now the Amalekites and the Canaanites dwelt in the valley.) To morrow turn you, and get you into the wilderness by the way of the Red sea.
14:26 And the LORD spake unto Moses and unto Aaron, saying,
14:27 How long [shall I bear with] this evil congregation, which murmur against me? I have heard the murmurings of the children of Israel, which they murmur against me.
14:28 Say unto them, [As truly as] I live, saith the LORD, as ye have spoken in mine ears, so will I do to you:
14:29 Your carcases shall fall in this wilderness; and all that were numbered of you, according to your whole number, from twenty years old and upward, which have murmured against me,
14:30 Doubtless ye shall not come into the land, [concerning] which I sware to make you dwell therein, save Caleb the son of Jephunneh, and Joshua the son of Nun.
14:31 But your little ones, which ye said should be a prey, them will I bring in, and they shall know the land which ye have despised.
14:32 But [as for] you, your carcases, they shall fall in this wilderness.
14:33 And your children shall wander in the wilderness forty years, and bear your whoredoms, until your carcases be wasted in the wilderness.
14:34 After the number of the days in which ye searched the land, [even] forty days, each day for a year, shall ye bear your iniquities, [even] forty years, and ye shall know my breach of promise.
14:35 I the LORD have said, I will surely do it unto all this evil congregation, that are gathered together against me: in this wilderness they shall be consumed, and there they shall die.
14:36 And the men, which Moses sent to search the land, who returned, and made all the congregation to murmur against him, by bringing up a slander upon the land,
14:37 Even those men that did bring up the evil report upon the land, died by the plague before the LORD.
14:38 But Joshua the son of Nun, and Caleb the son of Jephunneh, [which were] of the men that went to search the land, lived [still].
14:39 And Moses told these sayings unto all the children of Israel: and the people mourned greatly.
14:40 And they rose up early in the morning, and gat them up into the top of the mountain, saying, Lo, we [be here], and will go up unto the place which the LORD hath promised: for we have sinned.
14:41 And Moses said, Wherefore now do ye transgress the commandment of the LORD? but it shall not prosper.
14:42 Go not up, for the LORD [is] not among you; that ye be not smitten before your enemies.
14:43 For the Amalekites and the Canaanites [are] there before you, and ye shall fall by the sword: because ye are turned away from the LORD, therefore the LORD will not be with you.
14:44 But they presumed to go up unto the hill top: nevertheless the ark of the covenant of the LORD, and Moses, departed not out of the camp.
14:45 Then the Amalekites came down, and the Canaanites which dwelt in that hill, and smote them, and discomfited them, [even] unto Hormah.
Psalms
31:1 In thee, O LORD, do I put my trust; let me never be ashamed: deliver me in thy righteousness.
31:2 Bow down thine ear to me; deliver me speedily: be thou my strong rock, for an house of defence to save me.
31:3 For thou [art] my rock and my fortress; therefore for thy name's sake lead me, and guide me.
31:4 Pull me out of the net that they have laid privily for me: for thou [art] my strength.
31:5 Into thine hand I commit my spirit: thou hast redeemed me, O LORD God of truth.
31:6 I have hated them that regard lying vanities: but I trust in the LORD.
31:7 I will be glad and rejoice in thy mercy: for thou hast considered my trouble; thou hast known my soul in adversities;
31:8 And hast not shut me up into the hand of the enemy: thou hast set my feet in a large room.
31:9 Have mercy upon me, O LORD, for I am in trouble: mine eye is consumed with grief, [yea], my soul and my belly.
31:10 For my life is spent with grief, and my years with sighing: my strength faileth because of mine iniquity, and my bones are consumed.
31:11 I was a reproach among all mine enemies, but especially among my neighbours, and a fear to mine acquaintance: they that did see me without fled from me.
31:12 I am forgotten as a dead man out of mind: I am like a broken vessel.
31:13 For I have heard the slander of many: fear [was] on every side: while they took counsel together against me, they devised to take away my life.
31:14 But I trusted in thee, O LORD: I said, Thou [art] my God.
31:15 My times [are] in thy hand: deliver me from the hand of mine enemies, and from them that persecute me.
31:16 Make thy face to shine upon thy servant: save me for thy mercies' sake.
31:17 Let me not be ashamed, O LORD; for I have called upon thee: let the wicked be ashamed, [and] let them be silent in the grave.
31:18 Let the lying lips be put to silence; which speak grievous things proudly and contemptuously against the righteous.
31:19 [Oh] how great [is] thy goodness, which thou hast laid up for them that fear thee; [which] thou hast wrought for them that trust in thee before the sons of men!
31:20 Thou shalt hide them in the secret of thy presence from the pride of man: thou shalt keep them secretly in a pavilion from the strife of tongues.
31:21 Blessed [be] the LORD: for he hath shewed me his marvellous kindness in a strong city.
31:22 For I said in my haste, I am cut off from before thine eyes: nevertheless thou heardest the voice of my supplications when I cried unto thee.
31:23 O love the LORD, all ye his saints: [for] the LORD preserveth the faithful, and plentifully rewardeth the proud doer.
31:24 Be of good courage, and he shall strengthen your heart, all ye that hope in the LORD.
31:2 Bow down thine ear to me; deliver me speedily: be thou my strong rock, for an house of defence to save me.
31:3 For thou [art] my rock and my fortress; therefore for thy name's sake lead me, and guide me.
31:4 Pull me out of the net that they have laid privily for me: for thou [art] my strength.
31:5 Into thine hand I commit my spirit: thou hast redeemed me, O LORD God of truth.
31:6 I have hated them that regard lying vanities: but I trust in the LORD.
31:7 I will be glad and rejoice in thy mercy: for thou hast considered my trouble; thou hast known my soul in adversities;
31:8 And hast not shut me up into the hand of the enemy: thou hast set my feet in a large room.
31:9 Have mercy upon me, O LORD, for I am in trouble: mine eye is consumed with grief, [yea], my soul and my belly.
31:10 For my life is spent with grief, and my years with sighing: my strength faileth because of mine iniquity, and my bones are consumed.
31:11 I was a reproach among all mine enemies, but especially among my neighbours, and a fear to mine acquaintance: they that did see me without fled from me.
31:12 I am forgotten as a dead man out of mind: I am like a broken vessel.
31:13 For I have heard the slander of many: fear [was] on every side: while they took counsel together against me, they devised to take away my life.
31:14 But I trusted in thee, O LORD: I said, Thou [art] my God.
31:15 My times [are] in thy hand: deliver me from the hand of mine enemies, and from them that persecute me.
