A leitura bíblica de hoje encontra-se em Atos 16-18 e Provérbios 12:1-14.
Atos
16.1 E chegou a Derbe e Listra. E eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas de pai grego,
16.2 do qual davam bom testemunho os irmãos que estavam em Listra e em Icônio.
16.3 Paulo quis que este fosse com ele e, tomando-o, o circuncidou, por causa dos judeus que estavam naqueles lugares; porque todos sabiam que seu pai era grego.
16.4 E, quando iam passando pelas cidades, lhes entregavam, para serem observados, os decretos que haviam sido estabelecidos pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém,
16.5 de sorte que as igrejas eram confirmadas na fé e cada dia cresciam em número.
16.6 E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia.
16.7 E, quando chegaram a Mísia, intentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu.
16.8 E, tendo passado por Mísia, desceram a Trôade.
16.9 E Paulo teve, de noite, uma visão em que se apresentava um varão da Macedônia e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos!
16.10 E, logo depois desta visão, procuramos partir para a Macedônia, concluindo que o Senhor nos chamava para lhes anunciarmos o evangelho.
16.11 E, navegando de Trôade, fomos correndo em caminho direito para a Samotrácia e, no dia seguinte, para Neápolis;
16.12 e dali, para Filipos, que é a primeira cidade desta parte da Macedônia e é uma colônia; e estivemos alguns dias nesta cidade.
16.13 No dia de sábado, saímos fora das portas, para a beira do rio, onde julgávamos haver um lugar para oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram.
16.14 E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia.
16.15 Depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficai ali. E nos constrangeu a isso.
16.16 E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores.
16.17 Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo.
16.18 E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu.
16.19 E, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas e os levaram à praça, à presença dos magistrados.
16.20 E, apresentando-os aos magistrados, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade.
16.21 E nos expõem costumes que nos não é lícito receber nem praticar, visto que somos romanos.
16.22 E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas.
16.23 E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança,
16.24 o qual, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior e lhes segurou os pés no tronco.
16.25 Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.
16.26 E, de repente, sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos.
16.27 Acordando o carcereiro e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada e quis matar-se, cuidando que os presos já tinham fugido.
16.28 Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos.
16.29 E, pedindo luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas.
16.30 E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?
16.31 E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
16.32 E lhe pregaram a palavra do Senhor e a todos os que estavam em sua casa.
16.33 E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões; e logo foi batizado, ele e todos os seus.
16.34 Então, levando-os a sua casa, lhes pôs a mesa; e, na sua crença em Deus, alegrou-se com toda a sua casa.
16.35 E, sendo já dia, os magistrados mandaram quadrilheiros, dizendo: Soltai aqueles homens.
16.36 O carcereiro anunciou a Paulo estas palavras, dizendo: Os magistrados mandaram que vos soltasse; agora, pois, saí e ide em paz.
16.37 Mas Paulo replicou: Açoitaram-nos publicamente, e, sem sermos condenados, sendo homens romanos, nos lançaram na prisão, e agora, encobertamente, nos lançam fora? Não será assim; mas venham eles mesmos e tirem-nos para fora.
16.38 E os quadrilheiros foram dizer aos magistrados estas palavras; e eles temeram, ouvindo que eram romanos.
16.39 Então, vindo, lhes dirigiram súplicas; e, tirando-os para fora, lhes pediram que saíssem da cidade.
16.40 E, saindo da prisão, entraram em casa de Lídia, e, vendo os irmãos, os confortaram, e depois partiram.
17.1 E, passando por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga de judeus.
17.2 E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles e, por três sábados, disputou com eles sobre as Escrituras,
17.3 expondo e demonstrando que convinha que o Cristo padecesse e ressuscitasse dos mortos. E este Jesus, que vos anuncio, dizia ele, é o Cristo.
17.4 E alguns deles creram e ajuntaram-se com Paulo e Silas; e também uma grande multidão de gregos religiosos e não poucas mulheres distintas.
17.5 Mas os judeus desobedientes, movidos de inveja, tomaram consigo alguns homens perversos dentre os vadios, e, ajuntando o povo, alvoroçaram a cidade, e, assaltando a casa de Jasom, procuravam tirá-los para junto do povo.
17.6 Porém, não os achando, trouxeram Jasom e alguns irmãos à presença dos magistrados da cidade, clamando: Estes que têm alvoroçado o mundo chegaram também aqui,
17.7 os quais Jasom recolheu. Todos estes procedem contra os decretos de César, dizendo que há outro rei, Jesus.
17.8 E alvoroçaram a multidão e os principais da cidade, que ouviram estas coisas.
17.9 Tendo, porém, recebido satisfação de Jasom e dos demais, os soltaram.
17.10 E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Beréia; e eles, chegando lá, foram à sinagoga dos judeus.
17.11 Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.
17.12 De sorte que creram muitos deles, e também mulheres gregas da classe nobre, e não poucos varões.
17.13 Mas, logo que os judeus de Tessalônica souberam que a palavra de Deus também era anunciada por Paulo em Beréia, foram lá e excitaram as multidões.
17.14 No mesmo instante, os irmãos mandaram a Paulo que fosse até ao mar, mas Silas e Timóteo ficaram ali.
17.15 E os que acompanhavam Paulo o levaram até Atenas e, recebendo ordem para que Silas e Timóteo fossem ter com ele o mais depressa possível, partiram.
17.16 E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria.
17.17 De sorte que disputava na sinagoga com os judeus e religiosos e, todos os dias, na praça, com os que se apresentavam.
17.18 E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele. Uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos. Porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição.
17.19 E, tomando-o, o levaram ao Areópago, dizendo: Poderemos nós saber que nova doutrina é essa de que falas?
17.20 Pois coisas estranhas nos trazes aos ouvidos; queremos, pois, saber o que vem a ser isso.
17.21 (Pois todos os atenienses e estrangeiros residentes de nenhuma outra coisa se ocupavam senão de dizer e ouvir alguma novidade.)
17.22 E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Varões atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos;
17.23 porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio.
17.24 O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens.
17.25 Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas;
17.26 e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação,
17.27 para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar, ainda que não está longe de cada um de nós;
17.28 porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.
17.29 Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens.
17.30 Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam,
17.31 porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos.
17.32 E, como ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos outra vez.
17.33 E assim Paulo saiu do meio deles.
17.34 Todavia, chegando alguns varões a ele, creram: entre os quais estava Dionísio, o areopagita, e uma mulher por nome Dâmaris, e, com eles, outros.
18.1 Depois disto, partiu Paulo de Atenas e chegou a Corinto.
18.2 E, achando um certo judeu por nome Áqüila, natural do Ponto, que havia pouco tinha vindo da Itália, e Priscila, sua mulher (pois Cláudio tinha mandado que todos os judeus saíssem de Roma), se ajuntou com eles,
18.3 e, como era do mesmo ofício, ficou com eles, e trabalhava; pois tinham por ofício fazer tendas.
18.4 E todos os sábados disputava na sinagoga e convencia a judeus e gregos.
18.5 Quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado pela palavra, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo.
18.6 Mas, resistindo e blasfemando eles, sacudiu as vestes e disse-lhes: O vosso sangue seja sobre a vossa cabeça; eu estou limpo e, desde agora, parto para os gentios.
18.7 E, saindo dali, entrou em casa de um homem chamado Tito Justo, que servia a Deus e cuja casa estava junto da sinagoga.
18.8 E Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa; também muitos dos coríntios, ouvindo-o, creram e foram batizados.
18.9 E disse o Senhor, em visão, a Paulo: Não temas, mas fala e não te cales;
18.10 porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade.
18.11 E ficou ali um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus.
18.12 Mas, sendo Gálio procônsul da Acaia, levantaram-se os judeus concordemente contra Paulo e o levaram ao tribunal,
18.13 dizendo: Este persuade os homens a servir a Deus contra a lei.
18.14 E, querendo Paulo abrir a boca, disse Gálio aos judeus: Se houvesse, ó judeus, algum agravo ou crime enorme, com razão vos sofreria;
18.15 mas, se a questão é de palavras, e de nomes, e da lei que entre vós há, vede-o vós mesmos; porque eu não quero ser juiz dessas coisas!
18.16 E expulsou-os do tribunal.
18.17 Então, todos agarraram Sóstenes, principal da sinagoga, e o feriram diante do tribunal; porém, a Gálio nada destas coisas o incomodava.
18.18 E Paulo, ficando ainda ali muitos dias, despediu-se dos irmãos e dali navegou para a Síria e, com ele, Priscila e Áqüila, tendo rapado a cabeça em Cencréia, porque tinha voto.
18.19 E chegou a Éfeso e deixou-os ali; mas ele, entrando na sinagoga, disputava com os judeus.
18.20 E, rogando-lhe eles que ficasse por mais algum tempo, não conveio nisso.
18.21 Antes, se despediu deles, dizendo: Querendo Deus, outra vez voltarei a vós. E partiu de Éfeso.
18.22 E, chegando a Cesaréia, subiu a Jerusalém e, saudando a igreja, desceu a Antioquia.
18.23 E, estando ali algum tempo, partiu, passando sucessivamente pela província da Galácia e da Frígia, confirmando a todos os discípulos.
18.24 E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, varão eloqüente e poderoso nas Escrituras.
18.25 Este era instruído no caminho do Senhor; e, fervoroso de espírito, falava e ensinava diligentemente as coisas do Senhor, conhecendo somente o batismo de João.
18.26 Ele começou a falar ousadamente na sinagoga. Quando o ouviram Priscila e Áqüila, o levaram consigo e lhe declararam mais pontualmente o caminho de Deus.
18.27 Querendo ele passar à Acaia, o animaram os irmãos e escreveram aos discípulos que o recebessem; o qual, tendo chegado, aproveitou muito aos que pela graça criam.
18.28 Porque com grande veemência convencia publicamente os judeus, mostrando pelas Escrituras que Jesus era o Cristo.
16.2 do qual davam bom testemunho os irmãos que estavam em Listra e em Icônio.
16.3 Paulo quis que este fosse com ele e, tomando-o, o circuncidou, por causa dos judeus que estavam naqueles lugares; porque todos sabiam que seu pai era grego.
16.4 E, quando iam passando pelas cidades, lhes entregavam, para serem observados, os decretos que haviam sido estabelecidos pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém,
16.5 de sorte que as igrejas eram confirmadas na fé e cada dia cresciam em número.
16.6 E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia.
16.7 E, quando chegaram a Mísia, intentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu.
16.8 E, tendo passado por Mísia, desceram a Trôade.
16.9 E Paulo teve, de noite, uma visão em que se apresentava um varão da Macedônia e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos!
16.10 E, logo depois desta visão, procuramos partir para a Macedônia, concluindo que o Senhor nos chamava para lhes anunciarmos o evangelho.
16.11 E, navegando de Trôade, fomos correndo em caminho direito para a Samotrácia e, no dia seguinte, para Neápolis;
16.12 e dali, para Filipos, que é a primeira cidade desta parte da Macedônia e é uma colônia; e estivemos alguns dias nesta cidade.
16.13 No dia de sábado, saímos fora das portas, para a beira do rio, onde julgávamos haver um lugar para oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram.
16.14 E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia.
16.15 Depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficai ali. E nos constrangeu a isso.
16.16 E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores.
16.17 Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo.
16.18 E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu.
16.19 E, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas e os levaram à praça, à presença dos magistrados.
16.20 E, apresentando-os aos magistrados, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade.
16.21 E nos expõem costumes que nos não é lícito receber nem praticar, visto que somos romanos.
16.22 E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas.
16.23 E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança,
16.24 o qual, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior e lhes segurou os pés no tronco.
16.25 Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.
16.26 E, de repente, sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos.
16.27 Acordando o carcereiro e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada e quis matar-se, cuidando que os presos já tinham fugido.
16.28 Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos.
16.29 E, pedindo luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas.
16.30 E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?
16.31 E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
16.32 E lhe pregaram a palavra do Senhor e a todos os que estavam em sua casa.
16.33 E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões; e logo foi batizado, ele e todos os seus.
16.34 Então, levando-os a sua casa, lhes pôs a mesa; e, na sua crença em Deus, alegrou-se com toda a sua casa.
16.35 E, sendo já dia, os magistrados mandaram quadrilheiros, dizendo: Soltai aqueles homens.
16.36 O carcereiro anunciou a Paulo estas palavras, dizendo: Os magistrados mandaram que vos soltasse; agora, pois, saí e ide em paz.
16.37 Mas Paulo replicou: Açoitaram-nos publicamente, e, sem sermos condenados, sendo homens romanos, nos lançaram na prisão, e agora, encobertamente, nos lançam fora? Não será assim; mas venham eles mesmos e tirem-nos para fora.
16.38 E os quadrilheiros foram dizer aos magistrados estas palavras; e eles temeram, ouvindo que eram romanos.
16.39 Então, vindo, lhes dirigiram súplicas; e, tirando-os para fora, lhes pediram que saíssem da cidade.
16.40 E, saindo da prisão, entraram em casa de Lídia, e, vendo os irmãos, os confortaram, e depois partiram.
17.1 E, passando por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga de judeus.
17.2 E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles e, por três sábados, disputou com eles sobre as Escrituras,
17.3 expondo e demonstrando que convinha que o Cristo padecesse e ressuscitasse dos mortos. E este Jesus, que vos anuncio, dizia ele, é o Cristo.
17.4 E alguns deles creram e ajuntaram-se com Paulo e Silas; e também uma grande multidão de gregos religiosos e não poucas mulheres distintas.
17.5 Mas os judeus desobedientes, movidos de inveja, tomaram consigo alguns homens perversos dentre os vadios, e, ajuntando o povo, alvoroçaram a cidade, e, assaltando a casa de Jasom, procuravam tirá-los para junto do povo.
17.6 Porém, não os achando, trouxeram Jasom e alguns irmãos à presença dos magistrados da cidade, clamando: Estes que têm alvoroçado o mundo chegaram também aqui,
17.7 os quais Jasom recolheu. Todos estes procedem contra os decretos de César, dizendo que há outro rei, Jesus.
17.8 E alvoroçaram a multidão e os principais da cidade, que ouviram estas coisas.
17.9 Tendo, porém, recebido satisfação de Jasom e dos demais, os soltaram.
17.10 E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Beréia; e eles, chegando lá, foram à sinagoga dos judeus.
17.11 Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.
17.12 De sorte que creram muitos deles, e também mulheres gregas da classe nobre, e não poucos varões.
17.13 Mas, logo que os judeus de Tessalônica souberam que a palavra de Deus também era anunciada por Paulo em Beréia, foram lá e excitaram as multidões.