31:16 Make thy face to shine upon thy servant: save me for thy mercies' sake.
31:17 Let me not be ashamed, O LORD; for I have called upon thee: let the wicked be ashamed, [and] let them be silent in the grave.
31:18 Let the lying lips be put to silence; which speak grievous things proudly and contemptuously against the righteous.
31:19 [Oh] how great [is] thy goodness, which thou hast laid up for them that fear thee; [which] thou hast wrought for them that trust in thee before the sons of men!
31:20 Thou shalt hide them in the secret of thy presence from the pride of man: thou shalt keep them secretly in a pavilion from the strife of tongues.
31:21 Blessed [be] the LORD: for he hath shewed me his marvellous kindness in a strong city.
31:22 For I said in my haste, I am cut off from before thine eyes: nevertheless thou heardest the voice of my supplications when I cried unto thee.
31:23 O love the LORD, all ye his saints: [for] the LORD preserveth the faithful, and plentifully rewardeth the proud doer.
31:24 Be of good courage, and he shall strengthen your heart, all ye that hope in the LORD.
Números
11:1 Y ACONTECIÓ que el pueblo se quejó á oídos de Jehová: y oyólo Jehová, y enardecióse su furor, y encendióse en ellos fuego de Jehová y consumió el un cabo del campo.
11:2 Entonces el pueblo dió voces á Moisés, y Moisés oró á Jehová, y soterróse el fuego.
11:3 Y llamó á aquel lugar Taberah; porque el fuego de Jehová se encendió en ellos.
11:4 Y el vulgo que había en medio tuvo un vivo deseo, y volvieron, y aun lloraron los hijos de Israel, y dijeron: ¡Quién nos diera á comer carne!
11:5 Nos acordamos del pescado que comíamos en Egipto de balde, de los cohombros, y de los melones, y de los puerros, y de las cebollas, y de los ajos:
11:6 Y ahora nuestra alma se seca; que nada sino maná ven nuestros ojos.
11:7 Y era el maná como semilla de culantro, y su color como color de bdelio.
11:8 Derrámabase el pueblo, y recogían, y molían en molinos, ó majaban en morteros, y lo cocían en caldera, ó hacían de él tortas: y su sabor era como sabor de aceite nuevo.
11:9 Y cuando descendía el rocío sobre el real de noche, el maná descendía de sobre él.
11:10 Y oyó Moisés al pueblo, que lloraba por sus familias, cada uno á la puerta de su tienda: y el furor de Jehová se encendió en gran manera; también pareció mal á Moisés.
11:11 Y dijo Moisés á Jehová: ¿Por qué has hecho mal á tu siervo? ¿y por qué no he hallado gracia en tus ojos, que has puesto la carga de todo este pueblo sobre mi?
11:12 ¿Concebí yo á todo este pueblo? ¿engendrélo yo, para que me digas: Llévalo en tu seno, como lleva la que cría al que mama, á la tierra de la cual juraste á sus padres?
11:13 ¿De donde tengo yo carne para dar á todo este pueblo? porque lloran á mí, diciendo: Danos carne que comamos.
11:14 No puedo yo solo soportar á todo este pueblo, que me es pesado en demasía.
11:15 Y si así lo haces tú conmigo, yo te ruego que me des muerte, si he hallado gracia en tus ojos; y que yo no vea mi mal.
11:16 Entonces Jehová dijo á Moisés: Júntame setenta varones de los ancianos de Israel, que tu sabes que son ancianos del pueblo y sus principales; y tráelos á la puerta del tabernáculo del testimonio, y esperen allí contigo.
11:17 Y yo descenderé y hablaré allí contigo; y tomaré del espíritu que está en ti, y pondré en ellos; y llevarán contigo la carga del pueblo, y no la llevarás tú solo.
11:18 Empero dirás al pueblo: Santificaos para mañana, y comeréis carne: pues que habéis llorado en oídos de Jehová, diciendo: ¡Quién nos diera á comer carne! ¡cierto mejor nos iba en Egipto! Jehová, pues, os dará carne, y comeréis.
11:19 No comeréis un día, ni dos días, ni cinco días, ni diez días, ni veinte días;
11:20 Sino hasta un mes de tiempo, hasta que os salga por las narices, y os sea en aborrecimiento: por cuanto menospreciasteis á Jehová que está en medio de vosotros, y llorasteis delante de él, diciendo: ¿Para qué salimos acá de Egipto?
11:21 Entonces dijo Moisés: Seiscientos mil de á pie es el pueblo en medio del cual yo estoy; y tú dices: Les daré carne, y comerán el tiempo de un mes.
11:22 ¿Se han de degollar para ellos ovejas y bueyes que les basten? ¿ó se juntarán para ellos todos los peces de la mar para que tengan abasto?
11:23 Entonces Jehová respondió á Moisés: ¿Hase acortado la mano de Jehová? ahora verás si te sucede mi dicho, ó no.
11:24 Y salió Moisés, y dijo al pueblo las palabras de Jehová: y juntó los setenta varones de los ancianos del pueblo, é hízolos estar alrededor del tabernáculo.
11:25 Entonces Jehová descendió en la nube, y hablóle; y tomó del espíritu que estaba en él, y púsolo en los setenta varones ancianos; y fué que, cuando posó sobre ellos el espíritu, profetizaron, y no cesaron.
11:26 Y habían quedado en el campo dos varones, llamado el uno Eldad y el otro Medad, sobre los cuales también reposó el espíritu: estaban estos entre los escritos, mas no habían salido al tabernáculo; y profetizaron en el campo.
11:27 Y corrió un mozo, y dió aviso á Moisés, y dijo: Eldad y Medad profetizan en el campo.
11:28 Entonces respondió Josué hijo de Nun, ministro de Moisés, uno de sus mancebos, y dijo: Señor mío Moisés, impídelos.
11:29 Y Moisés le respondió: ¿Tienes tú celos por mí? mas ojalá que todo el pueblo de Jehová fuesen profetas, que Jehová pusiera su espíritu sobre ellos.
11:30 Y recogióse Moisés al campo, él y los ancianos de Israel.
11:31 Y salió un viento de Jehová, y trajo codornices de la mar, y dejólas sobre el real, un día de camino de la una parte, y un día de camino de la otra, en derredor del campo, y casi dos codos sobre la haz de la tierra.
11:32 Entonces el pueblo estuvo levantado todo aquel día, y toda la noche, y todo el día siguiente, y recogiéronse codornices: el que menos, recogió diez montones; y las tendieron para sí á lo largo en derredor del campo.