17.14 No mesmo instante, os irmãos mandaram a Paulo que fosse até ao mar, mas Silas e Timóteo ficaram ali.
17.15 E os que acompanhavam Paulo o levaram até Atenas e, recebendo ordem para que Silas e Timóteo fossem ter com ele o mais depressa possível, partiram.
17.16 E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria.
17.17 De sorte que disputava na sinagoga com os judeus e religiosos e, todos os dias, na praça, com os que se apresentavam.
17.18 E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele. Uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos. Porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição.
17.19 E, tomando-o, o levaram ao Areópago, dizendo: Poderemos nós saber que nova doutrina é essa de que falas?
17.20 Pois coisas estranhas nos trazes aos ouvidos; queremos, pois, saber o que vem a ser isso.
17.21 (Pois todos os atenienses e estrangeiros residentes de nenhuma outra coisa se ocupavam senão de dizer e ouvir alguma novidade.)
17.22 E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Varões atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos;
17.23 porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio.
17.24 O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens.
17.25 Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas;
17.26 e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação,
17.27 para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar, ainda que não está longe de cada um de nós;
17.28 porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.
17.29 Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens.
17.30 Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam,
17.31 porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos.
17.32 E, como ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos outra vez.
17.33 E assim Paulo saiu do meio deles.
17.34 Todavia, chegando alguns varões a ele, creram: entre os quais estava Dionísio, o areopagita, e uma mulher por nome Dâmaris, e, com eles, outros.
18.1 Depois disto, partiu Paulo de Atenas e chegou a Corinto.
18.2 E, achando um certo judeu por nome Áqüila, natural do Ponto, que havia pouco tinha vindo da Itália, e Priscila, sua mulher (pois Cláudio tinha mandado que todos os judeus saíssem de Roma), se ajuntou com eles,
18.3 e, como era do mesmo ofício, ficou com eles, e trabalhava; pois tinham por ofício fazer tendas.
18.4 E todos os sábados disputava na sinagoga e convencia a judeus e gregos.
18.5 Quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado pela palavra, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo.
18.6 Mas, resistindo e blasfemando eles, sacudiu as vestes e disse-lhes: O vosso sangue seja sobre a vossa cabeça; eu estou limpo e, desde agora, parto para os gentios.
18.7 E, saindo dali, entrou em casa de um homem chamado Tito Justo, que servia a Deus e cuja casa estava junto da sinagoga.
18.8 E Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa; também muitos dos coríntios, ouvindo-o, creram e foram batizados.
18.9 E disse o Senhor, em visão, a Paulo: Não temas, mas fala e não te cales;
18.10 porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade.
18.11 E ficou ali um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus.
18.12 Mas, sendo Gálio procônsul da Acaia, levantaram-se os judeus concordemente contra Paulo e o levaram ao tribunal,
18.13 dizendo: Este persuade os homens a servir a Deus contra a lei.
18.14 E, querendo Paulo abrir a boca, disse Gálio aos judeus: Se houvesse, ó judeus, algum agravo ou crime enorme, com razão vos sofreria;
18.15 mas, se a questão é de palavras, e de nomes, e da lei que entre vós há, vede-o vós mesmos; porque eu não quero ser juiz dessas coisas!
18.16 E expulsou-os do tribunal.
18.17 Então, todos agarraram Sóstenes, principal da sinagoga, e o feriram diante do tribunal; porém, a Gálio nada destas coisas o incomodava.
18.18 E Paulo, ficando ainda ali muitos dias, despediu-se dos irmãos e dali navegou para a Síria e, com ele, Priscila e Áqüila, tendo rapado a cabeça em Cencréia, porque tinha voto.
18.19 E chegou a Éfeso e deixou-os ali; mas ele, entrando na sinagoga, disputava com os judeus.
18.20 E, rogando-lhe eles que ficasse por mais algum tempo, não conveio nisso.
18.21 Antes, se despediu deles, dizendo: Querendo Deus, outra vez voltarei a vós. E partiu de Éfeso.
18.22 E, chegando a Cesaréia, subiu a Jerusalém e, saudando a igreja, desceu a Antioquia.
18.23 E, estando ali algum tempo, partiu, passando sucessivamente pela província da Galácia e da Frígia, confirmando a todos os discípulos.
18.24 E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, varão eloqüente e poderoso nas Escrituras.
18.25 Este era instruído no caminho do Senhor; e, fervoroso de espírito, falava e ensinava diligentemente as coisas do Senhor, conhecendo somente o batismo de João.
18.26 Ele começou a falar ousadamente na sinagoga. Quando o ouviram Priscila e Áqüila, o levaram consigo e lhe declararam mais pontualmente o caminho de Deus.
18.27 Querendo ele passar à Acaia, o animaram os irmãos e escreveram aos discípulos que o recebessem; o qual, tendo chegado, aproveitou muito aos que pela graça criam.
18.28 Porque com grande veemência convencia publicamente os judeus, mostrando pelas Escrituras que Jesus era o Cristo.
Provérbios
12.1 O que ama a correção ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é um bruto.
12.2 O homem de bem alcançará o favor do SENHOR, mas ao homem de perversas imaginações ele condenará.
12.3 O homem não se estabelecerá pela impiedade, mas a raiz dos justos não será removida.
12.4 A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que procede vergonhosamente é como apodrecimento nos seus ossos.
12.5 Os pensamentos do justo são retos, mas os conselhos do ímpio, engano.
12.6 As palavras dos ímpios são para armarem ciladas ao sangue, mas a boca dos retos os livrará.
12.7 Transtornados serão os ímpios e não serão mais, mas a casa dos justos permanecerá.
12.8 Segundo o seu entendimento, será louvado cada qual, mas o perverso de coração estará em desprezo.
12.9 Melhor é o que se estima em pouco e tem servos do que o que se honra a si mesmo e tem falta de pão.
12.10 O justo olha pela vida dos seus animais, mas as misericórdias dos ímpios são cruéis.
12.11 O que lavra a sua terra se fartará de pão, mas o que segue os ociosos está falto de juízo.
12.12 Deseja o ímpio a rede dos maus, mas a raiz dos justos produz o seu fruto.
12.13 O laço do ímpio está na transgressão dos lábios, mas o justo sairá da angústia.
12.14 Cada um se farta de bem pelo fruto da sua boca, e o que as mãos do homem fizerem isso ele receberá.
12.2 O homem de bem alcançará o favor do SENHOR, mas ao homem de perversas imaginações ele condenará.
12.3 O homem não se estabelecerá pela impiedade, mas a raiz dos justos não será removida.
12.4 A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que procede vergonhosamente é como apodrecimento nos seus ossos.
12.5 Os pensamentos do justo são retos, mas os conselhos do ímpio, engano.
12.6 As palavras dos ímpios são para armarem ciladas ao sangue, mas a boca dos retos os livrará.
12.7 Transtornados serão os ímpios e não serão mais, mas a casa dos justos permanecerá.
12.8 Segundo o seu entendimento, será louvado cada qual, mas o perverso de coração estará em desprezo.
12.9 Melhor é o que se estima em pouco e tem servos do que o que se honra a si mesmo e tem falta de pão.
12.10 O justo olha pela vida dos seus animais, mas as misericórdias dos ímpios são cruéis.
12.11 O que lavra a sua terra se fartará de pão, mas o que segue os ociosos está falto de juízo.
12.12 Deseja o ímpio a rede dos maus, mas a raiz dos justos produz o seu fruto.
12.13 O laço do ímpio está na transgressão dos lábios, mas o justo sairá da angústia.
12.14 Cada um se farta de bem pelo fruto da sua boca, e o que as mãos do homem fizerem isso ele receberá.
Atos
16.1 Paulo chegou às cidades de Derbe e Listra. Em Listra morava um cristão chamado Timóteo. A mãe dele, uma cristã, era da raça dos judeus, mas o pai dele não era judeu.
16.2 Todos os irmãos que moravam em Listra e Icônio falavam bem de Timóteo.
16.3 Paulo quis levá-lo consigo e por isso o circuncidou, pois todos os judeus que moravam naqueles lugares sabiam que o pai de Timóteo não era judeu.
16.4 Nas cidades por onde passavam, eles diziam aos cristãos quais as decisões que tinham sido tomadas pelos apóstolos e pelos presbíteros da igreja de Jerusalém e aconselhavam que eles obedecessem a essas decisões.
16.5 Assim as igrejas ficavam mais fortes na fé, e o número de cristãos aumentava cada dia mais.
16.6 Como o Espírito Santo não deixou que anunciassem a palavra na província da Ásia, eles atravessaram a região da Frígia-Galácia.
16.7 Quando chegaram perto do distrito da Mísia, tentaram ir para a província da Bitínia, mas o Espírito de Jesus não deixou.
16.8 Então atravessaram a Mísia e chegaram à cidade de Trôade.
16.9 Naquela noite Paulo teve uma visão. Ele viu um homem da província da Macedônia, que estava de pé e lhe pedia: “Venha para a Macedônia e nos ajude!”
16.10 Logo depois dessa visão, nós resolvemos partir logo para a Macedônia, pois estávamos certos de que Deus nos havia chamado para anunciar o evangelho ao povo dali.
16.11 Nós embarcamos em Trôade e fomos diretamente para a ilha de Samotrácia. No dia seguinte chegamos ao porto de Neápolis.
16.12 Dali fomos a Filipos, que é uma cidade do primeiro distrito da província da Macedônia e também colônia romana, onde ficamos vários dias.
16.13 No sábado saímos da cidade e fomos para a beira do rio, pois pensávamos que ali devia haver um lugar de oração para os judeus. Sentamos e começamos a conversar com as mulheres que estavam reunidas lá.
16.14 Uma daquelas mulheres que estavam nos ouvindo era Lídia, uma vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira. Ela adorava a Deus, e o Senhor abriu a mente dela para que compreendesse o que Paulo dizia.
16.15 Ela e as pessoas da sua casa foram batizadas. Depois Lídia nos convidou, dizendo: — Venham ficar na minha casa, se é que vocês acham que, de fato, eu creio no Senhor. Assim ela nos convenceu a ficar na casa dela.
16.16 Certo dia, quando estávamos indo para o lugar de oração, veio ao nosso encontro uma escrava. Essa moça estava dominada por um espírito mau que adivinhava o futuro, e os seus donos ganhavam muito dinheiro com as adivinhações que ela fazia.
16.17 A moça começou a nos seguir, gritando assim: — Estes homens são servos do Deus Altíssimo e anunciam como vocês podem ser salvos!
16.18 Ela fez isso muitos dias. Por fim Paulo se aborreceu, virou-se para ela e ordenou ao espírito: — Pelo poder do nome de Jesus Cristo, eu mando que você saia desta moça! E, no mesmo instante, o espírito saiu.
16.19 Quando os donos da moça viram que não iam poder mais ganhar dinheiro com as adivinhações dela, agarraram Paulo e Silas e os arrastaram até a praça pública, diante das autoridades.
16.20 Eles os apresentaram a essas autoridades romanas e disseram: — Estes homens são judeus e estão provocando desordem na nossa cidade.
16.21 Estão ensinando costumes que são contra a nossa lei. Nós, que somos romanos, não podemos aceitar esses costumes.
16.22 Aí uma multidão se ajuntou para atacar Paulo e Silas. As autoridades mandaram que tirassem as roupas deles e os surrassem com varas.
16.23 Depois de baterem muito neles, as autoridades jogaram os dois na cadeia e deram ordem ao carcereiro para guardá-los com toda a segurança.
16.24 Depois de receber essa ordem, o carcereiro os jogou numa cela que ficava no fundo da cadeia e prendeu os pés deles entre dois blocos de madeira.
16.25 Mais ou menos à meia-noite, Paulo e Silas estavam orando e cantando hinos a Deus, e os outros presos escutavam.
16.26 De repente, o chão tremeu tanto, que abalou os alicerces da cadeia. Naquele instante todas as portas se abriram, e as correntes que prendiam os presos se arrebentaram.
16.27 Aí o carcereiro acordou. Quando viu que os portões da cadeia estavam abertos, pensou que os prisioneiros tinham fugido. Então puxou a espada e ia se matar,
16.28 mas Paulo gritou bem alto: — Não faça isso! Todos nós estamos aqui!
16.29 Aí o carcereiro pediu que lhe trouxessem uma luz, entrou depressa na cela e se ajoelhou, tremendo, aos pés de Paulo e Silas.
16.30 Depois levou os dois para fora e perguntou: — Senhores, o que devo fazer para ser salvo?
16.31 Eles responderam: — Creia no Senhor Jesus e você será salvo — você e as pessoas da sua casa.
16.32 Então eles anunciaram a palavra do Senhor ao carcereiro e a todas as pessoas da casa dele.
16.33 Naquela mesma hora da noite, o carcereiro começou a cuidar deles, lavando os ferimentos da surra que haviam levado. Logo depois ele e todas as pessoas da sua casa foram batizados.
16.34 Em seguida ele levou Paulo e Silas para a sua casa e lhes deu comida. O carcereiro e as pessoas da sua casa ficaram cheios de alegria porque agora criam em Deus.
16.35 Quando amanheceu, as autoridades romanas mandaram alguns policiais com a seguinte ordem para o carcereiro: “Solte esses homens.”
16.36 Então o carcereiro disse a Paulo: — As autoridades mandaram soltá-los. Podem ir embora em paz.
16.37 Mas Paulo disse aos policiais: — Eu e Silas somos cidadãos romanos e, mesmo assim, sem termos sido julgados, fomos surrados em público. E depois nos jogaram na cadeia. E agora querem nos mandar embora assim em segredo? Isso não! Que as próprias autoridades romanas venham aqui e nos soltem!
16.38 Os policiais foram contar às autoridades romanas o que Paulo tinha dito. Quando as autoridades souberam que Paulo e Silas eram cidadãos romanos, ficaram com medo
16.39 e foram lhes pedir desculpas. Então os tiraram da prisão e pediram que fossem embora da cidade.
16.40 Paulo e Silas saíram da cadeia e foram para a casa de Lídia. Ali encontraram-se com os irmãos, animaram a todos e depois foram embora.
17.1 Paulo e Silas passaram pelas cidades de Anfípolis e Apolônia e chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga.
17.2 Conforme o seu costume, Paulo foi lá e nos três sábados seguintes falou sobre as Escrituras Sagradas com as pessoas que estavam ali na sinagoga.
17.3 Paulo lhes explicava e provava que o Messias precisava sofrer e que, depois de morrer, tinha de ressuscitar. Ele dizia: — Este Jesus que estou anunciando a vocês é o Messias.
17.4 Paulo e Silas conseguiram convencer disso algumas daquelas pessoas, as quais se juntaram a eles. Um grande número de não-judeus convertidos ao Judaísmo e muitas senhoras da alta sociedade também se juntaram ao grupo.