11:33 Aun estaba la carne entre los dientes de ellos, antes que fuese mascada, cuando el furor de Jehová se encendió en el pueblo, é hirío Jehová al pueblo con una muy grande plaga.
11:34 Y llamó el nombre de aquel lugar Kibroth-hattaavah, por cuanto allí sepultaron al pueblo codicioso.
11:35 De Kibroth-hattaavah movió el pueblo á Haseroth, y pararon en Haseroth.
12:1 Y HABLARON María y Aarón contra Moisés á causa de la mujer Ethiope que había tomado: porque él había tomado mujer Ethiope.
12:2 Y dijeron: ¿Solamente por Moisés ha hablado Jehová? ¿no ha hablado también por nosotros? Y oyólo Jehová.
12:3 Y aquel varón Moisés era muy manso, más que todos los hombres que había sobre la tierra,
12:4 Y luego dijo Jehová á Moisés, y á Aarón, y á María: Salid vosotros tres al tabernáculo del testimonio. Y salieron ellos tres.
12:5 Entonces Jehová descendió en la columna de la nube, y púsose á la la puerta del tabernáculo, y llamó á Aarón y á María; y salieron ellos ambos.
12:6 Y él les dijo: Oid ahora mis palabras: si tuviereis profeta de Jehová, le apareceré en visión, en sueños hablaré con él.
12:7 No así á mi siervo Moisés, que es fiel en toda mi casa:
12:8 Boca á boca hablaré con él, y á las claras, y no por figuras; y verá la apariencia de Jehová: ¿por qué pues no tuvisteis temor de hablar contra mi siervo Moisés?
12:9 Entonces el furor de Jehová se encendió en ellos; y fuése.
12:10 Y la nube se apartó del tabernáculo: y he aquí que María era leprosa como la nieve; y miró Aarón á María, y he aquí que estaba leprosa.
12:11 Y dijo Aarón á Moisés: ¡Ah! señor mío, no pongas ahora sobre nosotros pecado; porque locamente lo hemos hecho, y hemos pecado.
12:12 No sea ella ahora como el que sale muerto del vientre de su madre, consumida la mitad de su carne.
12:13 Entonces Moisés clamó á Jehová, diciendo: Ruégote, oh Dios, que la sanes ahora.
12:14 Respondió Jehová á Moisés: Pues si su padre hubiera escupido en su cara, ¿no se avergonzaría por siete días?: sea echada fuera del real por siete días, y después se reunirá.
12:15 Así María fué echada del real siete días; y el pueblo no pasó adelante hasta que se le reunió María.
12:16 Y DESPUÉS movió el pueblo de Haseroth, y asentaron el campo en el desierto de Parán.
13:1 Y Jehová habló á Moisés, diciendo:
13:2 Envía tú hombres que reconozcan la tierra de Canaán, la cual yo doy á los hijos de Israel: de cada tribu de sus padres enviaréis un varón, cada uno príncipe entre ellos.
13:3 Y Moisés los envío desde el desierto de Parán, conforme á la palabra de Jehová: y todos aquellos varones eran príncipes de los hijos de Israel.
13:4 Los nombres de los cuales son estos: De la tribu de Rubén, Sammua hijo de Zaccur.
13:5 De la tribu de Simeón, Saphat hijo de Huri.
13:6 De la tribu de Judá, Caleb hijo de Jephone.
13:7 De la tribu de Issachâr, Igal hijo de Joseph.
13:8 De la tribu de Ephraim, Oseas hijo de Nun.
13:9 De la tribu de Benjamín, Palti hijo de Raphu.
13:10 De la tribu de Zabulón, Gaddiel hijo de Sodi.
13:11 De la tribu de José, de la tribu de Manasés, Gaddi hijo de Susi.
13:12 De la tribu de Dan, Ammiel hijo de Gemalli.
13:13 De la tribu de Aser, Sethur hijo de Michâel.
13:14 De la tribu de Nephtalí, Nahabí hijo de Vapsi.
13:15 De la tribu de Gad, Gehuel hijo de Machî.
13:16 Estos son los nombres de los varones que Moisés envió á reconocer la tierra: y á Oseas hijo de Nun, le puso Moisés el nombre de Josué.
13:17 Enviólos, pues, Moisés á reconocer la tierra de Canaán, diciéndoles: Subid por aquí, por el mediodía, y subid al monte:
13:18 Y observad la tierra qué tal es; y el pueblo que la habita, si es fuerte ó débil, si poco ó numeroso;
13:19 Qué tal la tierra habitada, si es buena ó mala; y qué tales son las ciudades habitadas, si de tiendas ó de fortalezas;
13:20 Y cuál sea el terreno, si es pingüe ó flaco, si en él hay ó no árboles: y esforzaos, y coged del fruto del país. Y el tiempo era el tiempo de las primeras uvas.
13:21 Y ellos subieron, y reconocieron la tierra desde el desierto de Zin hasta Rehob, entrando en Emath.
13:22 Y subieron por el mediodía, y vinieron hasta Hebrón: y allí estaban Aimán, y Sesai, y Talmai, hijos de Anac. Hebrón fué edificada siete años antes de Zoán, la de Egipto.
13:23 Y llegaron hasta el arroyo de Escol, y de allí cortaron un sarmiento con un racimo de uvas, el cual trejeron dos en un palo, y de las granadas y de los higos.
13:24 Y llamóse aquel lugar Nahal-escol por el racimo que cortaron de allí los hijos de Israel.
13:25 Y volvieron de reconocer la tierra al cabo de cuarenta días.
13:26 Y anduvieron y vinieron á Moisés y á Aarón, y á toda la congregación de los hijos de Israel, en el desierto de Parán, en Cades, y diéronles la respuesta, y á toda la congregación, y les mostraron el fruto de la tierra.
13:27 Y le contaron, y dijeron: Nosotros llegamos á la tierra á la cual nos enviaste, la que ciertamente fluye leche y miel; y este es el fruto de ella.
13:28 Mas el pueblo que habita aquella tierra es fuerte, y las ciudades muy grandes y fuertes; y también vimos allí los hijos de Anac.
13:29 Amalec habita la tierra del mediodía; y el Hetheo, y el Jebuseo, y el Amorrheo, habitan en el monte; y el Cananeo habita junto á la mar, y á la ribera del Jordán.
13:30 Entonces Caleb hizo callar el pueblo delante de Moisés, y dijo: Subamos luego, y poseámosla; que más podremos que ella.
13:31 Mas los varones que subieron con él, dijeron: No podremos subir contra aquel pueblo; porque es más fuerte que nosotros.
13:32 y vituperaron entre los hijos de Israel la tierra que habían reconocido, diciendo: La tierra por donde pasamos para reconocerla, es tierra que traga á sus moradores; y todo el pueblo que vimos en medio de ella, son hombres de grande estatura.
13:33 También vimos allí gigantes, hijos de Anac, raza de los gigantes: y éramos nosotros, á nuestro parecer, como langostas; y así les parecíamos á ellos.
14:1 ENTONCES toda la congregación alzaron grita, y dieron voces: y el pueblo lloró aquella noche.
14:2 Y quejáronse contra Moisés y contra Aarón todos los hijos de Israel; y díjoles toda la multitud: ¡Ojalá muriéramos en la tierra de Egipto; ó en este desierto ojalá muriéramos!
14:3 ¿Y por qué nos trae Jehová á esta tierra para caer á cuchillo y que nuestras mujeres y nuestros chiquitos sean por presa? ¿no nos sería mejor volvernos á Egipto?
14:4 Y decían el uno al otro: Hagamos un capitán, y volvámonos á Egipto.
14:5 Entonces Moisés y Aarón cayeron sobre sus rostros delante de toda la multitud de la congregación de los hijos de Israel.
14:6 Y Josué hijo de Nun, y Caleb hijo de Jephone, que eran de los que habían reconocido la tierra, rompieron sus vestidos;
14:7 Y hablaron á toda la congregación de los hijos de Israel, diciendo: La tierra por donde pasamos para reconocerla, es tierra en gran manera buena.
14:8 Si Jehová se agradare de nosotros, él nos meterá en esta tierra, y nos la entregará; tierra que fluye leche y miel.
14:9 Por tanto, no seáis rebeldes contra Jehová, ni temáis al pueblo de aquesta tierra, porque nuestro pan son: su amparo se ha apartado de ellos, y con nosotros está Jehová: no los temáis.
14:10 Entonces toda la multitud habló de apedrearlos con piedras. Mas la gloria de Jehová se mostró en el tabernáculo del testimonio á todos los hijos de Israel.
14:11 Y Jehová dijo á Moisés: ¿Hasta cuándo me ha de irritar este pueblo? ¿hasta cuándo no me ha de creer con todas las señales que he hecho en medio de ellos?.
14:12 Yo le heriré de mortandad, y lo destruiré, y á ti te pondré sobre gente grande y más fuerte que ellos.
14:13 Y Moisés respondió á Jehová: Oiránlo luego los Egipcios, porque de en medio de ellos sacaste á este pueblo con tu fortaleza:
14:14 Y lo dirán á los habitadores de esta tierra; los cuales han oído que tú, oh Jehová, estabas en medio de este pueblo, que ojo á ojo aparecías tú, oh Jehová, y que tu nube estaba sobre ellos, y que de día ibas delante de ellos en columna de nube, y de noche en columna de fuego:
14:15 Y que has hecho morir á este pueblo como á un hombre: y las gentes que hubieren oído tu fama hablarán, diciendo:
14:16 Porque no pudo Jehová meter este pueblo en la tierra de la cual les había jurado, los mató en el desierto.
14:17 Ahora, pues, yo te ruego que sea magnificada la fortaleza del Señor, como lo hablaste, diciendo:
14:18 Jehová, tardo de ira y grande en misericordia, que perdona la iniquidad y la rebelión, y absolviendo no absolverá al culpado; que visita la maldad de los padres sobre los hijos hasta los terceros y hasta los cuartos.
14:19 Perdona ahora la iniquidad de este pueblo según la grandeza de tu misericordia, y como has perdonado á este pueblo desde Egipto hasta aquí.
14:20 Entonces Jehová dijo: Yo lo he perdonado conforme á tu dicho:
14:21 Mas, ciertamente vivo yo y mi gloria hinche toda la tierra,
14:22 Que todos los que vieron mi gloria y mis señales que he hecho en Egipto y en el desierto, y me han tentado ya diez veces, y no han oído mi voz,
14:23 No verán la tierra de la cual juré á sus padres: no, ninguno de los que me han irritado la verá.
14:24 Empero mi siervo Caleb, por cuanto hubo en él otro espíritu, y cumplió de ir en pos de mi, yo le meteré en la tierra donde entró y su simiente la recibirá en heredad.
14:25 Ahora bien, el Amalecita y el Cananeo habitan en el valle; volveos mañana, y partíos al desierto, camino del mar Bermejo.
14:26 Y Jehová habló á Moisés y á Aarón, diciendo:
14:27 ¿Hasta cuándo oiré esta depravada multitud que murmura contra mí, las querellas de los hijos de Israel, que de mí se quejan?
14:28 Diles: Vivo yo, dice Jehová, que según habéis hablado á mis oídos, así haré yo con vosotros:
14:29 En este desierto caerán vuestros cuerpos; todos vuestros contados según toda vuestra cuenta, de veinte años arriba, los cuales habéis murmurado contra mí;
14:30 Vosotros á la verdad no entraréis en la tierra, por la cual alcé mi mano de haceros habitar en ella; exceptuando á Caleb hijo de Jephone, y á Josué hijo de Nun.
14:31 Mas vuestros chiquitos, de los cuales dijisteis que serían por presa, yo los introduciré, y ellos conocerán la tierra que vosotros despreciasteis.
14:32 Y en cuanto á vosotros, vuestros cuerpos caerán en este desierto.
14:33 Y vuestros hijos andarán pastoreando en el desierto cuarenta años, y ellos llevarán vuestras fornicaciones, hasta que vuestros cuerpos sean consumidos en el desierto.
14:34 Conforme al número de los días, de los cuarenta días en que reconocisteis la tierra, llevaréis vuestras iniquidades cuarenta años, un año por cada día; y conoceréis mi castigo.
14:35 Yo Jehová he hablado; así haré á toda esta multitud perversa que se ha juntado contra mí; en este desierto serán consumidos, y ahí morirán.
14:36 Y los varones que Moisés envió á reconocer la tierra, y vueltos habían hecho murmurar contra él á toda la congregación, desacreditando aquel país,
14:37 Aquellos varones que habían hablado mal de la tierra, murieron de plaga delante de Jehová.
14:38 Mas Josué hijo de Nun, y Caleb hijo de Jephone, quedaron con vida de entre aquellos hombres que habían ido á reconocer la tierra.
14:39 Y Moisés dijo estas cosas á todos los hijos de Israel, y el pueblo se enlutó mucho.