17.5 Mas os judeus ficaram com inveja. Eles foram buscar alguns homens maus entre os malandros das ruas e formaram um grupo de desordeiros. Estes fizeram muita confusão na cidade e atacaram a casa de Jasão, procurando Paulo e Silas a fim de os levar para o meio do povo.
17.6 Mas, como não os encontraram, levaram à força Jasão e alguns outros irmãos até a presença das autoridades da cidade, gritando: — Aqueles homens têm provocado desordens em todos os lugares! Agora chegaram até a nossa cidade,
17.7 e Jasão os hospedou na casa dele. Eles estão desobedecendo às leis do Imperador romano, dizendo que existe outro rei, chamado Jesus.
17.8 Tanto a multidão como as autoridades ficaram agitadas quando ouviram essas palavras.
17.9 E as autoridades soltaram Jasão e os outros, depois que eles pagaram a quantia exigida para isso.
17.10 Logo que anoiteceu, os irmãos enviaram Paulo e Silas para a cidade de Beréia. Quando chegaram lá, eles foram à sinagoga.
17.11 As pessoas dali eram mais bem educadas do que as de Tessalônica e ouviam a mensagem com muito interesse. Todos os dias estudavam as Escrituras Sagradas para saber se o que Paulo dizia era mesmo verdade.
17.12 Assim muitos judeus naquela cidade creram, e também não-judeus, tanto mulheres da alta sociedade como também muitos homens.
17.13 Mas, quando os judeus de Tessalônica souberam que Paulo tinha anunciado a palavra de Deus também em Beréia, foram até lá e começaram a agitar e atiçar o povo contra eles.
17.14 Então os irmãos enviaram Paulo imediatamente para o litoral; porém Silas e Timóteo ficaram em Beréia.
17.15 Os irmãos que protegiam Paulo o levaram até a cidade de Atenas. Depois voltaram para Beréia, levando um recado de Paulo; ele pedia que Silas e Timóteo fossem encontrá-lo em Atenas o mais depressa possível.
17.16 Enquanto estava esperando Silas e Timóteo em Atenas, Paulo ficou revoltado ao ver a cidade tão cheia de ídolos.
17.17 Ele ia para a sinagoga e ali falava com os judeus e com os não-judeus convertidos ao Judaísmo. E todos os dias, na praça pública, ele falava com as pessoas que se encontravam ali.
17.18 Alguns professores epicureus e alguns estóicos discutiam com ele e perguntavam: — O que é que esse ignorante está querendo dizer? Outros comentavam: — Parece que ele está falando de deuses estrangeiros. Diziam isso porque Paulo estava anunciando Jesus e a ressurreição.
17.19 Então eles o levaram a uma reunião da Câmara Municipal e disseram: — Gostaríamos de saber que novo ensinamento é esse que você está trazendo para nós.
17.20 Pois você diz algumas coisas que nos parecem esquisitas, e nós gostaríamos de saber o que elas querem dizer.
17.21 É que todos os moradores de Atenas e os estrangeiros que viviam ali gostavam de passar o tempo contando e ouvindo as últimas novidades.
17.22 Então Paulo ficou de pé diante deles, na reunião da Câmara Municipal, e disse: — Atenienses! Vejo que em todas as coisas vocês são muito religiosos.
17.23 De fato, quando eu estava andando pela cidade e olhava os lugares onde vocês adoram os seus deuses, encontrei um altar em que está escrito: “AO DEUS DESCONHECIDO”. Pois esse Deus que vocês adoram sem conhecer é justamente aquele que eu estou anunciando a vocês.
17.24 — Deus, que fez o mundo e tudo o que nele existe, é o Senhor do céu e da terra e não mora em templos feitos por seres humanos.
17.25 E também não precisa que façam nada por ele, pois é ele mesmo quem dá a todos vida, respiração e tudo mais.
17.26 De um só homem ele criou todas as raças humanas para viverem na terra. Antes de criar os povos, Deus marcou para eles os lugares onde iriam morar e quanto tempo ficariam lá.
17.27 Ele fez isso para que todos pudessem procurá-lo e talvez encontrá-lo, embora ele não esteja longe de cada um de nós.
17.28 Porque, como alguém disse: “Nele vivemos, nos movemos e existimos.” E alguns dos poetas de vocês disseram: “Nós também somos filhos dele.”
17.29 E, já que somos filhos dele, não devemos pensar que Deus é parecido com um ídolo de ouro, de prata ou de pedra, feito pela arte e habilidade das pessoas.
17.30 No passado Deus não levou em conta essa ignorância. Mas agora ele manda que todas as pessoas, em todos os lugares, se arrependam dos seus pecados.
17.31 Pois ele marcou o dia em que vai julgar o mundo com justiça, por meio de um homem que escolheu. E deu prova disso a todos quando ressuscitou esse homem.
17.32 Quando ouviram Paulo falar a respeito de ressurreição, alguns zombaram dele, mas outros disseram: — Em outra ocasião queremos ouvir você falar sobre este assunto.
17.33 Então Paulo foi embora dali.
17.34 Mas algumas pessoas creram e se juntaram a ele. Entre essas estavam Dionísio, que era membro da Câmara Municipal, uma mulher chamada Dâmaris e mais outras pessoas.
18.1 Depois disso, Paulo saiu de Atenas e foi para a cidade de Corinto.
18.2 Encontrou ali um judeu chamado Áquila, que era da província do Ponto. Fazia pouco tempo que ele tinha chegado da Itália com Priscila, a sua esposa. Eles tinham saído de lá porque o imperador Cláudio havia mandado que todos os judeus fossem embora de Roma. Paulo foi visitá-los
18.3 e acabou ficando ali para trabalhar com eles, porque a profissão de Paulo e a deles era a mesma, isto é, fazer barracas.
18.4 E todos os sábados ele falava na sinagoga e procurava convencer os judeus e os não-judeus.
18.5 Depois que Silas e Timóteo chegaram da província da Macedônia, Paulo começou a dar todo o seu tempo para anunciar a mensagem. Ele afirmava aos judeus que Jesus é o Messias.
18.6 Mas alguns deles ficaram contra Paulo e o xingaram. Então, em sinal de protesto, ele sacudiu o pó das suas roupas e disse: — Se vocês se perderem, os culpados serão vocês mesmos. A responsabilidade não será minha. De agora em diante vou anunciar a mensagem aos não-judeus.
18.7 Então ele saiu de lá e foi morar na casa de um homem chamado Tício Justo, um não-judeu que adorava a Deus. A casa dele ficava ao lado da sinagoga.
18.8 Crispo, que era o chefe da sinagoga, também creu no Senhor Jesus, e todas as pessoas da sua casa também creram. Muitas pessoas da cidade de Corinto ouviram a mensagem, creram e foram batizadas.
18.9 Certa noite Paulo teve uma visão, e nela o Senhor disse: — Não tenha medo, continue falando e não se cale,
18.10 porque eu estou com você. Ninguém poderá lhe fazer nenhum mal, pois muitas pessoas desta cidade são minhas.
18.11 E Paulo ficou ali um ano e meio, ensinando a palavra de Deus àquela gente.
18.12 Quando Gálio se tornou o governador da província da Acaia, os judeus se juntaram contra Paulo. Eles o agarraram, o levaram ao tribunal
18.13 e disseram ao Governador: — Este homem está querendo convencer o povo a adorar a Deus de um modo que é contra a nossa lei.
18.14 Quando Paulo ia falar, Gálio disse aos judeus: — Judeus, se isso fosse alguma falta grave ou um grande crime, seria justo que eu tivesse paciência para escutá-los.
18.15 Mas, como é só uma questão de palavras, de nomes e da própria lei de vocês, resolvam vocês mesmos. Eu não vou ser juiz nesses assuntos.
18.16 Em seguida os expulsou do tribunal.
18.17 Então eles agarraram Sóstenes, o chefe da sinagoga, e o surraram diante do tribunal. Porém Gálio não se importou com isso.
18.18 Paulo ficou muitos dias com os cristãos em Corinto. Depois se despediu deles e embarcou num navio para a província da Síria, junto com Priscila e o seu marido Áquila. Antes de embarcar em Cencréia, ele rapou a cabeça como sinal de que havia cumprido uma promessa que tinha feito a Deus.
18.19 Eles chegaram à cidade de Éfeso, e Priscila e Áquila ficaram ali. Paulo entrou na sinagoga e falou com os judeus.
18.20 Então lhe pediram que ficasse com eles mais tempo, porém ele não quis.
18.21 E, quando foi embora, disse: — Eu voltarei, se Deus quiser. Então Paulo embarcou e partiu de Éfeso.
18.22 Quando desembarcou em Cesaréia, foi logo para Jerusalém. Ali ele fez uma curta visita à igreja e depois seguiu para Antioquia da Síria.
18.23 Depois de ficar algum tempo em Antioquia, ele foi embora. Atravessou a província da Galácia e o distrito da Frígia, indo de um lugar para outro e animando todos os cristãos.
18.24 Um judeu chamado Apolo, nascido na cidade de Alexandria, havia chegado a Éfeso. Ele falava muito bem e tinha um conhecimento profundo das Escrituras Sagradas.
18.25 Era também instruído no Caminho do Senhor, falava com grande entusiasmo, e o seu ensinamento a respeito de Jesus era correto; porém conhecia somente o batismo de João.
18.26 Ele começou a falar com coragem na sinagoga. Priscila e o seu marido Áquila o ouviram falar; então o levaram para a casa deles e lhe explicaram melhor o Caminho de Deus.
18.27 Quando Apolo resolveu ir para a província da Acaia, os cristãos de Éfeso o animaram e escreveram cartas para os irmãos de lá, pedindo que o recebessem bem. Chegando lá, ele ajudou muito aqueles que, pela graça de Deus, haviam crido.
18.28 Pois Apolo, com argumentos fortes, derrotava os judeus nas discussões públicas, provando pelas Escrituras Sagradas que Jesus é o Messias.
16.2 Todos os irmãos que moravam em Listra e Icônio falavam bem de Timóteo.
16.3 Paulo quis levá-lo consigo e por isso o circuncidou, pois todos os judeus que moravam naqueles lugares sabiam que o pai de Timóteo não era judeu.
16.4 Nas cidades por onde passavam, eles diziam aos cristãos quais as decisões que tinham sido tomadas pelos apóstolos e pelos presbíteros da igreja de Jerusalém e aconselhavam que eles obedecessem a essas decisões.
16.5 Assim as igrejas ficavam mais fortes na fé, e o número de cristãos aumentava cada dia mais.
16.6 Como o Espírito Santo não deixou que anunciassem a palavra na província da Ásia, eles atravessaram a região da Frígia-Galácia.
16.7 Quando chegaram perto do distrito da Mísia, tentaram ir para a província da Bitínia, mas o Espírito de Jesus não deixou.
16.8 Então atravessaram a Mísia e chegaram à cidade de Trôade.
16.9 Naquela noite Paulo teve uma visão. Ele viu um homem da província da Macedônia, que estava de pé e lhe pedia: “Venha para a Macedônia e nos ajude!”
16.10 Logo depois dessa visão, nós resolvemos partir logo para a Macedônia, pois estávamos certos de que Deus nos havia chamado para anunciar o evangelho ao povo dali.
16.11 Nós embarcamos em Trôade e fomos diretamente para a ilha de Samotrácia. No dia seguinte chegamos ao porto de Neápolis.
16.12 Dali fomos a Filipos, que é uma cidade do primeiro distrito da província da Macedônia e também colônia romana, onde ficamos vários dias.
16.13 No sábado saímos da cidade e fomos para a beira do rio, pois pensávamos que ali devia haver um lugar de oração para os judeus. Sentamos e começamos a conversar com as mulheres que estavam reunidas lá.
16.14 Uma daquelas mulheres que estavam nos ouvindo era Lídia, uma vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira. Ela adorava a Deus, e o Senhor abriu a mente dela para que compreendesse o que Paulo dizia.
16.15 Ela e as pessoas da sua casa foram batizadas. Depois Lídia nos convidou, dizendo: — Venham ficar na minha casa, se é que vocês acham que, de fato, eu creio no Senhor. Assim ela nos convenceu a ficar na casa dela.
16.16 Certo dia, quando estávamos indo para o lugar de oração, veio ao nosso encontro uma escrava. Essa moça estava dominada por um espírito mau que adivinhava o futuro, e os seus donos ganhavam muito dinheiro com as adivinhações que ela fazia.
16.17 A moça começou a nos seguir, gritando assim: — Estes homens são servos do Deus Altíssimo e anunciam como vocês podem ser salvos!
16.18 Ela fez isso muitos dias. Por fim Paulo se aborreceu, virou-se para ela e ordenou ao espírito: — Pelo poder do nome de Jesus Cristo, eu mando que você saia desta moça! E, no mesmo instante, o espírito saiu.
16.19 Quando os donos da moça viram que não iam poder mais ganhar dinheiro com as adivinhações dela, agarraram Paulo e Silas e os arrastaram até a praça pública, diante das autoridades.
16.20 Eles os apresentaram a essas autoridades romanas e disseram: — Estes homens são judeus e estão provocando desordem na nossa cidade.
16.21 Estão ensinando costumes que são contra a nossa lei. Nós, que somos romanos, não podemos aceitar esses costumes.
16.22 Aí uma multidão se ajuntou para atacar Paulo e Silas. As autoridades mandaram que tirassem as roupas deles e os surrassem com varas.
16.23 Depois de baterem muito neles, as autoridades jogaram os dois na cadeia e deram ordem ao carcereiro para guardá-los com toda a segurança.
16.24 Depois de receber essa ordem, o carcereiro os jogou numa cela que ficava no fundo da cadeia e prendeu os pés deles entre dois blocos de madeira.
16.25 Mais ou menos à meia-noite, Paulo e Silas estavam orando e cantando hinos a Deus, e os outros presos escutavam.
16.26 De repente, o chão tremeu tanto, que abalou os alicerces da cadeia. Naquele instante todas as portas se abriram, e as correntes que prendiam os presos se arrebentaram.
16.27 Aí o carcereiro acordou. Quando viu que os portões da cadeia estavam abertos, pensou que os prisioneiros tinham fugido. Então puxou a espada e ia se matar,
16.28 mas Paulo gritou bem alto: — Não faça isso! Todos nós estamos aqui!
16.29 Aí o carcereiro pediu que lhe trouxessem uma luz, entrou depressa na cela e se ajoelhou, tremendo, aos pés de Paulo e Silas.
16.30 Depois levou os dois para fora e perguntou: — Senhores, o que devo fazer para ser salvo?
16.31 Eles responderam: — Creia no Senhor Jesus e você será salvo — você e as pessoas da sua casa.
16.32 Então eles anunciaram a palavra do Senhor ao carcereiro e a todas as pessoas da casa dele.
16.33 Naquela mesma hora da noite, o carcereiro começou a cuidar deles, lavando os ferimentos da surra que haviam levado. Logo depois ele e todas as pessoas da sua casa foram batizados.