14:40 Y levantáronse por la mañana, y subieron á la cumbre del monte, diciendo: Henos aquí para subir al lugar del cual ha hablado Jehová; porque hemos pecado.
14:41 Y dijo Moisés: ¿Por qué quebrantáis el dicho de Jehová? Esto tampoco os sucederá bien.
14:42 No subáis, porque Jehová no está en medio de vosotros, no seáis heridos delante de vuestros enemigos.
14:43 Porque el Amalecita y el Cananeo están allí delante de vosotros, y caeréis á cuchillo: pues por cuanto os habéis retraído de seguir á Jehová, por eso no será Jehová con vosotros.
14:44 Sin embargo, se obstinaron en subir á la cima del monte: mas el arca de la alianza de Jehová, y Moisés, no se apartaron de en medio del campo.
14:45 Y descendieron el Amalecita y el Cananeo, que habitaban en aquel monte, é hiriéronlos y derrotáronlos, persiguiéndolos hasta Horma.
11:2 Entonces el pueblo dió voces á Moisés, y Moisés oró á Jehová, y soterróse el fuego.
11:3 Y llamó á aquel lugar Taberah; porque el fuego de Jehová se encendió en ellos.
11:4 Y el vulgo que había en medio tuvo un vivo deseo, y volvieron, y aun lloraron los hijos de Israel, y dijeron: ¡Quién nos diera á comer carne!
11:5 Nos acordamos del pescado que comíamos en Egipto de balde, de los cohombros, y de los melones, y de los puerros, y de las cebollas, y de los ajos:
11:6 Y ahora nuestra alma se seca; que nada sino maná ven nuestros ojos.
11:7 Y era el maná como semilla de culantro, y su color como color de bdelio.
11:8 Derrámabase el pueblo, y recogían, y molían en molinos, ó majaban en morteros, y lo cocían en caldera, ó hacían de él tortas: y su sabor era como sabor de aceite nuevo.
11:9 Y cuando descendía el rocío sobre el real de noche, el maná descendía de sobre él.
11:10 Y oyó Moisés al pueblo, que lloraba por sus familias, cada uno á la puerta de su tienda: y el furor de Jehová se encendió en gran manera; también pareció mal á Moisés.
11:11 Y dijo Moisés á Jehová: ¿Por qué has hecho mal á tu siervo? ¿y por qué no he hallado gracia en tus ojos, que has puesto la carga de todo este pueblo sobre mi?
11:12 ¿Concebí yo á todo este pueblo? ¿engendrélo yo, para que me digas: Llévalo en tu seno, como lleva la que cría al que mama, á la tierra de la cual juraste á sus padres?
11:13 ¿De donde tengo yo carne para dar á todo este pueblo? porque lloran á mí, diciendo: Danos carne que comamos.
11:14 No puedo yo solo soportar á todo este pueblo, que me es pesado en demasía.
11:15 Y si así lo haces tú conmigo, yo te ruego que me des muerte, si he hallado gracia en tus ojos; y que yo no vea mi mal.
11:16 Entonces Jehová dijo á Moisés: Júntame setenta varones de los ancianos de Israel, que tu sabes que son ancianos del pueblo y sus principales; y tráelos á la puerta del tabernáculo del testimonio, y esperen allí contigo.
11:17 Y yo descenderé y hablaré allí contigo; y tomaré del espíritu que está en ti, y pondré en ellos; y llevarán contigo la carga del pueblo, y no la llevarás tú solo.
11:18 Empero dirás al pueblo: Santificaos para mañana, y comeréis carne: pues que habéis llorado en oídos de Jehová, diciendo: ¡Quién nos diera á comer carne! ¡cierto mejor nos iba en Egipto! Jehová, pues, os dará carne, y comeréis.
11:19 No comeréis un día, ni dos días, ni cinco días, ni diez días, ni veinte días;
11:20 Sino hasta un mes de tiempo, hasta que os salga por las narices, y os sea en aborrecimiento: por cuanto menospreciasteis á Jehová que está en medio de vosotros, y llorasteis delante de él, diciendo: ¿Para qué salimos acá de Egipto?
11:21 Entonces dijo Moisés: Seiscientos mil de á pie es el pueblo en medio del cual yo estoy; y tú dices: Les daré carne, y comerán el tiempo de un mes.
11:22 ¿Se han de degollar para ellos ovejas y bueyes que les basten? ¿ó se juntarán para ellos todos los peces de la mar para que tengan abasto?
11:23 Entonces Jehová respondió á Moisés: ¿Hase acortado la mano de Jehová? ahora verás si te sucede mi dicho, ó no.
11:24 Y salió Moisés, y dijo al pueblo las palabras de Jehová: y juntó los setenta varones de los ancianos del pueblo, é hízolos estar alrededor del tabernáculo.
11:25 Entonces Jehová descendió en la nube, y hablóle; y tomó del espíritu que estaba en él, y púsolo en los setenta varones ancianos; y fué que, cuando posó sobre ellos el espíritu, profetizaron, y no cesaron.
11:26 Y habían quedado en el campo dos varones, llamado el uno Eldad y el otro Medad, sobre los cuales también reposó el espíritu: estaban estos entre los escritos, mas no habían salido al tabernáculo; y profetizaron en el campo.
11:27 Y corrió un mozo, y dió aviso á Moisés, y dijo: Eldad y Medad profetizan en el campo.
11:28 Entonces respondió Josué hijo de Nun, ministro de Moisés, uno de sus mancebos, y dijo: Señor mío Moisés, impídelos.
11:29 Y Moisés le respondió: ¿Tienes tú celos por mí? mas ojalá que todo el pueblo de Jehová fuesen profetas, que Jehová pusiera su espíritu sobre ellos.
11:30 Y recogióse Moisés al campo, él y los ancianos de Israel.
11:31 Y salió un viento de Jehová, y trajo codornices de la mar, y dejólas sobre el real, un día de camino de la una parte, y un día de camino de la otra, en derredor del campo, y casi dos codos sobre la haz de la tierra.
11:32 Entonces el pueblo estuvo levantado todo aquel día, y toda la noche, y todo el día siguiente, y recogiéronse codornices: el que menos, recogió diez montones; y las tendieron para sí á lo largo en derredor del campo.
11:33 Aun estaba la carne entre los dientes de ellos, antes que fuese mascada, cuando el furor de Jehová se encendió en el pueblo, é hirío Jehová al pueblo con una muy grande plaga.
11:34 Y llamó el nombre de aquel lugar Kibroth-hattaavah, por cuanto allí sepultaron al pueblo codicioso.