16.34 Em seguida ele levou Paulo e Silas para a sua casa e lhes deu comida. O carcereiro e as pessoas da sua casa ficaram cheios de alegria porque agora criam em Deus.
16.35 Quando amanheceu, as autoridades romanas mandaram alguns policiais com a seguinte ordem para o carcereiro: “Solte esses homens.”
16.36 Então o carcereiro disse a Paulo: — As autoridades mandaram soltá-los. Podem ir embora em paz.
16.37 Mas Paulo disse aos policiais: — Eu e Silas somos cidadãos romanos e, mesmo assim, sem termos sido julgados, fomos surrados em público. E depois nos jogaram na cadeia. E agora querem nos mandar embora assim em segredo? Isso não! Que as próprias autoridades romanas venham aqui e nos soltem!
16.38 Os policiais foram contar às autoridades romanas o que Paulo tinha dito. Quando as autoridades souberam que Paulo e Silas eram cidadãos romanos, ficaram com medo
16.39 e foram lhes pedir desculpas. Então os tiraram da prisão e pediram que fossem embora da cidade.
16.40 Paulo e Silas saíram da cadeia e foram para a casa de Lídia. Ali encontraram-se com os irmãos, animaram a todos e depois foram embora.
17.1 Paulo e Silas passaram pelas cidades de Anfípolis e Apolônia e chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga.
17.2 Conforme o seu costume, Paulo foi lá e nos três sábados seguintes falou sobre as Escrituras Sagradas com as pessoas que estavam ali na sinagoga.
17.3 Paulo lhes explicava e provava que o Messias precisava sofrer e que, depois de morrer, tinha de ressuscitar. Ele dizia: — Este Jesus que estou anunciando a vocês é o Messias.
17.4 Paulo e Silas conseguiram convencer disso algumas daquelas pessoas, as quais se juntaram a eles. Um grande número de não-judeus convertidos ao Judaísmo e muitas senhoras da alta sociedade também se juntaram ao grupo.
17.5 Mas os judeus ficaram com inveja. Eles foram buscar alguns homens maus entre os malandros das ruas e formaram um grupo de desordeiros. Estes fizeram muita confusão na cidade e atacaram a casa de Jasão, procurando Paulo e Silas a fim de os levar para o meio do povo.
17.6 Mas, como não os encontraram, levaram à força Jasão e alguns outros irmãos até a presença das autoridades da cidade, gritando: — Aqueles homens têm provocado desordens em todos os lugares! Agora chegaram até a nossa cidade,
17.7 e Jasão os hospedou na casa dele. Eles estão desobedecendo às leis do Imperador romano, dizendo que existe outro rei, chamado Jesus.
17.8 Tanto a multidão como as autoridades ficaram agitadas quando ouviram essas palavras.
17.9 E as autoridades soltaram Jasão e os outros, depois que eles pagaram a quantia exigida para isso.
17.10 Logo que anoiteceu, os irmãos enviaram Paulo e Silas para a cidade de Beréia. Quando chegaram lá, eles foram à sinagoga.
17.11 As pessoas dali eram mais bem educadas do que as de Tessalônica e ouviam a mensagem com muito interesse. Todos os dias estudavam as Escrituras Sagradas para saber se o que Paulo dizia era mesmo verdade.
17.12 Assim muitos judeus naquela cidade creram, e também não-judeus, tanto mulheres da alta sociedade como também muitos homens.
17.13 Mas, quando os judeus de Tessalônica souberam que Paulo tinha anunciado a palavra de Deus também em Beréia, foram até lá e começaram a agitar e atiçar o povo contra eles.
17.14 Então os irmãos enviaram Paulo imediatamente para o litoral; porém Silas e Timóteo ficaram em Beréia.
17.15 Os irmãos que protegiam Paulo o levaram até a cidade de Atenas. Depois voltaram para Beréia, levando um recado de Paulo; ele pedia que Silas e Timóteo fossem encontrá-lo em Atenas o mais depressa possível.
17.16 Enquanto estava esperando Silas e Timóteo em Atenas, Paulo ficou revoltado ao ver a cidade tão cheia de ídolos.
17.17 Ele ia para a sinagoga e ali falava com os judeus e com os não-judeus convertidos ao Judaísmo. E todos os dias, na praça pública, ele falava com as pessoas que se encontravam ali.
17.18 Alguns professores epicureus e alguns estóicos discutiam com ele e perguntavam: — O que é que esse ignorante está querendo dizer? Outros comentavam: — Parece que ele está falando de deuses estrangeiros. Diziam isso porque Paulo estava anunciando Jesus e a ressurreição.
17.19 Então eles o levaram a uma reunião da Câmara Municipal e disseram: — Gostaríamos de saber que novo ensinamento é esse que você está trazendo para nós.
17.20 Pois você diz algumas coisas que nos parecem esquisitas, e nós gostaríamos de saber o que elas querem dizer.
17.21 É que todos os moradores de Atenas e os estrangeiros que viviam ali gostavam de passar o tempo contando e ouvindo as últimas novidades.
17.22 Então Paulo ficou de pé diante deles, na reunião da Câmara Municipal, e disse: — Atenienses! Vejo que em todas as coisas vocês são muito religiosos.
17.23 De fato, quando eu estava andando pela cidade e olhava os lugares onde vocês adoram os seus deuses, encontrei um altar em que está escrito: “AO DEUS DESCONHECIDO”. Pois esse Deus que vocês adoram sem conhecer é justamente aquele que eu estou anunciando a vocês.
17.24 — Deus, que fez o mundo e tudo o que nele existe, é o Senhor do céu e da terra e não mora em templos feitos por seres humanos.
17.25 E também não precisa que façam nada por ele, pois é ele mesmo quem dá a todos vida, respiração e tudo mais.
17.26 De um só homem ele criou todas as raças humanas para viverem na terra. Antes de criar os povos, Deus marcou para eles os lugares onde iriam morar e quanto tempo ficariam lá.
17.27 Ele fez isso para que todos pudessem procurá-lo e talvez encontrá-lo, embora ele não esteja longe de cada um de nós.
17.28 Porque, como alguém disse: “Nele vivemos, nos movemos e existimos.” E alguns dos poetas de vocês disseram: “Nós também somos filhos dele.”
17.29 E, já que somos filhos dele, não devemos pensar que Deus é parecido com um ídolo de ouro, de prata ou de pedra, feito pela arte e habilidade das pessoas.
17.30 No passado Deus não levou em conta essa ignorância. Mas agora ele manda que todas as pessoas, em todos os lugares, se arrependam dos seus pecados.
17.31 Pois ele marcou o dia em que vai julgar o mundo com justiça, por meio de um homem que escolheu. E deu prova disso a todos quando ressuscitou esse homem.
17.32 Quando ouviram Paulo falar a respeito de ressurreição, alguns zombaram dele, mas outros disseram: — Em outra ocasião queremos ouvir você falar sobre este assunto.
17.33 Então Paulo foi embora dali.
17.34 Mas algumas pessoas creram e se juntaram a ele. Entre essas estavam Dionísio, que era membro da Câmara Municipal, uma mulher chamada Dâmaris e mais outras pessoas.
18.1 Depois disso, Paulo saiu de Atenas e foi para a cidade de Corinto.
18.2 Encontrou ali um judeu chamado Áquila, que era da província do Ponto. Fazia pouco tempo que ele tinha chegado da Itália com Priscila, a sua esposa. Eles tinham saído de lá porque o imperador Cláudio havia mandado que todos os judeus fossem embora de Roma. Paulo foi visitá-los
18.3 e acabou ficando ali para trabalhar com eles, porque a profissão de Paulo e a deles era a mesma, isto é, fazer barracas.
18.4 E todos os sábados ele falava na sinagoga e procurava convencer os judeus e os não-judeus.
18.5 Depois que Silas e Timóteo chegaram da província da Macedônia, Paulo começou a dar todo o seu tempo para anunciar a mensagem. Ele afirmava aos judeus que Jesus é o Messias.
18.6 Mas alguns deles ficaram contra Paulo e o xingaram. Então, em sinal de protesto, ele sacudiu o pó das suas roupas e disse: — Se vocês se perderem, os culpados serão vocês mesmos. A responsabilidade não será minha. De agora em diante vou anunciar a mensagem aos não-judeus.
18.7 Então ele saiu de lá e foi morar na casa de um homem chamado Tício Justo, um não-judeu que adorava a Deus. A casa dele ficava ao lado da sinagoga.
18.8 Crispo, que era o chefe da sinagoga, também creu no Senhor Jesus, e todas as pessoas da sua casa também creram. Muitas pessoas da cidade de Corinto ouviram a mensagem, creram e foram batizadas.
18.9 Certa noite Paulo teve uma visão, e nela o Senhor disse: — Não tenha medo, continue falando e não se cale,
18.10 porque eu estou com você. Ninguém poderá lhe fazer nenhum mal, pois muitas pessoas desta cidade são minhas.
18.11 E Paulo ficou ali um ano e meio, ensinando a palavra de Deus àquela gente.
18.12 Quando Gálio se tornou o governador da província da Acaia, os judeus se juntaram contra Paulo. Eles o agarraram, o levaram ao tribunal
18.13 e disseram ao Governador: — Este homem está querendo convencer o povo a adorar a Deus de um modo que é contra a nossa lei.
18.14 Quando Paulo ia falar, Gálio disse aos judeus: — Judeus, se isso fosse alguma falta grave ou um grande crime, seria justo que eu tivesse paciência para escutá-los.
18.15 Mas, como é só uma questão de palavras, de nomes e da própria lei de vocês, resolvam vocês mesmos. Eu não vou ser juiz nesses assuntos.
18.16 Em seguida os expulsou do tribunal.
18.17 Então eles agarraram Sóstenes, o chefe da sinagoga, e o surraram diante do tribunal. Porém Gálio não se importou com isso.
18.18 Paulo ficou muitos dias com os cristãos em Corinto. Depois se despediu deles e embarcou num navio para a província da Síria, junto com Priscila e o seu marido Áquila. Antes de embarcar em Cencréia, ele rapou a cabeça como sinal de que havia cumprido uma promessa que tinha feito a Deus.
18.19 Eles chegaram à cidade de Éfeso, e Priscila e Áquila ficaram ali. Paulo entrou na sinagoga e falou com os judeus.
18.20 Então lhe pediram que ficasse com eles mais tempo, porém ele não quis.
18.21 E, quando foi embora, disse: — Eu voltarei, se Deus quiser. Então Paulo embarcou e partiu de Éfeso.
18.22 Quando desembarcou em Cesaréia, foi logo para Jerusalém. Ali ele fez uma curta visita à igreja e depois seguiu para Antioquia da Síria.
18.23 Depois de ficar algum tempo em Antioquia, ele foi embora. Atravessou a província da Galácia e o distrito da Frígia, indo de um lugar para outro e animando todos os cristãos.
18.24 Um judeu chamado Apolo, nascido na cidade de Alexandria, havia chegado a Éfeso. Ele falava muito bem e tinha um conhecimento profundo das Escrituras Sagradas.
18.25 Era também instruído no Caminho do Senhor, falava com grande entusiasmo, e o seu ensinamento a respeito de Jesus era correto; porém conhecia somente o batismo de João.
18.26 Ele começou a falar com coragem na sinagoga. Priscila e o seu marido Áquila o ouviram falar; então o levaram para a casa deles e lhe explicaram melhor o Caminho de Deus.
18.27 Quando Apolo resolveu ir para a província da Acaia, os cristãos de Éfeso o animaram e escreveram cartas para os irmãos de lá, pedindo que o recebessem bem. Chegando lá, ele ajudou muito aqueles que, pela graça de Deus, haviam crido.
18.28 Pois Apolo, com argumentos fortes, derrotava os judeus nas discussões públicas, provando pelas Escrituras Sagradas que Jesus é o Messias.
Provérbios
12.1 Aquele que quer aprender gosta que lhe digam quando está errado; só o tolo não gosta de ser corrigido.
12.2 O SENHOR Deus abençoa os bons, mas condena os que planejam o mal.
12.3 Quem pratica a maldade não tem segurança, mas quem é honesto não será abalado.
12.4 A boa esposa é o orgulho do marido, mas a esposa que traz vergonha ao marido é como câncer nos ossos dele.
12.5 Quem é honesto trata todos com sinceridade, mas quem é mau vive enganando os outros.
12.6 As palavras dos maus são uma armadilha mortal, mas as palavras das pessoas corretas salvam os que estão em perigo.
12.7 Os maus serão destruídos e não deixarão descendentes, mas a família do homem correto permanecerá.
12.8 Quem tem compreensão recebe elogios, mas quem tem coração perverso é desprezado.
12.9 É melhor ser uma pessoa comum e trabalhar para viver do que bancar o rico e passar fome.
12.10 Os bons cuidam bem dos seus animais, porém o coração dos maus é cruel.
12.11 Quem cultiva a sua terra tem comida com fartura, mas quem gasta o tempo com coisas sem importância não tem juízo.
12.12 Os perversos querem viver daquilo que os maus conseguem, mas os bons continuam firmes fazendo o bem.
12.13 Os maus são apanhados na armadilha das suas próprias palavras, mas os homens direitos conseguem sair das dificuldades.
12.14 Você será recompensado pelas coisas boas que disser e receberá de volta aquilo que fizer.
12.2 O SENHOR Deus abençoa os bons, mas condena os que planejam o mal.
12.3 Quem pratica a maldade não tem segurança, mas quem é honesto não será abalado.
12.4 A boa esposa é o orgulho do marido, mas a esposa que traz vergonha ao marido é como câncer nos ossos dele.
12.5 Quem é honesto trata todos com sinceridade, mas quem é mau vive enganando os outros.
12.6 As palavras dos maus são uma armadilha mortal, mas as palavras das pessoas corretas salvam os que estão em perigo.
12.7 Os maus serão destruídos e não deixarão descendentes, mas a família do homem correto permanecerá.
12.8 Quem tem compreensão recebe elogios, mas quem tem coração perverso é desprezado.
12.9 É melhor ser uma pessoa comum e trabalhar para viver do que bancar o rico e passar fome.
12.10 Os bons cuidam bem dos seus animais, porém o coração dos maus é cruel.
12.11 Quem cultiva a sua terra tem comida com fartura, mas quem gasta o tempo com coisas sem importância não tem juízo.
12.12 Os perversos querem viver daquilo que os maus conseguem, mas os bons continuam firmes fazendo o bem.
12.13 Os maus são apanhados na armadilha das suas próprias palavras, mas os homens direitos conseguem sair das dificuldades.