11:35 De Kibroth-hattaavah movió el pueblo á Haseroth, y pararon en Haseroth.
12:1 Y HABLARON María y Aarón contra Moisés á causa de la mujer Ethiope que había tomado: porque él había tomado mujer Ethiope.
12:2 Y dijeron: ¿Solamente por Moisés ha hablado Jehová? ¿no ha hablado también por nosotros? Y oyólo Jehová.
12:3 Y aquel varón Moisés era muy manso, más que todos los hombres que había sobre la tierra,
12:4 Y luego dijo Jehová á Moisés, y á Aarón, y á María: Salid vosotros tres al tabernáculo del testimonio. Y salieron ellos tres.
12:5 Entonces Jehová descendió en la columna de la nube, y púsose á la la puerta del tabernáculo, y llamó á Aarón y á María; y salieron ellos ambos.
12:6 Y él les dijo: Oid ahora mis palabras: si tuviereis profeta de Jehová, le apareceré en visión, en sueños hablaré con él.
12:7 No así á mi siervo Moisés, que es fiel en toda mi casa:
12:8 Boca á boca hablaré con él, y á las claras, y no por figuras; y verá la apariencia de Jehová: ¿por qué pues no tuvisteis temor de hablar contra mi siervo Moisés?
12:9 Entonces el furor de Jehová se encendió en ellos; y fuése.
12:10 Y la nube se apartó del tabernáculo: y he aquí que María era leprosa como la nieve; y miró Aarón á María, y he aquí que estaba leprosa.
12:11 Y dijo Aarón á Moisés: ¡Ah! señor mío, no pongas ahora sobre nosotros pecado; porque locamente lo hemos hecho, y hemos pecado.
12:12 No sea ella ahora como el que sale muerto del vientre de su madre, consumida la mitad de su carne.
12:13 Entonces Moisés clamó á Jehová, diciendo: Ruégote, oh Dios, que la sanes ahora.
12:14 Respondió Jehová á Moisés: Pues si su padre hubiera escupido en su cara, ¿no se avergonzaría por siete días?: sea echada fuera del real por siete días, y después se reunirá.
12:15 Así María fué echada del real siete días; y el pueblo no pasó adelante hasta que se le reunió María.
12:16 Y DESPUÉS movió el pueblo de Haseroth, y asentaron el campo en el desierto de Parán.
13:1 Y Jehová habló á Moisés, diciendo:
13:2 Envía tú hombres que reconozcan la tierra de Canaán, la cual yo doy á los hijos de Israel: de cada tribu de sus padres enviaréis un varón, cada uno príncipe entre ellos.
13:3 Y Moisés los envío desde el desierto de Parán, conforme á la palabra de Jehová: y todos aquellos varones eran príncipes de los hijos de Israel.
13:4 Los nombres de los cuales son estos: De la tribu de Rubén, Sammua hijo de Zaccur.
13:5 De la tribu de Simeón, Saphat hijo de Huri.
13:6 De la tribu de Judá, Caleb hijo de Jephone.
13:7 De la tribu de Issachâr, Igal hijo de Joseph.
13:8 De la tribu de Ephraim, Oseas hijo de Nun.
13:9 De la tribu de Benjamín, Palti hijo de Raphu.
13:10 De la tribu de Zabulón, Gaddiel hijo de Sodi.
13:11 De la tribu de José, de la tribu de Manasés, Gaddi hijo de Susi.
13:12 De la tribu de Dan, Ammiel hijo de Gemalli.
13:13 De la tribu de Aser, Sethur hijo de Michâel.
13:14 De la tribu de Nephtalí, Nahabí hijo de Vapsi.
13:15 De la tribu de Gad, Gehuel hijo de Machî.
13:16 Estos son los nombres de los varones que Moisés envió á reconocer la tierra: y á Oseas hijo de Nun, le puso Moisés el nombre de Josué.
13:17 Enviólos, pues, Moisés á reconocer la tierra de Canaán, diciéndoles: Subid por aquí, por el mediodía, y subid al monte:
13:18 Y observad la tierra qué tal es; y el pueblo que la habita, si es fuerte ó débil, si poco ó numeroso;
13:19 Qué tal la tierra habitada, si es buena ó mala; y qué tales son las ciudades habitadas, si de tiendas ó de fortalezas;
13:20 Y cuál sea el terreno, si es pingüe ó flaco, si en él hay ó no árboles: y esforzaos, y coged del fruto del país. Y el tiempo era el tiempo de las primeras uvas.
13:21 Y ellos subieron, y reconocieron la tierra desde el desierto de Zin hasta Rehob, entrando en Emath.
13:22 Y subieron por el mediodía, y vinieron hasta Hebrón: y allí estaban Aimán, y Sesai, y Talmai, hijos de Anac. Hebrón fué edificada siete años antes de Zoán, la de Egipto.
13:23 Y llegaron hasta el arroyo de Escol, y de allí cortaron un sarmiento con un racimo de uvas, el cual trejeron dos en un palo, y de las granadas y de los higos.
13:24 Y llamóse aquel lugar Nahal-escol por el racimo que cortaron de allí los hijos de Israel.
13:25 Y volvieron de reconocer la tierra al cabo de cuarenta días.
13:26 Y anduvieron y vinieron á Moisés y á Aarón, y á toda la congregación de los hijos de Israel, en el desierto de Parán, en Cades, y diéronles la respuesta, y á toda la congregación, y les mostraron el fruto de la tierra.
13:27 Y le contaron, y dijeron: Nosotros llegamos á la tierra á la cual nos enviaste, la que ciertamente fluye leche y miel; y este es el fruto de ella.
13:28 Mas el pueblo que habita aquella tierra es fuerte, y las ciudades muy grandes y fuertes; y también vimos allí los hijos de Anac.
13:29 Amalec habita la tierra del mediodía; y el Hetheo, y el Jebuseo, y el Amorrheo, habitan en el monte; y el Cananeo habita junto á la mar, y á la ribera del Jordán.
13:30 Entonces Caleb hizo callar el pueblo delante de Moisés, y dijo: Subamos luego, y poseámosla; que más podremos que ella.
13:31 Mas los varones que subieron con él, dijeron: No podremos subir contra aquel pueblo; porque es más fuerte que nosotros.
13:32 y vituperaron entre los hijos de Israel la tierra que habían reconocido, diciendo: La tierra por donde pasamos para reconocerla, es tierra que traga á sus moradores; y todo el pueblo que vimos en medio de ella, son hombres de grande estatura.