12.14 Você será recompensado pelas coisas boas que disser e receberá de volta aquilo que fizer.
Acts
16:1 Then came he to Derbe and Lystra: and, behold, a certain disciple was there, named Timotheus, the son of a certain woman, which was a Jewess, and believed; but his father [was] a Greek:
16:2 Which was well reported of by the brethren that were at Lystra and Iconium.
16:3 Him would Paul have to go forth with him; and took and circumcised him because of the Jews which were in those quarters: for they knew all that his father was a Greek.
16:4 And as they went through the cities, they delivered them the decrees for to keep, that were ordained of the apostles and elders which were at Jerusalem.
16:5 And so were the churches established in the faith, and increased in number daily.
16:6 Now when they had gone throughout Phrygia and the region of Galatia, and were forbidden of the Holy Ghost to preach the word in Asia,
16:7 After they were come to Mysia, they assayed to go into Bithynia: but the Spirit suffered them not.
16:8 And they passing by Mysia came down to Troas.
16:9 And a vision appeared to Paul in the night; There stood a man of Macedonia, and prayed him, saying, Come over into Macedonia, and help us.
16:10 And after he had seen the vision, immediately we endeavoured to go into Macedonia, assuredly gathering that the Lord had called us for to preach the gospel unto them.
16:11 Therefore loosing from Troas, we came with a straight course to Samothracia, and the next [day] to Neapolis;
16:12 And from thence to Philippi, which is the chief city of that part of Macedonia, [and] a colony: and we were in that city abiding certain days.
16:13 And on the sabbath we went out of the city by a river side, where prayer was wont to be made; and we sat down, and spake unto the women which resorted [thither].
16:14 And a certain woman named Lydia, a seller of purple, of the city of Thyatira, which worshipped God, heard [us]: whose heart the Lord opened, that she attended unto the things which were spoken of Paul.
16:15 And when she was baptized, and her household, she besought [us], saying, If ye have judged me to be faithful to the Lord, come into my house, and abide [there]. And she constrained us.
16:16 And it came to pass, as we went to prayer, a certain damsel possessed with a spirit of divination met us, which brought her masters much gain by soothsaying:
16:17 The same followed Paul and us, and cried, saying, These men are the servants of the most high God, which shew unto us the way of salvation.
16:18 And this did she many days. But Paul, being grieved, turned and said to the spirit, I command thee in the name of Jesus Christ to come out of her. And he came out the same hour.
16:19 And when her masters saw that the hope of their gains was gone, they caught Paul and Silas, and drew [them] into the marketplace unto the rulers,
16:20 And brought them to the magistrates, saying, These men, being Jews, do exceedingly trouble our city,
16:21 And teach customs, which are not lawful for us to receive, neither to observe, being Romans.
16:22 And the multitude rose up together against them: and the magistrates rent off their clothes, and commanded to beat [them].
16:23 And when they had laid many stripes upon them, they cast [them] into prison, charging the jailor to keep them safely:
16:24 Who, having received such a charge, thrust them into the inner prison, and made their feet fast in the stocks.
16:25 And at midnight Paul and Silas prayed, and sang praises unto God: and the prisoners heard them.
16:26 And suddenly there was a great earthquake, so that the foundations of the prison were shaken: and immediately all the doors were opened, and every one's bands were loosed.
16:27 And the keeper of the prison awaking out of his sleep, and seeing the prison doors open, he drew out his sword, and would have killed himself, supposing that the prisoners had been fled.
16:28 But Paul cried with a loud voice, saying, Do thyself no harm: for we are all here.
16:29 Then he called for a light, and sprang in, and came trembling, and fell down before Paul and Silas,
16:30 And brought them out, and said, Sirs, what must I do to be saved?
16:31 And they said, Believe on the Lord Jesus Christ, and thou shalt be saved, and thy house.
16:32 And they spake unto him the word of the Lord, and to all that were in his house.
16:33 And he took them the same hour of the night, and washed [their] stripes; and was baptized, he and all his, straightway.
16:34 And when he had brought them into his house, he set meat before them, and rejoiced, believing in God with all his house.
16:35 And when it was day, the magistrates sent the serjeants, saying, Let those men go.
16:36 And the keeper of the prison told this saying to Paul, The magistrates have sent to let you go: now therefore depart, and go in peace.
16:37 But Paul said unto them, They have beaten us openly uncondemned, being Romans, and have cast [us] into prison; and now do they thrust us out privily? nay verily; but let them come themselves and fetch us out.
16:38 And the serjeants told these words unto the magistrates: and they feared, when they heard that they were Romans.
16:39 And they came and besought them, and brought [them] out, and desired [them] to depart out of the city.
16:40 And they went out of the prison, and entered into [the house of] Lydia: and when they had seen the brethren, they comforted them, and departed.
17:1 Now when they had passed through Amphipolis and Apollonia, they came to Thessalonica, where was a synagogue of the Jews:
17:2 And Paul, as his manner was, went in unto them, and three sabbath days reasoned with them out of the scriptures,
17:3 Opening and alleging, that Christ must needs have suffered, and risen again from the dead; and that this Jesus, whom I preach unto you, is Christ.
17:4 And some of them believed, and consorted with Paul and Silas; and of the devout Greeks a great multitude, and of the chief women not a few.
17:5 But the Jews which believed not, moved with envy, took unto them certain lewd fellows of the baser sort, and gathered a company, and set all the city on an uproar, and assaulted the house of Jason, and sought to bring them out to the people.
17:6 And when they found them not, they drew Jason and certain brethren unto the rulers of the city, crying, These that have turned the world upside down are come hither also;
17:7 Whom Jason hath received: and these all do contrary to the decrees of Caesar, saying that there is another king, [one] Jesus.
17:8 And they troubled the people and the rulers of the city, when they heard these things.
17:9 And when they had taken security of Jason, and of the other, they let them go.
17:10 And the brethren immediately sent away Paul and Silas by night unto Berea: who coming [thither] went into the synagogue of the Jews.
17:11 These were more noble than those in Thessalonica, in that they received the word with all readiness of mind, and searched the scriptures daily, whether those things were so.
17:12 Therefore many of them believed; also of honourable women which were Greeks, and of men, not a few.
17:13 But when the Jews of Thessalonica had knowledge that the word of God was preached of Paul at Berea, they came thither also, and stirred up the people.
17:14 And then immediately the brethren sent away Paul to go as it were to the sea: but Silas and Timotheus abode there still.
17:15 And they that conducted Paul brought him unto Athens: and receiving a commandment unto Silas and Timotheus for to come to him with all speed, they departed.
17:16 Now while Paul waited for them at Athens, his spirit was stirred in him, when he saw the city wholly given to idolatry.
17:17 Therefore disputed he in the synagogue with the Jews, and with the devout persons, and in the market daily with them that met with him.
17:18 Then certain philosophers of the Epicureans, and of the Stoicks, encountered him. And some said, What will this babbler say? other some, He seemeth to be a setter forth of strange gods: because he preached unto them Jesus, and the resurrection.
17:19 And they took him, and brought him unto Areopagus, saying, May we know what this new doctrine, whereof thou speakest, [is]?
17:20 For thou bringest certain strange things to our ears: we would know therefore what these things mean.
17:21 (For all the Athenians and strangers which were there spent their time in nothing else, but either to tell, or to hear some new thing.)
17:22 Then Paul stood in the midst of Mars' hill, and said, [Ye] men of Athens, I perceive that in all things ye are too superstitious.
17:23 For as I passed by, and beheld your devotions, I found an altar with this inscription, TO THE UNKNOWN GOD. Whom therefore ye ignorantly worship, him declare I unto you.
17:24 God that made the world and all things therein, seeing that he is Lord of heaven and earth, dwelleth not in temples made with hands;
17:25 Neither is worshipped with men's hands, as though he needed any thing, seeing he giveth to all life, and breath, and all things;
17:26 And hath made of one blood all nations of men for to dwell on all the face of the earth, and hath determined the times before appointed, and the bounds of their habitation;
17:27 That they should seek the Lord, if haply they might feel after him, and find him, though he be not far from every one of us:
17:28 For in him we live, and move, and have our being; as certain also of your own poets have said, For we are also his offspring.
17:29 Forasmuch then as we are the offspring of God, we ought not to think that the Godhead is like unto gold, or silver, or stone, graven by art and man's device.
17:30 And the times of this ignorance God winked at; but now commandeth all men every where to repent:
17:31 Because he hath appointed a day, in the which he will judge the world in righteousness by [that] man whom he hath ordained; [whereof] he hath given assurance unto all [men], in that he hath raised him from the dead.
17:32 And when they heard of the resurrection of the dead, some mocked: and others said, We will hear thee again of this [matter].
17:33 So Paul departed from among them.
17:34 Howbeit certain men clave unto him, and believed: among the which [was] Dionysius the Areopagite, and a woman named Damaris, and others with them.
18:1 After these things Paul departed from Athens, and came to Corinth;
18:2 And found a certain Jew named Aquila, born in Pontus, lately come from Italy, with his wife Priscilla; (because that Claudius had commanded all Jews to depart from Rome:) and came unto them.
18:3 And because he was of the same craft, he abode with them, and wrought: for by their occupation they were tentmakers.
18:4 And he reasoned in the synagogue every sabbath, and persuaded the Jews and the Greeks.
18:5 And when Silas and Timotheus were come from Macedonia, Paul was pressed in the spirit, and testified to the Jews [that] Jesus [was] Christ.
18:6 And when they opposed themselves, and blasphemed, he shook [his] raiment, and said unto them, Your blood [be] upon your own heads; I [am] clean: from henceforth I will go unto the Gentiles.
18:7 And he departed thence, and entered into a certain [man's] house, named Justus, [one] that worshipped God, whose house joined hard to the synagogue.
18:8 And Crispus, the chief ruler of the synagogue, believed on the Lord with all his house; and many of the Corinthians hearing believed, and were baptized.
18:9 Then spake the Lord to Paul in the night by a vision, Be not afraid, but speak, and hold not thy peace:
18:10 For I am with thee, and no man shall set on thee to hurt thee: for I have much people in this city.
18:11 And he continued [there] a year and six months, teaching the word of God among them.
18:12 And when Gallio was the deputy of Achaia, the Jews made insurrection with one accord against Paul, and brought him to the judgment seat,
18:13 Saying, This [fellow] persuadeth men to worship God contrary to the law.
18:14 And when Paul was now about to open [his] mouth, Gallio said unto the Jews, If it were a matter of wrong or wicked lewdness, O [ye] Jews, reason would that I should bear with you:
18:15 But if it be a question of words and names, and [of] your law, look ye [to it]; for I will be no judge of such [matters].
18:16 And he drave them from the judgment seat.
18:17 Then all the Greeks took Sosthenes, the chief ruler of the synagogue, and beat [him] before the judgment seat. And Gallio cared for none of those things.
18:18 And Paul [after this] tarried [there] yet a good while, and then took his leave of the brethren, and sailed thence into Syria, and with him Priscilla and Aquila; having shorn [his] head in Cenchrea: for he had a vow.
18:19 And he came to Ephesus, and left them there: but he himself entered into the synagogue, and reasoned with the Jews.
18:20 When they desired [him] to tarry longer time with them, he consented not;
18:21 But bade them farewell, saying, I must by all means keep this feast that cometh in Jerusalem: but I will return again unto you, if God will. And he sailed from Ephesus.
18:22 And when he had landed at Caesarea, and gone up, and saluted the church, he went down to Antioch.
18:23 And after he had spent some time [there], he departed, and went over [all] the country of Galatia and Phrygia in order, strengthening all the disciples.
18:24 And a certain Jew named Apollos, born at Alexandria, an eloquent man, [and] mighty in the scriptures, came to Ephesus.
18:25 This man was instructed in the way of the Lord; and being fervent in the spirit, he spake and taught diligently the things of the Lord, knowing only the baptism of John.
18:26 And he began to speak boldly in the synagogue: whom when Aquila and Priscilla had heard, they took him unto [them], and expounded unto him the way of God more perfectly.
18:27 And when he was disposed to pass into Achaia, the brethren wrote, exhorting the disciples to receive him: who, when he was come, helped them much which had believed through grace:
18:28 For he mightily convinced the Jews, [and that] publickly, shewing by the scriptures that Jesus was Christ.
16:2 Which was well reported of by the brethren that were at Lystra and Iconium.
16:3 Him would Paul have to go forth with him; and took and circumcised him because of the Jews which were in those quarters: for they knew all that his father was a Greek.
16:4 And as they went through the cities, they delivered them the decrees for to keep, that were ordained of the apostles and elders which were at Jerusalem.
16:5 And so were the churches established in the faith, and increased in number daily.
16:6 Now when they had gone throughout Phrygia and the region of Galatia, and were forbidden of the Holy Ghost to preach the word in Asia,
16:7 After they were come to Mysia, they assayed to go into Bithynia: but the Spirit suffered them not.
16:8 And they passing by Mysia came down to Troas.
16:9 And a vision appeared to Paul in the night; There stood a man of Macedonia, and prayed him, saying, Come over into Macedonia, and help us.
16:10 And after he had seen the vision, immediately we endeavoured to go into Macedonia, assuredly gathering that the Lord had called us for to preach the gospel unto them.
16:11 Therefore loosing from Troas, we came with a straight course to Samothracia, and the next [day] to Neapolis;
16:12 And from thence to Philippi, which is the chief city of that part of Macedonia, [and] a colony: and we were in that city abiding certain days.
16:13 And on the sabbath we went out of the city by a river side, where prayer was wont to be made; and we sat down, and spake unto the women which resorted [thither].
16:14 And a certain woman named Lydia, a seller of purple, of the city of Thyatira, which worshipped God, heard [us]: whose heart the Lord opened, that she attended unto the things which were spoken of Paul.
16:15 And when she was baptized, and her household, she besought [us], saying, If ye have judged me to be faithful to the Lord, come into my house, and abide [there]. And she constrained us.
16:16 And it came to pass, as we went to prayer, a certain damsel possessed with a spirit of divination met us, which brought her masters much gain by soothsaying:
16:17 The same followed Paul and us, and cried, saying, These men are the servants of the most high God, which shew unto us the way of salvation.
16:18 And this did she many days. But Paul, being grieved, turned and said to the spirit, I command thee in the name of Jesus Christ to come out of her. And he came out the same hour.
16:19 And when her masters saw that the hope of their gains was gone, they caught Paul and Silas, and drew [them] into the marketplace unto the rulers,
16:20 And brought them to the magistrates, saying, These men, being Jews, do exceedingly trouble our city,
16:21 And teach customs, which are not lawful for us to receive, neither to observe, being Romans.
16:22 And the multitude rose up together against them: and the magistrates rent off their clothes, and commanded to beat [them].
16:23 And when they had laid many stripes upon them, they cast [them] into prison, charging the jailor to keep them safely:
16:24 Who, having received such a charge, thrust them into the inner prison, and made their feet fast in the stocks.
16:25 And at midnight Paul and Silas prayed, and sang praises unto God: and the prisoners heard them.
16:26 And suddenly there was a great earthquake, so that the foundations of the prison were shaken: and immediately all the doors were opened, and every one's bands were loosed.
16:27 And the keeper of the prison awaking out of his sleep, and seeing the prison doors open, he drew out his sword, and would have killed himself, supposing that the prisoners had been fled.
16:28 But Paul cried with a loud voice, saying, Do thyself no harm: for we are all here.
16:29 Then he called for a light, and sprang in, and came trembling, and fell down before Paul and Silas,
16:30 And brought them out, and said, Sirs, what must I do to be saved?
16:31 And they said, Believe on the Lord Jesus Christ, and thou shalt be saved, and thy house.
16:32 And they spake unto him the word of the Lord, and to all that were in his house.
16:33 And he took them the same hour of the night, and washed [their] stripes; and was baptized, he and all his, straightway.
16:34 And when he had brought them into his house, he set meat before them, and rejoiced, believing in God with all his house.
16:35 And when it was day, the magistrates sent the serjeants, saying, Let those men go.
16:36 And the keeper of the prison told this saying to Paul, The magistrates have sent to let you go: now therefore depart, and go in peace.
16:37 But Paul said unto them, They have beaten us openly uncondemned, being Romans, and have cast [us] into prison; and now do they thrust us out privily? nay verily; but let them come themselves and fetch us out.
16:38 And the serjeants told these words unto the magistrates: and they feared, when they heard that they were Romans.
16:39 And they came and besought them, and brought [them] out, and desired [them] to depart out of the city.
16:40 And they went out of the prison, and entered into [the house of] Lydia: and when they had seen the brethren, they comforted them, and departed.
17:1 Now when they had passed through Amphipolis and Apollonia, they came to Thessalonica, where was a synagogue of the Jews:
17:2 And Paul, as his manner was, went in unto them, and three sabbath days reasoned with them out of the scriptures,
17:3 Opening and alleging, that Christ must needs have suffered, and risen again from the dead; and that this Jesus, whom I preach unto you, is Christ.
17:4 And some of them believed, and consorted with Paul and Silas; and of the devout Greeks a great multitude, and of the chief women not a few.
17:5 But the Jews which believed not, moved with envy, took unto them certain lewd fellows of the baser sort, and gathered a company, and set all the city on an uproar, and assaulted the house of Jason, and sought to bring them out to the people.
17:6 And when they found them not, they drew Jason and certain brethren unto the rulers of the city, crying, These that have turned the world upside down are come hither also;
17:7 Whom Jason hath received: and these all do contrary to the decrees of Caesar, saying that there is another king, [one] Jesus.
17:8 And they troubled the people and the rulers of the city, when they heard these things.
17:9 And when they had taken security of Jason, and of the other, they let them go.
17:10 And the brethren immediately sent away Paul and Silas by night unto Berea: who coming [thither] went into the synagogue of the Jews.
17:11 These were more noble than those in Thessalonica, in that they received the word with all readiness of mind, and searched the scriptures daily, whether those things were so.
17:12 Therefore many of them believed; also of honourable women which were Greeks, and of men, not a few.
17:13 But when the Jews of Thessalonica had knowledge that the word of God was preached of Paul at Berea, they came thither also, and stirred up the people.
17:14 And then immediately the brethren sent away Paul to go as it were to the sea: but Silas and Timotheus abode there still.
17:15 And they that conducted Paul brought him unto Athens: and receiving a commandment unto Silas and Timotheus for to come to him with all speed, they departed.
17:16 Now while Paul waited for them at Athens, his spirit was stirred in him, when he saw the city wholly given to idolatry.
17:17 Therefore disputed he in the synagogue with the Jews, and with the devout persons, and in the market daily with them that met with him.
17:18 Then certain philosophers of the Epicureans, and of the Stoicks, encountered him. And some said, What will this babbler say? other some, He seemeth to be a setter forth of strange gods: because he preached unto them Jesus, and the resurrection.
17:19 And they took him, and brought him unto Areopagus, saying, May we know what this new doctrine, whereof thou speakest, [is]?
17:20 For thou bringest certain strange things to our ears: we would know therefore what these things mean.
17:21 (For all the Athenians and strangers which were there spent their time in nothing else, but either to tell, or to hear some new thing.)
17:22 Then Paul stood in the midst of Mars' hill, and said, [Ye] men of Athens, I perceive that in all things ye are too superstitious.
17:23 For as I passed by, and beheld your devotions, I found an altar with this inscription, TO THE UNKNOWN GOD. Whom therefore ye ignorantly worship, him declare I unto you.
17:24 God that made the world and all things therein, seeing that he is Lord of heaven and earth, dwelleth not in temples made with hands;
17:25 Neither is worshipped with men's hands, as though he needed any thing, seeing he giveth to all life, and breath, and all things;
17:26 And hath made of one blood all nations of men for to dwell on all the face of the earth, and hath determined the times before appointed, and the bounds of their habitation;
17:27 That they should seek the Lord, if haply they might feel after him, and find him, though he be not far from every one of us:
17:28 For in him we live, and move, and have our being; as certain also of your own poets have said, For we are also his offspring.
17:29 Forasmuch then as we are the offspring of God, we ought not to think that the Godhead is like unto gold, or silver, or stone, graven by art and man's device.
17:30 And the times of this ignorance God winked at; but now commandeth all men every where to repent:
17:31 Because he hath appointed a day, in the which he will judge the world in righteousness by [that] man whom he hath ordained; [whereof] he hath given assurance unto all [men], in that he hath raised him from the dead.
17:32 And when they heard of the resurrection of the dead, some mocked: and others said, We will hear thee again of this [matter].
17:33 So Paul departed from among them.
17:34 Howbeit certain men clave unto him, and believed: among the which [was] Dionysius the Areopagite, and a woman named Damaris, and others with them.
18:1 After these things Paul departed from Athens, and came to Corinth;
18:2 And found a certain Jew named Aquila, born in Pontus, lately come from Italy, with his wife Priscilla; (because that Claudius had commanded all Jews to depart from Rome:) and came unto them.
18:3 And because he was of the same craft, he abode with them, and wrought: for by their occupation they were tentmakers.
18:4 And he reasoned in the synagogue every sabbath, and persuaded the Jews and the Greeks.
18:5 And when Silas and Timotheus were come from Macedonia, Paul was pressed in the spirit, and testified to the Jews [that] Jesus [was] Christ.
18:6 And when they opposed themselves, and blasphemed, he shook [his] raiment, and said unto them, Your blood [be] upon your own heads; I [am] clean: from henceforth I will go unto the Gentiles.
18:7 And he departed thence, and entered into a certain [man's] house, named Justus, [one] that worshipped God, whose house joined hard to the synagogue.
18:8 And Crispus, the chief ruler of the synagogue, believed on the Lord with all his house; and many of the Corinthians hearing believed, and were baptized.
18:9 Then spake the Lord to Paul in the night by a vision, Be not afraid, but speak, and hold not thy peace:
18:10 For I am with thee, and no man shall set on thee to hurt thee: for I have much people in this city.
18:11 And he continued [there] a year and six months, teaching the word of God among them.
18:12 And when Gallio was the deputy of Achaia, the Jews made insurrection with one accord against Paul, and brought him to the judgment seat,
18:13 Saying, This [fellow] persuadeth men to worship God contrary to the law.
18:14 And when Paul was now about to open [his] mouth, Gallio said unto the Jews, If it were a matter of wrong or wicked lewdness, O [ye] Jews, reason would that I should bear with you:
18:15 But if it be a question of words and names, and [of] your law, look ye [to it]; for I will be no judge of such [matters].
18:16 And he drave them from the judgment seat.
18:17 Then all the Greeks took Sosthenes, the chief ruler of the synagogue, and beat [him] before the judgment seat. And Gallio cared for none of those things.
18:18 And Paul [after this] tarried [there] yet a good while, and then took his leave of the brethren, and sailed thence into Syria, and with him Priscilla and Aquila; having shorn [his] head in Cenchrea: for he had a vow.
18:19 And he came to Ephesus, and left them there: but he himself entered into the synagogue, and reasoned with the Jews.
18:20 When they desired [him] to tarry longer time with them, he consented not;
18:21 But bade them farewell, saying, I must by all means keep this feast that cometh in Jerusalem: but I will return again unto you, if God will. And he sailed from Ephesus.
18:22 And when he had landed at Caesarea, and gone up, and saluted the church, he went down to Antioch.
18:23 And after he had spent some time [there], he departed, and went over [all] the country of Galatia and Phrygia in order, strengthening all the disciples.
18:24 And a certain Jew named Apollos, born at Alexandria, an eloquent man, [and] mighty in the scriptures, came to Ephesus.
18:25 This man was instructed in the way of the Lord; and being fervent in the spirit, he spake and taught diligently the things of the Lord, knowing only the baptism of John.
18:26 And he began to speak boldly in the synagogue: whom when Aquila and Priscilla had heard, they took him unto [them], and expounded unto him the way of God more perfectly.
18:27 And when he was disposed to pass into Achaia, the brethren wrote, exhorting the disciples to receive him: who, when he was come, helped them much which had believed through grace:
18:28 For he mightily convinced the Jews, [and that] publickly, shewing by the scriptures that Jesus was Christ.
Proverbs
12:1 Whoso loveth instruction loveth knowledge: but he that hateth reproof [is] brutish.
12:2 A good [man] obtaineth favour of the LORD: but a man of wicked devices will he condemn.
12:3 A man shall not be established by wickedness: but the root of the righteous shall not be moved.
12:4 A virtuous woman [is] a crown to her husband: but she that maketh ashamed [is] as rottenness in his bones.
12:5 The thoughts of the righteous [are] right: [but] the counsels of the wicked [are] deceit.
12:6 The words of the wicked [are] to lie in wait for blood: but the mouth of the upright shall deliver them.
12:7 The wicked are overthrown, and [are] not: but the house of the righteous shall stand.
12:8 A man shall be commended according to his wisdom: but he that is of a perverse heart shall be despised.
12:9 [He that is] despised, and hath a servant, [is] better than he that honoureth himself, and lacketh bread.
12:10 A righteous [man] regardeth the life of his beast: but the tender mercies of the wicked [are] cruel.
12:11 He that tilleth his land shall be satisfied with bread: but he that followeth vain [persons is] void of understanding.
12:12 The wicked desireth the net of evil [men]: but the root of the righteous yieldeth [fruit].
12:13 The wicked is snared by the transgression of [his] lips: but the just shall come out of trouble.
12:14 A man shall be satisfied with good by the fruit of [his] mouth: and the recompence of a man's hands shall be rendered unto him.
12:2 A good [man] obtaineth favour of the LORD: but a man of wicked devices will he condemn.
12:3 A man shall not be established by wickedness: but the root of the righteous shall not be moved.
12:4 A virtuous woman [is] a crown to her husband: but she that maketh ashamed [is] as rottenness in his bones.
12:5 The thoughts of the righteous [are] right: [but] the counsels of the wicked [are] deceit.
12:6 The words of the wicked [are] to lie in wait for blood: but the mouth of the upright shall deliver them.
12:7 The wicked are overthrown, and [are] not: but the house of the righteous shall stand.
12:8 A man shall be commended according to his wisdom: but he that is of a perverse heart shall be despised.
12:9 [He that is] despised, and hath a servant, [is] better than he that honoureth himself, and lacketh bread.
12:10 A righteous [man] regardeth the life of his beast: but the tender mercies of the wicked [are] cruel.
12:11 He that tilleth his land shall be satisfied with bread: but he that followeth vain [persons is] void of understanding.
12:12 The wicked desireth the net of evil [men]: but the root of the righteous yieldeth [fruit].
12:13 The wicked is snared by the transgression of [his] lips: but the just shall come out of trouble.
12:14 A man shall be satisfied with good by the fruit of [his] mouth: and the recompence of a man's hands shall be rendered unto him.
Hechos
16:1 DESPUÉS llegó á Derbe, y á Listra: y he aquí, estaba allí un discípulo llamado Timoteo, hijo de una mujer Judía fiel, mas de padre Griego.
16:2 De éste daban buen testimonio los hermanos que estaban en Listra y en Iconio.
16:3 Este quiso Pablo que fuese con Él; y tomándole, le circuncidó por causa de los Judíos que estaban en aquellos lugares; porque todos sabían que su padre era Griego.
16:4 Y como pasaban por las ciudades, les daban que guardasen los decretos que habían sido determinados por los apóstoles y los ancianos que estaban en Jerusalem.
16:5 Así que, las iglesias eran confirmadas en fe, y eran aumentadas en número cada día.
16:6 Y pasando á Phrygia y la provincia de Galacia, les fué prohibido por el Espíritu Santo hablar la palabra en Asia.
16:7 Y como vinieron á Misia, tentaron de ir á Bithynia; mas el Espíritu no les dejó.
16:8 Y pasando á Misia, descendieron á Troas.
16:9 Y fué mostrada á Pablo de noche una visión: Un varón Macedonio se puso delante, rogándole, y diciendo: Pasa á Macedonia, y ayúdanos.
16:10 Y como vió la visión, luego procuramos partir á Macedonia, dando por cierto que Dios nos llamaba para que les anunciásemos el evangelio.
16:11 Partidos pues de Troas, vinimos camino derecho á Samotracia, y el día siguiente á Neápolis;
16:12 Y de allí á Filipos, que es la primera ciudad de la parte de Macedonia, y una colonia; y estuvimos en aquella ciudad algunos días.
16:13 Y un día de sábado salimos de la puerta junto al río, donde solía ser la oración; y sentándonos, hablamos á las mujeres que se habían juntado.
16:14 Entonces una mujer llamada Lidia, que vendía púrpura en la ciudad de Tiatira, temerosa de Dios, estaba oyendo; el corazón de la cual abrió el Señor para que estuviese atenta á lo que Pablo decía.
16:15 Y cuando fué bautizada, y su familia, nos rogó, diciendo: Si habéis juzgado que yo sea fiel al Señor, entrad en mi casa, y posad: y constriñónos.
16:16 Y aconteció, que yendo nosotros á la oración, una muchacha que tenía espíritu pitónico, nos salió al encuentro, la cual daba grande ganancia á sus amos adivinando.
16:17 Esta, siguiendo á Pablo y á nosotros, daba voces, diciendo: Estos hombres son siervos del Dios Alto, los cuales os anuncian el camino de salud.
16:18 Y esto hacía por muchos días; mas desagradando á Pablo, se volvió y dijo al espíritu: Te mando en el nombre de Jesucristo, que salgas de ella. Y salió en la misma hora.