13:33 También vimos allí gigantes, hijos de Anac, raza de los gigantes: y éramos nosotros, á nuestro parecer, como langostas; y así les parecíamos á ellos.
14:1 ENTONCES toda la congregación alzaron grita, y dieron voces: y el pueblo lloró aquella noche.
14:2 Y quejáronse contra Moisés y contra Aarón todos los hijos de Israel; y díjoles toda la multitud: ¡Ojalá muriéramos en la tierra de Egipto; ó en este desierto ojalá muriéramos!
14:3 ¿Y por qué nos trae Jehová á esta tierra para caer á cuchillo y que nuestras mujeres y nuestros chiquitos sean por presa? ¿no nos sería mejor volvernos á Egipto?
14:4 Y decían el uno al otro: Hagamos un capitán, y volvámonos á Egipto.
14:5 Entonces Moisés y Aarón cayeron sobre sus rostros delante de toda la multitud de la congregación de los hijos de Israel.
14:6 Y Josué hijo de Nun, y Caleb hijo de Jephone, que eran de los que habían reconocido la tierra, rompieron sus vestidos;
14:7 Y hablaron á toda la congregación de los hijos de Israel, diciendo: La tierra por donde pasamos para reconocerla, es tierra en gran manera buena.
14:8 Si Jehová se agradare de nosotros, él nos meterá en esta tierra, y nos la entregará; tierra que fluye leche y miel.
14:9 Por tanto, no seáis rebeldes contra Jehová, ni temáis al pueblo de aquesta tierra, porque nuestro pan son: su amparo se ha apartado de ellos, y con nosotros está Jehová: no los temáis.
14:10 Entonces toda la multitud habló de apedrearlos con piedras. Mas la gloria de Jehová se mostró en el tabernáculo del testimonio á todos los hijos de Israel.
14:11 Y Jehová dijo á Moisés: ¿Hasta cuándo me ha de irritar este pueblo? ¿hasta cuándo no me ha de creer con todas las señales que he hecho en medio de ellos?.
14:12 Yo le heriré de mortandad, y lo destruiré, y á ti te pondré sobre gente grande y más fuerte que ellos.
14:13 Y Moisés respondió á Jehová: Oiránlo luego los Egipcios, porque de en medio de ellos sacaste á este pueblo con tu fortaleza:
14:14 Y lo dirán á los habitadores de esta tierra; los cuales han oído que tú, oh Jehová, estabas en medio de este pueblo, que ojo á ojo aparecías tú, oh Jehová, y que tu nube estaba sobre ellos, y que de día ibas delante de ellos en columna de nube, y de noche en columna de fuego:
14:15 Y que has hecho morir á este pueblo como á un hombre: y las gentes que hubieren oído tu fama hablarán, diciendo:
14:16 Porque no pudo Jehová meter este pueblo en la tierra de la cual les había jurado, los mató en el desierto.
14:17 Ahora, pues, yo te ruego que sea magnificada la fortaleza del Señor, como lo hablaste, diciendo:
14:18 Jehová, tardo de ira y grande en misericordia, que perdona la iniquidad y la rebelión, y absolviendo no absolverá al culpado; que visita la maldad de los padres sobre los hijos hasta los terceros y hasta los cuartos.
14:19 Perdona ahora la iniquidad de este pueblo según la grandeza de tu misericordia, y como has perdonado á este pueblo desde Egipto hasta aquí.
14:20 Entonces Jehová dijo: Yo lo he perdonado conforme á tu dicho:
14:21 Mas, ciertamente vivo yo y mi gloria hinche toda la tierra,
14:22 Que todos los que vieron mi gloria y mis señales que he hecho en Egipto y en el desierto, y me han tentado ya diez veces, y no han oído mi voz,
14:23 No verán la tierra de la cual juré á sus padres: no, ninguno de los que me han irritado la verá.
14:24 Empero mi siervo Caleb, por cuanto hubo en él otro espíritu, y cumplió de ir en pos de mi, yo le meteré en la tierra donde entró y su simiente la recibirá en heredad.
14:25 Ahora bien, el Amalecita y el Cananeo habitan en el valle; volveos mañana, y partíos al desierto, camino del mar Bermejo.
14:26 Y Jehová habló á Moisés y á Aarón, diciendo:
14:27 ¿Hasta cuándo oiré esta depravada multitud que murmura contra mí, las querellas de los hijos de Israel, que de mí se quejan?
14:28 Diles: Vivo yo, dice Jehová, que según habéis hablado á mis oídos, así haré yo con vosotros:
14:29 En este desierto caerán vuestros cuerpos; todos vuestros contados según toda vuestra cuenta, de veinte años arriba, los cuales habéis murmurado contra mí;
14:30 Vosotros á la verdad no entraréis en la tierra, por la cual alcé mi mano de haceros habitar en ella; exceptuando á Caleb hijo de Jephone, y á Josué hijo de Nun.
14:31 Mas vuestros chiquitos, de los cuales dijisteis que serían por presa, yo los introduciré, y ellos conocerán la tierra que vosotros despreciasteis.
14:32 Y en cuanto á vosotros, vuestros cuerpos caerán en este desierto.
14:33 Y vuestros hijos andarán pastoreando en el desierto cuarenta años, y ellos llevarán vuestras fornicaciones, hasta que vuestros cuerpos sean consumidos en el desierto.
14:34 Conforme al número de los días, de los cuarenta días en que reconocisteis la tierra, llevaréis vuestras iniquidades cuarenta años, un año por cada día; y conoceréis mi castigo.
14:35 Yo Jehová he hablado; así haré á toda esta multitud perversa que se ha juntado contra mí; en este desierto serán consumidos, y ahí morirán.
14:36 Y los varones que Moisés envió á reconocer la tierra, y vueltos habían hecho murmurar contra él á toda la congregación, desacreditando aquel país,
14:37 Aquellos varones que habían hablado mal de la tierra, murieron de plaga delante de Jehová.
14:38 Mas Josué hijo de Nun, y Caleb hijo de Jephone, quedaron con vida de entre aquellos hombres que habían ido á reconocer la tierra.
14:39 Y Moisés dijo estas cosas á todos los hijos de Israel, y el pueblo se enlutó mucho.
14:40 Y levantáronse por la mañana, y subieron á la cumbre del monte, diciendo: Henos aquí para subir al lugar del cual ha hablado Jehová; porque hemos pecado.
14:41 Y dijo Moisés: ¿Por qué quebrantáis el dicho de Jehová? Esto tampoco os sucederá bien.
14:42 No subáis, porque Jehová no está en medio de vosotros, no seáis heridos delante de vuestros enemigos.