16:19 Y viendo sus amos que había salido la esperanza de su ganancia, prendieron á Pablo y á Silas, y los trajeron al foro, al magistrado;
16:20 Y presentándolos á los magistrados, dijeron: Estos hombres, siendo Judíos, alborotan nuestra ciudad,
16:21 Y predican ritos, los cuales no nos es lícito recibir ni hacer, pues somos Romanos.
16:22 Y agolpóse el pueblo contra ellos: y los magistrados rompiéndoles sus ropas, les mandaron azotar con varas.
16:23 Y después que los hubieron herido de muchos azotes, los echaron en la cárcel, mandando al carcelero que los guardase con diligencia:
16:24 El cual, recibido este mandamiento, los metió en la cárcel de más adentro; y les apretó los pies en el cepo.
16:25 Mas á media noche, orando Pablo y Silas, cantaban himnos á Dios: y los que estaban presos los oían.
16:26 Entonces fué hecho de repente un gran terremoto, de tal manera que los cimientos de la cárcel se movían; y luego todas las puertas se abrieron, y las prisiones de todos soltaron.
16:27 Y despertado el carcelero, como vió abiertas las puertas de la cárcel, sacando la espada se quería matar, pensando que los presos se habían huído.
16:28 Mas Pablo clamó á gran voz, diciendo: No te hagas ningún mal; que todos estamos aquí.
16:29 El entonces pidiendo luz, entró dentro, y temblando, derribóse á los pies de Pablo y de Silas;
16:30 Y sacándolos fuera, le dice: Señores, ¿qué es menester que yo haga para ser salvo?
16:31 Y ellos dijeron: Cree en el Señor Jesucristo, y serás salvo tú, y tu casa.
16:32 Y le hablaron la palabra del Señor, y á todos los que estaban en su casa.
16:33 Y tomándolos en aquella misma hora de la noche, les lavó los azotes; y se bautizó luego Él, y todos los suyos.
16:34 Y llevándolos á su casa, les puso la mesa: y se gozó de que con toda su casa había creído á Dios.
16:35 Y como fué, día, los magistrados enviaron los alguaciles, diciendo: Deja ir á aquellos hombres.
16:36 Y el carcelero hizo saber estas palabras á Pablo: Los magistrados han enviado á decir que seáis sueltos: así que ahora salid, é id en paz.
16:37 Entonces Pablo les dijo: Azotados públicamente sin ser condenados, siendo hombres Romanos, nos echaron en la cárcel; y ¿ahora nos echan encubiertamente? No, de cierto, sino vengan ellos y sáquennos.
16:38 Y los alguaciles volvieron á decir á los magistrados estas palabras: y tuvieron miedo, oído que eran Romanos.
16:39 Y viniendo, les rogaron; y sacándolos, les pidieron que se saliesen de la ciudad.
16:40 Entonces salidos de la cárcel, entraron en casa de Lidia; y habiendo visto á los hermanos, los consolaron, y se salieron.
17:1 Y PASANDO por Amphípolis y Apolonia, llegaron á Tesalónica, donde estaba la sinagoga de los Judíos.
17:2 Y Pablo, como acostumbraba, entró á ellos, y por tres sábados disputó con ellos de las Escrituras,
17:3 Declarando y proponiendo, que convenía que el Cristo padeciese, y resucitase de los muertos; y que Jesús, el cual yo os anuncio, decía Él, éste era el Cristo.
17:4 Y algunos de ellos creyeron, y se juntaron con Pablo y con Silas; y de los Griegos religiosos grande multitud, y mujeres nobles no pocas.
17:5 Entonces los Judíos que eran incrédulos, teniendo celos, tomaron consigo á algunos ociosos, malos hombres, y juntando compañía, alborotaron la ciudad; y acometiendo á la casa de Jasón, procuraban sacarlos al pueblo.
17:6 Mas no hallándolos, trajeron á Jasón y á algunos hermanos á los gobernadores de la ciudad, dando voces: Estos que alborotan el mundo, también han venido acá;
17:7 A los cuales Jasón ha recibido; y todos estos hacen contra los decretos de César, diciendo que hay otro rey, Jesús.
17:8 Y alborotaron al pueblo y á los gobernadores de la ciudad, oyendo estas cosas.
17:9 Mas recibida satisfacción de Jasón y de los demás, los soltaron.
17:10 Entonces los hermanos, luego de noche, enviaron á Pablo y á Silas á Berea; los cuales habiendo llegado, entraron en la sinagoga de los Judíos.
17:11 Y fueron éstos más nobles que los que estaban en Tesalónica, pues recibieron la palabra con toda solicitud, escudriñando cada día las Escrituras, si estas cosas eran así.
17:12 Así que creyeron muchos de ellos; y mujeres Griegas de distinción, y no pocos hombres.
17:13 Mas como entendieron los Judíos de Tesalónica que también en Berea era anunciada la palabra de Dios por Pablo, fueron, y también allí tumultuaron al pueblo.
17:14 Empero luego los hermanos enviaron á Pablo que fuese como á la mar; y Silas y Timoteo se quedaron allí.
17:15 Y los que habían tomado á cargo á Pablo, le llevaron hasta Atenas; y tomando encargo para Silas y Timoteo, que viniesen á Él lo más presto que pudiesen, partieron.
17:16 Y esperándolos Pablo en Atenas, su espíritu se deshacía en Él viendo la ciudad dada á idolatría.
17:17 Así que, disputaba en la sinagoga con los Judíos y religiosos; y en la plaza cada día con los que le ocurrían.
17:18 Y algunos filósofos de los Epicúreos y de los Estóicos, disputaban con Él; y unos decían: ¿Qué quiere decir este palabrero? Y otros: Parece que es predicador de nuevos dioses: porque les predicaba á Jesús y la resurrección.
17:19 Y tomándole, le trajeron al Areópago, diciendo: ¿Podremos saber qué sea esta nueva doctrina que dices?
17:20 Porque pones en nuestros oídos unas nuevas cosas: queremos pues saber qué quiere ser esto.
17:21 (Entonces todos los Atenienses y los huéspedes extranjeros, en ninguna otra cosa entendían, sino ó en decir ó en oir alguna cosa nueva.)
17:22 Estando pues Pablo en medio del Areópago, dijo: Varones Atenienses, en todo os veo como más supersticiosos;
17:23 Porque pasando y mirando vuestros santuarios, hallé también un altar en el cual estaba esta inscripción: AL DIOS NO CONOCIDO. Aquél pues, que vosotros honráis sin conocerle, á éste os anuncio yo.
17:24 El Dios que hizo el mundo y todas las cosas que en Él hay, éste, como sea Señor del cielo y de la tierra, no habita en templos hechos de manos,
17:25 Ni es honrado con manos de hombres, necesitado de algo; pues Él da á todos vida, y respiración, y todas las cosas;
17:26 Y de una sangre ha hecho todo el linaje de los hombres, para que habitasen sobre toda la faz de la tierra; y les ha prefijado el orden de los tiempos, y los términos de los habitación de ellos;
17:27 Para que buscasen á Dios, si en alguna manera, palpando, le hallen; aunque cierto no está lejos de cada uno de nosotros:
17:28 Porque en Él vivimos, y nos movemos, y somos; como también algunos de vuestros poetas dijeron: Porque linaje de éste somos también.
17:29 Siendo pues linaje de Dios, no hemos de estimar la Divinidad ser semejante á oro, ó á plata, ó á piedra, escultura de artificio ó de imaginación de hombres.
17:30 Empero Dios, habiendo disimulado los tiempos de esta ignorancia, ahora denuncia á todos los hombres en todos los lugares que se arrepientan:
17:31 Por cuanto ha establecido un día, en el cual ha de juzgar al mundo con justicia, por aquel varón al cual determinó; dando fe á todos con haberle levantado de los muertos.
17:32 Y así como oyeron de la resurrección de los muertos, unos se burlaban, y otros decían: Te oiremos acerca de esto otra vez.
17:33 Y así Pablo se salió de en medio de ellos.
17:34 Mas algunos creyeron, juntándose con Él; entre los cuales también fué Dionisio el del Areópago, y una mujer llamada Dámaris, y otros con ellos.
18:1 PASADAS estas cosas, Pablo partió de Atenas, y vino á Corinto.
18:2 Y hallando á un Judío llamado Aquila, natural del Ponto, que hacía poco que había venido de Italia, y á Priscila su mujer, (porque Claudio había mandado que todos los Judíos saliesen de Roma) se vino á ellos;
18:3 Y porque era de su oficio, posó con ellos, y trabajaba; porque el oficio de ellos era hacer tiendas.
18:4 Y disputaba en la sinagoga todos los sábados, y persuadía á Judíos y á Griegos.
18:5 Y cuando Silas y Timoteo vinieron de Macedonia, Pablo estaba constreñido por la palabra, testificando á los Judíos que Jesús era el Cristo.
18:6 Mas contradiciendo y blasfemando ellos, les dijo: sacudiendo sus vestidos: Vuestra sangre sea sobre vuestra cabeza; yo, limpio; desde ahora me iré á los Gentiles.
18:7 Y partiendo de allí, entró en casa de uno llamado Justo, temeroso de Dios, la casa del cual estaba junto á la sinagoga.
18:8 Y Crispo, Él prepósito de la sinagoga, creyó al Señor con toda su casa: y muchos de los Corintios oyendo creían, y eran bautizados.
18:9 Entonces Él Señor dijo de noche en visión á Pablo: No temas, sino habla, y no calles:
18:10 Porque yo estoy contigo, y ninguno te podrá hacer mal; porque yo tengo mucho pueblo en esta ciudad.
18:11 Y se detuvo allí un año y seis meses, enseñándoles la palabra de Dios.
18:12 Y siendo Galión procónsul de Acaya, los Judíos se levantaron de común acuerdo contra Pablo, y le llevaron al tribunal,
18:13 Diciendo: Que éste persuade á los hombres á honrar á Dios contra la ley.
18:14 Y comenzando Pablo á abrir la boca, Galión dijo á los Judíos: Si fuera algún agravio ó algún crimen enorme, oh Judíos, conforme á derecho yo os tolerara:
18:15 Mas si son cuestiones de palabras, y de nombres, y de vuestra ley, vedlo vosotros; porque yo no quiero ser juez de estas cosas.
18:16 Y los echó del tribunal.
18:17 Entonces todos los Griegos tomando á Sóstenes, prepósito de la sinagoga, le herían delante del tribunal: y á Galión nada se le daba de ello.
18:18 Mas Pablo habiéndose detenido aún allí muchos días, después se despidió de los hermanos, y navegó á Siria, y con Él Priscila y Aquila, habiéndose trasquilado la cabeza en Cencreas, porque tenía voto.
18:19 Y llegó á Efeso, y los dejó allí: y Él entrando en la sinagoga, disputó con los Judíos,
18:20 Los cuales le rogaban que se quedase con ellos por más tiempo; mas no accedió.
18:21 Sino que se despidió de ellos, diciendo: Es menester que en todo caso tenga la fiesta que viene, en Jerusalem; mas otra vez volveré á vosotros, queriendo Dios. Y partió de Efeso.
18:22 Y habiendo arribado á Cesarea subió á Jerusalem; y después de saludar á la iglesia, descendió á Antioquía.
18:23 Y habiendo estado allí algún tiempo, partió, andando por orden la provincia de Galacia, y la Phrygia, confirmando á todos los discípulos.
18:24 Llegó entonces á Efeso un Judío, llamado Apolos, natural de Alejandría, varón elocuente, poderoso en las Escrituras.
18:25 Este era instruído en el camino del Señor; y ferviente de espíritu, hablaba y enseñaba diligentemente las cosas que son del Señor, enseñando solamente en el bautismo de Juan.
18:26 Y comenzó á hablar confiadamente en la sinagoga: al cual como oyeron Priscila y Aquila, le tomaron, y le declararon más particularmente el camino de Dios.
18:27 Y queriendo Él pasar á Acaya, los hermanos exhortados, escribieron á los discípulos que le recibiesen; y venido Él, aprovechó mucho por la gracia á los que habían creído:
18:28 Porque con gran vehemencia convencía públicamente á los Judíos, mostrando por las Escrituras que Jesús era el Cristo.
16:2 De éste daban buen testimonio los hermanos que estaban en Listra y en Iconio.
16:3 Este quiso Pablo que fuese con Él; y tomándole, le circuncidó por causa de los Judíos que estaban en aquellos lugares; porque todos sabían que su padre era Griego.
16:4 Y como pasaban por las ciudades, les daban que guardasen los decretos que habían sido determinados por los apóstoles y los ancianos que estaban en Jerusalem.
16:5 Así que, las iglesias eran confirmadas en fe, y eran aumentadas en número cada día.
16:6 Y pasando á Phrygia y la provincia de Galacia, les fué prohibido por el Espíritu Santo hablar la palabra en Asia.
16:7 Y como vinieron á Misia, tentaron de ir á Bithynia; mas el Espíritu no les dejó.
16:8 Y pasando á Misia, descendieron á Troas.
16:9 Y fué mostrada á Pablo de noche una visión: Un varón Macedonio se puso delante, rogándole, y diciendo: Pasa á Macedonia, y ayúdanos.
16:10 Y como vió la visión, luego procuramos partir á Macedonia, dando por cierto que Dios nos llamaba para que les anunciásemos el evangelio.
16:11 Partidos pues de Troas, vinimos camino derecho á Samotracia, y el día siguiente á Neápolis;
16:12 Y de allí á Filipos, que es la primera ciudad de la parte de Macedonia, y una colonia; y estuvimos en aquella ciudad algunos días.
16:13 Y un día de sábado salimos de la puerta junto al río, donde solía ser la oración; y sentándonos, hablamos á las mujeres que se habían juntado.
16:14 Entonces una mujer llamada Lidia, que vendía púrpura en la ciudad de Tiatira, temerosa de Dios, estaba oyendo; el corazón de la cual abrió el Señor para que estuviese atenta á lo que Pablo decía.
16:15 Y cuando fué bautizada, y su familia, nos rogó, diciendo: Si habéis juzgado que yo sea fiel al Señor, entrad en mi casa, y posad: y constriñónos.
16:16 Y aconteció, que yendo nosotros á la oración, una muchacha que tenía espíritu pitónico, nos salió al encuentro, la cual daba grande ganancia á sus amos adivinando.
16:17 Esta, siguiendo á Pablo y á nosotros, daba voces, diciendo: Estos hombres son siervos del Dios Alto, los cuales os anuncian el camino de salud.
16:18 Y esto hacía por muchos días; mas desagradando á Pablo, se volvió y dijo al espíritu: Te mando en el nombre de Jesucristo, que salgas de ella. Y salió en la misma hora.
16:19 Y viendo sus amos que había salido la esperanza de su ganancia, prendieron á Pablo y á Silas, y los trajeron al foro, al magistrado;
16:20 Y presentándolos á los magistrados, dijeron: Estos hombres, siendo Judíos, alborotan nuestra ciudad,
16:21 Y predican ritos, los cuales no nos es lícito recibir ni hacer, pues somos Romanos.
16:22 Y agolpóse el pueblo contra ellos: y los magistrados rompiéndoles sus ropas, les mandaron azotar con varas.
16:23 Y después que los hubieron herido de muchos azotes, los echaron en la cárcel, mandando al carcelero que los guardase con diligencia:
16:24 El cual, recibido este mandamiento, los metió en la cárcel de más adentro; y les apretó los pies en el cepo.
16:25 Mas á media noche, orando Pablo y Silas, cantaban himnos á Dios: y los que estaban presos los oían.
16:26 Entonces fué hecho de repente un gran terremoto, de tal manera que los cimientos de la cárcel se movían; y luego todas las puertas se abrieron, y las prisiones de todos soltaron.
16:27 Y despertado el carcelero, como vió abiertas las puertas de la cárcel, sacando la espada se quería matar, pensando que los presos se habían huído.
16:28 Mas Pablo clamó á gran voz, diciendo: No te hagas ningún mal; que todos estamos aquí.
16:29 El entonces pidiendo luz, entró dentro, y temblando, derribóse á los pies de Pablo y de Silas;
16:30 Y sacándolos fuera, le dice: Señores, ¿qué es menester que yo haga para ser salvo?
16:31 Y ellos dijeron: Cree en el Señor Jesucristo, y serás salvo tú, y tu casa.
16:32 Y le hablaron la palabra del Señor, y á todos los que estaban en su casa.
16:33 Y tomándolos en aquella misma hora de la noche, les lavó los azotes; y se bautizó luego Él, y todos los suyos.
16:34 Y llevándolos á su casa, les puso la mesa: y se gozó de que con toda su casa había creído á Dios.
16:35 Y como fué, día, los magistrados enviaron los alguaciles, diciendo: Deja ir á aquellos hombres.
16:36 Y el carcelero hizo saber estas palabras á Pablo: Los magistrados han enviado á decir que seáis sueltos: así que ahora salid, é id en paz.
16:37 Entonces Pablo les dijo: Azotados públicamente sin ser condenados, siendo hombres Romanos, nos echaron en la cárcel; y ¿ahora nos echan encubiertamente? No, de cierto, sino vengan ellos y sáquennos.
16:38 Y los alguaciles volvieron á decir á los magistrados estas palabras: y tuvieron miedo, oído que eran Romanos.
16:39 Y viniendo, les rogaron; y sacándolos, les pidieron que se saliesen de la ciudad.
16:40 Entonces salidos de la cárcel, entraron en casa de Lidia; y habiendo visto á los hermanos, los consolaron, y se salieron.
17:1 Y PASANDO por Amphípolis y Apolonia, llegaron á Tesalónica, donde estaba la sinagoga de los Judíos.
17:2 Y Pablo, como acostumbraba, entró á ellos, y por tres sábados disputó con ellos de las Escrituras,
17:3 Declarando y proponiendo, que convenía que el Cristo padeciese, y resucitase de los muertos; y que Jesús, el cual yo os anuncio, decía Él, éste era el Cristo.
17:4 Y algunos de ellos creyeron, y se juntaron con Pablo y con Silas; y de los Griegos religiosos grande multitud, y mujeres nobles no pocas.
17:5 Entonces los Judíos que eran incrédulos, teniendo celos, tomaron consigo á algunos ociosos, malos hombres, y juntando compañía, alborotaron la ciudad; y acometiendo á la casa de Jasón, procuraban sacarlos al pueblo.
17:6 Mas no hallándolos, trajeron á Jasón y á algunos hermanos á los gobernadores de la ciudad, dando voces: Estos que alborotan el mundo, también han venido acá;
17:7 A los cuales Jasón ha recibido; y todos estos hacen contra los decretos de César, diciendo que hay otro rey, Jesús.
17:8 Y alborotaron al pueblo y á los gobernadores de la ciudad, oyendo estas cosas.
17:9 Mas recibida satisfacción de Jasón y de los demás, los soltaron.
17:10 Entonces los hermanos, luego de noche, enviaron á Pablo y á Silas á Berea; los cuales habiendo llegado, entraron en la sinagoga de los Judíos.
17:11 Y fueron éstos más nobles que los que estaban en Tesalónica, pues recibieron la palabra con toda solicitud, escudriñando cada día las Escrituras, si estas cosas eran así.
17:12 Así que creyeron muchos de ellos; y mujeres Griegas de distinción, y no pocos hombres.
17:13 Mas como entendieron los Judíos de Tesalónica que también en Berea era anunciada la palabra de Dios por Pablo, fueron, y también allí tumultuaron al pueblo.
17:14 Empero luego los hermanos enviaron á Pablo que fuese como á la mar; y Silas y Timoteo se quedaron allí.
17:15 Y los que habían tomado á cargo á Pablo, le llevaron hasta Atenas; y tomando encargo para Silas y Timoteo, que viniesen á Él lo más presto que pudiesen, partieron.
17:16 Y esperándolos Pablo en Atenas, su espíritu se deshacía en Él viendo la ciudad dada á idolatría.
17:17 Así que, disputaba en la sinagoga con los Judíos y religiosos; y en la plaza cada día con los que le ocurrían.
17:18 Y algunos filósofos de los Epicúreos y de los Estóicos, disputaban con Él; y unos decían: ¿Qué quiere decir este palabrero? Y otros: Parece que es predicador de nuevos dioses: porque les predicaba á Jesús y la resurrección.
17:19 Y tomándole, le trajeron al Areópago, diciendo: ¿Podremos saber qué sea esta nueva doctrina que dices?
17:20 Porque pones en nuestros oídos unas nuevas cosas: queremos pues saber qué quiere ser esto.
17:21 (Entonces todos los Atenienses y los huéspedes extranjeros, en ninguna otra cosa entendían, sino ó en decir ó en oir alguna cosa nueva.)
17:22 Estando pues Pablo en medio del Areópago, dijo: Varones Atenienses, en todo os veo como más supersticiosos;
17:23 Porque pasando y mirando vuestros santuarios, hallé también un altar en el cual estaba esta inscripción: AL DIOS NO CONOCIDO. Aquél pues, que vosotros honráis sin conocerle, á éste os anuncio yo.
17:24 El Dios que hizo el mundo y todas las cosas que en Él hay, éste, como sea Señor del cielo y de la tierra, no habita en templos hechos de manos,
17:25 Ni es honrado con manos de hombres, necesitado de algo; pues Él da á todos vida, y respiración, y todas las cosas;
17:26 Y de una sangre ha hecho todo el linaje de los hombres, para que habitasen sobre toda la faz de la tierra; y les ha prefijado el orden de los tiempos, y los términos de los habitación de ellos;
17:27 Para que buscasen á Dios, si en alguna manera, palpando, le hallen; aunque cierto no está lejos de cada uno de nosotros:
17:28 Porque en Él vivimos, y nos movemos, y somos; como también algunos de vuestros poetas dijeron: Porque linaje de éste somos también.
17:29 Siendo pues linaje de Dios, no hemos de estimar la Divinidad ser semejante á oro, ó á plata, ó á piedra, escultura de artificio ó de imaginación de hombres.
17:30 Empero Dios, habiendo disimulado los tiempos de esta ignorancia, ahora denuncia á todos los hombres en todos los lugares que se arrepientan:
17:31 Por cuanto ha establecido un día, en el cual ha de juzgar al mundo con justicia, por aquel varón al cual determinó; dando fe á todos con haberle levantado de los muertos.
17:32 Y así como oyeron de la resurrección de los muertos, unos se burlaban, y otros decían: Te oiremos acerca de esto otra vez.
17:33 Y así Pablo se salió de en medio de ellos.
17:34 Mas algunos creyeron, juntándose con Él; entre los cuales también fué Dionisio el del Areópago, y una mujer llamada Dámaris, y otros con ellos.
18:1 PASADAS estas cosas, Pablo partió de Atenas, y vino á Corinto.
18:2 Y hallando á un Judío llamado Aquila, natural del Ponto, que hacía poco que había venido de Italia, y á Priscila su mujer, (porque Claudio había mandado que todos los Judíos saliesen de Roma) se vino á ellos;
18:3 Y porque era de su oficio, posó con ellos, y trabajaba; porque el oficio de ellos era hacer tiendas.
18:4 Y disputaba en la sinagoga todos los sábados, y persuadía á Judíos y á Griegos.
18:5 Y cuando Silas y Timoteo vinieron de Macedonia, Pablo estaba constreñido por la palabra, testificando á los Judíos que Jesús era el Cristo.
18:6 Mas contradiciendo y blasfemando ellos, les dijo: sacudiendo sus vestidos: Vuestra sangre sea sobre vuestra cabeza; yo, limpio; desde ahora me iré á los Gentiles.
18:7 Y partiendo de allí, entró en casa de uno llamado Justo, temeroso de Dios, la casa del cual estaba junto á la sinagoga.
18:8 Y Crispo, Él prepósito de la sinagoga, creyó al Señor con toda su casa: y muchos de los Corintios oyendo creían, y eran bautizados.
18:9 Entonces Él Señor dijo de noche en visión á Pablo: No temas, sino habla, y no calles:
18:10 Porque yo estoy contigo, y ninguno te podrá hacer mal; porque yo tengo mucho pueblo en esta ciudad.
18:11 Y se detuvo allí un año y seis meses, enseñándoles la palabra de Dios.
18:12 Y siendo Galión procónsul de Acaya, los Judíos se levantaron de común acuerdo contra Pablo, y le llevaron al tribunal,
18:13 Diciendo: Que éste persuade á los hombres á honrar á Dios contra la ley.
18:14 Y comenzando Pablo á abrir la boca, Galión dijo á los Judíos: Si fuera algún agravio ó algún crimen enorme, oh Judíos, conforme á derecho yo os tolerara:
18:15 Mas si son cuestiones de palabras, y de nombres, y de vuestra ley, vedlo vosotros; porque yo no quiero ser juez de estas cosas.
18:16 Y los echó del tribunal.
18:17 Entonces todos los Griegos tomando á Sóstenes, prepósito de la sinagoga, le herían delante del tribunal: y á Galión nada se le daba de ello.
18:18 Mas Pablo habiéndose detenido aún allí muchos días, después se despidió de los hermanos, y navegó á Siria, y con Él Priscila y Aquila, habiéndose trasquilado la cabeza en Cencreas, porque tenía voto.
18:19 Y llegó á Efeso, y los dejó allí: y Él entrando en la sinagoga, disputó con los Judíos,
18:20 Los cuales le rogaban que se quedase con ellos por más tiempo; mas no accedió.
18:21 Sino que se despidió de ellos, diciendo: Es menester que en todo caso tenga la fiesta que viene, en Jerusalem; mas otra vez volveré á vosotros, queriendo Dios. Y partió de Efeso.
18:22 Y habiendo arribado á Cesarea subió á Jerusalem; y después de saludar á la iglesia, descendió á Antioquía.
18:23 Y habiendo estado allí algún tiempo, partió, andando por orden la provincia de Galacia, y la Phrygia, confirmando á todos los discípulos.
18:24 Llegó entonces á Efeso un Judío, llamado Apolos, natural de Alejandría, varón elocuente, poderoso en las Escrituras.
18:25 Este era instruído en el camino del Señor; y ferviente de espíritu, hablaba y enseñaba diligentemente las cosas que son del Señor, enseñando solamente en el bautismo de Juan.
18:26 Y comenzó á hablar confiadamente en la sinagoga: al cual como oyeron Priscila y Aquila, le tomaron, y le declararon más particularmente el camino de Dios.
18:27 Y queriendo Él pasar á Acaya, los hermanos exhortados, escribieron á los discípulos que le recibiesen; y venido Él, aprovechó mucho por la gracia á los que habían creído:
18:28 Porque con gran vehemencia convencía públicamente á los Judíos, mostrando por las Escrituras que Jesús era el Cristo.
Proverbs
12:1 EL que ama la corrección ama la sabiduría: Mas el que aborrece la reprensión, es ignorante.
12:2 El bueno alcanzará favor de Jehová: Mas él condenará al hombre de malos pensamientos.
12:3 El hombre no se afirmará por medio de la impiedad: Mas la raíz de los justos no será movida.
12:4 La mujer virtuosa corona es de su marido: Mas la mala, como carcoma en sus huesos.
12:5 Los pensamientos de los justos son rectitud; Mas los consejos de los impíos, engaño.
12:6 Las palabras de los impíos son para acechar la sangre: Mas la boca de los rectos los librará.
12:7 Dios trastornará á los impíos, y no serán más: Mas la casa de los justos permanecerá.
12:8 Según su sabiduría es alabado el hombre: Mas el perverso de corazón será en menosprecio.
12:9 Mejor es el que es menospreciado y tiene servidores, Que el que se precia, y carece de pan.
12:10 El justo atiende á la vida de su bestia: Mas las entrañas de los impíos son crueles.
12:11 El que labra su tierra, se hartará de pan: Mas el que sigue los vagabundos es falto de entendimiento.
12:12 Desea el impío la red de los malos: Mas la raíz de los justos dará fruto.
12:13 El impío es enredado en la prevaricación de sus labios: Mas el justo saldrá de la tribulación.
12:14 El hombre será harto de bien del fruto de su boca: Y la paga de las manos del hombre le será dada.
12:2 El bueno alcanzará favor de Jehová: Mas él condenará al hombre de malos pensamientos.
12:3 El hombre no se afirmará por medio de la impiedad: Mas la raíz de los justos no será movida.
12:4 La mujer virtuosa corona es de su marido: Mas la mala, como carcoma en sus huesos.
12:5 Los pensamientos de los justos son rectitud; Mas los consejos de los impíos, engaño.
12:6 Las palabras de los impíos son para acechar la sangre: Mas la boca de los rectos los librará.
12:7 Dios trastornará á los impíos, y no serán más: Mas la casa de los justos permanecerá.
12:8 Según su sabiduría es alabado el hombre: Mas el perverso de corazón será en menosprecio.
12:9 Mejor es el que es menospreciado y tiene servidores, Que el que se precia, y carece de pan.
12:10 El justo atiende á la vida de su bestia: Mas las entrañas de los impíos son crueles.
12:11 El que labra su tierra, se hartará de pan: Mas el que sigue los vagabundos es falto de entendimiento.
12:12 Desea el impío la red de los malos: Mas la raíz de los justos dará fruto.
12:13 El impío es enredado en la prevaricación de sus labios: Mas el justo saldrá de la tribulación.
12:14 El hombre será harto de bien del fruto de su boca: Y la paga de las manos del hombre le será dada.
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