14:43 Porque el Amalecita y el Cananeo están allí delante de vosotros, y caeréis á cuchillo: pues por cuanto os habéis retraído de seguir á Jehová, por eso no será Jehová con vosotros.
14:44 Sin embargo, se obstinaron en subir á la cima del monte: mas el arca de la alianza de Jehová, y Moisés, no se apartaron de en medio del campo.
14:45 Y descendieron el Amalecita y el Cananeo, que habitaban en aquel monte, é hiriéronlos y derrotáronlos, persiguiéndolos hasta Horma.
Salmos
31:1 EN ti, oh Jehová, he esperado; no sea yo confundido para siempre: Líbrame en tu justicia.
31:2 Inclina á mí tu oído, líbrame presto; Séme por roca de fortaleza, por casa fuerte para salvarme.
31:3 Porque tú eres mi roca y mi castillo; Y por tu nombre me guiarás, y me encaminarás.
31:4 Me sacarás de la red que han escondido para mí; Porque tú eres mi fortaleza.
31:5 En tu mano encomiendo mi espíritu: Tú me has redimido, oh Jehová, Dios de verdad.
31:6 Aborrecí á los que esperan en vanidades ilusorias; Mas yo en Jehová he esperado.
31:7 Me gozaré y alegraré en tu misericordia; Porque has visto mi aflicción; Has conocido mi alma en las angustias:
31:8 Y no me encerraste en mano del enemigo; Hiciste estar mis pies en anchura.
31:9 Ten misericordia de mí, oh Jehová, que estoy en angustia: Hanse consumido de pesar mis ojos, mi alma, y mis entrañas.
31:10 Porque mi vida se va gastando de dolor, y mis años de suspirar: Hase enflaquecido mi fuerza á causa de mi iniquidad, y mis huesos se han consumido.
31:11 De todos mis enemigos he sido oprobio, Y de mis vecinos en gran manera, y horror á mis conocidos: Los que me veían fuera, huían de mí.
31:12 He sido olvidado de su corazón como un muerto: He venido á ser como un vaso perdido.
31:13 Porque he oído afrenta de muchos; Miedo por todas partes, Cuando consultaban juntos contra mí, E ideaban quitarme la vida.
31:14 Mas yo en ti confié, oh Jehová: Yo dije: Dios mío eres tú.
31:15 En tu mano están mis tiempos: Líbrame de la mano de mis enemigos, y de mis perseguidores.
31:16 Haz resplandecer tu rostro sobre tu siervo: Sálvame por tu misericordia.
31:17 No sea yo confundido, oh Jehová, ya que te he invocado; Sean corridos los impíos, estén mudos en el profundo.
31:18 Enmudezcan los labios mentirosos, Que hablan contra el justo cosas duras, Con soberbia y menosprecio.
31:19 ¡Cuán grande es tu bien, que has guardado para los que te temen, Que has obrado para los que esperan en ti, delante de los hijos de los hombres!
31:20 Los esconderás en el secreto de tu rostro de las arrogancias del hombre: Los pondrás en un tabernáculo á cubierto de contención de lenguas.
31:21 Bendito Jehová, Porque ha hecho maravillosa su misericordia para conmigo en ciudad fuerte.
31:22 Y decía yo en mi premura: Cortado soy de delante de tus ojos: Tú empero oíste la voz de mis ruegos, cuando á ti clamaba.
31:23 Amad á Jehová todos vosotros sus santos: A los fieles guarda Jehová, Y paga abundantemente al que obra con soberbia.
31:24 Esforzaos todos vosotros los que esperáis en Jehová, Y tome vuestro corazón aliento.
31:2 Inclina á mí tu oído, líbrame presto; Séme por roca de fortaleza, por casa fuerte para salvarme.
31:3 Porque tú eres mi roca y mi castillo; Y por tu nombre me guiarás, y me encaminarás.
31:4 Me sacarás de la red que han escondido para mí; Porque tú eres mi fortaleza.
31:5 En tu mano encomiendo mi espíritu: Tú me has redimido, oh Jehová, Dios de verdad.
31:6 Aborrecí á los que esperan en vanidades ilusorias; Mas yo en Jehová he esperado.
31:7 Me gozaré y alegraré en tu misericordia; Porque has visto mi aflicción; Has conocido mi alma en las angustias:
31:8 Y no me encerraste en mano del enemigo; Hiciste estar mis pies en anchura.
31:9 Ten misericordia de mí, oh Jehová, que estoy en angustia: Hanse consumido de pesar mis ojos, mi alma, y mis entrañas.
31:10 Porque mi vida se va gastando de dolor, y mis años de suspirar: Hase enflaquecido mi fuerza á causa de mi iniquidad, y mis huesos se han consumido.
31:11 De todos mis enemigos he sido oprobio, Y de mis vecinos en gran manera, y horror á mis conocidos: Los que me veían fuera, huían de mí.
31:12 He sido olvidado de su corazón como un muerto: He venido á ser como un vaso perdido.
31:13 Porque he oído afrenta de muchos; Miedo por todas partes, Cuando consultaban juntos contra mí, E ideaban quitarme la vida.
31:14 Mas yo en ti confié, oh Jehová: Yo dije: Dios mío eres tú.
31:15 En tu mano están mis tiempos: Líbrame de la mano de mis enemigos, y de mis perseguidores.
31:16 Haz resplandecer tu rostro sobre tu siervo: Sálvame por tu misericordia.
31:17 No sea yo confundido, oh Jehová, ya que te he invocado; Sean corridos los impíos, estén mudos en el profundo.
31:18 Enmudezcan los labios mentirosos, Que hablan contra el justo cosas duras, Con soberbia y menosprecio.
31:19 ¡Cuán grande es tu bien, que has guardado para los que te temen, Que has obrado para los que esperan en ti, delante de los hijos de los hombres!
31:20 Los esconderás en el secreto de tu rostro de las arrogancias del hombre: Los pondrás en un tabernáculo á cubierto de contención de lenguas.
31:21 Bendito Jehová, Porque ha hecho maravillosa su misericordia para conmigo en ciudad fuerte.
31:22 Y decía yo en mi premura: Cortado soy de delante de tus ojos: Tú empero oíste la voz de mis ruegos, cuando á ti clamaba.
31:23 Amad á Jehová todos vosotros sus santos: A los fieles guarda Jehová, Y paga abundantemente al que obra con soberbia.
31:24 Esforzaos todos vosotros los que esperáis en Jehová, Y tome vuestro corazón aliento.
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